4x4 para empresa

[isilva]

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Pessoal,

Minha empresa está comprando um carro 4x4.
O uso será 90% cidade. A necessidade 4x4 é para subir serra de estrada de chão em dias de chuva. Coisa muito leve mas que em carro de passeio detona o carro pra subir, ou não sobe.

Pensamos em uma pickup Diesel pois a caçamba é interessante e devido economia do Diesel.
Porém não entendo de motor a diesel, quais cuidados devo tomar? mais de 100k rodado é bom evitar?


Vi uma opções de L200 e Ranger 2010 ou 2011. Algum deles é bomba conhecida?


A verba é de 45k.

Obrigado!

[Laba]

Pessoal,

Minha empresa está comprando um carro 4x4.
O uso será 90% cidade. A necessidade 4x4 é para subir serra de estrada de chão em dias de chuva. Coisa muito leve mas que em carro de passeio detona o carro pra subir, ou não sobe.

Pensamos em uma pickup Diesel pois a caçamba é interessante e devido economia do Diesel.
Porém não entendo de motor a diesel, quais cuidados devo tomar? mais de 100k rodado é bom evitar?


Vi uma opções de L200 e Ranger 2010 ou 2011. Algum deles é bomba conhecida?


A verba é de 45k.

Obrigado!

L200 GL, vai ser feliz. Abs

[Giuberto]

Pessoal,

Minha empresa está comprando um carro 4x4.
O uso será 90% cidade. A necessidade 4x4 é para subir serra de estrada de chão em dias de chuva. Coisa muito leve mas que em carro de passeio detona o carro pra subir, ou não sobe.

Pensamos em uma pickup Diesel pois a caçamba é interessante e devido economia do Diesel.
Porém não entendo de motor a diesel, quais cuidados devo tomar? mais de 100k rodado é bom evitar?


Vi uma opções de L200 e Ranger 2010 ou 2011. Algum deles é bomba conhecida?


A verba é de 45k.

Obrigado!

Ranger e S10 dominam esse mercado, com fatias de 20% a 30% de mercado. Mitsubish não chega a 6%. A principal razão é custo de aquisição barato dos modelos a gasolina da Ranger e S10, custos de manutenção e resistência. Eu não pensaria duas vezes e pro seu uso escolheria o que todo mundo que quer economizar e não se apurrinhar escolhe.

Entrando em mais detalhes, procure se informar sobre a mecânica dos modelos. Por exemplo: Aqui na minha família, um parente queria muito comprar uma L200 Triton pra andar na areia nos fins de semana e eu insisti que não era uma boa ideia. Ele só entendeu quando fui na loja, abri o capô, mostrei o radiador fininho que sai na picape e depois levei-o numa loja da nissan e mostrei o radiador monstruoso que sai nela. A frontier também não recomendei, mas estou usando como exemplo, pois foi o maior radiador que já vi das picapes vendidas. Tão grande que fica exposto na frente no caso de uma colisão. Analise bem a mecânica, e não se deixe guiar por marketing. Pro seu uso, uma Toyota Hilux cai como uma luva, assim como Ranger e S10, podendo ser a gasolina ou diesel.

[Dinho_BH]

...abri o capô, mostrei o radiador fininho que sai na picape e depois levei-o numa loja da nissan e mostrei o radiador monstruoso que sai nela. ...

Giuberto, boa tarde!

Fiquei curioso!!!

Poderia explicar melhor esta relação de "tamanho do radiador" com andar na areia?

Abraços.

[Giuberto]

Giuberto, boa tarde!

Fiquei curioso!!!

Poderia explicar melhor esta relação de "tamanho do radiador" com andar na areia?

Abraços.

Dinho, é só mais uma das (na minha opinião) sacanagens da mitsubish. Podiam lançar a picape com o radiador (bem maior) que eles usam na Triton ER e Triton RS. Mas, lançam essa versão civil com um radiador fino e barato. Assim como trocam câmbio, transferência, suspensão, fazem diversos reforços de solda em chassi, etc. Eu não acho isso correto, vide o marketing que eles fazem. A Ford usa essa mecânica que eles usam na Triton ER e RS (versões de rally) desde meados de 2002. E vendia essa mecânica nos modelos civis (até 2011), assim como a nissan e chevrolet. Todos com praticamente a mesma mecânica (eaton, borgwarner, dana, etc), mudando apenas detalhes. Enquanto a mitsubish com todo patrocínio, investimento em competições, marketing, etc vende pro público outra coisa mais macia e barata, mantendo muito pouco do veículo marketado. Mas, vale ressaltar a qualidade dos mitsubish importados, como Pajero Full, que saem com uma bela mecânica japonesa é de dar inveja.

A questão do radiador menor e uso na areia, é o simples fato de superdimensionar evitando aquecimento em uso severo e situações adversas. Tem situações que não tem jeito, qualquer veículo aquece, como com um radiador entupido de lama. Se for algo fino e pequeno, vai ser um soco na boca do estômago. Se for superdimensionado, vai aquecer, talvez tenha até que parar, mas não vai gerar danos. No caso do meu amigo, eu penso o seguinte: Ele compra a picape hoje, brinca um pouco e se ele se animar e quiser brincar mais sério e mais intensamente, vai ter problemas. Pior ainda se ele resolver chipar o carro e querer brincar. A única picape que vi não aquecer nos testes em areia foi a frontier nova (radiador monstruoso) e a ranger antiga (que nem tem um radiador tão grande, mas aguentou). O resto todo aqueceu. Infelizmente, a moda é baratear custo, e a maioria das montadoras não superdimensiona nada, salvos raros casos, como esse da Frontier, que apesar dessa façanha, eu considero a pior picape pra offroad, mas ótima de estrada e uso leve. Infelizmente, falta vontade de vender um produto realmente bom e superdimensionado. Não posso deixar de citar o caso da Troller, uma empresa de fundo de quintal, há 10 anos atrás, que testou todos os radiadores de picape média do mercado e como nenhum aguentou os testes, colocou um de caminhão de 8 toneladas. Assim foi até 2008, quando a fabricante RV foi comprada pela Modine, além da própria Troller afundada em dívidas, pela Ford e diminuiu o número de aletas do radiador. Tudo uma questão de custo de produção. Uma empresa pequena, sem marketing, sem grande capital só sobrevive com a imagem do seu produto por isso, apesar de toda ausência de requintes da produção, superdimensiona tudo. Uma empresa grande, cheia de marketing, infelizmente, caga pra imagem do produto e enfia qualquer coisa goela abaixo do consumidor. Qualquer dano pela imagem do produto à imagem da empresa é curado com mais marketing.

Lamentavelmente, é isso que ocorre. As grandes montadoras se preocupam mais com o lucro do que com a imagem dos seus produtos no mercado. O que vende carro hoje é fazer propaganda dele pulando barrancos e espirrando lama. E se alguém passar em uma pocinha de 40 cm e tomar um calço hidráulico, vão alegar que ele passou rápido demais na poça, que o certo seria passar a 8 km/h ou qualquer outra velocidade ridícula, vide os casos do Renegade.

E no caso do tópico: É pra empresa. Não pensaria duas vezes em escolher uma S10 ou Ranger a gasolina ou diesel. Custo de aquisição e manutenção baratos e muito resistentes para essa proposta.

[neilsonhenriques]

Minha empresa está comprando um carro 4x4.

S10.

Barata pra consertar. Acha peça em qualquer esquina. Qualquer mecânico resolve o problema.
Não é a mais resistente, mas se for pra usar na porrada, todas elas dão defeito. A diferença vai ser qual será consertada em menos tempo e com menor custo.

Carro pra uso pessoal é uma coisa, pra empresa é outra.

[Dinho_BH]

Giuberto,

Obrigado pela resposta tão detalhada....

Minha curiosidade é relativa a uma dúvida CRUEL: continuo com a Triton (excelente pick-up, mas com "custo operacional" alto) ou pego uma Frontier?

Meu uso é EXCLUSIVAMENTE asfalto e tenho receio de "trocar seis por meia dúzia" ou, pior ainda, sair de uma Triton comprada zero sem QUALQUER problema e, para fugir de seguro alto e política de revisão no mínimo "curiosa" da Mitsubishi, acabar comprando a Frontier (vejo MUITOS relatos de problemas com ela...) e me arrepender.

Como você relacionou especificamente as duas pick-up fiquei curioso.

Novamente, obrigado pela gentileza de resposta tão detalhada.

Abraços.

[Giuberto]

Giuberto,

Obrigado pela resposta tão detalhada....

Minha curiosidade é relativa a uma dúvida CRUEL: continuo com a Triton (excelente pick-up, mas com "custo operacional" alto) ou pego uma Frontier?

Meu uso é EXCLUSIVAMENTE asfalto e tenho receio de "trocar seis por meia dúzia" ou, pior ainda, sair de uma Triton comprada zero sem QUALQUER problema e, para fugir de seguro alto e política de revisão no mínimo "curiosa" da Mitsubishi, acabar comprando a Frontier (vejo MUITOS relatos de problemas com ela...) e me arrepender.

Como você relacionou especificamente as duas pick-up fiquei curioso.

Novamente, obrigado pela gentileza de resposta tão detalhada.

Abraços.

Dinho, eu acho que pra uso urbano pra um consumidor comum, uma hilux é sinônimo de felicidade. A Toyota tem o menor índice de ódio do consumidor do mercado, só perdendo pra Honda. Os caras costumam jogar limpo, mas claro que também pode acontecer algumas sacanagens. Você nunca teve problema com a Triton, logo, se você partir para outra marca e tiver um problema, isso vai te deixar um gosto amargo na boca e frustado. Se você for trocar, esteja preparado pra assumir esse risco. Na minha opinião, o risco será menor na toyota. Mas pra evitar frustações, veja se consegue junto ao concessionário o preço das revisões pra não trocar gato por lebre pois, mecanicamente pra uso urbano, Frontier, Triton e Hilux é tudo a mesma coisa: Se cuidar direito, vai durar. O preço das revisões autorizadas de cada uma eu desconheço, e talvez você encontre preços mais justos na toyota ou seja: Uma picape que não dê problema no seu uso e que custe preços justos de manutenção.

Se resolver ficar com a Triton, após a garantia não leve mais na autorizada. Compre peças originais lá, mas faça a manutenção com um mecânico de confiança. Se acontecer algo com a Triton, ainda na garantia, não confie cegamente no diagnóstico deles. E verifique nas revisões se as peças realmente foram trocadas. Muitas vezes eles não trocam óleos, filtros e peças em geral. Você pode enguiçar sua Triton com um filtro de combustível entupido de sujeira (solução real: só trocar o filtro) e sair de lá com um orçamento de 10, 15, 20 mil reais falando em bomba injetora, bicos, rail, etc. Isso é muito comum lá. Posso estar enganado, mas nunca vi casos assim na toyota e honda. Infelizmente, o resto também possui, mas em menor escala de ganância rsrsrsrs.

[Dinho_BH]

Giuberto,

A Hilux sempre foi minha primeira opção. O "problema" é que, para compensar a troca (comprei minha Triton zero km e tem agora 14.500 km), gostaria de pegar uma Hilux zero km.

Juntei dinheiro o ano todo (rsrsrs...) confiando que a Toyota NÃO ia lançar a nova (mercado estagnado, crise econômica, falta de confiança do consumidor, etc...) e não é que ela está com o lançamento marcado com contagem regressiva no site e tudo???

Está MUITO difícil (ao menos em BH) encontrar a Hilux "antiga" (estoque da MANUAL, a que queria, ZERADO).

Sobre a Hilux nova: uma "pechincha" de R$ 180.000,00. Não tenho esse dinheiro todo e nem coragem de pagar (rsrsrs...). Por ser lançamento (provavelmente novo motor e nova mecânica), mesmo sendo Toyota, os primeiros modelos poderá ser uma LOTERIA!!!

Abraços.

[Giuberto]

Giuberto,

A Hilux sempre foi minha primeira opção. O "problema" é que, para compensar a troca (comprei minha Triton zero km e tem agora 14.500 km), gostaria de pegar uma Hilux zero km.

Juntei dinheiro o ano todo (rsrsrs...) confiando que a Toyota NÃO ia lançar a nova (mercado estagnado, crise econômica, falta de confiança do consumidor, etc...) e não é que ela está com o lançamento marcado com contagem regressiva no site e tudo???

Está MUITO difícil (ao menos em BH) encontrar a Hilux "antiga" (estoque da MANUAL, a que queria, ZERADO).

Sobre a Hilux nova: uma "pechincha" de R$ 180.000,00. Não tenho esse dinheiro todo e nem coragem de pagar (rsrsrs...). Por ser lançamento (provavelmente novo motor e nova mecânica), mesmo sendo Toyota, os primeiros modelos poderá ser uma LOTERIA!!!

Abraços.

Entendo Dinho. Não justifica mesmo pagar a mais pra ter uma toyota. Honestidade não é diferencial. É obrigação. E é por esses preços que a fatia de mercado da toyota consegue ser menor que a da Mitsubish.

Mecanicamente, você pode sair de uma Triton sem nunca ter tido problema e ter uma toyota que dá problema. Qualquer sistema mecânico falha. Em termos de resistência, é "quase" tudo a mesma coisa. O resto é marketing e paixonite por marca. Se colocar na mesa o terminal de direção, barra de direção, suspensão, pivôs, eixos, câmbio, enfim, todas as peças do carro, vai ver que salvo raras exceções como a que falei do radiador da frontier, é tudo igual em termos de resistência. Esse mercado de picapes de luxo não presa por resistência, apesar de algumas montadoras adotarem mecânica de ponta como Eaton, Borgwarner, Dana, MWM, etc. Comparar qualquer uma dessas picapes com uma Agrale Marruá AM100, AM200, etc é uma humilhação sem tamanho em termos de resistência. Só de colocar uma picape dessas ao lado de um AM200, dá vontade de rir.

Pra quem vai pegar um 4x4 pro trabalho, e cogita dar 180 mil numa picape, deveria pesquisar os preços junto a Agrale. A longo prazo, vai compensar o investimento. Não tem nem como comparar com essas picapes convencionais. É um bicho bruto, com eixo flutuante, eixo rígido até na dianteira, mecânica super dimensionada como a de um jipe. Não serve pra shopping.

Agora, no teu uso Dinho, a Triton vai durar décadas sem te incomodar, se fizer a manutenção correta, assim como as concorrentes. Se for câmbio mecânico então, esquece, cuidando e em uso urbano, teus netos vão andar nessa picape. Eu entendi antes que você faria troca em semi-novos na garantia. No caso de 0 km, eu não teria medo de embarcar na toyota, mas se o preço dela está estratosférico em comparação com as concorrentes, não vale a pena mesmo.

[rfdex]

Nenhuma das duas. Compre uma Hilux até 2004 (mais simples), motor 3.0 SEM TURBO, e seja feliz. Manutenção bem simples, barata e não incomoda. L200 e Ranger como carro de empresa não tem futuro...

[Múcio Luiz]

Sabe qual o problema da Hilux e demais Toyotas no Brasil? Preço. Nos EUA eles cobram um preço próximo da concorrência (Ford e GM). Aqui, com a fama de duráveis, são muito mais caros que os concorrentes, seja 0km ou usado. A Toyota pode até ter o maior índice de consumidores satisfeitos e tratá-los muito bem no pós-venda, mas isso não justifica cobrar preços tão mais altos que a concorrência.