Viagem Argentina, Chile e Perú

[ramalho-vitoria]

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Prezados parceiros,

Sou novo no forum (1.a mensagem) e pretendo fazer uma viagem até o Perú com destino final em Caraz (cordilheira branca).

Como tenho verificado alguns relatos de membros que já fizeram partes desta viagem venho em busca de informações/dicas.

Tenho bastante experiência em carros a gasolina e será a primeira vez com um 4X4 o que possibilitará novos desafios.

Seguem algumas informações sobreo o projeto:

Época prevista da viagem: Final de agosto ou setembro de 2008, pois atravessar os Andes em Paso de Jama na Argentina no inverno (junho e julho e agosto) é dificil.

Veículo a ser utilizado: Nissan Frontier Atack 2006

Equipe de viagem: Até agora eu como motorista e minha esposa Gloriete como navegadora e responsável pelas filmagens. Cabe ser ressalatado que não somos turistas e sim viajantes . Não viajamos a noite, estamos entrando na terceira idade e estamos passeando apenas. (última viagem foi a Patagônia).

Roteiro tentativa: Vitória (Espírito Santo) - Rio de Janeiro - São Paulo - Ourinhos - Foz do Iguaçu - Fronteira Argentina - Puerto Iguazu -Posadas - Corrientes - Resistência -Presidente Sans Pena - Santiago del Estero - San Miguel de Tucuman - Tafi del Vale - Cafayate (aclimatação altitude) - San Salvador de Jujuy - Tumbaya - Parmamarca - Susques (aclimatação altitude) - Paso de Jama - Fronteira Argentina Chile - San Pedro de Atacama - Calama - Salar de Uyuni - Iquique - Arica - Fronteira Chile Perú - Tacna - Moqueca - Omate - Mazo Cruz - Desaguadero - Puno ( lago Titicaca ) - Juliaca - Ayriri - Urcos - Cuzco - Abancay - Chaluanca - Puquio - Nasca - Ica - Pisco - San Vicente de Canete - Lima - Callao - Uacho Barranca - Huaraz - Caraz ( fim do roteiro - agora e voltar para casa).

Tempo previsto de viagem: 45 a 55 dias

Deve ser ressalatado que o roteiro apresentado é apenas um roteiro tentativa. Aceito sugestões e conselhos sob pontos interessantes no trecho informado. Quaisquer informações são benvindas. Ninguem melhor do que já foi ou já fez para dar dicas.

Existe também uma intenção da viagem de retorno ao Brasil ser feita pela estrada interoceanica, dependendo das condições de estrada, voltando por Urcos - Puente Inambary - Puerto Maldonado e Inapari - Fronteira Perú Brasil Acre.

Um abraço a todos e no aguardo de informações.

Luiz Ramalho.

[iwakura]

Prezados parceiros,

Sou novo no forum (1.a mensagem) e pretendo fazer uma viagem até o Perú com destino final em Caraz (cordilheira branca).

Como tenho verificado alguns relatos de membros que já fizeram partes desta viagem venho em busca de informações/dicas.

Tenho bastante experiência em carros a gasolina e será a primeira vez com um 4X4 o que possibilitará novos desafios.

Seguem algumas informações sobreo o projeto:

Época prevista da viagem: Final de agosto ou setembro de 2008, pois atravessar os Andes em Paso de Jama na Argentina no inverno (junho e julho e agosto) é dificil.

Veículo a ser utilizado: Nissan Frontier Atack 2006

Equipe de viagem: Até agora eu como motorista e minha esposa Gloriete como navegadora e responsável pelas filmagens. Cabe ser ressalatado que não somos turistas e sim viajantes . Não viajamos a noite, estamos entrando na terceira idade e estamos passeando apenas. (última viagem foi a Patagônia).

Roteiro tentativa: Vitória (Espírito Santo) - Rio de Janeiro - São Paulo - Ourinhos - Foz do Iguaçu - Fronteira Argentina - Puerto Iguazu -Posadas - Corrientes - Resistência -Presidente Sans Pena - Santiago del Estero - San Miguel de Tucuman - Tafi del Vale - Cafayate (aclimatação altitude) - San Salvador de Jujuy - Tumbaya - Parmamarca - Susques (aclimatação altitude) - Paso de Jama - Fronteira Argentina Chile - San Pedro de Atacama - Calama - Salar de Uyuni - Iquique - Arica - Fronteira Chile Perú - Tacna - Moqueca - Omate - Mazo Cruz - Desaguadero - Puno ( lago Titicaca ) - Juliaca - Ayriri - Urcos - Cuzco - Abancay - Chaluanca - Puquio - Nasca - Ica - Pisco - San Vicente de Canete - Lima - Callao - Uacho Barranca - Huaraz - Caraz ( fim do roteiro - agora e voltar para casa).

Tempo previsto de viagem: 45 a 55 dias

Deve ser ressalatado que o roteiro apresentado é apenas um roteiro tentativa. Aceito sugestões e conselhos sob pontos interessantes no trecho informado. Quaisquer informações são benvindas. Ninguem melhor do que já foi ou já fez para dar dicas.

Existe também uma intenção da viagem de retorno ao Brasil ser feita pela estrada interoceanica, dependendo das condições de estrada, voltando por Urcos - Puente Inambary - Puerto Maldonado e Inapari - Fronteira Perú Brasil Acre.

Um abraço a todos e no aguardo de informações.

Luiz Ramalho.

Caro Ramalho,

Estou no retornado da minha viagem deste ano (estou em Rivera-UY "reabastecendo-me" nos freeshops, amanhã volto a Porto Alegre). Quando voltar vou relatá-la, aguarde!

Posso te adiantar que já fui a maioria dos lugares que você citou (alguns mais de uma vez) e NENHUM, repito NENHUM, chega aos pés do que vi este ano na Catamarca-Argentina, lugares entre San Antonio de Los Cobres e Antogasta de La Sierra são simplesmente indiscritíveis! O Salar de Antofalla em especial é uma coisa do outro mundo.

Outros lugares a considerar: rota entre Cafayate-Cachi-Payogasta-Salta e a subida a cidade de Iruya.

Abraços,
Mário

[ramalho-vitoria]

Prezado Mario,

Agradeço sua considerações. Com elas estarei iniciando um book de sugestões para a viagem. Fico no aguardo de outros parceiros e mesmo com suas complementações.

Ao descrever a rota omiti o trecho entre Cafayate-Cachi-Payogasta-Salta. Tinha pesquisado sobre a estrada para Cachi principalmente a Cuesta del Bispo.

Com relação a Iruya nem sabia que existia. Se você me garantir que vale a pena eu faço um desvio pois a distancia é pequena pois em Purmamarca eu vou desviar para Susques.

Aquela sugestão da estrada de Antofagasta da Serra e os salares do homem morto e Antofalla vai ficar para 2009 no verão.

Continuamos mantendo contato. Um tríplice e fraternal abraço.

Luiz Ramalho

[Vermeio]

Luiz,

Tambem acabei de voltar de uma viagem de lá, de Possadas a Cusco fiz mais ou menos o mesmo roteiro que voce, soh na ida para o titicaca fui a copacabana e depois subi para cusco. Copacabana vale a pena, se passa muito bem com pouca grana (filé mignon no hotel por R$ 6,00).
Um abraço

[cbridi]

Ramalho,

Tá aí o Iwakura, infelizmente não pude acompanhá-lo na trip destas férias...

Mas assim, ó, em out-nov/2006 fiz uma viagem parecida com a que pretendes e com equipe semelhante (eu + patroa). O veículo foi a velha e boa Ranger.

Ei, com exceção de Uyuni, você deixou a Bolívia fora do roteiro... IMHO a Bolívia é demais - além de tudo, é muito barato...

Pontos que posso sugerir:
- Parque Sajama, no fronteira da Bolívia com o Chile, saindo de Arica na direção oeste. No lado chileno fica o Parque Chungara e no boliviano o Sajama.
- Se quiser conhecer uma confusão dos diabos, La Paz! E seus arredores: Tihuanaku, descida até Coroico pela "carretera de la muerte", Mercado de las Brujas, subida ao cume do Chacaltaya.
- Se você for ao Titicaca pelo lado boliviano (Copacabana), faça o passeio de um dia para a Isla del Sol, é show.
- No Peru, podes ir de Arequipa a Cusco passando por Chivay - vale com profundidade superior a 1.000m - e ver os condores sobrevoando os Andes.
- O retorno (ou a ida) pode ser por La Paz - Cochabamba - Sta Cruz de La Sierra - Corumbá, passando por San Jose de Chiquitos e pelo Pantanal sul-matogrossense...

Bom, são somente sugestões, parte do meu registro fotográfico: http://s172.photobucket.com/albums/w...idi/?start=all

Dúvidas, é só perguntar...

[]'s

[ramalho-vitoria]

Considerando que minha viagem será em setembro e vendo a receptividade dos parceiros, tenho certeza que terei que fazer um book que me acompanhará na viagem.

Fantásticas as fotos

Aproveito a oportunidade e pergunto didaticamente aos mesmos:

1 - Cite 3 dificuldades encontradas e como vocês se safaram ?
2 - Qualidade do Diesel na Bolívia ?
3 - Quais são as chances de eu entrar no Salar de Uyuni sozinho e me perder visto que não manejo ainda GPS ? Seria só seguir um carro de turistas ???
4 - Levaram algum brinde ou roupas usadas para as crianças no caminho ? Qual o efeito de uma bola de futebol para a garotada do altiplano ?
5 Altitude - fizeram alguma adaptação física ?

Desculpem estar questionando tanto, mas Gloriete não dirige.

Deixo um tríplice e fraternal abraço a todos.

[iwakura]

Considerando que minha viagem será em setembro e vendo a receptividade dos parceiros, tenho certeza que terei que fazer um book que me acompanhará na viagem.

Fantásticas as fotos

Aproveito a oportunidade e pergunto didaticamente aos mesmos:

1 - Cite 3 dificuldades encontradas e como vocês se safaram ?
2 - Qualidade do Diesel na Bolívia ?
3 - Quais são as chances de eu entrar no Salar de Uyuni sozinho e me perder visto que não manejo ainda GPS ? Seria só seguir um carro de turistas ???
4 - Levaram algum brinde ou roupas usadas para as crianças no caminho ? Qual o efeito de uma bola de futebol para a garotada do altiplano ?
5 Altitude - fizeram alguma adaptação física ?

Desculpem estar questionando tanto, mas Gloriete não dirige.

Deixo um tríplice e fraternal abraço a todos.

1. Eu, graças a Deus, até agora, nenhuma! Meu companheiro na viagem deste ano, o Newton, quebrou um suporte e um parafuso do compressor do ar-condicionado e, com isso, foi-se a correia dentada que movimenta tudo no Suzuki-GV. Isso tudo no meio do nada, perto de Monte Quemado, a cerca de 350km de Salta. Sorte que tinha o cambão Ki-Puxe para rebocar e, por um milagre, a 300m havia uma oficina faz-tudo, um soldador, que conseguiu soldar a peça em alumínio e uma terceira casa que vendia parafusos!!! Moral da história: se tiver dinheiro, ande sempre com veículo novo, não importa quanto você cuide dele.

2. A qualidade de tudo na Bolívia é duvidosa. Se for pensar, não vai! Se não for, vai perder paisagens e um povo incríveis.

3. Eu não iria sem GPS. Carro de turista não existe! Ou é de agência ou é de aventureiro. Pode fazer q nem o Bridi e seguir um de uma agência, mas um GPS te dá uma segurança que não têm preço, isso em toda a viagem.

4. Nesses lugares mais pobres qq coisa é bem vinda. Mas as crianças gostam mesmo é de balas e guloseimas, que são pequenas e fáceis de carregar.

5. Problemas com altitude: há pessoas que têm mais e outras q têm menos problemas. Independentemente de condição física, idade, cor, sexo. Só o que conta é genética. Se alguêm tiver problemas, e como você têm bastante tempo, o ideal seria subir não mais que uns 1000m por dia.

Iruya, veja porque não pode deixar de não ir:

http://www.hosteriadeiruya.com.ar

[]
Mario.

[cbridi]

Aproveito a oportunidade e pergunto didaticamente aos mesmos:

1 - Cite 3 dificuldades encontradas e como vocês se safaram ?
2 - Qualidade do Diesel na Bolívia ?
3 - Quais são as chances de eu entrar no Salar de Uyuni sozinho e me perder visto que não manejo ainda GPS ? Seria só seguir um carro de turistas ???
4 - Levaram algum brinde ou roupas usadas para as crianças no caminho ? Qual o efeito de uma bola de futebol para a garotada do altiplano ?
5 Altitude - fizeram alguma adaptação física ?

Desculpem estar questionando tanto, mas Gloriete não dirige.

Deixo um tríplice e fraternal abraço a todos.

Complementando as infos do Iwakura com a experiência que tive:

1.1) Não é uma dificuldade, mas uma aporrinhação, a policia pede "o da cerveza" direto. Nunca ofereça, deixe que eles peçam e não complique, na Argentina tenha sempre 10 pesos no bolso. Na Bolívia, 3 bolivianos tá ótimo. No Chile, não fui barrado. No Peru, fronteira com Bolivia deixei alguns soles, exigiriam um seguro para entrar com o veículo (não pesquisei a real necessidade, acho que era história pra boi dormir), no restante do país nenhum problema.
1.2) A bomba da direção hidráulica foi pro espaço, por sorte foi qdo parei em Resistência para almoçar, por azar era domingo. Resultado: pernoite inesperado em Resistência e partida na tarde do outro dia com bomba original novinha em folha e muito mais barata que no Brasil.
1.3) Fui trocar óleo e filtros em La Paz, como não tinham os filtros para a Ranger usei um dos jogos que havia levado do Brasil (sugiro que leve para a Frontier). O problema é que os bolivianos da capital são metidos a malandros. Trocaram o óleo e, na hora de trocar o filtro de ar, fecharam o capô e disseram que o serviço tava pronto. Sei lá porque, resolvi conferir, percebi que além de não terem trocado o filtro de ar, haviam quebrado a caixa do filtro. Quem disse que em La Paz havia onde encontrar outra caixa? A solução foi usar uma fita cinza da 3M que eu havia levado (chamam de fita tape (?)). Qdo parei em Resistência para trocar a DH aproveitei e comprei uma caixa nova. Bom, fique de olho em qquer serviço!

2) Olha, não percebi nada de anormal, apenas que o diesel é bem mais claro que o brasileiro. A Bolívia é muito pobre, a não ser nas grandes cidades, não espere nada de conforto. Sofisticação então!? Nem pensar... Mas o povo e as paisagens! Sensacional! Show de bola! Nota 10!

3) Mesmo com GPS é fácil de pegar o pior caminho, mas o problema não é o Salar. É chegar no Salar para quem tá indo de SP Atacama e chegar em SP Atacama para que tá saindo do Salar. Se saires de manhã bem cedo, vais passar um dia inteiro no deserto do Silioli, andando ora por trilhas, ora por estradas - isso se quiser visitar os atrativos (Lagunas Hedionda e Colorada, Arbol de Piedra, etc, etc), se quiser "passar reto" deve ser mais fácil. Sugiro fortemente seguir o carro de uma agência de turismo, por garantia, leve água e comida para 3 dias. Essa parte, acho que ficaria mais fácil e barata se fizesse no sentido Uyuni -> SP Atacama, invertendo teu roteiro e seguindo as agências bolivianas. Dormi duas noites em alojamentos, um na borda do Salar, construído com pedras de sal, e o outro junto da laguna Colorada.

4) Brindes: o Iwakura tá certo. Chocolates, balas e guloseimas fazem a alegria das crianças, e tbem dos adultos. Não fiz o teste para saber o efeito da bola de futebol... Mas sugiro que faça, uma vez que em quase todas as escolas dos pequenos povoados bolivianos há uma quadra de futebol e basquete. Pelo que ouvi, foram construídas com dinheiro americano como contrapartida ao combate ao narcotráfico...

5) O choque da altitude para que vai de carro é muito menor do que para aqueles que chegam de avião, eu subi gradativamente, saí por Corumbá e cheguei em La Paz 5 dias depois. No meu segundo dia em La Paz (primeiro após a chegada) resolvi subir aos 5.300 m.s.n.m. do nevado Chacaltaya. Confesso que não foi fácil, chá de coca e aspirina ajudaram a aliviar a dor de cabeça, mas o esforço físico é maior do que eu imaginava. Nos primeiros dias faça tudo devagar, caminhe devagar, suba escadas devagar e, acrredito, não terás problemas.

No mais é pé na estrada, em matéria de violência é mais seguro andar pelos fundões da América Latina do que por qquer capital brasileira...

[]'s

[iwakura]

Bridi,

"Mesmo com GPS é fácil de pegar o pior caminho"

Permita-me discordar. Pro norte da Argentina, norte do Chile, Bolívia e Perú, há os mais que excelentes mapas do Viajeiros 4x4, do Eduardo Cinicola. A rota para cruzar o Uyuni está lá, e tenha certeza que não é pelo pior caminho não!

[]
Mário.
PS. Vamos ao NOA em 2009? Ficaram muitas coisas pendentes... Mas, por favor, não no verão!

[cbridi]

Bridi,

"Mesmo com GPS é fácil de pegar o pior caminho"

Permita-me discordar. Pro norte da Argentina, norte do Chile, Bolívia e Perú, há os mais que excelentes mapas do Viajeiros 4x4, do Eduardo Cinicola. A rota para cruzar o Uyuni está lá, e tenha certeza que não é pelo pior caminho não!

[]
Mário.
PS. Vamos ao NOA em 2009? Ficaram muitas coisas pendentes... Mas, por favor, não no verão!

Perfeitamente Iwakura, para esclarecer meu ponto de vista: em alguns locais são meras trilhas no deserto, e tem várias, com poucos metros de distância entre elas, os motoras das agências sabem qual a "trilha atual", a que está com menos buracos e menor risco de quebras... foi isso que eu quis dizer com "pegar o pior caminho", espero ter sido mais claro...

Para exemplificar, vejam neste link do google maps o caminho de chegada na Laguna Colorada a partir de Uyuni, tem várias linhas ao norte da laguna, essas linhas são as trilhas a que eu estava me referindo... aproxime a imagem para ver melhor... são dezenas de opções...

Saindo da borda do salar no raiar do dia, vc chega na laguna colorada ao cair da tarde, isso se sentar a bota pelo deserto. Não dá para ficar escolhendo trilha, tem que seguir os caras e andar no ritmo que é razoavelmente forte... Pelo menos foi na trilha que segui, certamente devem existir outras opções mais tranquilas...

Sim, 2009 tá de pé. A insolação dos Andes faz mal no verão? Qual foi o problema? Calor? Falta de umidade?

[]'s

[iwakura]

"Sim, 2009 tá de pé. A insolação dos Andes faz mal no verão? Qual foi o problema? Calor? Falta de umidade?"

No verão são vários os problemas:

1. Chuvas: queria ter ido a Iruya, porém a previsão de TODOS os 15 primeiros dias de janeiro para cidade era de CHUVA. Em Antofagasta de La Sierra chove 3 dias por ano, que neste foram exatamente os dias em que estivemos lá!!! Felizmente, no dia que partimos para Fiambalá não ´havia chovido mais pro sul, os rios estavam baixos e conseguimos sair de lá, mas sob a ameaça de nuvens negras na cordilheira (a estrada não só atravessa os rios da região, confunde-se com eles). O companheiro Newton, chegou a Fiambalá depois de nós e ia nas termas no dia seguinte (nós fomos no mesmo dia), mas foi impossível porque o rio que atravessa a estrada subiu durante a noite...

2. Calor: do cão em baixas altitudes. Sol que queima sem piedade, mesmo passando protetor 50, em grandes altitudes. Viajar com calor insuportável é uma m.

3. Alta temporada: em algumas cidades é muito difícil se conseguir hotel sem reservas. Todo mundo vai pro Chile e Argentina nessa época do ano (nativos e extrangeiros). Hoje tá muito pior que tava a apenas dois anos atrás.

Então tá, vai te preparando e estudando a região, que em 2009 ou 2010 volveremos al NOA! E levaremos GPS, porque no NOA não têm caminhonetes de agências de turismo na estrada pra te dizer qual é o melhor caminho do dia!

[]
Mário.

[ramalho-vitoria]

Temos trocado mensagens sobre trilhas, gps, condições do tempo e não falamos sobre "money".

Esse é um assunto delicado mas deve ser tocado. É claro que sempre que se faz cambio, perde-se um pouco. Considerando que até chegar no Perú vou ser obrigado a cambiar algumas vezez, gostaria de opiniões, bem ou mal sucedidas sobre o assunto.

Considerando meu trajeto, pretendo fazer o primeiro cambio de reais em pesos em Foz do Iguaçu. faria o suficiente para cruzar todo o noroeste da Argentina até chegar em Salta, onde cambiaria dólares e o restante de pesos para entrar no Chile.

Em São pedro do Atacama ou Calama faria mais uma troca, agora em bolivares para chegar até Uyuni. Dai para frente, até chegar em Huaraz no norte do perú, pretendo fazer troca de dólares por soles.

Sei que não se trata de um grande problema. O problema é não ter para trocar. Só gostaria de conselhos de como perder menos.

A todos que estão lendo este tópico, mesmo que não tenham feito esse trajeto, dicas são bem vindas.

Aos que já postaram meu agradecimento e vamos montando o book.

Aproveito a oportunidade e transcrevo abaixo a diferença entre TURISTAS E VIAJANTES (autor desconhecido)

Diferenças entre turistas e viajantes

Turistas vão aonde todos vão ...
Viajantes vão aos locais interessantes ...

Turistas são livres, no dia livre, das atividades livres, e assim mesmo com a assistência do Guia caso algo não ocorra bem.
Viajantes são livres

Turistas tem um destino: siga >>>> o roteiro da agência e acompanhe a moça com a bandeira colorida do grupo.
Viajantes tem um objetivo: Faça o seu próprio roteiro e siga viagem, dia após dia.

Turistas fazem a viagem “ Perú Maravilhoso” descrito no folder.
Viajantes fazem do Perú uma viagem maravilhosa.

Turistas absorvem o shopping
Viajantes absorvem o povo.

Turistas vão seguindo o guia de uma cidade para a outra.
Viajantes percorrem, seguindo o seu plano de viagem, de um vilarejo para o outro.

Viajantes em um pais estrangeiro perguntam algo como: “Where is the church ?”
Turistas num pais estrangeiro gritam algo como:
“I-G-R-E-J-A, O-N-D-I-I É A-A I-G-R-E-J-A ???”

Turistas em um restaurante onde não falam o idioma, se não conseguem pedir um frango com batatas, pedem um “winps gommes ballun” conforme o menu em língua isborniana.
Viajantes num restaurante onde não falam o idioma, se não conseguem pedir um frango com batatas, imitam um frango com batatas.

Turistas querem encontrar um carregador de malas
Viajantes querem encontrar outros viajantes.

Um abraço e vamos nos comunicando ...