Abri esse pequeno tópico no intuito de registrar sobre a enebriante aventura que realizamos no interior do sertão paranaense, terra onde o tempo passa devagar, onde o século XXI ainda parece coisa do futuro, onde a piazada chuta bola de capotão com kichute amarrado o cadarço nas canelas. Onde, nas bodegas de beira de estrada os doces empoeirados ficam em vitrines no balcão, e lá se pode ver uma casca de sorvete cheia de doce de leite seco e aquele sanduiche com duas bolachas maizena com uma maria-mole no meio.
O destino era a Fazenda Limeira, município de Goioxim – PR divisa com outro município de nome Marquinho, terra de gente boa e acolhedora, gente simples igual a todos da nossa equipe, lá nos aguardaria o gerente da Fazenda, amigo de longa data que por lá habita a mais de dois anos, solito igual chinelo de saci, resolvemos lhe fazer a visita, levar àqueles rincões a amizade e o companheirismo que acá estamos pra lá de acostumados. E, com efeito, assim foi.