Fui assaltado pela policia Rodv Argentina

[tusa]

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Deixa ver se entendi: podem multar à vontade inventando todas as infrações possíveis e impossíveis que eu possa ter cometido! Pois, afinal de contas, sei que não precisarei pagar um centavo sequer. É isso mesmo? Ou estou enganado? Nesse caso, nem preciso argumentar com a autoridade policial. Fico apenas aguardando que a autoridade faça todas as multas que quiser...

É isso mesmo!!

[tusa]

pode ser mas até maio deste ano quando estive lá ,foi a orientação que recebi do próprio guarda rodoviário, e ele mesmo falou do Brasil ,mas que ainda não tinha este sistema na Argentina...
Mas......estamos falando das MORDIDAS , e não das multas que realmente cabem.
Abçs

[OTTO HEITZMANN]

Ola pessoal, no dia 7 de Agosto, sabado no final da tarde, saindo de Buenos Aires, pela rota 14, fui multado por excesso de velocidade, não me conformei, pois ja sabendo da fama dos policiais da Provincia de Entre Rios e Corrientes, estava dirigindo com muito cuidado, seguindo a sinalização, ja que desde a saida de Buenos Aires, a rota 14 estava cheia de radares......para minha supresa eu e outros veiculos de brasileiros fomos parado e multado por excesso de velocidade......e o que é pior, como não tinhamos pesos, tivemos que pagar na hora com uma cotação muito louca, segundo a tabela deles.....que nem me lembro mais....mais foi um roubo........, depois que fui multado, puto da vida, me distrair e sai com os farois apagados, andei uns 500 metros.......nem tinha me recuperado da facada.....pronto......fui parado...... e multado de novo.....
Hoje lendo o jornal La Nacion, no espaço para leitores encontrei uma descrição exata do que aconteceu comigo, desta vez narrada por um argentino, que tambem foi multado.
segue:

"Multas entrerrianas
Se*ñor Di*rec*tor:

"El 1º del actual volvía hacia la Capital Federal por la ruta nacional 14. Esta vía, que se está transformando en autopista, tenía numerosas camionetas blancas con equipos de radar para controlar la velocidad. Hasta allí, nada que decir. Pero aproximadamente en el kilómetro 33 hay un cartel que indica que la velocidad máxima, medida en kilómetros por hora, es de 110, aunque existen otros nuevos que tienen la figura de un automóvil e indican 120. Pero resulta que en cosa de doscientos metros, hay un cartel que reduce la velocidad a 80, y otro a 60, con lo cual, la caravana que venía viajando a una velocidad pareja se veía en la obligación de frenar a lo loco para poder cumplir. Por supuesto, en el kilómetro 32 estaba la camioneta. Esto no es controlar el tránsito, sino crear infracciones ficticias para enriquecer a los municipios o al gobierno de la provincia de Entre Rios. Después de transitar más de mil kilómetros por Brasil, con una policía rodoviaria militar ejemplar, en todos los sentidos, nuevamente sentí vergüenza del triste papel que dan estos puestos cazabobos, típicamente argentinos. Y para que se vea que esto no es sólo en Entre Ríos, una vez recibí una multa de la comuna de Pinto, en Santiago del Estero, en la que me acusaban de haber pasado por ese pueblo a 194 km/hora. Por supuesto, la rompí y la tiré a la basura."

Dr. Patricio A. Navarro
Abogado
paddy@ciudad.com.ar

Como pode ver, não são somente os brasileiros que sofrem com a Policia Camineira de Entre Rios e Corriente, mas os Argentinos tambem, vale resaltar que fui parado diversas vezes pelos policias Argentinos e sempre foram simpaticos e prestativos.....mas infelizmente sempre tem os........
Fica como alerta....

Otto

[BADIA]

All, agora em julho levei a familia à Mendoza de carro para curtirmos uma neve básica e de quebra visitar Chile.
Tão informado estava sobre esse assunto, matéria inclusive dos jornais locais aqui de POA/RS, com gravações de celulares dos achaques que geraram denuncias formais no consulado Argentino que nem me preocupei em levar 2 triangulos, cambão, caixa de primeiros socorros, etc.etc.
Afinal ia ser multado mesmo . . .
Rodamos pela Argentina cerca de 3.000kms.
Fomos parados uma vez: Lá é lei trafegar com farois ligados, eu estava apenas com os de neblina.
Fui gentilmente informado e mandado seguir viagem.
Em outra ocasião, em um trecho dos muitos em obras, sofri um achaque de "representantes" tentando vender uma revista, não quiz, de 60 pesos veio para 10 ou o quizera dar para a erva do chimarrão, neguei!
Chegou em nós, acredito que um graduado e o "representante" saiu de fininho. O oficial perguntou se haviua algum problema, disse que não e ele desejou boa viagem.
Cheguei a acreditar que a Policia Argentina tinha recebido ordens de não perturbar turistas, mas pelos relatos postados pelos amigos, vejo que nada mudou e que tive muita sorte mesmo!
Uma pena, pois é um belo país e merece ser visitado.
Badia

[OTTO HEITZMANN]

All, agora em julho levei a familia à Mendoza de carro para curtirmos uma neve básica e de quebra visitar Chile.
Tão informado estava sobre esse assunto, matéria inclusive dos jornais locais aqui de POA/RS, com gravações de celulares dos achaques que geraram denuncias formais no consulado Argentino que nem me preocupei em levar 2 triangulos, cambão, caixa de primeiros socorros, etc.etc.
Afinal ia ser multado mesmo . . .
Rodamos pela Argentina cerca de 3.000kms.
Fomos parados uma vez: Lá é lei trafegar com farois ligados, eu estava apenas com os de neblina.
Fui gentilmente informado e mandado seguir viagem.
Em outra ocasião, em um trecho dos muitos em obras, sofri um achaque de "representantes" tentando vender uma revista, não quiz, de 60 pesos veio para 10 ou o quizera dar para a erva do chimarrão, neguei!
Chegou em nós, acredito que um graduado e o "representante" saiu de fininho. O oficial perguntou se haviua algum problema, disse que não e ele desejou boa viagem.
Cheguei a acreditar que a Policia Argentina tinha recebido ordens de não perturbar turistas, mas pelos relatos postados pelos amigos, vejo que nada mudou e que tive muita sorte mesmo!
Uma pena, pois é um belo país e merece ser visitado.
Badia

Badia, ja é a minha 3a vez que vou para a Argentina, nunca tive problema com a policia camineiro ou qualquer outra.
Dessa vez, em nenhuma abordagem pediram, 2 triangulos ou cambão ou qualquer outra coisa estranha.
Mas no meu ultimo dia na Argentina, perto da fronteira do Brasil, pensando que estas estorias de policia corrupta eram um exageros, fui supreendido, até a minha noiva me disse na hora que fui parado.... - "Bem feito quem mandou contar vantagem antes da hora.....".-hahahaha, não escapei....
Depois, ja no Brasil, conversei com alguns caminhoneiros Brasileiros que sempre viajam para a Argentina, eles disseram que depois das denuncias foram para a impressa (principalmente contra a policia camineira de Corrientes e Entre Rios), alguns policias estão fazendo tolerancia zero para com os brasileiros, eu vi os policiais pediram um "regalito" para os motorista argentinos e logo em seguida foram liberados, mas quando chegou a minha vez....sem chance, multaram e deram recibo (menos mau).
Fica o Alerta para quem cruzar a Rota 14, que esta sendo duplicada, ficar atento para não cair nas famosas armadilhas ("cazabobos", como disse o nosso amigo argentino), armados pela policia camineira de Entre Rios.
Quanto a Argentina....... concordo plenamente, é realmente um belo país, com uma boa infraestrutura, fui muito bem tratado pelos argentinos e sei que estes policiais são exceção e sem duvida, em breve, pretendo visita-la novamente.

[Robert Costa]

Queridos Foristas, pelos relatos que tenho lido (que não são poucos) percebo que o problema é bastante específico e se chama "RN 14 - rodovia da extorsão". Mas a dúvida é a seguinte: se já sabemos que a RN 14 é o problema então se não trafegarmos por ela (ou trafegar o mínimo possível) resolveremos facilmente essa questão. Mesmo que para isso, é claro, aumente um pouco mais o percurso até o destino. Afinal de contas, a gasolina é mais barata então não haveria grandes preocupações em aumentar um pouco mais o trajeto. Penso que com essa "simples solução" resolveremos o problema. Observando os mapas da Argentina existem diversas possibilidades para desviar ou trafegar o mínimo possível pela RN 14. Espero que meu raciocínio faça algum sentido.

[sarias]

Esta aqui é uma excelente opção, mas se não quiser ir de barco, voce pode dirigir pelo Uruguai ate Paysandú, e entrar por Colon na Argentina. Ai ja fica bem perto de Buenos Aires, e a policia caminera/gendarmería/policia federal não costumam incomodar muito.
Espero ter ajudado.

Abraço,

sarias.

É, realmente garantia não temos nenhuma de que outras RNs não sofram o mesmo problema.

Muito simples MOROSE. Entra no Uruguai e toca até Colonia del Sacramento lá você pega a balsa/navio para atravessar o Rio da Prata. Do outro lado estará Buenos Aires. Já fiz isso! É tranquilo! Tu desvias de toda a zona de perigo (RN14). Depois, é só continuar e curtir a viagem pela Argentina!

Veja a travessia em: www.buquebus.com.ar e também www.coloniaexpress.com

[gigio 10]

acho que o melhor macete é viajar de madrugada pela "zona de perigo" de entre rios.na minha ultima ida a buenos aires Viajei duranto o dia na ida.foi um martírio. a cada 80 km, em média, tinha uma parada ou da camineira ou do exército. Na volta saí de buenos aires no fim da tarde e passei por essa região de madrugada.além de transito livre não tinha nenhum fdp destes nas estradas.

[Robert Costa]

acho que o melhor macete é viajar de madrugada pela "zona de perigo" de entre rios.na minha ultima ida a buenos aires Viajei duranto o dia na ida.foi um martírio. a cada 80 km, em média, tinha uma parada ou da camineira ou do exército. Na volta saí de buenos aires no fim da tarde e passei por essa região de madrugada.além de transito livre não tinha nenhum fdp destes nas estradas.

Pois é. Observando o mapa vê-se que a RN 14 vai contornando a fronteira da Argentina com o Brasil e mais adiante com o Uruguai. Penso que justamente por ser região de fronteira é um motivo a mais para controle e, por consequência, incômodos... Entendo que a solução é bastante simples: basta sair dessa rodovia e trafegar por outra, ainda que o trajeto seja um pouco maior. Pelo menos, evitaremos o aborrecimento de ter que parar a cada 80 km. Desse jeito, a viagem não desenvolve e também é uma chatice ter que parar toda hora para essa finalidade de "controle". Abraço.

[AACL]

Caros,

Estive em Mendoza em Janeiro/2010 e tive uma ótima impressão das pessoas e da polícia. Fui muito bem tratado.

Saí de SP e atravessei por Uruguaiana. No posto de controle perguntaram pra onde eu ia, etc. Queriam saber se eu ia participar do Dakar (que tava acontecendo naquela época). Tentaram provocar fazendo piadinhas de brasileiros e embaçar com a Carta Veder (dizendo que a data de validade não era visível...). Eu disse que ele deveria reclamar com quem fez o documento e não comigo e que o meu seguro cobria o Mercosul (mostrei o cartão com data de validade). Liberaram numa boa.

Fiquei sabendo depois que uma familia que viajava em um carro que a gente sempre encontrava pelo caminho foi "obrigada" a comprar a famosa cartilha pelos guardinhas do controle.

Depois do controle uma Ranger da Caminera entrou na pista e durante o tempo que ela estava por perto eu andei na velocidade, dei seta até pra passarinho e não ultrapassei ninguém. Se eles estavam de sacanagem, perderam seus 20 minutos.

Depois fui parado na ida e na volta em um Portal no meio do deserto. O policial usava luvas brancas e era de uma educação inglesa. Pediu documentos do carro e do condutor (mostrei só o RG), anotou os dados em uma prancheta, perguntou o destino e liberou desejando boa viagem. Detalhe: tinha um carro argentino na minha frente e o procedimento foi o mesmo.

Durante a viagem procurei seguir as regras. Menos limite no deserto pq é impossível.

Na volta passei pelo Controle em Uruguaiana de noite e nem fui parado. Fui parado na aduana só pra mostrar documentos de entrada e saída, como de prache, nada mais.

Estavamos em dois homens em um carro. Fugimos da R.14 por causa da má fama.

Se eu fosse dar uma dica seria a de tentar seguir ao máximo as regras locais, não ultrapassar com pista contínua (isso é sempre uma armadilha), reduzir a velocidade quando passar pelas cidades e pela polícia (andar atrás de carros argentinos ou caminhões tb é uma tática) e ficar preparado para parar completamente o carro se tiver um guarda na pista. A parada se faz na própria pista e se o guarda mandar parar. Só vá para o acostamento se depois disso ele pedir para vc estacionar. Ao parar, ligue o pisca alerta. E se o guarda vier com a conversa fiada de sempre tnte argumentar e não mostrar medo ou desconhecimento da lei. Na maioria das vezes funciona e o assunto se resolve com danos mínimos.

Abs

Lindóia

[Guasca de Fora/RS]

Olá,

trabalhei três anos em Uruguaiana e tive péssimas referências da polícia argentina em matéria de achaques aos motoristas brasileiros. Mesmo em Paso de Los Libres, que é cidade irmã de Uruguaiana, não é fácil. As ruas são mal sinalizadas e se der o azar de entrar numa pelo sentido contrário, adeus. Mas o pior eram os relatos de quem viajou lá por dentro, mesmo os motoristas profissionais. Eu não tive nenhuma vontade de me submeter a isso, embora estivesse louco de vontade de ir até o pé da cordilheira, na época estava com um carro novinho.

As reclamações são generalizadas e muitas delas foram registradas em órgãos oficiais brasileiros, pelo que soube. Não ouvi falar sobre resultados práticos.

Em 2007, salvo engano, houve uma reportagem conjunta de brasileiros e argentinos que fizeram essa rota de Uruguaiana a Buenos Aires, sendo, pra variar, achacados no caminho um monte de vezes. Com a publicação da matéria, ouvi falar que começou a tolerância zero, mas que o problema de corrupção não se resolveu.

No Uruguai, por outro lado, nunca tive problemas com a polícia local, andando dentro das regras. Lá o excesso de velocidade é "fatal", a multa é bem pesada.

Eu sei que no Brasil há problemas, mas aqui conheço as leis e como as coisas funcionam em caso de abusos. Mas me recuso a sair do meu país para ser mal tratado fora, gastando o meu dinheiro e gerando divisas. Isso vale para a França, país que maltrata seus visitantes, sobretudo quando não falam francês. Lá eu não quero nem mais aterrisar.

[Francisco Lomonaco]

Na Argentina e Bolívia é pratica deles abordarem veículos com placas de fora para cobrar alguma irregularidade que não foi cometida.

No Peru, Uruguai e Chile eu não vi nada dessas defesas policial.

Na Argentina é muito mais frequente e como sempre não queremos nos envolver com a coisa, pois o tempo que perdemos o valor é muito maior pelo que pagamos de “CONTRIBUIÇÂO” e eles sabem dessa fraqueza dos viajantes.

E por aqui não é diferente!