Praia Brava - São Sebastião

[Pitão]

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Galera,

segue abaixo um breve (…) relato do que foi nossa aventura à Praia Brava (São Sebastião) neste final de semana.

Sexta-Feira 27/01/2006

Bom, a ventura começa já em Sampa para chegar ao ponto de encontro, marcado para o primeiro posto da Rodovia Ayrton Senna às 21 hs da sexta-feira, graças ao trânsito infernal causado pelas chuvas na “Terra da Garoa”.

Sou o primeiro a chegar com 1 h. de antecipação. Nem bem a galera começa a chegar já temos notícias das primeiras baixas.

O Celsão está com a “Turbo Blower Ventoinha” do Engesão queimada e não sabe se vai. O Pinhal chega com seu intrépido Samuka Vermelho Ferrari com a embreagem colada já no posto de gasolina.

Para susrpresa de todos, o casal Dani e Luiz “Lixo” Akium chegam pontualmente ao ponto de encontro e, para maior surpresa ainda, mestre TT atrasadão. Não tarda a descobrirmos o motivo. O Samuka TT está carregado com a primeira-dama, a Juliana, o Léo “Genro”, o frango, o papagaio e o cachorro à bordo. Se tivesse que passar na balança seria barrado por excesso de peso.

Depois de um breve “pit stop” para descolar a embreagem do Pinhal, seguimos viagem rumo ao litoral norte.

O comboio é duramente castigado com a lerdeza do Serjão que estava preocupado se a chuva iria estragar o polimento-revitalização-cristalização do painel e do interior da porta. Segundo o Lixo Akium, ele ainda pensa que está com o CJ e esquece que existe 4ª e 5ª marchas no Samuka.

Chegamos à São Sebastião já passava da meia-noite quando descobrimos que o organizador do evento, o homem que ama um “Preto Veio Grisalho”, mais conhecido como Rameira-Bin-Lôca, não tinha o mapa da pousada. O único mapa que tínhamos estava com o Dr. Manfredi, se é que podíamos chamar “aquilo” de mapa. Mais parecia um rascunho do registro cartográfico da viagem de Cristóvão Colombo.

Chega a notícia de mais uma baixa. Agora o Ex-Capitão Flávio Mimimimiranda Marvel, que estava descendo pela Imigrantes teve problemas de cabos e rolamentos no High-Blue.

Neste momento o Celsão já tinha se juntado ao grupo no melhor estilo 4x2 e, quando já havíamos encontrado o caminho da pousada, vem a notícia. O Incardidu não engata mais as marchas. Embreagem ??? Câmbio ??? Redução ??? Nem queremos saber, rebocamos o bicho até a pousada e depois vemos o que fazemos.

Continua mais tarde... Fiquem à vontade para complementar, corrigir, retocar e postar fotos.

[ ]s

[Luiz_akium]

All.

Este FDs q passou fomos para Boiçucanga conhecer a Praia Brava e ver como é a trilha !!!!! A viagem foi muito show de bola e engraçada, pois a galera q foi NAUM TEIM PREÇO !!!!! Mais explicaçoes e detalhes em breve com a Galera q aproveitou este FDS no maior estilo !!!!!
Abraços

[Leri]

Kd as fotos e as estórias?

[Luiz_akium]

Leri.

Fatos ,estórias e fotos estaremos postando muito em breve !!!!! Mas oq posso dizer é q tivemos algumas baixas antes de chegar na trilha e em Boiçucanga , mas os jipes e os pilotos q foram para trilha voltaram 100% e com o carimbo de Aprovado foram eles : Ramiro bin loco , Henrique Close e Pinhal o Mestre TT numa sabia decisao resolver naum descer o final pois estava sem guincho e poderia dar muito trabalho !!!!!
Abraços

[Pitão]

Continuando...

Bom, todos devidamente instalados, ainda tentamos regular a embreagem do Incardidu, mas não teve jeito. Decidimos dormir um pouco para var o que faríamos no sábado.

Sábado 28/01/2006

Acordamos bem cedo e, para surpresa geral e contrariando todas as espectativas, o céu estava azul e claro.

Tomamos café e nosso “mexânico” e amigo da trilha oficial já estava deitado em baixo do Incardidu. Não é que o Tio decidiu que iríamos tirar o câmbio para confirmar a expectativa de embreagem quebrada ? Bom, já sabíamos que o Luiz “Lixo” Akium iria à praia de zeca mesmo, mas a idéia era consertar o jipe para não precisar subir rebocado.

Enquanto uns se ocupavam de desmontar o câmbio, outros se ocupavam de controlar e manter polidas as suas ferramentas. Quando precisávamos de alguma ferramenta do Serjão precisávamos preencher o formulário 7 em quatro vias carbonadas.

Como não poderia ser diferente, o último parafuso estava espanado e nem talhadeira deu jeito. Nada que uma boa ferramenta alemã não desse conta...

Tão logo a capa seca foi destacada do bloco já começaram a cair os pedaços do rolamento pelo chão. Primeiro tempo ganho !!! Já identificamos o problema, o Luiz já acionou seus contatos, sua mãe já foi buscar um kit de embreagem na Alternativa e à noite seu amigo (que eu não me lembro o nome) viria de busão trazê-lo. Foi quando me ocorreu que não tem nada pior que ser “amigo de jipeiro”.

Provavelmente o cara odeia barro e graxa, provavelmente não teria coragem de ir com um jipe até a padaria da esquina, provavelmente não acredita como é que algum ser normal tenha coragem de pegar estrada para andar 180 Km, entrar e sair de uma trilha pesada e ainda voltar mais 180 Km com um veículo sem velocímetro, sem marcador de combustível, sem motor de partida, sem embreagem e sem mais alguma coisa que ainda não descobrimos.

E o pior é que quando essa desgraça quebra, sempre sobra para o infeliz “amigo do jipeiro”, mas enfim, amigos são para essas coisas.

A partir desse momento entra em ação a total falta de bom senso, uma das grandes virtudes do Ramiro. Não fosse isso, teríamos abortado a trilha, afinal já era quase meio-dia, algumas nuvens já apareciam anunciando chuva para qualquer leigo em metereologia, e confesso que eu já estava pensando em deixar a aventura para uma outra oportunidade, talvez pelo trauma das 11 horas de subida embaixo de chuva da outra vez que estive na Brava.

Mas a insistência do Ramiro provou que ele tinha razão, afinal estávamos lá só para isso. Racionalizamos as tralhas, comes e bebes, e dos 9 jipes inicialmente programados para ir à Brava, seguimos em apenas 4 Samurais.
Continua mais tarde... Fiquem à vontade para complementar, corrigir, retocar e postar fotos.

[Pitão]

Continuando...

Da estrada até a praia são 3 Km de erosões, pirambeiras, mais erosões e mais pirambeiras.

No meio do caminho, o Téo mostrou porque é nosso mestre supremo, abdicando, em prol do grupo, de seguir com seu jipe, já que era o único sem guincho e ficou bem claro a todos que o segredo da Brava é estar equipado e poupar ao máximo o jipe, sem contar com o cuidado que tem que se ter, afinal a trilha serpenteia o morro. Por isso não são raros os momentos em que passamos com as rodas a poucos centímetros de um abismo.

Algumas horas depois estávamos com as “patinhas” na areia branca. Neste momento entende-se o porque no nome “Brava”. A praia é de tombo, com arrebentação bem próxima, com ondas que acho que estavam chegando à 3 metros de altura.

Combinamos de ficar por ali por 30 min. e começar a “Operação Subida”. Depois de um banho de mar, um banho de rio com direito até à sabonete para tirar a “inhaca”, umas cem picadas de borrachudo, desmontamos acampamento.

Na subida os 3K e o bloqueio valeram cada latinha gasta. A Roberta Close “escalava” cada centímetro de trilha sem grandes esforços, claro que com a colaboração e orientação dos zecas que ora indicavam o melhor caminho, ora montavam no estribo nas inclinações mais bravas, e assim fomos nós morro acima.

Poucas foram as vezes que precisamos do guincho, e logo estávamos de volta ao ponto onde o Téo tinha deixado seu jipe. No vidro dele pixado “Se num güenta, pq. veio”, frase que até hj. é um mistério. Quem teria escrito ??? Nenhum de nós assumiu o “atentado”, mas... sei não...

Mais alguns minutos e estávamos de volta ao asfalto, sãos, salvos e de corpo e alma lavadas. Mais uma vez tenho que ressaltar a insistência de Ramiro. Não fosse por ele teríamos abortado e perdido essa grande oportunidade !!!

De volta à pousada, o churras que inicialmente estava programado para acontecer na praia já estava rolando. Famintos nos deliciamos com as especialidades da culinária gaúcha, com as histórias desta e de outras aventuras e com a companhia de todos que tornaram este final de semana tão especial.

Continua em breve...

[ ]s

[Pitão]

Prá terminar...

Domingo 29/01/2006

Bom, prá terminar logo porque eu já tô com o saco cheio de escrever, pela manhã o “amigo de jipeiro” do Luiz “Lixo” Akium chegou com a embreagem, nós passamos o dia inteiro embaixo de chuva montando o rolamento da embreagem, montamos o câmbio, não “funfou”, o Tio desolado, queria desmontar tudo de novo mas tinha compromisso assumido com seu pai.

Conversamos com o Alemão da pousada que já foi logo vestindo o macacão de “meca", desmontamos tudo de novo, desta vez trocamos platô e disco também, e finalmente o Incardidu estava apto a voltar à Sampa por suas próprias “patas”.

Tio, não fique chateado não. Vc. fez muito mais que todos !!! Foi só um vacilo que nem conta !!!

Pegamos estrada embaixo de muita chuva e 23 hs estávamos em Sampa.

Enfim, um final de semana nota 100...

100 velocímetro
100 marcador de gasolina
100 motor de partida
100 embreagem
100 cabeça nos parafusos e porcas
100 banheira prá galera (só para o Dr. Manfredi que tomou posse da “Suíte de Caras”)
100 privada pois a Dani entupiu a que sobrou
100 tomar sorvete do sabor que eu queria
100 quebrar a Roberta Close (finalmente !!!)
100 salsicha (o Flávio não conseguiu chegar)
100 o Engesa do Celsão (mas com o Celsão)

Só queria encerrar agradecendo a companhia de todos e a oportunidade de dividir com vcs momentos tão especiais. Espero que possamos repetir outras vezes.

[ ]s

[Teo]

Dando uma ajuda na irretocavel historia até aqui, narrada com toda essa maestria do Sr. Pitão.

Bom, não vamos ficar lembrando que o Churras, começou com um maravilhoso peixe, simplesmente perfeito no sabor, porém ficamos sabendo depois que o Peixe foi feito primeiro com a intenção de termina-lo antes da nossa chegada de volta a Pousada. (Que Feio!)

Mas claro que isso não nos abalou, e ficamos todos irmanamente juntos batendo um ótimo papo, muita gozação e a companhia super agradavel dos amigos, além de uma supresa agradavel. A fantastica sobremessa da banana com calda de laranja e sorvete, feita especialmente pelas Patroas.

Embora cansados da trilha, fomos dormir sómente no inicio da madrugada.

Que venha o Domingo.

[Martin Melcop]

Fotos????

[Luiz_akium]

Henrique.

Mentir é muito feio !!!!!!
Qto ao velocimetro do Incardidu está por conta do GPS !!!
O marcador de gasolina estava por conta do Ramiro .
Motor de partida eu tenho só q ele é igual a funcionario publico ou seja de FDS naum trabalha ( estamos fazendo trilhas no dia errado)
Embreagem eu tinha e agora uma + nova do q todos . 8)
As cabeças dos parafusos tinham agora naum deve ter pois as chaves de 1,99 sao todas redondas !!!
Qto a banheira só vi no domingo de noite !!!
Qto a privada as provas sao incontestaveis, pois ficaram as bitucas do cigarro do C4G40 q entupiu !
Os sorvetes naum sei se vc se lembra foi uma escolha sua a um monte de anos atras !!!!
Até q enfim ela naum quebrou !!!!!
Pq essa perseguiçao com as salsichas ??? Agora as liguinças do Paulinho vc adora né !!!
Realmente foi uma pena a engesa naum ir pois com aquele calor q tava dava para nos refrescarmos com o Blower dela !!!!!

Abraços

[tio]

Valeu de novo pessoal !

Apesar do transito na saida se Sampa, a chuva durante toda a viagem , prometendo que o final de semana ia ser dentro da pousada ( e não foi ) e ao chegar á ~Boissucanga, alguem ter a infeliz ideia de dar o mapa na mão do Henrique (já vi esse cara se perder até com GPS ) , conseguimos achar a pousada.....e foi um fds maravilhoso,como todos os outros passeios e trilhas que tenho feito com essa turma.
Tia e Tiozinhos tb adoraram.....acho que volto pra lá na semana que vem.
Qto ao carro do Luiz,fico contente de saber que conseguiram terminar a c@g@d@ que não terminei.
Tem mais algumas historias interessantes,tb , como o que o Sergio conseguiu provocar com sua super mega buzina........pelo que fiquei sabendo teve de picote forçado á broxada homérica
vão aí algumas fotos....depois posto mais

[Teo]

Bom, e veio o Domingo!

E o Henrique já contou como foi.

A volta pra casa foi tranquila, sem contra tempos, sem transito e já sentindo saudades do que deixamos pra traz.

Tambem preciso agradecer a todos esses amigos maravilhosos, e espero que marquemos novamente em breve alguma outra viagem, ou passeio.

[]s