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  • #1

    SP-San Martim de Los Andes AR Jul/2010




    Pessoal

    Vou relatar a viagem que fizemos minha esposa meus dois garotos de 10 e 6 anos numa kia sorento 2008 tudo muito tranquilo desde estrada ate guardas rodoviarios que foram muitos principalmente na Argentina (mas todos muito educados e respeitosos so fazendo averiguções).

    As Cidades pernoitadas na ida foram iniciando de São Paulo:

    Penha Santa Catarinha
    Gramado e Canela Rio grande do sul
    Pelotas tambem Rio grande do sul
    Punta del Este Uruguai
    Colonia del Sacramento Uruguai
    Buenos Aires Capital Federal Argentina
    Santa Rosa Neuquen
    Neuquen Neuquen
    Junin de los Andes
    San Martin de los Andes

    A volta foi passando pelo Paraguai e so mudou depois de Buenos Aires

    SMDLA
    Junin de los Andes
    Santa Rosa Neuquen
    Concepcion del Uruguai AR
    Foz do Iguaçu

    Nossa aventura começou a um ano atrás quando deveríamos ter vindo a argentina porem a “peste “ suína nos impediu (estávamos preocupados principalmente com o nosso filho menor na época com 4 para 5 e muito sensível a mudanças climáticas) talvez por medo ou ignorância na época ninguém sabia direito a dimensão que tinha esta pandemia.
    Mas finalmente iniciamos nossa aventura rumo a San Martin de Los Andes este ano tendo mais tempo para podermos descer a Patagônia, mais devagar, isto é parando mais vezes e viajando menos quilometragem por dia.
    Vou agora relatar nossos dias os pontos mais relevantes, e vou também passar os aprendizados com as novas experiências obtidas.
    Sairíamos dia 9 de julho feriado em São Paulo e como só em são Paulo resolvemos acompanhar via radio e internet o movimento das estradas (típico paulistano avesso ao transito caótico da cidade e que não adiantou de nada como verão mais a frente) pois já tínhamos feitos varias viagens para o sul e sabíamos como era. Após o almoço (do restante dos viajantes pois em dia de viagem não gosto de comer muito para não ter uma digestão pesada e também não ter de usar o banheiro em estrada) rumamos para nossa primeira parada o Beto Carreiro World, uma viagem que acabou sendo bastante difícil com varias interrupções de acidentes e obras na pista na Regis na serra e em Curitiba no anel viário( o pior é que foi na ida e na volta) juntando a isso o grande movimento de feriado. Demoramos 8 horas.
    Outro novo fato que descobri muito útil foi o GPS que consegui emprestado de ultima hora (um mês antes e tive que correr a trás de aprendizado e de mapas do cone sul programas etc.) de meu compadre que já tinha o mapa do Brasil e coloquei o muito atual Mapear V9 mapa do cone sul mais preciso que o brasileiro pois este fora dos grandes centro urbanos tornava se um off Road completo.
    Acabou sendo um ótimo programa não sei se por ter ido sem grandes expectativas o Beto Carreiro World muito bem estruturado com vários brinquedos e organização acima do esperado comparado a parques internacionais.
    Na saída do parque resolvemos dar uma puxada e dormir em Floripa na casa de meu cunhado e encurtar a próxima perna em 120 km que seria Gramado.
    Dia seguinte rumamos para o sul na BR-101 e sua eterna duplicação e subimos com certo receio a rota do sol que acabou sendo nossa melhor opção e a estada mais rápida e bonita, com um ar muito bucólico a BR-484.
    Passamos dois dias em Gramado e Canela onde viemos a sentir nossos primeiros dias de frio de 8 graus, em ótimo hotel com calefação e tudo que veio a se tornar um pequeno treino para o que estava por vir.
    Os pontos mais interessantes de Gramado são promovidos pela prefeitura como foi no nosso caso estávamos a algumas semanas do grande evento de mostra do cinema e no final do dia acabamos assistindo um filme com as crianças (Shrek for ever) e pudemos ter a experiência de um típico programa de cidade pequena coisa que eu não fazia a tempos em São Paulo nos domingos.
    Outro programão em Gramado foi o Museu de maquinas a vapor onde na entrada existe uma replica do acidente igual ocorrido em Paris no inicio do século com uma Maria fumaça. A casa do papai Noel não gostamos, acho que pelo fato de estar na verdade muita chuva e frio. As inúmeras fabricas de chocolate são uma visita obrigatória bem como o Mini Mundo para qualquer idade uma ótima diversão.
    Já em canela fomos a famosa cachoeira do Caracol com uma queda muito linda apesar do frio um ótimo programa.
    Fomos para Porto Alegra no dia seguinte numa manha ensolarada mas gelada em Gramado para encontramos com os amiginhos do nosso mais velho e matamos a saudades do cotidianos paulistano vendo rostos conhecidos, num ótimo shopping Center da capital e onde aproveitei para verificar um barulho que começara a fazer no motor do carro. Fui a uma Kia onde fui muito bem atendido e rapidamente diagnosticado como sendo a válvula solenóide de variação da turbina (controlava a abertura e fechamento das pás da turbina TGV) e que obviamente ninguém tinha esta peça, e vim a descobrir que ninguém no Brasil Uruguai e Argentina teria esta peça.
    Pelotas nosso próximo destino foi uma surpresa pelo fato de estar recebendo uma convenção que tornou nossa busca por hotel difícil, mas no final uma agradável estadia num hotel fazenda chamada Encharque Santa Rita” um charme total com muito requinte e sofisticação e um belo café da manha a beira de um rio.
    Uns parênteses que abro aqui é o fato de utilizar na viagem um smart fone com skype pago e a rede dos hotéis de wifi conseguia manter o contado com familiares e negócios uma dica barata e mais confiável que a rede de celular.
    No dia seguinte com a bússola sempre ao sul rumamos para Chuí uma seqüência de retões passando pela receita federal onde a dica aqui é declarar tudo o que você tiver no carro de eletrônico não esquecer os brinquedos dos guris e do GPS, e ai um pouco mais adelante a aduana Uruguai onde fomos muito abem recebidos e rapidamente liberados e onde tivemos o primeiro encontro de vários com dois carros de Ponta Grossa indo por coincidência para o mesmo destino que o nosso, mas com uma semana de antecedência o que nos fez a não os encontrarmos em SMDLA. Um detalhe de aprendizado e entrar sempre no Uruguai como o tanque cheio pois o diesel la é mais caro e você consegue atravessar o pais sem abastecer economizando ai um bom dinheiro para se ter uma idéia o diesel na fronteira brasileira estava a 2,17 e no Uruguai 2,70 preço de gasolina.
    Optamos por esta rota para passarmos pelo Uruguai e chegarmos a Buenos Aires de balsa mas poderíamos ter ido de PoA por Uruguaiana por terra e descido paralelo ao rio da Prata.
    No Uruguai passamos ainda pelo Forte Santa Rita uma construção muito interessante e um ponto bom para parar com as crianças para esticar as pernas e recarregar ou descarregar as energias para continuar rumo a Punta del Este, e assim como em todo o Uruguai tivemos estradas em excelente estado e a cidade linda como sempre porem me impressionou a quantidade de hotéis fechados fora da temporada e penamos novamente para encontrar um bom e barato. Passeamos um pouco no final da tarde e no dia seguinte rumando para Montevidéu paramos no famoso hotel nas pedras Casa Puebla, em seguida continuamos passando por alguns pedágios de 4,5 reais e paramos no mercado de Montevidéu para almoçarmos um belo churrasco e continuar para dormirmos em Colônia del Sacramento uma pequena cidade bem rústica com um farol e algumas construções antigas para se visitar e vários hotéis cujo movimento principal é de turistas entre Uruguai e Argentina e que novamente nos fez perder certo tempo para encontrar acomodações adequadas ao valor pago.
    No dia seguinte fomos ao BuqueBus contratar nossa viagem de balsa para atravessarmos o rio da Prata 53 km em uma hora num catamara rápido e luxuoso tudo por 530 reais acho eu um valor bastante justo comparando principalmente como os valores pagos aqui em São Paulo, alem do fato de que se fossemos por terra aumentaria nossa viagem em 300 km. Fizemos a alfândega dos dois países no terminal do Buquebus e embarcamos no navio e fomos jogados no centro de Buenos Aires a Capital Federal da Argentina, e aqui cabe lembra se não fosse o GPS estaríamos perdidos totalmente e literalmente pois com o transito e o cuidado maior para se dirigir entre os nosso hermanos o caminho era o ultimo de nossas preocupações.
    A chegada a BA apesar de já esperada com coisas caras correria falta de estacionamento e muito transito o pior foi descobrir que o cambio de 2 pra 1 em relação a real peso não era grande vantagem pois estávamos em alta temporada
    Em BA as atividades programadas por nossa guia (minha esposa) teve o Zoo, El Atenero (livraria), planetário (gostaria muito de ter visto sobre estrelas e planetas mas tive que me contentar com um teatrinho do pequeno príncipe) e para neste dia estava chovendo muito. No dia seguinte com sol mas muito vento e frio fizemos um passeio em um ônibus doubledeck sem capota quase congelei mas muito bonito e passamos por vários locais entre eles o Porto Madero, o estádio do Boca Jrs. Noutro dia fomos a Museu dos Ninos no shopping Abastos um parque na verdade parecido com a cidade das crianças.
    Estivemos também no restaurante Papa fritas e no bar Tortoni outro ponto indicado e muito bem recomendado por amigo.
    Fizemos algumas arrumações no carro tiramos roupas mais quentes e começamos a descer ruta 5 em direção a Santa Rosa em direção a Patagônia.
    Neste momento o carro estava com 29 mil km e preferi fazer a revisão dos 30 em Neuquem capital da Patagônia e região de petróleo.
    Continua no proximo post
    Abraços
    Marcelo
    Kia Sorento 2.5 crdi tgv 170 cv

  • #2

    continuando

    Continuando o post anterior

    Como estávamos com tempo a segunda perna mais cumprida entre BA e SMDLA dividimos em três esta era a primeira parte. A hospedagem em SR foi num hotel do clube ACA por 315 pesos bem em frente a um casino
    No dia seguinte saímos bem cedo e ainda na cidade encontramos brasileiros de floripa rumo a Bariloche e começamos a pegar os retões onde as placas na estrada avisava ser tediosa mas que acabou mostrando se o contrario pois devido aos retões e aos poucos carros podíamos desempenhar velocidades cruzeiro em torno de 160 km , acima disto achava o carro muito instável e necessitando de muita atenção e passando muita tensão.
    Passamos também num controle sanitário para entrarmos na patagônia no meio do nada e não fizeram nada só deram uma olhada em nossas malas e mandaram prosseguir pois o nebulizador estava quebrado e em minha opinião não surtia nenhum efeito.
    Começamos a passar por vários postos de perfuração de petróleo, alguns da Petrobras, ate chegarmos a Neuquem cidade capital da província e base suporte para a prospecção do petróleo da região. Fato este que novamente nos dificultou a procura por hotel, ficou sabendo que a própria Petrobras quando manda seus funcionários para a região tem de hospeda los em cidades 100 km de distancia por ter acomodações saturadas em Neuquem.
    Como vocês vem reparando nossa dificuldade de encontrar hospedagens não seja somente fruto de alta temporada mas também mostra o aquecimento da economia não só na região mas como um todo desde o Brasil ate o cone sul.
    Resumo da opera acabamos ficando numa espelunca antiga enquanto esperávamos a revisão dos 30 mil na Kia que foi feita trocando todos os óleos e filtros de ar combustível e óleo bem como foi trocado ainda as pastilhas de freio dianteira a um preço bem mais em conta que o Brasil.
    Seguimos para a região dos lagos passando primeiro por um pequeno vilarejo que tem um sitio arqueológico com o maior dinossauro mais antigo do mundo todo montado, o outro único deste porte fica nos EUA. Indo em direção de Piedra del Aguila fomos encontrando cada vez mais perto as cordilheiras dos Andes inclusive o vulcão Lenin o mais novo da America latina quase na fronteira com o Chile
    Decidimos dormir em Junin de los Andes uma linda e pequena cidade a 30 km de SMDLA descobrimos depois ser uma cidade mais fria que da região chegando a -16 graus uma semana antes, quando chegamos tinha ate poça de água na congelada na rua . No dia seguinte por estar chovendo muito resolvemos ficar mais um pouco no carro passeando para conhecer a região e fomos ate Bariloche em um passeio de 4 horas de duração acabou durando o dia inteiro, maçante mas que valeu muito a pena, fomos em direção sul passando rapidamente por SMDLA pois seria nosso destino final, porem no pé da serra tivemos nosso primeiro contato com uma chuva de neve um momento incrível para que nunca viu isto antes, e que nos fez para varias vezes durante a viagem para tirar fotos e brincar com a neve.
    Nas primeiras vezes ate coloquei por inexperiência a corrente spray mas que mostrou se desnecessária conforme fui adquirindo confiança, e só necessário mesmo quando encontramos aquele gelo bem cristalino e duro bem liso. Esta corrente spray se mostrou uma mão na roda (ou um trabalho a menos na realidade) por estarmos de 4x4 não precisávamos colocar corrente de verdade e passávamos batido pelos pontos policiais, uma invenção muito legal um adesivo spray que em contato com água aumenta a aderência dos pneus e olha que funciona mesmo passamos por uma situação em que o carro começou a deslizar de lado e depois de passarmos a corrente spray fomos embora tranqüilos. Foi o nosso único momento de perigo em toda a viagem e olhe que estávamos a menos de 15 km por hora .
    Passamos por Villa Angostura o refugio dos argentinos abastados, nada grande coisa, e fomos seguindo os 7 lagos acompanhados de muita neve e barro.
    Acabamos chegando a Bariloche muito cansados a cidade muito cheia de turistas demos uma voltinha e iniciamos a volta em duas horas para Junin de los Andes. Estava também preocupado com a condição da estrada e não queria pegar estada com neve a noite, porem minhas preocupações se mostraram desnecessárias, pois alem de elas (estradas) serem muito bem cuidadas, sem buracos, sinalizadas e fiscalizadas por guardas, em caso de neve elas são raspadas e é jogado sal para não congelar.
    No dia seguinte fizemos o check-out, mas antes de irmos a nosso destino final fomos ver de perto o vulcão Lenin o mais novo da America latina, estávamos no caminho com cuidado, pois estava tudo gelado quando numa curva com sombra da montanha o carro solta a traseira fico um pouco alarmado mas não tomo nenhuma atitude precipitada (que é o que geralmente leva aos acidentes) e a partir daí sigo com mais cautela o nosso caminho. Estávamos quase desistindo do passeio pois sabíamos que não poderíamos chegar muito perto, porem continuar foi a melhor coisa que fizemos pois pegamos muita neve e uma paisagem muito linda e nosso primeiro contato com neve na estrada. Fomos seguindo ate chegarmos numa fronteira e foi ai que me dei conta que estávamos para entrar no Chile e resolvemos voltar pois a burocracia seria muito grande para um pequeno passeio então voltamos.
    Finalmente chegamos a nosso destino final SMDLA o flat Rotui seria nossa casa por uma semana entre cidade e montanha subindo para o Serro Chapelco muito bom, velho porem atualizado e organizado.
    Tivemos muita sorte pois nevou muito uma neve muito bonita e consistente que tornava as estradas e pistas de neve um lugar muito legal de se estar. Dirigir na neve foi uma experiência muito legal com muito cuidado e as devidas preparações você pode se divertir muito e tendo um 4x4 você passa direto pelos pontos de verificação rodoviários pelo fato de não precisar usar as correntes, porem era necessária muita cautela e calma, pois junto com neve tinha barro e as condições mudavam a todo o momento.
    Ficamos durante uma semana subindo e descendo a montanha para esquiarmos e depois de muita neve iniciaríamos o nosso retorno pelo mesmo caminho que viemos, pensei que seria a mesma coisa monótona porem mostrou se diferente.
    Pra começar quando dormimos na primeira noite de retorno em Junin de los Andes no mesmo hoste que havíamos ficado na vinda parei o carro numa noite fria porem seca e para minha surpresa no dia seguinte encontrei alem de muito frio -7 graus Celsius o carro todo congelado fui pegar um pouco de água quente para descongelar o pára-brisa que estava todo congelado porem os canos da casa também estavam congelados e só consegui um pouco de água fria que deixei esquentando em cima do aquecedor enquanto tomava café, foi a minha sorte para não fazer um grande estrago pois jogar água quente no pára-brisa é uma grande burrice. Fiz o que pude com a água morna e iniciamos viagem onde chegamos a pegar -11 graus Celsius em certo momento da estrada e olhe que já era quase 10 horas da manha.
    Mas o pior estava por vir das minhas experiências com o frio, bem deixe me explicar como estava passando em muito gelo e barro na estrada e em alta velocidade as rodas embora balanceadas estavam trepidando a direção e o carro pelo fato de estarem sujas, pois bem quando cheguei no hotel em Santa rosa pedi para usar a mangueira de água para lavar as rodas que alias estavam muito sujas carregadas de barro (uma preocupação que todo dono de 4x4 deve ter sempre que sair do barro e for pegar uma estrada, limpar as rodas) quando acabei encostei o carro, coloquei em park e puxei o freio de mão e fui dormir, no dia seguinte um lindo dia que fazia seus -2 graus Celsius quando ligo o carro e engato o Drive para iniciamos viagem o carro esta todo travado não andando para frente nem para trás foi ai que lembrei que poderia ser a água que usei para lavar as rodas congelada nas mesmas. Consegui sair porem fica ai mais uma lição nunca lavar o carro no inverno sem seca lo ou guarda lo em local adequado pois pode vir a danifica severamente alem do fato de se possível não puxar o freio de mão.
    Chegando em BA fomos direto para o aeroporto central da cidade a beira do rio plata porem tivemos de correm para o outro aeroporto pois os vôos internacionais agora só voam do novo aeroporto que fica a 30 km de distancia do centro.
    Após deixar a mulher e as crianças no aeroporto com destino a São Paulo iniciei uma pequena busca por pneus em BA mas desisti logo pois sabia que encontraria mais baratos no Paraguai e resolvi adiantar a próxima perna da viagem que seria BA a Cuidade del Este Paraguai viajando por umas três horas durante a noite e cheguei ate Concepcion del Uruguai ainda na Argentina onde dormir. No dia seguinte iniciei viagem pela ruta 14 em direção norte ate o Paraguai e descobri uma estrada que daqui a uns dois anos ou menos será um belo corredor tanto comercial como turístico uma estrada de duas pistas muito bonita que ficara melhor ainda só faltando uma providencial aumento de hotéis na região, pode ser que seja ate em tempo menor só vai depender do interesse dos governos.
    Continua proximo post
    Abraços
    Marcelo
    Kia Sorento 2.5 crdi tgv 170 cv

  • #3

    Finalmente

    Fiz o meu roteiro de volta passando por Cuidade del Este Paraguai para trocar os pneus do meu carro que mesmo tendo ainda mais 5 mil km para rodar valia a pena trocar devido ao valor ser menos da metade cobrado aqui no brasil. Corri o dia inteiro saindo de Concepcion del Uruguai na Argentina para chegar a tempo em horário comercial para fazer a troca mas demorei muito na fila da aduana entre Argentina e Paraguai na ponte entre Posadas e Encarnacion. Acabei chegando la em cima da hora já estavam fechando as portas mas um vendedor viu meu minha cara de decepção e resolveu me atender e fizemos tudo muito rápido a decisão do pneu (eu queria colocar o Pirelli scorpion atr 245/70/16 que aqui em Sampa esta 750 reais cada mas não tinha, o vendedor lembrou que o dono da loja teve uma Sorento e colocou um pneu americano Federal 275/65/16 de 290 reais o qual tinha uma concepção totalmente diferente do misto de off Road que eu estava querendo, seria um perfil parecido com as das porsches e dos land rovers e que trabalharia muito bem na chuva com um ótimo escoamento de água) em 10 minutos junto com o pagamento em cartão (pois como estava em final de viagem não tinha cash e meu cartão vinha dando problemas para passar em alguns estabelecimentos) e depois a colocação não demorando mais que 30 minutos no total dando tempo ate para sujarem o pneu para eu não ter nenhum problema na alfândega brasileira (parecer velhos ou já rodados e comprados no Brasil).
    Dei uma volta num shopping bem ao lado da aduana paraguaia e aproveitei para fazer os tramites e atravessei para o Brasil sem problema algum. Procurei um hotel e sai para jantar voltei para dormir pois queria sair sedo no dia seguinte.
    Iniciei minha ultima perna que seria de Foz direto ate Sampa com um inicio bem molhado durante a madrugada entrou uma chuva muito boa para viajar e como não conseguia dormir sai bem cedo e meu roteiro incluía passar por Maringá e Ourinhos para chegar em São Paulo em torno de 5 horas da tarde porem as circunstâncias se mostraram desfavoráveis para eu consegui faze lo, primeiro pelo fato de pegar muito trafego na estrada com caminhões muito lentos, depois o fator climático com uma serração bem espessa que fazia você ficar numa fila indiana sem arriscar uma ultrapassagem pois a visibilidade era de no maximo 5 a 10 metros. Outro fato que me atrapalhou muito foi o GPS que novamente voltou a apresentar um desvio de 3 km entre a estada e o ponto representado pelo carro, e quando entrei na direção de Maringá encontrei muito trafego, resolvi voltar e continuar pelo caminho que conhecia indo por Curitiba, opção esta que me fez pegar mais serração e um congestionamento de 10 km no anel viário de Curitiba, me obrigando a passar por dentro da cidade como melhor opção para fugir do engarrafamento, mas que me fez chegar em São Paulo só as 21 horas quase 17 horas de viagem para fazer 1000 km o bom disto tudo foi o fator consumo que foi la pra cima 10,4 km/l.
    Bom pessoal acho que ja falei de mais quem tiver alguma duvida pode perguntar
    Abraços
    Marcelo
    Kia Sorento 2.5 crdi tgv 170 cv

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