Ainda sobre o engesa...

[Bernardo]

Tweet

Pessoal, como falei anteriormente, estou comprando um engesa 1987.
Estive dando uma olhadinha e percebi que ele não tem reuzida, achei estranho, mas quando vi uma pergunta a respeito de adaptação de reduzida no engesa, achei que estava tudo normal com esse que irei comprar, contudo gostaria de saber...

1° No caso de atoleiros pesados o engesa passa bem sem ter a reduzida, ou seja so com a tração ligada?
2° Em competições de indoor, ele passa bem nos obstáculos somente com a tração?
3° Existe algum modelo de engesa que ja venha com reduzida de fábrica?
4° Caso não, o que fazer para adaptar?
5° O ano 87 é um bom ano para comprar? É o mais moderno? Qual é a fase?

Descupem pelo incomodo, mais é que não quero ter decepções com o mesmo no futuro.

Abração a todos!

[Marcos Petri]

Colega, sou um assíduo leitor sobre ENGESA. Leio tudo que posso há pelo menos 2 anos. Porém, como adquiri um FI há apenas 3 meses, vou responder algumas coisas com base na teoria, e não na prática.
- Quanto ao ano: 87 pode ser um bom ano ou não. Jipes são avaliados pelo estado geral, e não pelo ano. Ele está bom de lata ? E a suspensão, está boa ?
O fase I (até 88) é mais curto e "ronca", quer dizer, o ângulo de saída do cardã traseiro é um ângulo bem fechado, daí o ronco. No fase II, aumentou-se 20 cm entre eixo, então o ronco diminui e o danado ficou mais comprido. Minha opinião pessoal. Este ronco não atrapalha em nada. É até gostoso de ouvir. Incomoda um pouco numa viagem longa, principalmente para quem está no banco de trás.
- A falta de reduzida faz falta ? Para mim , até agora não fez. Tive um CJ-5 por dois anos e ando com o pessoal e pelo menos até agora não fez falta.
É lógico que em situação extrema uma reduzida ajudaria. Mas faça como eu faço. Curta seu jipe, vá as trilhas e depois, se o bolso deixar vc faz um up grade no danado. Lembre-se: trocar motor, colocar reduzida, etc pode ser um ótimo negócio como pode ser sinônimo de dor de cabeça, caso o serviço seja mal feito.

Petri FI " MULA "

[SILVIO]

O problema do F1 roncar, não está na angulação do cardã e sim na caixa de transferência, devido as engrnagens serem retas, mas com uma boa revisão e passar a usar bardal como lubrificação, reduz bastante esse ronco. No FII a caixa de transferência é totalmente diferente, inclusive a posição das bolas dos diferenciais.
Tive 3 engesas em um período de 8 anos e nenhum deles tinham reduzida, ele vai muito bem nas trilhas e subidões, o único problema é se alongar os diferenciais ele perde toda a força.
Uma dica é trocar a transferência pela transferência e reduzida da band, assim vc mata 2 pontos, o ronco da caixa de transferência e pode alongar os diferenciais que será compensado pela reduzida.

[Marcos Petri]

É , é isso aí. O Silvio explicou melhor.
Detalhe: o MARRUÁ - sósia/clone do ENGESA também não tem reduzida. E ENGESA nenhum saiu com reduzida. Os que possuem foram adaptados.

Petri