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Tópico: O fim da ENGESA

  • #1

    O fim da ENGESA




    Americanos conseguiram impedir exportação em 89

    (Jornal :- O Estado de São Paulo - 10/11/2002)


    Os Estados Unidos impediram, em 1989, que o Brasil exportasse em duas etapas 702 tanques pesados da extinta companhia Engesa - os EE-T1 Al Fahd, Leão do Deserto - para o Exército da Arábia Saudita. O contrato de US$ 7,2 bilhões acabou ficando com o grupo americano General
    Dynamics, fabricante do tanque M-1A1 Abrams, padrão do exército dos EUA, segundo colocado nas provas de desempenho promovidas pelos generais de Riad para escolher.

    A Engesa participou com o Al Fahd - também o nome do rei saudita – da avaliação técnica da Concorrência de Verão, disputando os testes no deserto sob temperaturas que chegavam 50 graus, com o britânico Challenger, o francês AMX-40 e o americano M-1A1 Abrams. O EE-T1
    (Osório, no Brasil) pesa 42 toneladas, usa blindagem de placas duplas, e leva como arma principal um canhão de 120 milímetros capaz de disparar munição supersônica. Além disso, incorpora vasta carga eletrônica. O tanque brasileiro era o único dos concorrentes
    projetado especificamente para atender às exigências da licitação. Ao final de uma semana de
    ensaios, o Al Fahd havia vencido todas as provas.

    "Nesse momento as luzes de emergência se acenderam no governo americano", lembra um engenheiro de armamentos, ex-executivo da Engesa. A primeira conseqüência foi a surpreendente declaração de que a concorrência chegava ao fim com dois produtos "possíveis de serem comprados", de acordo com o anúncio feito em Riad pelo ministro da
    Defesa, príncipe Sultan Aziz Abdulazis. "Essa foi à forma encontrada para ceder às pressões de
    Washington e manter as possibilidades do M1-A1”, afirma o engenheiro.

    Na mesma semana, começou a circular no Senado e na Câmara de Representantes um documento exortando senadores e deputados a se envolverem no processo para impedir o fechamento de fábricas, as demissões de trabalhadores e a perda de mercados cativos caso a
    encomenda dos tanques fosse parar "em outras mãos, em outro país nem sempre amigo". A assinatura do protocolo foi marcada duas vezes em contatos diretos do então presidente Fernando Collor de Mello com o rei Fahd. Em agosto de 1990, não foi possível porque o príncipe
    Sultan quebrou a perna.

    Em outubro, Collor anunciou nova data e a composição da comitiva oficial liderada pelo general Leônidas Gonçalves, ex-ministro do Exército. A cerimônia seria realizada em Roma. Novo cancelamento, diante da mobilização para a Guerra do Golfo. Finalmente, em novembro, o
    anúncio da entrega do contrato à General Dynamics americana.

    A rigor, soube-se depois, a formalização da compra havia sido feita antes dos contatos de Collor com o rei saudita.

    A Engesa aplicou US$ 100 milhões no tanque de batalha brasileiro.

    Endividada, não suportou a perda do contrato. E quebrou, fechando cinco fábricas e extinguindo cerca de 6 mil empregos.

    Por R.G.

  • #2
    Usuário Avatar de Aurélio
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    Com licença da expressão:

    É FHOODDA

    Que os caras não jogam para perder, a gente sabe. O problema é que eles não deixam nada pros outros.
    Querm tudo ao mesmo tempo agora. E com o poderio econômico ( e militar ) dos americanos, todos acabam cedendo as pressões desses gringos f.d.p.
    É bom saber disso, ainda que fiquemos revoltados
    Aurélio

  • #3
    Valdir,

    E tem mais um pequenino detalhe, após o fechamento da Engesa, os americanos "adquiriram" o projeto Osório e renomearam-no como Abrams, coincidência ou não...

    Ou seja, o Abrams que ainda roda nos EUA e pelo mundo afora é o nosso Osório...

    Fonte: não lembro...
    Eduardo Chaves Tucunduva

  • #4
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    O fim da ENGESA +

    Galera,

    Como nacionalista extremo, sempre busco valorizar o produto nacional. Estou sempre buscando assuntos polêmicos (devo ser masoquista mesmo) que retratam o descaso pelo produto nacional, e o pior é que na maioria das vezes somos nós brasileiros os culpados, pelos simples fato de abrirmos as pernas para os mesquinhos e fdp's norte americanos.

    Embora não fale nada sobre nossos CJ's, estou postando apenas para esse assunto nunca morrer.

    http://www.4x4brasil.com.br/forum/vi...ght=falcon+3+6

    []s enfurecidos

  • #5
    Eduardo,

    Nada a ver.
    São tanques bem diferentes principalmente no peso.
    O Osório teve seu peso bastante limitado para um Main Tank devido a uma questão estratégica interna no Brasil.
    E que o menor peso e determinadas dimensões foram feitas para que o Osório pude-se ser transportado por alguns locais e meios estratégicos aqui.
    Tais limitações foram sem querer interessantes no final onde a engenharia da Engesa fez um belo trabalho.
    Assim o Osório mesmo sendo o Main Tank de 4 ocupantes mais leve do mundo tinha blindagem suficiente para ser equivalente aos seus similares de maior peso.
    O menor peso garantia uma agilidade única da categoria.
    Isso permitia enfrentar com muito sucesso os caça tanques, algo problemático para os outros Main Tank.
    Mesmo tendo limitações nos canhões usados devido ao menor peso e dimensões da torre, ficou uma boa opção aceitável com o canhão de 120 de alma lisa. Já que a versão com canhão 105 raiado (acho que era isso) não pode ser considerado um Main Tank num conflito com armas de última geração, mas na América do Sul e Africa é mais que aceitável.
    Um Abrams é um monstro perto de um Osório.
    A torre do Abrams é impar, gigantesca, muito pesada, muito blindada. Desconheço outra similar.

  • #6

    OI !

    Sou um eterno adimirador da nossa finada engesa, estou tentando montar um a caminhonete A-20 com tração engesa, possuo algum material a respeito deste asunto militaria e posso lhe indicar alguns sites nacionalistas

  • #7
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    Re: OI !

    Gostaria muito que vc me passase esses sites.
    Como está essa A 20, tem fotos?

    []s

  • #8
    É tudo a máxima verdade. Conheço bem essa história. O Osório era o melhor tanque do Mundo na época. Assim como o jipe engesa FIII(Jordânia). E mais, muito mais barato, que o Abrans.
    Ocorre que a imprensa NÃO ESPECIALIZADA, o cinema, bem como os meios de comunicação, capitaneados no Brasil pela Rede Globo, falam muita merda e o povo engole.
    No início da Gerra do Golfo II, um repórter da Globo (um carequinha babão dos EUA) fez uma matéria sobre o tanqe americano endeusando-a como a grande arma norte-america em terrra. Não sabendo ele que o Osório já havia ganho (disprado) ma concorrêcia há mais de 20 anos.
    Os caras do deserto ficaram loucos pelo tanque, ele ganhou em todos os quesitos.
    Tenho uma foto dele rodado na frente de todos os concorentes, em alta velocidade (para um tanque de 40 toneladas, claro).
    É isso, sehores.

  • #9
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    Fala Carlos,,

    Coloca a foto aqui no Fórum para galera ver.

    []s


    p.peleje

  • #10
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  • #11
    Wallace,

    Muito obrigado pelo esclarecimento e desculpem-me pelas informações incorretas...

    []'s...
    Eduardo Chaves Tucunduva

  • #12

    A-20

    Fala galera eu estou apenas com a A-20 simples, não tenho ainda o kit engesa, estou estudando a utilização de um motor 318 V8 dodge de 205 cv e 42kgmf, ou preparar o 6cc que esta para abrir o bico

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