Postado originalmente por
Fernando César Ximenes
Valdir, é mto. válido esse seu alerta. Eu até me admirava de ñ haver relatos no Fórum sobre acidentes com répteis nas trilhas. onde, aí no sul/sudeste, a mata é densa e ñ se vê com facilidade onde se está pisando. Acho q quem corre mais risco é o zequinha,em função da sua atuação fora do jeep. Acredito q deveria integrar às tralhas q se leva num jeep pra as trilhas o soro antiofídico.Eu mesmo já vivenciei uma situação inusitada sobre esse assunto e ñ estava fazendo trilha. Vinha eu juntamente c/um amigo num cj5,sem capota, numa dessas estradas vicinais precárias do nosso interior, num trecho de velocidade lenta, qdo ele,q vinha dirigindo,alertou-me: olha uma cobra atravessando a estrada. Vou passar por cima dela.E dirigiu o jeep em direção dela.Botei a cabeça para fora do jeep e ñ vi o pneu dianteiro direito atingir o alvo já q pela posição dela só poderia ser atingida pelas rodas do lado direito do jeep. Simplesmente ela ñ estava no local onde deveria estar. Paramos uns cinco metros à frente do local onde deveria ter acontecido o atropelamento e olhamos para trás. Nem sinal dela. Aí concluimos q deveria ter fugido.Ao chegarmos ao nosso destino e mencionarmos o acontecido às pessoas q nos vieram receber(estávamos numa fazenda no interior do Estado) , Aparecido, um homem de uns 60 anos, vaqueiro chefe da fazenda, experiente, disse: ela está nos ferros do jeep.Que ferros, Aparecido, perguntei. Ele respondeu: nos ferros que tem embaixo do jeep.Demos uma olhada por baixo do jeep, com cautela, e ñ vimos nada. Aí ele disse q se fizéssemos fumaça embaixo do jeep ela sairia pq. ela ainda estava lá.Então, pegamos uma grande assadeira, pusemos vários trapos embebidos em graxa e ateamos fogo.Sem chamas, a fumaceira logo começou e empurramos com uma vara essa assadeira fumegante para baixo do jeep mais ou menos debaixo da caixa de marchas e aguardamos todos em volta dele, q estava estacionado à uns 15 metros da casa sede da fazenda embaixo de uma frondosa mangueira. Depois de pouco tempo a dita cuja deu o ar de sua graça. Era uma jararacussu adulta, pra quem ñ sabe, bastante venenosa, um perigo em potencial. Desculpem o relato extenso mas achei q assim reforçaria o alerta do Valdir, mto oportuno e importante na minha opinião.