Dia 29/06
Planejamos rodar bastante neste dia, também, chegando em Paysandu, Uruguai. A viagem foi sem sustos, nada a comentar. Paramos em Chivilcoy para comprar cervejas artesanais e seguimos em frente.
Chegamos na fronteira da Argentina com o Uruguai já com todo o combustível reserva colocado nos tanques. Paramos para abastecer no mesmo Shell na entrada de Colón. Desta vez venderam apenas 35 litros de diesel para cada viatura. Tem muita gente que vai do Uruguai para a Argentina para encher o tanque de diesel e depois volta para revender o combustível no Uruguai. Muitos postos próximos à fronteira limitam a quantidade que vendem para veículos com placa estrangeira. Outros cobram preço diferenciado, mais alto.
Verificamos que os poucos hotéis em Paysandu tinham preço bem mais altos que os de Colón, na Argentina. Escolhemos um nesta cidade (Hotel Palmar) então e nos dirigimos para lá. Era caro e razoável, apenas.
Deixamos os veículos e as tralhas no hotel e fomos caminhando até o centro de Colón, que nos surpreendeu. Quando se entra em Colón a impressão que se tem da cidade não é nada boa, mas o centro faz com que se mude de opinião. Lá havia vários bares, restaurantes e lojas muito bem decorados e com muita gente os frequentando. Esta parte da cidade tem aquele ar colonial espanhol. É bonita.
Jantamos e fomos descansar. Neste dia havíamos rodado 850 km.
Dia 30/06
Mais uma vez deixamos o hotel cedo. Nos dirigimos para a fronteira para fazermos os procedimentos de imigração, saindo da Argentina e entrando no Uruguai.
Novamente fizemos declarações juradas e mostramos os documentos, tudo normal. Fizeram uma rápida verificação nas bagagens, bem superficial e nos liberaram. Trazíamos alguns produtos que não poderiam ser transportados para o Uruguai, como algumas frutas e queijos, mas não perceberam e passamos com tudo o que havia nos veículos.
Tocamos direto até Rivera para passar na última imigração, o que também foi feito sem burocracia. Fizemos algumas compras no ótimo free shop do Siñeris, comemos um choripan e dividimos o grupo.
O 110 iria tocar mais rápido até Curitiba neste restante de dia por conta de compromissos profissionais. Já o 90 viria em um ritmo mais lento até Tremembé. Nos despedimos, abastecemos em Santana do Livramento e às 13:00 h estávamos na estrada.
O 110 tocou direto até Curitiba com apenas uma parada para abastecer perto de Erechim. Foram 1.100 km em 13 horas. Estradas horríveis, uma vergonha as rodovias federais de nosso país. Às 2:30 h da madrugada do dia seguinte chegou a seu destino.
O 90 parou este dia em Cruz Alta. Chegou em Curitiba na noite do dia 01/07 e em Tremembé no final do dia 02/07.
Com estes últimos deslocamentos encerramos esta belíssima viagem.