Postado originalmente por
SÉRGIO HOLANDA
Grande Arthur!!!
Não diria complicado, mas que o Transamazônica Challenge busca o grande desafio, por isso o Challenge, lógico que ficamos a mercê da mãe natureza, ano passado foi fácil, este ano será quase impossível, mas uma coisa posso garantir, eu iria sozinho, mas não precisou, metade dos que estavam no grupo foram para o desafio e não um passeio com fotos de Araras e cachoeiras. Aqui não é lugar para fracos, e bastou uma conversa com o pessoal da região e saber que tudo aquilo que estava escrito no regulamento era verdade e que às 12 horas diárias de estradas rodadas até o momento eram aperitivos, afinal a noite eram hotéis, bares e acordar às 7:00 hs.
Após uma conversa do grupo com o pessoal da região tomamos pé do que nos esperava pela frente. Olhos arregalados, gargantas engolindo salivas, pensamentos avassaladores sobre o que aconteceria com patrimônios de 100 mil reais ou mais. Certo, todos se preparam em termos técnicos, mas poucos se preparam mentalmente para uma realidade avessa aos seus cotidianos.
Bastou uma conversa com o pessoal da região e saber tudo que tinha pela frente. Bastou uma reunião com a organização para informar que nos próximos dias tudo seria diferente, banhos em rios, acampamentos, nada de parar para almoçar, rodar o máximo possível, descanso só depois que chegar a Transamazônica, três a cinco dias de guerra.
Bastou saberem a realidade nua e crua para que cinco corajosos aventureiros pensassem melhor e voltassem para suas realidades, nada comparáveis com o que nos esperava.
Nova Monte Verde, duas da manhã, dia 21 de março de 2010, aqui tivemos o divisor entre os verdadeiros aventureiros off Road e os trilheiros de fim de semana.
Aqui não é lugar para os fracos, Challenge é desafio!
Claro que entendo o medo, a apreensão e o fato de que nem todos possuem um espírito aventureiro extremo, por isso é que todos têm o direito de sair quando querem afinal o limite de cada um é dito por ele próprio. Fico triste pela saída dos companheiros, afinal o grupo estava redondo e entrosado, alegre e divertido, mas tenho que respeitar e admirar os que chegam e pedem para sair. Pior seria se continuassem e no meio do caminho tivéssemos problemas sérios.
Aos companheiros que nos deixaram um forte abraço e acima de tudo uma nova grande amizade.
Sérjão