História que só cearense entende!!!

Chico, cabra errado e bonequeiro, já melado, depois de traçar um
burrinho e duas meiotas, vinha penso, cambaleando, arrodiando o pé-de-pau, quando deu um trupicão que arrancou o chaboque do dedo.

· Diabéisso!?!
· Vai, cu de cana, mangou a mundiça que estava por perto.
· Aí dento!!! respondeu Chico

Chico estava arriado desde ontonti, quando o gato réi que ele acunhava na baxa-da-égua bateu fofo com ele pra ir engabelar um galalau estribado lá da Aldeota.

· É o que dá pelejar com canelau, catiroba fulerage, pensava. Ganhei um chapéu de touro, mas não tem Zé não, aquela marmota tá mesmo só o buraco e a catinga. Dá é gastura.

Chegando em casa se impriquitou de vez e rebolou no mato todas as catrevagens da letreca: uma alpercata, um gigolete amarelo-queimado e uns pés de planta que ela tinha trazido quando iam se amancebar. Depois se empanzinou de sarrabui e panelada e foi dormir pensando nas comédias.



Parodiando o Simão, o Cearês é mais fácil que o Lulês!