Estrada Real: Caminho dos Diamantes + Caminho Velho

[Girti]

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Waldir.

Também não uso GPS. Até comprei um, mas tá muito difícil conversar com êle. A minha preguiça mental é bem maior que o benefício do seu uso. Já comentei em outro tópico que a minha esposa estava usando para jogar paciência. Agora está com minha filha lá na capital que está adorando o aparelho. Para os jovens, tudo é fácil, mas na minha idade é complicado. Ainda mais para mim que só em 2007 comecei a aprender a mexer com o computador. E a briga entre nós (eu e o computador) tá feia. Por enquanto tô levando uma surra danada.

Osvaldo.

Adorei a idéia de alguém jogando paciência num GPS!

Acho que o GPS é útil, porem não indispensável, a não ser em casos específicos, como o dos navegadores de rallies ou competidores em corridas de aventura, além do uso em cidades maiores, onde a orientação é mais complicada. Mas acho que existe uma supervalorização do GPS, muita gente tem só para ter, mal sabe usar. Acho que parte da graça de uma viagem por estradas secundárias está na aventura, na possibilidade de virmos a nos perder. Se tudo vier mastigadinho, qual é a graça? Melhor ficar em casa assistindo a um filme...

Quanto ao fato de haver começado tarde com o computador, não se deixe abater, é uma questão de tempo, aos poucos você vai aprendendo a usá-lo. O importante é não ter "medo" dele, e sim respeito (= tomar cuidado para não fazer bobagem ou pegar um vírus), ele é muito útil e, acredite, vicia! Se não viciasse, eu não estaria escrevendo esta mensagem a esta hora!

[konai]

Pois é Gil.

Apesar de ser off topic, segue fotos da van que nos levou ao Chacaltaya. Antes e depois de uma pequena nevasca.

[Waldir Carlos]

Muito legal . Conhecer a América do Sul está nos meus planos. Aliás, quando me aposentar daqui a alguns anos, penso em passar seis meses no Brasil e o restante vijando. Nada de vião; vou by car.

Gil.
Também já tive experiências de reconhecer alguns lugares nas minhas viagens.

No Atacama, depois de visitar as lagunas Miniques e Miscanti, segui rumo ao Paso de Sico. Em determinado lugar, parei pq reconheci como sendo onde a equipe da revista 4 RODAS tirou a foto que estava estampada na capa do meu guia. Veja as fotos.

Como sempre, essas fotos do Gil são um baita "incentivo". Já escrevi que você é um dos "culpados" por essa minha inquietação motora... Hehehe.

Com certeza esta é uma experiência muito legal! Outra coisa bacana é tirar fotos de um mesmo lugar que se revisita, para depois comparar as fotos. Exemplos em anexo.

Tenho mais uma foto da ponte, tirada em 2.001, também com o Niva 90/91 branco, onde a estrada já estava asfaltada, mas a foto não está neste computador. O mesmo vale para a foto da bizarra placa sinalizadora, também fotografada em 2.001, mas no outro computador

Osvaldo, apesar de viciado em tecnologia, não senti necessidade, pelo menos por enquanto, de adquirir um GPS. E olha que já rodei bastante por esse Brasil afora. Outro dia eu estava em Santos [tenho um AP lá]. Conversando com um amigo, discutíamos se eu deveria sair de Sampa pela Via Dutra sentido Rio de Janeiro ou pela Fernão Dias, BR-381, rumo Belzonte. Ele perguntou se o meu GPS tinha as rotas. Eu respondi: GPS nadica, subo a Imigrantes, "caio" na Dutra mas logo em seguida pego o viaduto para BH... Hehehe. Moleza .


Um das várias histórias engraçadas que presenciei nesses anos de estrada:

Peguei um vôo em Aracaju e "pousei" em Congonhas. Estava indo buscar a Pajerinho que comprei em Sampa, em setembro de 2008. Na saída da capitá da garoa, ali próximo da Ponte da Casa Verde, um senhor dirigindo um carro com placa de Vila Velha-ES, me perguntou a "saída" para Curitiba. Provavelmente ele leu a placa do meu carrro "São Paulo-SP" e pensou que eu era da cidade . Me sentir feliz em poder ajudar; por coincidência muitos anos atrás eu já tinha sofrido, completamente "enrolado" na Marginal do Tietê, sem GPS, querendo achar a saída para a Régis Bittencourt.

Me senti útil e feliz.

Waldir.

Também não uso GPS. Até comprei um, mas tá muito difícil conversar com êle. A minha preguiça mental é bem maior que o benefício do seu uso. Já comentei em outro tópico que a minha esposa estava usando para jogar paciência. Agora está com minha filha lá na capital que está adorando o aparelho. Para os jovens, tudo é fácil, mas na minha idade é complicado. Ainda mais para mim que só em 2007 comecei a aprender a mexer com o computador. E a briga entre nós (eu e o computador) tá feia. Por enquanto tô levando uma surra danada.

Mas vamos ao que interessa. Passei pela região, mas como o meu foco era a cidade de Diamantina e o PN da Serra do Cipó, não saí da estrada principal. Como em Minas tem muitas estradas secundárias, acho que chegando lá e perguntando para os locais, vais achar muitos caminhos bacanas.

No meu guia 4 Rodas aparece uma estrada que sai de Serro para Santo Antonio do Itambé e segue em frente. Não conheço, mas deve ser interessante.

Osvaldo.

Imagino que o GPS é um recurso bastante útil para quem não quer se aventurar e se "emocionar" com aquela adrenalina de perdido. Aí reside parte da explicação para que eu não tenha comprado um, sendo um apaixonada por viagens, como sou. Adoro "ler placas" e perguntar ao povo. Claro que fazer isso numa metrópole como Sampa é complicado, mas confesso que me divirto bastante tentando "acertar" o caminho, por exemplo, para atravessar do Complexo Imigrantes/Anchieta para o Rio, para BH ou para Curitiba.

Adorei a idéia de alguém jogando paciência num GPS!

Acho que o GPS é útil, porem não indispensável, a não ser em casos específicos, como o dos navegadores de rallies ou competidores em corridas de aventura, além do uso em cidades maiores, onde a orientação é mais complicada. Mas acho que existe uma supervalorização do GPS, muita gente tem só para ter, mal sabe usar. Acho que parte da graça de uma viagem por estradas secundárias está na aventura, na possibilidade de virmos a nos perder. Se tudo vier mastigadinho, qual é a graça? Melhor ficar em casa assistindo a um filme...

Quanto ao fato de haver começado tarde com o computador, não se deixe abater, é uma questão de tempo, aos poucos você vai aprendendo a usá-lo. O importante é não ter "medo" dele, e sim respeito (= tomar cuidado para não fazer bobagem ou pegar um vírus), ele é muito útil e, acredite, vicia! Se não viciasse, eu não estaria escrevendo esta mensagem a esta hora!

Osvaldo, não tem nadica de off topic. O espaço é público. Devemos ser livres para trocar experiências. Aliás, essas fotos aí são um baita "incentivo". Certo, Gil?

Pois é Gil.

[]s

Apesar de ser off topic, segue fotos da van que nos levou ao Chacaltaya. Antes e depois de uma pequena nevasca.

[GMC]

Waldir, você ira seguir ate Paraty?

[konai]

GIL

Apesar do pouco tempo, já estou viciado em computador. Se sobrar algum tempinho livre, lá vou eu pro computador.

WALDIR

Como no seu caso, sempre fui apaixonado por viagens de carro. Na década de 60 fiz a minha 1ª grande viagem. Fui de fusca 1200 até Montevidéu. Naquele tempo, para entrar no Uruguai, era necessário uma carta de fiança para garantir que o carro voltaria para o Brasil, pois vendia-se lá por 3x o valor daqui. Em Jaguarão, consegui a dita carta com o gerente do BB.

Ainda na década de 60, fui até Recife, também de fusca. Cruzei o Velho Chico pela balsa em Penedo. O pessoal de Penedo estava "mordido" pq o Governo tinha decidido construir uma ponte em Propriá e a cidade ficaria esquecida, como de fato aconteceu. Muitos anos depois, na época do apagão, voltei a cruzar o Velho Chico pela balsa em Penedo, só para relembrar os velhos tempos. Mas chega de lembrar estórias antigas pq quando bate a saudade ...

Quanto ao seu projeto futuro (depois da aposentadoria) de viajar por 6 meses pela América do Sul, seria em 1 única viagem? Se for, que coragem hein !!!

Quando terminar o meu projeto de viagens de carro p. América do Sul, acho que chegará a 150 dias, mas serão em 5 viagens.

Osvaldo.

[hrodrigues]

GIL

Apesar do pouco tempo, já estou viciado em computador. Se sobrar algum tempinho livre, lá vou eu pro computador.

WALDIR

Como no seu caso, sempre fui apaixonado por viagens de carro. Na década de 60 fiz a minha 1ª grande viagem. Fui de fusca 1200 até Montevidéu. Naquele tempo, para entrar no Uruguai, era necessário uma carta de fiança para garantir que o carro voltaria para o Brasil, pois vendia-se lá por 3x o valor daqui. Em Jaguarão, consegui a dita carta com o gerente do BB.

Ainda na década de 60, fui até Recife, também de fusca. Cruzei o Velho Chico pela balsa em Penedo. O pessoal de Penedo estava "mordido" pq o Governo tinha decidido construir uma ponte em Propriá e a cidade ficaria esquecida, como de fato aconteceu. Muitos anos depois, na época do apagão, voltei a cruzar o Velho Chico pela balsa em Penedo, só para relembrar os velhos tempos. Mas chega de lembrar estórias antigas pq quando bate a saudade ...

Quanto ao seu projeto futuro (depois da aposentadoria) de viajar por 6 meses pela América do Sul, seria em 1 única viagem? Se for, que coragem hein !!!

Quando terminar o meu projeto de viagens de carro p. América do Sul, acho que chegará a 150 dias, mas serão em 5 viagens.

Osvaldo.

Ola Oswaldo

Tudo bem com vc e a esposa ?
Quanto tempo hein ?
Outro dia verificando o conteúdo de um pen drive que julgava ter perdido, encontrei um arquivo que vc irá gostar. Me manda seu e-mail que lhe envio. E as viagens ?

Abs

Helio

[Waldir Carlos]

GMC, depende do quanto iremos gostar da região das Minas Gerais e da data que chegarmos em Visc. de Mauá-RJ. Já conheço o techo Cunha/Parati, mas minha esposa não.

Waldir, você ira seguir ate Paraty?

Osvaldo, me considero viciado em duas coisas: Viagens e informática. Nada profissional, mas faz alguns anos que deixei de comprar esses micros vendidos em supermercados. Geralmente são integrados com peças de baixa qualidade e, mesmo para o usuário básico, que utiliza o PC para navegar na Web e home office, o "preço baixo" pode custar caro. Aos poucos, na base do "faça você mesmo", fui aprendendo e hoje eu mesmo escolho o hardware, faço a integração, instalo o sistema operacional e os programas necessários.

GIL
Apesar do pouco tempo, já estou viciado em computador. Se sobrar algum tempinho livre, lá vou eu pro computador.

Nasci em uma pequena fazenda, no interior do pequenino Sergipe. Desde cedo, quando meu pai ligava os motores de velhos Jeeps Willys ou de uma Rural azul e branca, eu corria e sentava ao lado dele. Isso com cerca de cinco anos de idade. O tempo foi passando, os carros foram sendo atualzados [velhas picapes Chevrolet C10, C14...], até o final de 1979 quando comprei o meu primeiro carro. Não parei mais...

Como todo brasileiro, também sou apaixonado por carros. Não tem como falar de carros sem falar de viagens. Virei picapeiro há cerca de dez anos. Deixei os sedans de lado. Gostar desses brinquedos também significa contruir amigos. Tenho muitos.

Quer dizer, que você conhece a travessia do Rio São Francisco, em Penedo-AL? Antes da construção da ponte que divide os dois estados, construída na cidade de Propriá, Penedo era uma "metrópole"... Hehehe. Coisas do progresso; a ponte "matou" o intenso movimento na cidade, mas ela ainda carrega uma história rica, principalmente quando se fala dos festivais de cinema.

Com relação às viagens mais longas e fora do Brasil: É um sonho que alimento, Osvaldo. Quando escrevi "seis meses" não estou me referindo a uma única aventura. É algo mais. Trabalho há 31 anos com atividade de risco e comecei com pouco mais de dezenove anos de didade. Dessa forma, devo me aposentar em 2011 ou 2012. Meus planos apontam para vida nômade; parte do ano no Brasil e parte mundo afora. Avião? Não, cansei desse meio de transporte que "não faz poeira"

GIL
WALDIR

Como no seu caso, sempre fui apaixonado por viagens de carro. Na década de 60 fiz a minha 1ª grande viagem. Fui de fusca 1200 até Montevidéu. Naquele tempo, para entrar no Uruguai, era necessário uma carta de fiança para garantir que o carro voltaria para o Brasil, pois vendia-se lá por 3x o valor daqui. Em Jaguarão, consegui a dita carta com o gerente do BB.

Ainda na década de 60, fui até Recife, também de fusca. Cruzei o Velho Chico pela balsa em Penedo. O pessoal de Penedo estava "mordido" pq o Governo tinha decidido construir uma ponte em Propriá e a cidade ficaria esquecida, como de fato aconteceu. Muitos anos depois, na época do apagão, voltei a cruzar o Velho Chico pela balsa em Penedo, só para relembrar os velhos tempos. Mas chega de lembrar estórias antigas pq quando bate a saudade ...

Quanto ao seu projeto futuro (depois da aposentadoria) de viajar por 6 meses pela América do Sul, seria em 1 única viagem? Se for, que coragem hein !!!

Quando terminar o meu projeto de viagens de carro p. América do Sul, acho que chegará a 150 dias, mas serão em 5 viagens.

Osvaldo.

[]s

[konai]

Faaalaaa Hélio.

Td bem comigo. Estava estranhando vc não ter mandado notícias. Agora vi que além do pen drive, deve ter perdido o meu email também ... hehe.

Já te mandei uma MP.

Abraços. Osvaldo.

[konai]

WALDIR.

Já viajei de carro por uma grande parte do nosso país e um pouco pela America do Sul. De avião, foram poucas as viagens. Ultimamente tenho me utilizado do avião pois estou partindo para outros continentes e aí não tem jeito, mas o que eu gosto mesmo é de viagens com o meu carro.

Trilhas só a pé (não é o seu caso .. hehe). Eventualmente, quando o destino requer, já fiz algumas. A pior foi para chegar no Retiro dos Pedros em Aiuruoca. Subi e desci em 1ª reduzida. Parece que não pode mais, pois o Ibama interditou.

Quanto à aposentadoria, este ano completei a maioridade. Fazem exatos 18 anos que estou aposentado.

HELIO.

Quanto às viagens, a próxima será em fevereiro para Ushuaia. De carro, é claro. O roteiro vai ser idêntico ao do Ramalho.

Para o 2º semestre quero ir para a Grécia, passando pelo Egito e Turquia, onde pretendo fazer o voo de balão lá na Capadócia.

Osvaldo.

[konai]

HELIO.

Tinha me esquecido. Vi em outro tópico que vc comprou uma L200. Parabéns e felicidades com a nova viatura.

Osvaldo.

[Girti]

GIL

Apesar do pouco tempo, já estou viciado em computador. Se sobrar algum tempinho livre, lá vou eu pro computador.

Hehehe... são dois!!!

Ainda na década de 60, fui até Recife, também de fusca. Cruzei o Velho Chico pela balsa em Penedo. O pessoal de Penedo estava "mordido" pq o Governo tinha decidido construir uma ponte em Propriá e a cidade ficaria esquecida, como de fato aconteceu. Muitos anos depois, na época do apagão, voltei a cruzar o Velho Chico pela balsa em Penedo, só para relembrar os velhos tempos. Mas chega de lembrar estórias antigas pq quando bate a saudade ...

Osvaldo.

Em 1.969, participei de uma viagem, feita em duas Kombis cedidas pela VW, até Recife. Na ida, pernoitamos em um grupo escolar em Porto Real do Colégio, cruzando, no dia seguinte, a ponte até Propriá. Na volta, cruzamos o Rio São Francisco usando a balsa que ligava Neópolis a Penedo. Viagem inesquecível, boa parte das estradas, no Nordeste, ainda eram de terra, algumas uma seqüência sem fim de atoleiros, aventura pura! Hoje está tudo asfaltadinho e bonito, ficou sem graça...

[Girti]

... A pior foi para chegar no Retiro dos Pedros em Aiuruoca. Subi e desci em 1ª reduzida. Parece que não pode mais, pois o Ibama interditou.


Osvaldo.

FELIZMENTE, a "estrada" para o Retiro dos Pedros foi interditada! Eu já conhecia o Retiro desde 1.992, época em que fiz minha primeira travessia Aiuruoca-Alagoa a pé (depois, fiz esta linda travessia mais 5 vezes), e havia subido até lá de Niva uma vez, devido ao fato de estarmos acampando com crianças (éramos 5 adultos e 3 crianças), que não podiam carregar mochilas cargueiras. Subi com toda a bagagem (mochilas cargueiras e barracas) e a menina de 2 anos com sua mãe, os demais foram a pé. Achei muito legal subir de 4x4, mal acreditei que havia conseguido, pois meus Niva tinha pneus normais, não tinha preparo nenhum para trilha. Mas apenas subi com o carro, deixando-o parado e fazendo as caminhadas, usando-o apenas para descer novamente com a bagagem.
Entretanto, em uma das travessias que fiz anos depois, presenciei uma verdadeira invasão de veículos 4x4 ao local. O pessoal não estava lá para curtir a beleza do local, e sim para demonstrar as "qualidades" de seus 4x4. Eram cerca de 20 veículos que ficavam rodando para cima e para baixo, pisoteando vegetação e, como constatei no dia seguinte, deixando considerável quantidade de lixo por lá! Ficamos revoltados (eu estava com amigos), doía ver aquilo acontecendo! Assim, fiquei muito feliz ao saber da interdição e, na última vez em que estive no Retiro, em Julho deste ano, constatei que a ausência de veículos fez bem ao local, que está bem mais bonito e preservado.