A Toyota SW4 usa um sistema permanente com diferencial central TORSEN, que trabalha com diferentes repartições de torque entre os eixos, conforme as condições de uso.

Em linha reta e piso aderente, como asfalto, a divisão é de 40% às rodas dianteiras e 60% às traseiras (40:60). Mas pode chegar a 29:71, quando se entra em uma curva sob aceleração, ou se reverter a 58:42, ao desacelerar também em curva. Tudo de forma automática e imperceptível para a maioria dos motoristas.

Como há situações em que a repartição meio a meio funciona melhor, a alavanca no console tem o modo HL, ou high/lock (alta/bloqueio), em que o diferencial central é travado e o sistema trabalha como a tração temporária. Se necessário, para obter maior força em baixa velocidade, pode-se passar ao modo LL, ou low/lock (baixa/bloqueio), que aciona a reduzida e mantém o diferencial inativo.

Com o sistema permanente da SW4 – similar ao do Pajero Sport, mas bem superior ao temporário de Blazer e XTerra –, há o benefício de rodar sobre diferentes superfícies sem precisar ligar e desligar a tração suplementar. Pode-se, por exemplo, fazer um retorno com esterçamento total em um trecho de asfalto, em 4x4, sem riscos à transmissão. Mesmo para quem – como a maioria dos compradores desses veículos – não vai ao fora-de-estrada, há a vantagem de contar com melhor tração em situações do cotidiano, como ao arrancar em subidas ou contornar esquinas com piso molhado. E a repartição variável de torque tende a melhorar o comportamento em curvas. (Best Cars Web Site - UOL).