Estou comprando um Toyota 88/89 e a taxa de compressao do motor na média esta em 16 kg/cm2. Fui informado que no mínimo tem que ser 20 kg. para motores usados e 28 para novos. Alguém pode confirmar essa informação ???
Estou comprando um Toyota 88/89 e a taxa de compressao do motor na média esta em 16 kg/cm2. Fui informado que no mínimo tem que ser 20 kg. para motores usados e 28 para novos. Alguém pode confirmar essa informação ???
Cara, não sei a taxa correta de cabeça, mas não passa de 20:1 não.
Vou verificar isso amanhã na minha oficina e respondo aqui.
Embora o Paulo tenha escrito "taxa de compressão", a grandeza que ele utilizou (kg/cm2) dá a entender que o que ele quer saber não é a taxa (valor relativo) e sim a capacidade de compressão (valor absoluto), que é um ótimo indicador para avaliar o estado geral do motor.
Embora o Paulo tenha escrito "taxa de compressão", a grandeza que ele utilizou (kg/cm2) dá a entender que o que ele quer saber não é a taxa (valor relativo) e sim a capacidade de compressão (valor absoluto), que é um ótimo indicador para avaliar o estado geral do motor.
Abraços,
Bom dia,
Tem toda razão Sukys. Me confundi um pouco na pergunta, nosso amigo quer saber a pressão a ser indicada no manômetro de teste que nesse caso seria em kg/cm2.
.. Me confundi um pouco na pergunta, nosso amigo quer saber a pressão a ser indicada no manômetro de teste que nesse caso seria em kg/cm2. Sendo assim não tenho a informação.
Elmer,
Nem esquenta com esse papo. Vc sabe de motor muito mais que muito neguinho que nunca pôs a mão em parafuso.
Prá fins práticos 20:1 ou 20 kgf/cm2 dá na mesma. Cê tá certíssimo. Do ponto de vista prático (aqui em Sampa, ou aí em BV) estamos a 1 atmosfera de pressão, que é equivalente a 1kgf/cm2. É bem próximo, prá fins graxeiros. Se a taxa é 20:1, vai dar 20 kgf/cm2. Se fosse 16:1, dariam 16 kgf/cm2. Tá certo o que cê falou.
[]´s
Nem esquenta com esse papo. Vc sabe de motor muito mais que muito neguinho que nunca pôs a mão em parafuso.
Prá fins práticos 20:1 ou 20 kgf/cm2 dá na mesma. Cê tá certíssimo. Do ponto de vista prático (aqui em Sampa, ou aí em BV) estamos a 1 atmosfera de pressão, que é equivalente a 1kgf/cm2. É bem próximo, prá fins graxeiros. Se a taxa é 20:1, vai dar 20 kgf/cm2. Se fosse 16:1, dariam 16 kgf/cm2. Tá certo o que cê falou.
[]´s
Pressão atmosférica, taxa de compressão, pressão interna do motor... que mistureba!
Numa procura bem rápida pela Internet (quem tiver interesse encontrará dezenas de outros exemplos, e tanto faz o motor ser Diesel ou Otto) dei de cara com o teste de longa duração do Corsa, feito pela QR http://quatrorodas.abril.com.br/carr...orsa_001.shtml onde lá pelas tantas é possível ler que a taxa de compressão do motor VHC é de 12,6:1 e que a própria GM determina que no teste de compressão o dito motor deve ter entre 270 a 330 psi, ou seja, de 18,98 a 23,20 kgf/cm², e a GM (ou qualquer outro fabricante de motores) informa tanto a taxa de compressão quanto a pressão de compressão dos cilindros justamente por serem coisas bem distintas.
Para quem não sabe para que serve o teste de compressão vale a pena ler a matéria acima, já que por lá fica fácil entender a sua finalidade típica (diagnóstico interno do motor), e para quem não faz nem idéia de como se faz o teste ou nunca viu um manômetro para teste de pressão de compressão o link http://www.enduro.hpg.ig.com.br/meca...ompressao.html não só explica a execução do teste como até ensina a transformar um simples manômetro em manômetro de leitura acumulativa, exatamente o tipo de instrumento que é necessário para testar "à quantas andam" o estado interno do motor, justamente o que o Paulo está querendo saber, o que por sinal - seja para "fins graxeiros" ou não - nada tem a ver com taxa de compressão.
...a GM (ou qualquer outro fabricante de motores) informa tanto a taxa de compressão quanto a pressão de compressão dos cilindros justamente por serem coisas bem distintas...
...o que o Paulo está querendo saber, o que por sinal - seja para "fins graxeiros" ou não - nada tem a ver com taxa de compressão.
Fale somente sobre o que vc sabe. Se vc nunca fez medição num atrapalhe a vida de quem tá com dúvida.
Lei dos gases ideais P1V1 = P2V2, sem considerar variação de T. Se a taxa é 20:1 a compressão medida vai ser, sim, 20 vezes a pressão inicial. Se é 1 kgf/cm2 a pressão externa, vai dar 20 kgf/cm2 no PMS. E na prática, com motor frio na garagem, já cansei de medir e dá bem próximo. Num é mais ou menos é beeeeemmm próximo. Faça o teste. Compre um manômetro decente e meça vc mesmo.
Lei dos gases ideais P1V1 = P2V2, sem considerar variação de T. Se a taxa é 20:1 a compressão medida vai ser, sim, 20 vezes a pressão inicial. Se é 1 kgf/cm2 a pressão externa, vai dar 20 kgf/cm2 no PMS.
Teoria também foi feita para ser aplicada com conhecimento.
Fazendo uso do livro "Motores Diesel", Editora Hemus, página 16:
P1 = P ( V + v / v ) K onde,
P1 é a pressão alcançada em fim de curso de compressão
P é a pressão atmosférica
V é o volume da cilindrada unitária
v é o volume da câmara de combustão
K constante colocada em expoente e que faz apelo ao cálculo logarítmico
Para facilitar a vida de quem não sabe aplicar esta fórmula, na mesma página existe a seguinte tabela:
Taxa de 10:1, pressão no final do ciclo de compressão = 25,7atm
Taxa de 12:1, pressão no final do ciclo de compressão = 32,4atm
Taxa de 14:1, pressão no final do ciclo de compressão = 40,0atm
Taxa de 16:1, pressão no final do ciclo de compressão = 48,2atm
Taxa de 18:1, pressão no final do ciclo de compressão = 57,0atm
Taxa de 20:1, pressão no final do ciclo de compressão = 66,0atm
Pela SUA maneira de calcular pressão e usando o seu mesmo exemplo de taxa (20:1) o erro é de mais de TREZENTOS POR CENTO do valor correto, e continua absurdamente errado mesmo sem o uso da constante de derivação térmica, isso sem falar que esta fórmula não pode ser aplicada DIRETA E ISOLADAMENTE para fins de teste de compressão.
Deixando de lado a teoria e partindo para conceitos práticos, de acordo com a brochura que copiei da biblioteca do MIT, com o título de "Study of Pumping Losses", autores Grisdale & French. http://me.mit.edu/ retirei o seguinte texto da página 26:
"O cálculo de pressão (que neste documento é o mesmo do livro acima descrito) determina a pressão em ensaio TEÓRICO IDEAL e NÃO leva em conta DEFICIÊNCIAS de estanqueidade e nem RESTRIÇÕES de bombeamento, sempre presentes em qualquer tipo de motor, mesmo quando novos. Para determinar a pressão REAL de um motor faz-se uso da rotina largamente aplicada pela industria automobilística..."
E na prática, com motor frio na garagem, já cansei de medir e dá bem próximo.
Teste de pressão com motor frio?
Leia o texto que foi extraído da página 32 do documento do MIT acima citado, coisa que nem precisaria de salientar já que é de conhecimento de qualquer mecânico de fundo de quintal:
"A determinação da pressão de compressão se faz de forma dinâmica, e para que os valores determinados sejam devidamente confrontados existe a necessidade de seguir o método aplicado pela industria automobilística: motor em TEMPERATURA NORMAL DE FUNCIONAMENTO, remoção do filtro de ar e respectiva tubulação (quando houver), remoção das velas de ignição (Otto) injetores ou velas de aquecimento (Diesel) e completa abertura da válvula de borboleta (Otto). Com a bateria do circuito em plena carga e motor de arranque em condições ideais de funcionamento efetua-se a verificação, cilindro à cilindro, pelo tempo necessário à ocorrência da estabilização na leitura."
Temperatura normal de funcionamento... até o Ciclo de Carnot explica o porque deste "pequeno detalhe" prático.
Num é mais ou menos é beeeeemmm próximo.
Nem na teoria e muito menos na prática, mas se a sua forma de testar pressão é essa, parabéns pela metodologia aplicada, mas prefiro ficar com a metodologia utilizada pela industria automobilistica.
Compre um manômetro decente e meça vc mesmo.
Comprar manômetro? O que tenho para uso de teste de compressão já está abandonado em qualquer canto faz tempo, mesmo porque manômetro analógico prá mim já é coisa do passado. Quando quero medir qualquer pressão até 100 kgf/cm² faço uso de um sensor Strain Gauge que tenho, de uso aeronáutico, que dá saída em protocolo RS232 direto pro computador, com direito à gráfico e tudo o mais.
Se alguém quiser montar coisa do tipo gastando pouco dinheiro, a Motorola fabrica Strain Gauges que podem ser encontrados até aqui no Brasil por menos de US$50, com precisão de 1% e tensão de saída linear à pressão. Se alguém quiser posso disponibilizar o esquema de um circuito prático, com direito a máscara de circuito impresso e tudo o mais.
Se vc nunca fez medição num atrapalhe a vida de quem tá com dúvida.
Quem leu o que já foi escrito percebe facilmente quem é que veio para atrapalhar.
Voltando exclusivamente ao que interessa, caso não tenha encontrado a informação que precisa tente com o Serviço de Atendimento ao Cliente da própria Toyota, pelo fone 0800-7030206 ou pelo email sac@toyota.com.br
Por estes meios normalmente não se consegue muita informação técnica, mas não custa tentar.