Juquinha estava brincando
pelo apartamento com um
desses balõezinhos de
festa de aniversário.
Chutava pra cá, chutava pra
lá, até que o balão acabou
entrando no banheiro e foi
cair logo dentro da privada.
Ele chegou, espiou o balão,
ficou com nojo e deixou o
danado ali mesmo.
Pouco tempo depois seu pai
entrou para se "desocupar"
e nem notou o balão.
Ficou ali, lendo, enquanto
fazia o serviço.
Ao terminar, olhou horrorizado
para o vaso sanitário.
Suas fezes haviam coberto o
balão e a impressão que se
tinha era de um imenso, um
absurdo, um gigantesco
bolo fecal!
Sem acreditar naquilo, ligou
dali mesmo, pelo celular, para
o seu amigo que era médico:
- Geraldo, eu enchi a privada
de bosta. Nunca vi tanta
assim na minha vida. Tá quase
passando do limite do vaso!
Acho que eu devo estar com
um algum problema sério...
- Que é isso, Anselmo, cê tá
exagerando!
- Que exagerando, o quê, meu!
Eu tô olhando pra essa merda
toda agora. É um absurdo! Eu
devo estar doente...
- Bom, eu já tava indo pra
casa; aproveito e passo
aí que é caminho.
O médico chega e vai direto
ao encontro do amigo, que
estava na porta do banheiro
esperando.
- Olá, Anselmo, cadê o negócio
que vo... NOSSA MÃE DO
CÉU! O que é isso?! O que
você comeu, uma criatura?!
- Não falei! Agora você tá
acreditando, né?
- Nossa! Isso é inacreditável!
- E então, será que eu tenho
algum problema sério?
- Olha, o melhor é eu pegar
uma amostra desse cocozão
e mandar para análise.
O médico saca uma pequena
espátula e um frasco esterilizado de sua maleta.
Quando espeta o "bolo de
merda" para coletar uma
amostra do material... BUM!
A bexiga estoura e voa
merda pra tudo que é lado.
Seguem-se instantes de
absoluto silêncio.
Os dois, totalmene sujos,
se olham e, estupefato, o
médico berra:
- Pqp! Eu achava que já tinha
visto de tudo nesta vida...
Mas peido com casca, nunca!