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  • #1

    H Bio novo diesel não é Bio Diesel




    Ola pessoal

    Já ouviram falar no H bio não confunda com bio diesel que é parecido. Segue abaixo info retirada do site da petrobras que desenvolve esta nova tecnoligia que deve valorizar o carro a diesel assim como o alcool fez com a gasolina.

    A preocupação mundial com o desenvolvimento sustentável evidenciou a necessidade da definição de limites de emissão para as tecnologias automotivas. Desde então, pesquisadores têm buscado a produção de combustíveis menos poluentes, economicamente viáveis e de origem renovável para alcançar as melhorias ambientais desejadas. Neste sentido, o processo H-BIO contribui para a produção de óleo diesel usando uma parcela de matéria-prima renovável.

    O processo H-BIO foi desenvolvido para inserir o processamento de matéria-prima renovável no esquema de refino de petróleo e permitir a utilização das instalações já existentes. O óleo vegetal ou animal é misturado com frações de diesel de petróleo para ser hidroconvertido em Unidades de Hidrotratamento (HDT), que são empregadas nas refinarias, principalmente para a redução do teor de enxofre e melhoria da qualidade do óleo diesel, ajustando as características do combustível às especificações da ANP.


    Rotas de Produção de Diesel Renovável



    O CENPES, Centro de Pesquisas e Desenvolvimento da Petrobras, tem a missão de prover e antecipar soluções tecnológicas que suportem o sistema Petrobras e a tecnologia H-BIO é um processo inovador que foi desenvolvido como um dos projetos da carteira do PROTER, o Programa de Tecnologias Estratégicas de Refino.

    Os testes realizados em planta-piloto têm como característica fundamental a avaliação das melhores condições de operação do processo que estão relacionadas com a conversão da matéria-prima e a qualidade dos produtos obtidos. Portanto, não há preocupação, nessa fase, com os limites operacionais típicos das unidades industriais, tais como a vazão de compressores, bombas e a disponibilidade de hidrogênio.

    Assim, o CENPES realizou testes em planta piloto com até 30% de óleo vegetal na carga do HDT, em mistura com frações de diesel, tendo gerado um produto que tem as mesmas características do diesel de petróleo. Porém, o uso dessa alta proporção de óleo vegetal, nas unidades industriais de HDT existentes, encontra restrições operacionais devido ao maior consumo de hidrogênio e limitações de alguns equipamentos que não foram dimensionados para tal no seu projeto original.

    No desenvolvimento desta tecnologia foram testados, em planta piloto, diferentes óleos vegetais tais como soja e mamona, em diferentes condições de operação, que evidenciaram as vantagens do processo onde se destaca o alto rendimento, de pelo menos 95% v/v, em diesel sem a geração de resíduos e uma pequena produção de propano. Para cada 100 litros de óleo de soja processados, são produzidos 96 litros de óleo diesel e 2,2 Nm3 de propano. Diante disso, a área de Refino do Abastecimento está realizando testes industriais, usando até 10% em volume de óleo de soja na carga do HDT, que demonstram a adequação e a flexibilidade da tecnologia.


    Rendimento do Processo H-BIO



    O processo envolve uma hidroconversão catalítica da mistura de frações de diesel e óleo de origem renovável, em um reator de HDT, sob condições controladas de alta temperatura e pressão de hidrogênio. Assim, o óleo vegetal é transformado em hidrocarbonetos parafínicos lineares, similares aos existentes no óleo diesel de petróleo. Esses compostos contribuem para a melhoria da qualidade do óleo diesel final, destacando-se o aumento do número de cetano, que garante melhor qualidade de ignição, e a redução da densidade e do teor de enxofre. O benefício na qualidade final do produto é proporcional ao volume de óleo vegetal usado no processo.


    Processo H-BIO em um Esquema Típico de Refinaria



    A produção de biodiesel puro (B100) pela tradicional rota por transesterificação e a produção de diesel com uso de óleo vegetal em Unidade de HDT produzem combustíveis de estrutura molecular diferentes. O biodiesel puro possui especificação própria legislada pela ANP. Porém, tanto a mistura B2 (2% de biodiesel adicionado ao diesel de petróleo), autorizada para uso no Brasil conforme Lei 11.097/2005 quanto o diesel produzido pelo processo H-BIO, deverão atender a Resolução da ANP exigida para a comercialização de óleo diesel.

    Até o 2° semestre de 2007, a Petrobras considera a possibilidade de implantar a tecnologia H-BIO em três refinarias, alcançando um consumo de óleo vegetal da ordem de 256.000 m3 por ano, o que equivale à cerca de 10% do óleo vegetal exportado pelo Brasil em 2005. Para 2008 está prevista a implantação do processo H-BIO em mais duas refinarias, o que deverá elevar o processamento de óleo vegetal para cerca de 425.000 m3 por ano.

    A tecnologia H-BIO da Petrobras introduz uma nova rota para a produção de biocombustíveis complementar ao Programa Brasileiro de Biodiesel, em pleno desenvolvimento, para no futuro ampliar a utilização de biomassa na matriz energética do País, gerando benefícios ambientais e de inclusão social.

    Pelo que entendi resumidamente a petrobras faz o refino do diesel junto com outros oleos formando o hbio que pode ser misturado ao biodiesel o qual tera uma mistura inicial de 2 e 5% mas que tende a aumentar.

    Abraços Marcelo

  • #2
    Citação Postado originalmente por MarBO
    “ ... a petrobras faz o refino do diesel junto com outros oleos formando o hbio que pode ser misturado ao biodiesel ...”
    Marcelo, o Biodiesel é o produto obtido isoladamente a partir de matéria vegetal (soja, mamona, dendê, girassol, etc) e também pode ser misturado ao Diesel fóssil para ser comercializado nos postos de abastecimento. A diferença é que os dois são apenas “misturados” em uma determinada proporção, sem haver a necessidade dos 2 óleos passarem juntamente pelo mesmo processo de refino, processo este que por sua vez é obrigatório para a obtenção do H-BIO.
    Citação Postado originalmente por MarBO
    " ... A tecnologia H-BIO da Petrobras ... gerando benefícios ambientais e de inclusão social ..."
    Que isto irá gerar benefícios ambientais eu não tenho dúvidas, mas a Petrobras dizer que vai gerar inclusão social .... ahhh me poupe!!!

    Já ouvi este mesmo discurso no Proalcool, e onde está a inclusão social prometida quando da implantação deste programa??? A região onde moro tem várias usinas e milhares de "bóias-frias", contudo NUNCA vi a tão propalada inclusão social para esta categoria. Os únicos beneficiários desta “inclusão social” foram e são os USINEIROS e os donos de postos!!!

    Sou radicalmente contra esta palhaçada que o governo está orquestrando que é simplesmente legalizar o “batismo” do Diesel nas refinarias. Para nós que somos usuários não irá haver melhora alguma, pois o preço não diminuirá, muito pelo contrário irá oscilar como o do álcool que durante a entressafra sofre aumentos exorbitantes sem nenhuma intervenção governamental. A matéria-prima mais cogitada para ser utilizada na composição do H-BIO é o óleo de soja, que como todos sabem é uma commoditie e segue a cotação internacional em dólar, se o câmbio de uma hora para outra aumentar o preço da soja vai para as alturas e consequentemente o H-BIO irá acompanhar, e adivinha só de que lado a corda vai arrebentar??? Ou alguém acredita que o governo irá subsidiar esse aumento???

    A “bola da vez” está agora com os sojicultores que certamente devem estar rindo à toa, pois daqui a alguns anos também poderão pressionar o governo pelo aumento na proporção de óleo vegetal no Diesel quando os preços da soja estiverem lá em baixo!!! Aliás tática esta muito bem utilizada pelos usineiros.

  • #3
    Usuário Avatar de Julio Militão
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    14/07/2005
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    Agradecimento: 1
    Concordo plenamente com a colocaçao do colega. Bom mesmo seria usarmos o oleo vegetal puro, que poderiamos obter junto a pequenos produtores a um preco razoavel, gerando renda pra eles e economia par nos consumidores. Na realidade o governo nao tem nehum interesse em perder este monopolio. tanto obiodiesel, como HBIO, incorporam tecnologias e implicam em custos mais elevados, que, por sua vez, tambem implicam em subsidios, ou seja, como o colega acima ja disse, ja vimos este filme.

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