Acionamento do 4x4 do Grand Vitara / Tracker

[Iran.dsb]

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Olá! Sugestão, leia esse tópico todo, são somente 6 páginas rs. Por eliminação vc chega no problema, que pode ser sujeira, mal contato, trilha rompida (meu caso), e por ultimo o rompimento da membrana que condena o motorzinho. No meu caso eu pulei algumas etapas e coloquei roda livre, que já tinha a necessidade de usar a reduzida sem 4x4.

Boa sorte nessa empreitada! e relate aqui para acompanharmos! =D abraços!

Esse final de semana vou arrumar um tempinho para ver isso, lembrei também que tem o manual de serviço aqui, peguei mais umas dicas de testes.
Assim que possível posto aqui, inclusive com a parte do manual correspondente.
Obrigado.

[danielreisp]

pegue um fio fininho e refaça as trilhas que vai funcionar,depois de refazer as trilhas e testar se estiver tudo ok passe wd40 dentro antes de fechar.
pode refazer as trilhas que vai funcionar,está sem continuidade.

Eu fiz isso, e não ficou bom... acabou que agora vou ter tempo para olhar com calma, já tenho a RL.

[danielreisp]

Esse final de semana vou arrumar um tempinho para ver isso, lembrei também que tem o manual de serviço aqui, peguei mais umas dicas de testes.
Assim que possível posto aqui, inclusive com a parte do manual correspondente.
Obrigado.

Eu vou fazer isso, qnd meu carro voltar da oficina. Eu apanhei e não tinha conseguido tirar o motorzinho do compartimento, agora que está na minha mão vai ser possivel, boa sorte ai na empreitada!

[danielreisp]

Bom, sobre minha saga com o motorzinho, bom.

Hoje, me arrependo de ter colocado a roda livre, pois gastei muito mais que simplesmente comprar o atuador da tração usado.
RL da AVM foi qse 300 reais, a manutenção de colocar mais 300, passei raiva com o mexanico que não usou material adequado para juntar o diferencial e estava vazando, me fez mta raiva e levei para o de confiança (pq n levei antes?: pq tava no desespero e não quiz esperar TOMA!)

Final das contas, agora está instalado.

[Iran.dsb]

Bom dia, a minha eu abri o compressor dei uma limpeza geral nele, inclusive nas escovas do motor (desmontei umas 3 vezes, pois toda hora dava alguma perda de pressão).
Vedei ele todo com silicone, agora está acionando só que, como nunca tive carro com esse tipo de acionamento, estou estranhando que ele só engata se o carro estiver em movimento, e demora alguns segundos, isso é normal?

Daniel, esses mexânicos são uma tristeza, por isso o que dá para fazer em casa eu prefiro... Melhor do que deixar na mão de qualquer um e depois descobrir gambiarras. Como aconteceu com meu Sportage, que era para fazer uma bucha para alavanca de cambio e depois eu descobri que o mexânico apenas enrolou uma fita isolante no lugar para deixar "firme"...

(Fico devendo as páginas do manual que prometi, no fim de semana eu posto).

[DIDIURJ]

Sempre quis saber detalhes sobre o acoplamento da tração dianteira do Grand Vitara/ Tracker, mas notei que havia um conflito nas informações sobre o que acionava o diafragma do diferencial dianteiro: alguns diziam era uma bombinha de vácuo, outros que eram um compressor, duas coisas bem diferentes entre si.
Enfrentando pela segunda vez problemas no acionamento do 4x4, resolvi então fazer algo que há tempos tinha vontade: desmontei o tal acionador para tentar identificar o defeito. O resultado eu compartilho aqui, para quem tiver curiosidade ou precisar de algum detalhe sobre o equipamento.
Anexo 405823

Com uma chave de 12mm, remove-se, da parte traseira do para-choque dianteiro (detalhe número 5 do desenho a seguir), o “conjunto do compressor”, nome mais adequado para ele, depois que se conhece sua função. Atentar somente ao detalhe de marcar os conduítes onde conectam as mangueiras, sendo que o mais elevado é a entrada de ar ou sucção da bomba e, o mais baixo, a saída para o diferencial.
Anexo 405846

Este é o detalhe da ligação dos cabos do conjunto, sendo que o motor tem o cabo verde e o vermelho conectados respectivamente no rosa e no vermelho do rabicho.
Anexo 405824
Com auxílio de uma chave de fenda, desdobra-se as beiradas da tampa metálica que cobre a caixa plástica, a qual posssui uma junta de borracha para a vedação.
Anexo 405826
Removendo-se a tampa, acessa-se uma carcaça metálica que envolve o circuito eletrônico e o conjunto do pressostato, presos por dois pequenos parafusos Philips.
Anexo 405829
Acessa-se também a ponta do excêntrico que é ligado ao eixo do motor e o acopla a uma biela da bomba de diafragma, semelhante ao esquema abaixo.
Anexo 405844
A partir daí, remove-se o anel elástico da ponta do eixo. Usei, para isso, duas chaves pequenas, por falta de recursos mais adequados. Para soltar o motor, retira-se então os quatro parafusos philips que o prendem, puxando-o para fora em seguida.
Anexo 405832Anexo 405834


A carcaça metálica que envolve os componentes do circuito pode ser removida desamassando-se suas travas com auxílio de um alicate.
Anexo 405836Anexo 405837

Isto dá acesso ao conjunto do pressostado, aos componentes do circuito eletrônico e ao solenóide, cujas funções serão detalhadas na sequência.
O que aqui é chamado de conjunto do pressostato, na verdade trata-se de um atuador e uma chave conectada no circuito eletrônico. O solenóide, por sua vez, é uma bobina com duas peças cilíndricas separadas por uma mola em seu interior.
Anexo 405839
Tanto o pressostato quanto o solenóide acessam o corpo da bomba por dois orifícios. Há, entre a união destes, uma vedação de borracha ou o’ring.
Anexo 405838
O atuador do pressostato possui um diafragma de borracha que deforma-se com a alteração da pressão do ar e move uma haste que sai de seu corpo para atuar a chave do circuito eletrônico.
Anexo 405842
A montagem seguinte, que contou com uma bomba de ar de bicicleta e um manômetro, serviu para verificar o funcionamento do atuador, bem como para medir sua pressão de trabalho, que é cerca de 6 psi.
Anexo 405843Anexo 405856

O compressor eleva a pressão do sistema para expandir o diafragma no diferencial dianteiro e acoplar a tração neste eixo. Depois que a pressão de trabalho do pressostato é atingida (cerca de 6 psi), a chave do circuito é atuada e abre um contato, desligando o motor. A seguir, pode ser vista a chave na posição normal e na posição atuada.
Anexo 405850

Quanto ao solenóide, sua função é manter fechado um dos orifícios do corpo da bomba durante o período em que o 4x4 estiver acionado, mantendo assim a pressão necessária para que o diafragma permaneça expandido e a tração dianteira acionada. Ao desligar o 4x4, ele deixa sair o ar para que o diafragma volte à posição inicial e a tração dianteira seja desacoplada.
De acordo com a posição que aparece nas fotos seguintes, à esquerda tem-se uma peça metálica cilíndrica vazada, que fica fixa no conjunto e comunica-se com o interior da bomba por um dos orifícios mostrados anteriormente. No meio há uma mola e depois outra peça metálica cilíndrica, com uma borracha de cor laranja, que pode mover-se com relação à primeira peça. Estes três componentes estão dentro de uma bobina cujos terminais conectam-se ao circuito eletrônico. Quando seleciona-se o “4x4 High” ou “4x4 Low” na alavanca de transferência, a bobina é energizada e “imanta” as peças no seu interior, fazendo a peça móvel vencer a força da mola e mover-se em direção à peça fixa, tampando então a saída de ar com a borracha. Assim, a bomba pode elevar a pressão no sistema, expandindo o diafragma no diferencial dianteiro e acionando a tração neste eixo. Ao tirar a alavanca do 4x4, a bobina é desligada e a mola separa as peças novamente, deixando livre o furo da peça fixa, por onde o ar sai, o que faz desacoplar a tração dianteira, como já foi citado.
Anexo 405855
No desenho que indica a posição do compressor no veículo, é indicado também onde localiza-se o controle do 4x4 (número 3 , “4WD Controler”), que é o responsável por um atraso de cerca de 1 segundo na energização do conjunto do compressor depois que o sensor do 4x4 é atuado (número 1, “4WD switch”), provavelmente para garantir que a operação ocorra primeiro na caixa de transferência e somente depois no diferencial dianteiro, quando o diafragma acopla a tração para os semi-eixos. Assim, estando o veículo em linha reta, as peças acopladas estarão girando a uma mesma velocidade. É também o controle do 4x4 que limita a operação do compressor para que ele não permaneça em funcionamento em caso de vazamentos no sistema. Se o pressostato não atuar, ou seja, se sua pressão de trabalho não for atingida, o contato da chave permanecerá fechado e o motor tenderia a permanecer funcionando. Neste caso, o controle desliga o motor depois de 10 segundos do início de sua energização.
Com relação ao circuito eletrônico do conjunto do compressor, ele recebe o positivo pelo fio vermelho e o negativo pelo preto, quando é acionado o 4x4. Como pode se ver, a bobina do solenóide é imediatamente energizada e, em série com o contato fechado da chave, o motor também é ligado. Ao atingir 6 psi, a chave abre e o motor é desligado, mas o solenóide permanece energizado até que o 4x4 seja desativado, como já foi mencionado.
Anexo 405828Anexo 405845
Apesar de não ter seguido todo o circuito, o funcionamento da lâmpada 4WD do painel pode ser explicado considerando-se que esteja ligada entre o fio rosa e o negativo. Em 4x4, enquanto a pressão de ar ainda não atuou o pressostato, o negativo que vem pelo fio preto passa pelo contato fechado da chave e chega até a lâmpada também pelo outro lado. Com negativo nos dois terminais, a lâmpada não acende. Porém, quando a pressão do compressor atinge 6 psi, o atuador aciona a chave abrindo o contato e interrompendo o negativo do motor, que é então desligado. Porém, o positivo que vem do fio vermelho “passa” pelo enrolamento do motor e alimenta a lâmpada em série, a qual acende e indica que a tração das rodas dianteiras foi acionada. Como a lâmpada possui uma resistência elétrica elevada, ela provoca uma queda grande de tensão (voltagem). O valor que “sobra” para o motor não é suficiente para fazê-lo funcionar.
Com auxílio de um multímetro, alguns componentes do conjunto do compressor podem ser testados por seu conector, desde que esteja desligado do conector do veículo, conforme se vê na tabela seguinte.

---

Anexo 405847

Olá, eu gostaria de te agradecer e principalmente de parabenizar pela postagem rica em detalhes. Isso faz uma diferença tremenda pra quem tem dúvidas sobre o acionamento 4x4, especialmente quando você está só ou até mesmo frente a frente com um mecânico. Peguei minha tracker sem entender praticamente nada do assunto. A luz do 4x4 piscava no painel e eu acha que era assim. Num determinado momento, no primeiro funcionamento do dia, ela passou a piscar uma única vez permanecendo apaga. Logo depois não piscou mais e apagou de vez. Meus conhecimentos de parte elétrica são muito limitados. Me atrevi a desmontar parcialmente o conjunto compressor, aparentemente em boas condições e enviando pressão. O motor funciona e "pelo menos aparentemente" desempenha sua função. Conversei rapidamente com Zezuki pelo telefone e ele me disse que dificilmente o diafragma dentro do diferencial dá problemas e que geralmente a luz do painel piscando intermitentemente é consequência de má vedação na mangueira do diferencial. Ele me sugeriu desconectar a mangueira que vai para o diferencial, fechar a saída de ar e acionar o 4x4. Dessa forma, para efeito de teste, a luz do painel deveria ascender. Mas não acendeu. Isso me fez pensar nos fios rosa, o negativo, o positivo e o solenóide, onde talvez se localize o problema e o fato da luz do painel não ascender. O 4x4 e a reduzida funcionam, independentemente da luz no painel estar ou não acesa. Acho que agora vou ter que achar um eletricista, já que o Zezuke fica muito longe.

[DIDIURJ]

Sempre quis saber detalhes sobre o acoplamento da tração dianteira do Grand Vitara/ Tracker, mas notei que havia um conflito nas informações sobre o que acionava o diafragma do diferencial dianteiro: alguns diziam era uma bombinha de vácuo, outros que eram um compressor, duas coisas bem diferentes entre si.
Enfrentando pela segunda vez problemas no acionamento do 4x4, resolvi então fazer algo que há tempos tinha vontade: desmontei o tal acionador para tentar identificar o defeito. O resultado eu compartilho aqui, para quem tiver curiosidade ou precisar de algum detalhe sobre o equipamento.
Anexo 405823

Com uma chave de 12mm, remove-se, da parte traseira do para-choque dianteiro (detalhe número 5 do desenho a seguir), o “conjunto do compressor”, nome mais adequado para ele, depois que se conhece sua função. Atentar somente ao detalhe de marcar os conduítes onde conectam as mangueiras, sendo que o mais elevado é a entrada de ar ou sucção da bomba e, o mais baixo, a saída para o diferencial.
Anexo 405846

Este é o detalhe da ligação dos cabos do conjunto, sendo que o motor tem o cabo verde e o vermelho conectados respectivamente no rosa e no vermelho do rabicho.
Anexo 405824
Com auxílio de uma chave de fenda, desdobra-se as beiradas da tampa metálica que cobre a caixa plástica, a qual posssui uma junta de borracha para a vedação.
Anexo 405826
Removendo-se a tampa, acessa-se uma carcaça metálica que envolve o circuito eletrônico e o conjunto do pressostato, presos por dois pequenos parafusos Philips.
Anexo 405829
Acessa-se também a ponta do excêntrico que é ligado ao eixo do motor e o acopla a uma biela da bomba de diafragma, semelhante ao esquema abaixo.
Anexo 405844
A partir daí, remove-se o anel elástico da ponta do eixo. Usei, para isso, duas chaves pequenas, por falta de recursos mais adequados. Para soltar o motor, retira-se então os quatro parafusos philips que o prendem, puxando-o para fora em seguida.
Anexo 405832Anexo 405834


A carcaça metálica que envolve os componentes do circuito pode ser removida desamassando-se suas travas com auxílio de um alicate.
Anexo 405836Anexo 405837

Isto dá acesso ao conjunto do pressostado, aos componentes do circuito eletrônico e ao solenóide, cujas funções serão detalhadas na sequência.
O que aqui é chamado de conjunto do pressostato, na verdade trata-se de um atuador e uma chave conectada no circuito eletrônico. O solenóide, por sua vez, é uma bobina com duas peças cilíndricas separadas por uma mola em seu interior.
Anexo 405839
Tanto o pressostato quanto o solenóide acessam o corpo da bomba por dois orifícios. Há, entre a união destes, uma vedação de borracha ou o’ring.
Anexo 405838
O atuador do pressostato possui um diafragma de borracha que deforma-se com a alteração da pressão do ar e move uma haste que sai de seu corpo para atuar a chave do circuito eletrônico.
Anexo 405842
A montagem seguinte, que contou com uma bomba de ar de bicicleta e um manômetro, serviu para verificar o funcionamento do atuador, bem como para medir sua pressão de trabalho, que é cerca de 6 psi.
Anexo 405843Anexo 405856

O compressor eleva a pressão do sistema para expandir o diafragma no diferencial dianteiro e acoplar a tração neste eixo. Depois que a pressão de trabalho do pressostato é atingida (cerca de 6 psi), a chave do circuito é atuada e abre um contato, desligando o motor. A seguir, pode ser vista a chave na posição normal e na posição atuada.
Anexo 405850

Quanto ao solenóide, sua função é manter fechado um dos orifícios do corpo da bomba durante o período em que o 4x4 estiver acionado, mantendo assim a pressão necessária para que o diafragma permaneça expandido e a tração dianteira acionada. Ao desligar o 4x4, ele deixa sair o ar para que o diafragma volte à posição inicial e a tração dianteira seja desacoplada.
De acordo com a posição que aparece nas fotos seguintes, à esquerda tem-se uma peça metálica cilíndrica vazada, que fica fixa no conjunto e comunica-se com o interior da bomba por um dos orifícios mostrados anteriormente. No meio há uma mola e depois outra peça metálica cilíndrica, com uma borracha de cor laranja, que pode mover-se com relação à primeira peça. Estes três componentes estão dentro de uma bobina cujos terminais conectam-se ao circuito eletrônico. Quando seleciona-se o “4x4 High” ou “4x4 Low” na alavanca de transferência, a bobina é energizada e “imanta” as peças no seu interior, fazendo a peça móvel vencer a força da mola e mover-se em direção à peça fixa, tampando então a saída de ar com a borracha. Assim, a bomba pode elevar a pressão no sistema, expandindo o diafragma no diferencial dianteiro e acionando a tração neste eixo. Ao tirar a alavanca do 4x4, a bobina é desligada e a mola separa as peças novamente, deixando livre o furo da peça fixa, por onde o ar sai, o que faz desacoplar a tração dianteira, como já foi citado.
Anexo 405855
No desenho que indica a posição do compressor no veículo, é indicado também onde localiza-se o controle do 4x4 (número 3 , “4WD Controler”), que é o responsável por um atraso de cerca de 1 segundo na energização do conjunto do compressor depois que o sensor do 4x4 é atuado (número 1, “4WD switch”), provavelmente para garantir que a operação ocorra primeiro na caixa de transferência e somente depois no diferencial dianteiro, quando o diafragma acopla a tração para os semi-eixos. Assim, estando o veículo em linha reta, as peças acopladas estarão girando a uma mesma velocidade. É também o controle do 4x4 que limita a operação do compressor para que ele não permaneça em funcionamento em caso de vazamentos no sistema. Se o pressostato não atuar, ou seja, se sua pressão de trabalho não for atingida, o contato da chave permanecerá fechado e o motor tenderia a permanecer funcionando. Neste caso, o controle desliga o motor depois de 10 segundos do início de sua energização.
Com relação ao circuito eletrônico do conjunto do compressor, ele recebe o positivo pelo fio vermelho e o negativo pelo preto, quando é acionado o 4x4. Como pode se ver, a bobina do solenóide é imediatamente energizada e, em série com o contato fechado da chave, o motor também é ligado. Ao atingir 6 psi, a chave abre e o motor é desligado, mas o solenóide permanece energizado até que o 4x4 seja desativado, como já foi mencionado.
Anexo 405828Anexo 405845
Apesar de não ter seguido todo o circuito, o funcionamento da lâmpada 4WD do painel pode ser explicado considerando-se que esteja ligada entre o fio rosa e o negativo. Em 4x4, enquanto a pressão de ar ainda não atuou o pressostato, o negativo que vem pelo fio preto passa pelo contato fechado da chave e chega até a lâmpada também pelo outro lado. Com negativo nos dois terminais, a lâmpada não acende. Porém, quando a pressão do compressor atinge 6 psi, o atuador aciona a chave abrindo o contato e interrompendo o negativo do motor, que é então desligado. Porém, o positivo que vem do fio vermelho “passa” pelo enrolamento do motor e alimenta a lâmpada em série, a qual acende e indica que a tração das rodas dianteiras foi acionada. Como a lâmpada possui uma resistência elétrica elevada, ela provoca uma queda grande de tensão (voltagem). O valor que “sobra” para o motor não é suficiente para fazê-lo funcionar.
Com auxílio de um multímetro, alguns componentes do conjunto do compressor podem ser testados por seu conector, desde que esteja desligado do conector do veículo, conforme se vê na tabela seguinte.

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Anexo 405847

Olá, eu gostaria de te agradecer e principalmente de parabenizar pela postagem rica em detalhes. Isso faz uma diferença tremenda pra quem tem dúvidas sobre o acionamento 4x4, especialmente quando você está só ou até mesmo frente a frente com um mecânico. Peguei minha tracker sem entender praticamente nada do assunto. A luz do 4x4 piscava no painel e eu acha que era assim. Num determinado momento, no primeiro funcionamento do dia, ela passou a piscar uma única vez permanecendo apaga. Logo depois não piscou mais e apagou de vez. Meus conhecimentos de parte elétrica são muito limitados. Me atrevi a desmontar parcialmente o conjunto compressor, aparentemente em boas condições e enviando pressão. O motor funciona e "pelo menos aparentemente" desempenha sua função. Conversei rapidamente com Zezuki pelo telefone e ele me disse que dificilmente o diafragma dentro do diferencial dá problemas e que geralmente a luz do painel piscando intermitentemente é consequência de má vedação na mangueira do diferencial. Ele me sugeriu desconectar a mangueira que vai para o diferencial, fechar a saída de ar e acionar o 4x4. Dessa forma, para efeito de teste, a luz do painel deveria ascender. Mas não acendeu. Isso me fez pensar nos fios rosa, o negativo, o positivo e o solenóide, onde talvez se localize o problema e o fato da luz do painel não ascender. O 4x4 e a reduzida funcionam, independentemente da luz no painel estar ou não acesa. Acho que agora vou ter que achar um eletricista, já que o Zezuke fica muito longe.

[LFC]

Se a luz não acende a tração dianteira não deve estar funcionando. O cardã pode até rodar, mas o diferencial não acopla e não faz girar os semi-eixos. A reduzida funciona, mas o carro não traciona no eixo dianteiro. O vazamento de ar pode ser na própria bomba. Pode ser uma lâmpada queimada.
Veja os anexos.
Abs,
LFC

[DIDIURJ]

Entendeu direito sim, é isso mesmo! Minha intenção é fazer exatamente o que você citou. Mas tentarei fazer algo melhor do que um doido de uma foto que vi na net, que usou fita de nylon (abraçadeira plástica) para manter o acionamento do diferencial fixo... rs, rs, rs. Anexo 405896Anexo 405895

Olá, Você saberia me informar qual a função da mangueira do diferencial dianteiro da tracker-gran vitara que se localiza na parte superior no lado direito do fiferencial dianteiro? Dá pra vê-la olhando de cima onde está o filtro de ar. Ela caminha para o suspiro do radiador. Te agradeço muito.

[DIDIURJ]

Olá, Você saberia me informar qual a função da mangueira do diferencial dianteiro da tracker-gran vitara que se localiza na parte superior no lado direito do fiferencial dianteiro? Dá pra vê-la olhando de cima onde está o filtro de ar. Ela caminha para o suspiro do radiador. Te agradeço muito.

Lado direito ( do carona )

[Kleber Staloch]

Sempre quis saber detalhes sobre o acoplamento da tração dianteira do Grand Vitara/ Tracker, mas notei que havia um conflito nas informações sobre o que acionava o diafragma do diferencial dianteiro: alguns diziam era uma bombinha de vácuo, outros que eram um compressor, duas coisas bem diferentes entre si.
Enfrentando pela segunda vez problemas no acionamento do 4x4, resolvi então fazer algo que há tempos tinha vontade: desmontei o tal acionador para tentar identificar o defeito. O resultado eu compartilho aqui, para quem tiver curiosidade ou precisar de algum detalhe sobre o equipamento.


Com uma chave de 12mm, remove-se, da parte traseira do para-choque dianteiro (detalhe número 5 do desenho a seguir), o “conjunto do compressor”, nome mais adequado para ele, depois que se conhece sua função. Atentar somente ao detalhe de marcar os conduítes onde conectam as mangueiras, sendo que o mais elevado é a entrada de ar ou sucção da bomba e, o mais baixo, a saída para o diferencial.


Este é o detalhe da ligação dos cabos do conjunto, sendo que o motor tem o cabo verde e o vermelho conectados respectivamente no rosa e no vermelho do rabicho.

Com auxílio de uma chave de fenda, desdobra-se as beiradas da tampa metálica que cobre a caixa plástica, a qual posssui uma junta de borracha para a vedação.

Removendo-se a tampa, acessa-se uma carcaça metálica que envolve o circuito eletrônico e o conjunto do pressostato, presos por dois pequenos parafusos Philips.

Acessa-se também a ponta do excêntrico que é ligado ao eixo do motor e o acopla a uma biela da bomba de diafragma, semelhante ao esquema abaixo.

A partir daí, remove-se o anel elástico da ponta do eixo. Usei, para isso, duas chaves pequenas, por falta de recursos mais adequados. Para soltar o motor, retira-se então os quatro parafusos philips que o prendem, puxando-o para fora em seguida.



A carcaça metálica que envolve os componentes do circuito pode ser removida desamassando-se suas travas com auxílio de um alicate.


Isto dá acesso ao conjunto do pressostado, aos componentes do circuito eletrônico e ao solenóide, cujas funções serão detalhadas na sequência.
O que aqui é chamado de conjunto do pressostato, na verdade trata-se de um atuador e uma chave conectada no circuito eletrônico. O solenóide, por sua vez, é uma bobina com duas peças cilíndricas separadas por uma mola em seu interior.

Tanto o pressostato quanto o solenóide acessam o corpo da bomba por dois orifícios. Há, entre a união destes, uma vedação de borracha ou o’ring.

O atuador do pressostato possui um diafragma de borracha que deforma-se com a alteração da pressão do ar e move uma haste que sai de seu corpo para atuar a chave do circuito eletrônico.

A montagem seguinte, que contou com uma bomba de ar de bicicleta e um manômetro, serviu para verificar o funcionamento do atuador, bem como para medir sua pressão de trabalho, que é cerca de 6 psi.


O compressor eleva a pressão do sistema para expandir o diafragma no diferencial dianteiro e acoplar a tração neste eixo. Depois que a pressão de trabalho do pressostato é atingida (cerca de 6 psi), a chave do circuito é atuada e abre um contato, desligando o motor. A seguir, pode ser vista a chave na posição normal e na posição atuada.


Quanto ao solenóide, sua função é manter fechado um dos orifícios do corpo da bomba durante o período em que o 4x4 estiver acionado, mantendo assim a pressão necessária para que o diafragma permaneça expandido e a tração dianteira acionada. Ao desligar o 4x4, ele deixa sair o ar para que o diafragma volte à posição inicial e a tração dianteira seja desacoplada.
De acordo com a posição que aparece nas fotos seguintes, à esquerda tem-se uma peça metálica cilíndrica vazada, que fica fixa no conjunto e comunica-se com o interior da bomba por um dos orifícios mostrados anteriormente. No meio há uma mola e depois outra peça metálica cilíndrica, com uma borracha de cor laranja, que pode mover-se com relação à primeira peça. Estes três componentes estão dentro de uma bobina cujos terminais conectam-se ao circuito eletrônico. Quando seleciona-se o “4x4 High” ou “4x4 Low” na alavanca de transferência, a bobina é energizada e “imanta” as peças no seu interior, fazendo a peça móvel vencer a força da mola e mover-se em direção à peça fixa, tampando então a saída de ar com a borracha. Assim, a bomba pode elevar a pressão no sistema, expandindo o diafragma no diferencial dianteiro e acionando a tração neste eixo. Ao tirar a alavanca do 4x4, a bobina é desligada e a mola separa as peças novamente, deixando livre o furo da peça fixa, por onde o ar sai, o que faz desacoplar a tração dianteira, como já foi citado.

No desenho que indica a posição do compressor no veículo, é indicado também onde localiza-se o controle do 4x4 (número 3 , “4WD Controler”), que é o responsável por um atraso de cerca de 1 segundo na energização do conjunto do compressor depois que o sensor do 4x4 é atuado (número 1, “4WD switch”), provavelmente para garantir que a operação ocorra primeiro na caixa de transferência e somente depois no diferencial dianteiro, quando o diafragma acopla a tração para os semi-eixos. Assim, estando o veículo em linha reta, as peças acopladas estarão girando a uma mesma velocidade. É também o controle do 4x4 que limita a operação do compressor para que ele não permaneça em funcionamento em caso de vazamentos no sistema. Se o pressostato não atuar, ou seja, se sua pressão de trabalho não for atingida, o contato da chave permanecerá fechado e o motor tenderia a permanecer funcionando. Neste caso, o controle desliga o motor depois de 10 segundos do início de sua energização.
Com relação ao circuito eletrônico do conjunto do compressor, ele recebe o positivo pelo fio vermelho e o negativo pelo preto, quando é acionado o 4x4. Como pode se ver, a bobina do solenóide é imediatamente energizada e, em série com o contato fechado da chave, o motor também é ligado. Ao atingir 6 psi, a chave abre e o motor é desligado, mas o solenóide permanece energizado até que o 4x4 seja desativado, como já foi mencionado.

Apesar de não ter seguido todo o circuito, o funcionamento da lâmpada 4WD do painel pode ser explicado considerando-se que esteja ligada entre o fio rosa e o negativo. Em 4x4, enquanto a pressão de ar ainda não atuou o pressostato, o negativo que vem pelo fio preto passa pelo contato fechado da chave e chega até a lâmpada também pelo outro lado. Com negativo nos dois terminais, a lâmpada não acende. Porém, quando a pressão do compressor atinge 6 psi, o atuador aciona a chave abrindo o contato e interrompendo o negativo do motor, que é então desligado. Porém, o positivo que vem do fio vermelho “passa” pelo enrolamento do motor e alimenta a lâmpada em série, a qual acende e indica que a tração das rodas dianteiras foi acionada. Como a lâmpada possui uma resistência elétrica elevada, ela provoca uma queda grande de tensão (voltagem). O valor que “sobra” para o motor não é suficiente para fazê-lo funcionar.
Com auxílio de um multímetro, alguns componentes do conjunto do compressor podem ser testados por seu conector, desde que esteja desligado do conector do veículo, conforme se vê na tabela seguinte.

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Estou com problemas com a tração da minha Grand Vitara. Ao engatar a tração, após alguns instantes a luz acende e depois começa a pistas. Acende e apaga. O motorzinho liga e desliga. Uso o carro pra trilha e ao tracionar, ocorre com frequência estalos da impressão que a tração liga e desliga. Já revisei homocinéticas, coxins, etc.
Alguém pode me ajudar? será que realmente é problema do cj de vácuo?

[Angelo RJ]

Olá pessoal, aproveitando o tópico .....

Estou com problema parecido.

Começou com a luz do paine (4x4) apagando. Depois não acendeu mais.

Depois quando ia engatar o 4x4 (reduzida), ele entrava e logo que eu andava com o carro ouvia um estalo forte embaixo do carro e a tração desarmava.

O mecanico disse que as homicinéticas estão ok.

Não sei o que fazer.