Diário de Bordo "Expedição Transamazônica Barroso Off-Road"

[major rj]

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[QUOTE=Rosenildo (ALBATROZ);1819085]

Boa noite,
Estão de parabens pela expedição!!!Vou fazer essa empreitada em carreira solo, por enquanto!Gostaria de saber se em algum momento ficaram receosos de serem furtados ou algo parecido?!Qual a maior media de quilometragem que andaram sem haver um posto de combustivel?
Essa ultima foto ficou show!!!!
Boa Noite Major.
Olha momento algum ficamos receosos com algum tipo de contratempo, apesar de estarmos em quatro carros, isto acaba encorajando a gente, eramos tão bem recebidos que nos sentíamos em casa, só que em todo o trajeto sempre nos aconselhávamos a não rodar à noite, mas rodamos por diversas vezes e não vimos nada. Quanto ao combustível foi muito tranquilo, a maior distancia sem posto foi entre Itaituba a Jacareacanga, mas existem vários locais que se consegue comprar diesel.

Abraço

Beleza, Rosenildo !!!
Quanto tempo de expedição?Qual epoca que foram?!
Abr

[Rosenildo (ALBATROZ)]

[QUOTE=major rj;1820733]

Beleza, Rosenildo !!!
Quanto tempo de expedição?Qual epoca que foram?!
Abr

Beleza Major!!!!!!!!!
Foram 22 dias de viagem, fomos em Novembro, no inicio das chuvas, ainda bem por deu pra gente sentir como que fica lá depois depois de Janeiro. Os carros não estavam suficientemente preparados, principalmente os pneus.

[Rosenildo (ALBATROZ)]

Fotos do 14º Dia

[Rosenildo (ALBATROZ)]

+ Fotos do 14º Dia

[Rosenildo (ALBATROZ)]

+ umas

[Rosenildo (ALBATROZ)]

15º dia de Viagem - Sexta Feira - 11/11/2011
A dona do bar era realmente gente boa, à noite ele tinha dito que só não poderia servir café pra gente, mas logo que acordamos e estávamos preparando para sair, o seu marido nos convida pra tomar café, sua esposa tinha preparado um bolo e nos serviu, barriga cheia pegamos estrada novamente, era sexta, e nossa intenção era aproveitar a mesma em alguma cidade, Humaitá ou Lábrea, nossa jornada pela Transamazônica estava chegando ao fim. O local onde dormimos é muito próximo do Apúi, visitamos algumas loja na esperança de encontrarmos os parafusos da roda do Troller, mas sem sucesso, seguimos, e a viagem estava rendendo, logo paramos em um pedágio indígena, cuja tribo fica à margem da 230, conhecemos o lugar, compramos alguns artesanatos e em pouco tempo estávamos rodando, a chuva fraca estava sempre presente neste dia, ótimo para rodar, mas o famoso barro até aquele ponto só em fotografia e “causos” das pessoas que encontrávamos, cruzamos vários rios e por volta das 14 hrs estavam em uma das margens do Rio Madeira, a fila era grande pois o acesso estava complicado, mas como não dava pros caminhões entra na balsa, acabamos dando sorte, e por volta das 15 hrs almoçávamos em Humaitá, o dono do restaurante muito gentil, nos disse que a estrada para Labrea era muito ruim, 60 km de Asfalto e 120 km de terra, moleza já havíamos rodado uns 3000 km só de chão, “bora lá tomar cerveja em Labrea”, ponto final da transamazônica.
Carros abastecidos, sem preocupação de comida, “é perto, até às 8 estamos lá”, rodando rápido os 60, mais uns 20 de terra, tudo certo, até que pegamos a 1º balsa, de mais umas 3 que tinha pela frente, e o moço viu as três caminhonetes passando, ficou quieto, o Troller era o ultimo, e ele falou, “só este carro chega lá”, mais estrada e nada de barro, paramos um pouco ainda tinha umas cervejas e um rum, tomas rimos um pouco, e achamos que o Sr da balsa estava exagerando, logo à frente o caldo entornou de vez, ficamos eufóricos, mas logo escureceu, já era mais de 8 da noite, mais balsa, tinha uma puxada no cabo de aço, era uma festa, na ultima era 11 da noite, já tínhamos a consciência de ter perdido a cerveja da sexta, o moço da balsa mora à margem do rio, só que do outro lado, buzinas e gritos, até surgiu o moço e nos atravessou, nunca vi tanto barro assim na vida, as câmeras a essas horas já tinham sido esquecidas, o lugar um breu, apagávamos os faróis e não enxergamos nada , o barulho dos pássaros era ensurdecedor, estávamos em plena floresta amazônica, tínhamos que parar a quase toda hora pra lavar os faróis dos carros ou para guincha-los, o sono e o cansaço já havia tomado conta da turma, a esta hora nossa preocupação já era com a volta, chovia e só piorava, tinha gente procurando um o retorno alternativo, e existia, a balsa, 4 dia até Porto Velho, 5:30 da manha, enfim Labrea, fomos procurar um hotel, conseguimos um por volta da 6:00, parecia bom, pois havia 3 carros da Força Nacional em frente, o pessoal estavam hospedados lá, como em todos os hotéis que ficamos a choradeira fazia parte, o moço deu o preço, 120,00, assustamos, caro demais, mas era pra todos, e o dono ainda fez uma diferença, pensem em um hotel ruim, é pior, agora pensem em um atendimento digno de um 5 estrelas, é melhor, o cara era a simpatia em pessoa, tinha quarto até com cama aquecida, o de seu pai, o coitado, estava dormindo e seu filho o acordou, pra nos acomodar, o lençol quentinho ficou lá.

[Rosenildo (ALBATROZ)]

Fotos do 15º dia

[Rosenildo (ALBATROZ)]

+ fotos do 15º dia.

[Rosenildo (ALBATROZ)]

mais umas

[Rosenildo (ALBATROZ)]

16º de Viagem - 12/11/2011 - Sábado

Acordamos por volta das 10:30, ainda um pouco cansados, mas a sensação de ter alcançado o objetivo era boa, enfim estávamos em Labrea, após 15 dias de viagem. Saímos do hotel e logo estávamos em frente à loja que por muitas vezes vimos em documentários, era o final da transamazônica, dali pra frente as palafitas e o rio, o audacioso projeto do governo militar parou ali, e realmente o projeto da BR 230 na minha opinião em tempos atuais ainda continua audacioso. Algumas fotos, um rápido almoço e estávamos pronto pro retorno, até aquela hora do dia não havia chovido, e é impressionante como tudo seca muito rápido, e apesar de ainda ter muito barro, não passamos pelas dificuldades que passamos à noite, interessante que na madrugada, como estava muito escuro, parecia que a estrada era na beira de um abismo, e na verdade não era, ( este é um dos motivos que devemos evitar dirigir à noite num lugar deste), mas os 120 km de terra até Humaitá é osso, e já era noite quando chegamos em Humaitá. Resolvemos então seguir para Porto Velho, e por volta da 22 hrs já estávamos hospedados no hotel Madeira Mamoré.
Este tinha sido nosso ultimo dia na transamazônica, mais de 3000 km rodados, impressionados ainda mais com a beleza e grandeza de nosso pais, surpresos com a hospitalidade das pessoas daquela região e acima de tudo agradecidos, pois somos pessoas privilegiadas, poucos têm a oportunidade que realizar uma expedição desta.
Tínhamos uma semana para o retorno, decidimos então visitar bonito, estava perto, 2800 km, e lá estávamos nos, cortando de norte a sul os estados de Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, cruzamos uma estrada de chão de 200 km dentro do Pantanal, até Aquidauana até chegarmos em Bonito. Visita rápida, estrada de novo e mais uns mil e tantos quilômetros, era tarde de domingo , dia 20 de Novembro 2011, quando chegamos na nossa querida Barroso – MG.
Doze amigos, espírito de amizade, quatro carros, pouco dinheiro e muita disposição. Esta era nossa 6º Expedição, e é claro que cada uma é diferente da outra, mas sem sombra de duvidas a melhor., chegamos já com saudades de tudo que a gente viu e viveu, e na esperança de um dia ter a oportunidade de rodar por aquelas bandas novamente.
Mas existem “outros mares a serem navegados” ou seja; estradas a serem percorridas.
Encerramos por aqui, e se Papai do Céu permitir lá vamos nos para próxima.

Expedição Barroso Off-Road – 2013

Patagônia

[lcdalzoc]

Não me canso de olhar essas fotos...
Expedição simplesmente fodástica. Parabéns!

[Rosenildo (ALBATROZ)]

Retorno de Labrea.