Matoswr, valeu demais por essa informação... vamos acompanhar e ver o final dessa "novela"....
abs!
Versão Imprimível
Oi pessoal, blz?
Ok, q lástima e tal, sempre nos fordensfildemos..
Mas um detalhe, mesmo considerando a corrosividade do anidro x a vida util dos componentes dos carros preparados somente para gasolina, uma duvida que gostaria que se souberem q digam.
Considerando a gasolina comum, com 27,5% de alcool anidro, sem aditivo e de, teoricamente de um posto bom, sem muitos diluentes, misturas e os detergentes dos aditivos, a proporção de defasagem de aproveitamento do alcool em percentuais, em relação a essa gasolina seria de 60%?
Ou melhor, a cada litro de anidro no tanque o aproveitamento desse litro em relação a gasolina seria de uma queima de 60%, ou seja, para 1000ml queimados de mijolina o equivalente seria 600ml de anidro queimados eficientemente?
Por favor corrijam se estiver errado, é curiosidade para cálculos.
Vlws
Abçs
Achei muita válida essa informação! Sempre tive dúvidas com qual combustível abastecer, e sempre duvidei da qualidade dos aditivos colocados na gasolina aditivada. Normalmente abasteço assim: a cada duas abastecidas com comum, abasteço uma vez com aditivada. Não sei porque faço isso, acho que é algo que a "propaganda" da gasolina aditivada impôs no meu subconsciente. Caso haja algo de prejudicial no motor, deixando de abastecer com gasolina aditivada, os problemas surgirão a curto ou longo prazo? Alguém saberia dizer?
Até hoje nunca precisei fazer limpeza de bicos etc e tal, e sempre troco as velas pela quilometragem, apesar de estarem sempre com ótimo aspecto e baixíssimo desgaste.
Oi Pessoal, lendo rapidamente os post, lembrei daquele assunto: "GNV vai ser melhor que a essa porcentagem de etanol na gasolina?..."?
Um pensamento "fundamentalista" sobre o aumento do percentual de etanol a curto prazo.
O objetivo deste aumento era aumentar a demanda de etanol, favorecendo as usinas produtoras de cana que enfrentam uma profunda crise, aproximadamente 60 usinas estão em processo de recuperação judicial.
Mas, a partir do anuncio dessa medida, houve severas mudanças na economia:
* Quebra na safra da China de açúcar de aprox . 20%; Queda mundial na produção do açúcar; Aumento na demanda mundial de açúcar; Desvalorização do real frente ao dollar....isso aumenta a competitividade das exportações de açúcar brasileira, deixando o produto mais atrativo. Resultado, usinas que possuem uma plataforma Flex (podem optar em produzir açúcar ou etanol) como aqui no MS, tem direcionado sua produção somente para açúcar! Baixa oferta de etanol e queda nos preços internacionais da gasolina, podem forçar uma intervenção e redução desse percentual a curto prazo.
tjflorindo, como eu gostaria de acreditar e, mais, ver acontecendo...
Mas minha aposta é de que é mais fácil aumentar o preço da nossa álcoolina devido à escassez de álcool do que o percentual desse último cair. Você, próximo desses produtores, sabe da força política que os grandes têm. E entenda a expressão como pequenas parcelas contribuintes das doações para campanhas do nosso governo... Sei não.
Vamos ver no que dá a intervenção do MP aqui de Minas. Acho mais factível voltar ao que era antes dessa forma.
Abraço,
Miranda
Prezado Miranda, boa tarde ! Desculpe-me por postar citando em seu tópico! Ainda sou novato aqui no forum, porém lí uma boa notícia e segue abaixo.
Bom final de semana a todos !
MPF-MG pede suspensão do aumento do percentual de álcool na gasolina
Recomendação encaminhada ao MME adverte que a alteração do percentual de 25% para 27% só pode ocorrer se ficar provado que não haverá danos aos automóveis.
MPF-MG pede suspensão do aumento do percentual de álcool na gasolina
Recomendação encaminhada ao MME adverte que a alteração do percentual de 25% para 27% só pode ocorrer se ficar provado que não haverá danos aos automóveis
postado em 18/03/2015 14:53 / atualizado em 18/03/2015 16:42
Estado de Minas
O Ministério Público Federal (MPF) recomendou à Secretaria Executiva do Ministério de Minas e Energia que somente permita alteração no percentual de etanol na gasolina, dos atuais 25 para 27%, caso os testes que estão sendo conduzidos pelo próprio MME concluam, de forma cabal, que tal aumento não danificará os automóveis movidos a gasolina, com eventuais prejuízos aos seus proprietários. Caso o aumento já tenha ocorrido, o MPF pede que ele seja suspenso imediatamente até a conclusão dos testes.
O aumento do percentual de álcool na gasolina pode afetar os veículos, especialmente os modelos mais antigos. Além disso, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a medida não traria grandes benefícios ambientais, já que, “se por um lado ocorre a diminuição do monóxido de carbono, por outro aumenta a emissão de aldeídos”.
Também a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetes, Bicicletas e similares (Abraciclo) manifestou-se dizendo ser necessário realizar testes para detectar eventual desgaste de peças e componentes das motocicletas em função do uso maior do etanol na mistura.
“É evidente que estamos falando de possibilidades. Mas a legislação brasileira também é clara no sentido de que o consumidor tem direito a informações claras e completas sobre o produto que irá adquirir. Ou seja, sem o resultado dos testes para detectar possíveis efeitos sobre os componentes dos veículos, resultantes do aumento da quantidade de álcool na gasolina, não se poderia colocar tal mistura à venda”, afirma o procurador da República Fernando Almeida Martins, autor da recomendação.
Ele lembra também que “o artigo 39, IV, do Código de Defesa do Consumidor (CDC) considera prática abusiva o fornecedor aproveitar-se da fraqueza ou ignorância do consumidor para impingir-lhe seus produtos ou serviços, que é exatamente o que pode vir a ocorrer ou já está ocorrendo nesse tipo de situação”.
Outras regras do CDC citadas pelo MPF são as contidas no artigo 6º, II, segundo o qual é direito básico do consumidor “o acesso a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem como sobre os riscos que apresentem”, e no artigo 37, § 1º, que define como publicidade enganosa “qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário,inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedade, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços’.
De acordo com o procurador Fernando Martins, “além dos direitos dos consumidores, na prática, a recomendação visa defender o próprio patrimônio público. Imagine se, após a colocação do produto no mercado, os testes venham a concluir que a mistura tem potencial para causar danos aos veículos. A União ficaria sujeita a inúmeras ações de ressarcimento, o que pode ser definitivamente evitado se o Ministério das Minas e Energia aguardar a conclusão dos testes”. A Secretaria Executiva do MME terá prazo de 10 dias para informar o acatamento da recomendação.
GNV nunca será melhor Daniel. Bem será melhor se você for uma empresa com 100 Unos na rua o dia todo. Que vão rodar 60mil km e você vai vender e comprar outros. Assim não terá problema. Ou se você comprar um Kit de 5a. Geração com um monte de parafernálias. Só assim. De resto você vai viver sofrendo com o carro, seja uma luz no painel que não acende, marcha lenta irregular, carro morrendo ou acelerado demais etc. Vai economizar grana, mas vai sofrer. Palavra de quem já usou muitooooo.
Só para constar enchi o tanque com o que chamam de gasolina ( mijolina) rodava antes 120/130 max sem abaixar o ponteiro agora 90 km e já abaixou , não preciso dizer mais nada .... se fizer de media 9km/l fico muitíssimo feliz ....
o pais do baralho!!
Abraços
Vocês realmente estão achando que um aumento de 25% para 27% vai dar tanto problema assim? Dependendo do posto em que se abastece, pode apostar que vai coisa muito pior pra dentro do carro do que o etanol a mais. A Podium com os seus 25% de etanol mais uma octanagem que a taxa de compressão do nosso carro não aproveita, vai ser melhor que uma gasolina com 27% de etanol e uma octanagem adequada aos nossos carros? Eu tenho minhas dúvidas.
Não estou defendendo o aumento, muito pelo contrário, fiquei muito preocupado pelo que isso sinaliza a longo prazo, ou seja, provavelmente quem tem carro só a gasolina neste país vai sofrer (como é o meu caso que estou com um GV) com aumentos ainda maiores de etanol na gasolina, sem que seja colocada uma opção a este combustível nas bombas do país, nem a preços mais altos pra quem quiser pagar.
Meu ponto é que com 25% ou 27%, nossos carros irão sofrer e importante não seria voltar a 25%, seria termos alguma opção de abastecer com uma gasolina sem etanol, ou se isso for impossível, pelo menos com quantidades realmente menores de etanol. Eu pagaria tranquilamente o preço que se paga na podium, por uma gasolina com o nível de octanagem adequado e sem alcool na mistura. Aí sim, eu estaria gastando mais hoje para ter o carro funcionando melhor, provavelmente consumindo menos e ganhando em manutenção a longo prazo.
Agora, este cenário é resultado da pressão dos usineiros e das montadoras nacionais que estão também dando pulos de alegria, vendendo estas enganações de carros flex. Comprei meu GV um pouco antes do anuncio do aumento do etanol, se eu soubesse antes, provavelmente iria desistir de pegar o GV por ele ser a gasolina.
Abraços, Augusto