David,
Não conheço a SR5, a não ser da literatura e dos comentários dos amigos. Dizem ser um carro extremamente confiável, o que acredito. Tenho uma SRV 2002 e posso dizer que o carro é fantástico e confiável, além de ser de baixíssima manutenção, a não ser a preventiva que faço dentro dos limites impostos pelo manual. Interculei e observei diferença no rendimento, notadamente nas subidas. Recentemente, tive problemas com o cabeçote e esta é, a meu ver, a grande incógnita desse carro. Coloquei cabeçote/acompanhamento novos e está tudo novo, de novo. Não deixaria de comprar este carro novamente, pois acho que vale a pena e dá muito menos manutenção que outras marcas, conforme tenho visto pelas experiências mundo afora. Meu mecânico chegou a afirmar que cabeçotes de Hilux 3.0 TD modelo antigo não duram mais de 250.000 km. Esse ponto é bastante controverso aqui no Forum, logo falo por minha experiência pessoal. A minha estourou o cabeçote com 220.000 km, apesar de manutenção absolutamente em dia. Acredito ser esse o único ponto a merecer ressalva nesse carro, mas jamais deixaria de comprá-lo por isso. Sou pescador, não fico com dó de carro quando tenho que usá-lo, mas cuido bem. Minha picape me dá a grande satisfação de não escolher caminhos. Comprei o carro com 165.000 e o problema ocorreu aos 220.000 km. Faria o negócio novamente mesmo se soubesse que ele iria dar o problema aos 220.000km. Não acho a manutenção cara quando comparada à confiabilidade do carro. Devo trocá-la ano que vem e posso te afirmar que será por outra Hilux, que penso comprar zero km e ficar por uns 5 a 10 anos. Depois que comprei a Hilux só viajo de férias nela, com família e tudo, pois vou nas praias que quero, na maioria das vezes onde muitos gostariam de ir e não podem. Assim não perco programas e locais bonitos. Faço minhas viagens com velocidades em torno de 130 kmh sem forçar o carro e sem ter problemas. Sei que não contribui muito para a comparação, mas sei que a diferença básica está no desempenho do motor, a 2.8 é mais lenta, embora menos delicada que a 3.0 TD. Como na maioria das minhas viagens arrasto carreta com todo o material de pesca para acampamento, optei pelo motor mais forte. Não me arrependo e não tenho medo da manutenção, afinal até agora, mesmo trocando o cabeçote, valeu muito a pena. Vou avisar a quem comprá-la de mim que muito provavelmente terá o mesmo gasto lá pelos 450.000 km rodados (aproximadamente 4 mil reais). Pelo que sei, esse problema não existe na 2.8, embora seja meio tartaruga para o meu gosto. Espero ter contribuído. Abraço. Marlúcio.