A empresa CONTROLAR aqui de São Paulo está fazendo a inspeção veicular dos Jipes a diesel e parece que todos são reprovados.

O método utilizado parece em desacordo com o que diz no manual do proprietário do Pajero 2.8 turbo-intercooler. No manual diz que deve ter no máximo 1,61 m(-1) de opacidade da fumaça em aceleração livre (sem carga) e que a rotação máxima é de 4000 rpm.

A CONTROLAR diz que o limite máximo é maior 1,74 m(-1) só que na rotação de corte de injeção de 5200 rpm.

Nesta rotação o motor do jipe fica falhando e, lógico, emitindo muita fumaça.

Se você acelera só até as 4000 rpm, no visual, não sai praticamente nada de fumaça pelo escape. O motor está regulado, até o bombista disse que está OK.

Gostaria de saber se um motor HSD (diesel de alta rotação) aguenta girar na rotação de corte, ou melhor, quanto tempo aguenta girando nessa rotação. Se ele aguentar o equivalente a uns 300.000 km, no limite de corte da injeção aí sim o procedimento de inspeção veicular adotado pela CONTROLAR teria sentido.

O motor deve ser analisado simulando o uso real, ou até mesmo dando uma volta com o veículo num circuito pré-estabelecido, enquanto o equipamento de teste faz a monitoração.

É preciso falarmos com todos, para corrigir a metodologia da Inspeção, porque, com este método, não vai ficar um Jipe a diesel em São Paulo. Do jeito que está, é um ABSURDO!