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    Cool EXPEDIÇÃO JALAPÃO - Jan/2020




    A viagem – Aspectos gerais

    -placa.jpg

    A ideia de ir ao Jalapão vem de longa data. Junto a ele, outros destinos no estilo expedição surgiram com o passar do tempo. E, por uma série de fatores, essa viagem foi sendo adiada. Até que se tornou possível em janeiro desse ano.

    Fomos em família: eu, esposa e filho (7 anos). Chegamos no dia 03 à noite e saímos para a volta no dia 13 próximo do meio-dia. Esse tamanho de permanência é bastante incomum por lá. As pessoas da região com quem conversamos se mostraram surpresas com o quanto ficaríamos e duas pousadas (das três em que ficamos) questionaram se os períodos de reserva estavam realmente corretos. Em uma delas, o proprietário afirmou que em casos como esse, ele conversa com o hóspede para entender se ele entendeu como funcionam as coisas no Jalapão (falo sobre isso mais à frente). Períodos comuns de permanência variam de 3 a 5 dias.

    As opções de se chegar e aproveitar o Jalapão são várias. Pelo que vimos, em ordem de preferência dos visitantes:

    1. Chegar em Palmas de avião e de lá se deslocar via transfer para uma das cidades a partir da qual se inicia o passeio através de uma agência que disponibiliza veículo e motorista/guia. Aproveita-se os atrativos próximos àquela cidade e, extinguindo-os, passa-se à próxima cidade e o processo se inicia novamente. Normalmente são três cidades. Essa era a opção da grande maioria no período em que estivemos lá.
    2. Chegar em Palmas de avião e alugar um carro para fazer os passeios por conta. Vimos mais casais sem filhos nessa opção. Duster, Ecosport e picapes variadas eram os típicos alugados. Sobre o que pude perceber sobre veículos lá, falo mais à frente.
    3. Alugar um carro na cidade natal e ir até o Jalapão. Foram dois casos dentre as pessoas com quem conversamos.
    4. Ir com veículo próprio. Nós e mais um casal sem filhos.

    Em 2, 3 e 4 é possível a contratação de um guia ou condutor ambiental também. Não contratamos, pois foram muitos dias em uma proposta de passeio mais tranquila. Assim, o serviço seria subutilizado e ainda ficaria caro. Apenas no dia da Serra da Catedral (discutido mais à frente também) fomos acompanhados.

    As cidades que compõem o circuito comum para visitação no Jalapão são pequenas. Nas três que ficamos, Ponte Alta tem 7000 habitantes, Mateiros tem 2000 e São Félix tem 1500. Logo, apresentam estrutura compatível e, para quem está acostumado com capitais, bem reduzida. Ou seja, não há várias opções (quando existem) de serviços no geral; à exceção de pousadas, agências e guias. Poucos mercados, farmácias (com variedade pequena), restaurantes/lanchonetes. É importante contar com isso no planejamento da viagem. Como exemplo, em um dia chegamos ao restaurante da Dona Rosa em Mateiros às 12:40 h e por pouco não o encontramos fechado. A justificativa era de que naquele dia muita gente tinha ido almoçar e a comida estava no final já. Essa variação da demanda acaba dificultando as coisas para eles e para os visitantes também. Nas pousadas, é a mesma história. É necessário informar/reservar a refeição para que possam se preparar. Não é regra, claro. O Camping do Vicente nos salvou em alguns almoços.

    Sobre infraestrutura, cabe um caso específico: São Félix é a última cidade no circuito de distribuição de energia elétrica nesse conjunto de municípios de acordo com o proprietário da pousada em que ficamos. Assim, quedas de energia são frequentes; totais ou parciais (apenas uma fase). As causas são as chuvas e a demanda mais alta por energia quando as cidades estão cheias. Torna-se uma situação desconfortável, pois fica muito difícil dormir com o quarto todo fechado por causa do calor. Como aparelhos de ar condicionado e ventiladores não funcionam, seria necessário abrir janelas – não que adiante muita coisa também em relação ao calor, mas pelo menos no psicológico ajudaria. Mas a quantidade de insetos também é grande (inclusive pernilongos) e sem, no mínimo um ventilador, dormir bem não é fácil. Banho é o de menos, pois a temperatura da água ainda continua agradável mesmo sem aquecimento. E a preparação das refeições pode atrasar. Aconteceu conosco duas vezes durante a estadia na cidade.

    Aproveitando, recomendo protetor solar e repelente. O protetor solar pelo óbvio, caso de saúde, pois o sol é forte e, mesmo nos dias de chuva, nos intervalos das pancadas o “mormaço” queima quase da mesma forma. O repelente é opcional. Usei apenas no dia em que fui às dunas por causa da temida Mutuca. Minha esposa e meu filho usaram praticamente em todos os dias. No entanto, também é algo que carece de planejamento, pois atrativos que envolvem a água (fervedouros, Formiga e afins) proíbem a entrada se o visitante estiver usando produtos químicos. Claro que não há fiscalização intensiva, mas é uma questão de respeito e consciência do visitante com a região. Logo, deve-se considerar isso no roteiro.

    Sobre consciência, os problemas do turismo começam a se tornar visíveis. Não foi difícil ver latas, garrafas e embalagens jogadas na estrada. Recolhemos algum lixo, quando era possível parar em segurança. Mas ô bicho porco que é gente. Vai para um lugar abençoado por Deus para jogar latinha de Coca no meio do mato. Sem contar o risco de incêndio, pois a superfície côncava do fundo de algumas é capaz de concentrar os raios solares em um ponto. Na época da seca, mais que o suficiente.

    Foram mais de 4500 km. 60% disso em asfalto e o restante, terra. Para as estradas de terra, eu classificaria como: 10% em bom estado (sem nem costelas), 20% regulares, 30% ruins, 30% bem ruins e 10% péssimas. Isso considerando deslocamentos e chegadas nos atrativos.
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    A viagem – Ida:

    Saímos de BH no dia 2. Embora minha intenção fosse sair cedo de casa, sabia que não aconteceria e esse seria o começo de um exercício mental que deveria me acompanhar por toda a viagem: esquecer o planejamento de horários e prazos. E seria justo também. Afinal, eram férias. Eram quase 11 da manhã quando deixamos nossa residência.

    A intenção era dormir em Brasília e chegamos por lá às 21:30 h ou próximo disso debaixo de MUITA chuva. Aliás, boa parte do caminho de 755 km foi sob chuva forte. Não houve sustos, mas a exigência de uma atenção maior acaba aumentando o desgaste. Dirigi por todo o tempo. Cabe a ressalva de que minha esposa dirige bem em rodovias. Mas eu estava tranquilo e a deixei como navegadora. Panorama que se manteve por toda a viagem.

    Dormimos no Golden Tulip Brasília Alvorada reservado pelo Booking quando chegávamos em BSB (Hotel Golden Tulip Brasilia Alvorada - 4 Estrelas). Demos sorte por pegar uma dessas promoções. Jantamos, banho e cama. No dia seguinte, café da manhã e, novamente, só saímos para pegar estrada às 10:30 h. O hotel é muito bom: bom atendimento, bom restaurante e estacionamento coberto e seguro; além de outras comodidades. Nosso destino seria Ponte Alta do Tocantins, que é uma das cidades-base para deslocamentos até os atrativos da região.

    A primeira parte da viagem foi muito boa, apesar ainda da presença da chuva. As rodovias que ligam Brasília a Luís Eduardo Magalhães (BA) são grandes retas em maioria. É possível desenvolver boa velocidade sem aumentar os riscos e a viagem “rende”. Chegamos em Luís Eduardo achando que encontraríamos restaurantes abertos para um almoço tardio. Não conseguimos. Talvez até houvesse, mas não estávamos dispostos a comprometer muito mais tempo na busca. Lanchamos e, ao sair, nuvens muito carregadas anunciavam um segundo dilúvio na viagem. Dito e feito, chuva muito forte como na ida para Brasília que permitia enxergar pouco à frente. Pelo menos, as estradas continuavam muito boas até que...

    Indo com destino à Almas (TO), na divisa entre BA e TO, o asfalto simplesmente acaba e a rodovia se transforma em um esburacado de terra (e lama – naquele dia). Não há sinalização e os incautos, debaixo de chuva forte ainda, só descobrem que isso acontece depois de meter o carro com força nesse inferno. Foi meu primeiro momento de certeza de que quebraria algo da suspensão da picape nessa viagem. Outros 1.389 momentos como esse existiriam e eu ainda não sabia.

    Essa loucura de alternância entre trechos de asfalto e buracos na terra acontece na BA-460 por 3 ou 4 vezes até a chegada da divisa onde há um posto fiscal. A partir dali, asfalto novamente. Já sem chuva, apreciamos um belo pôr-do-sol na estrada.

    -por1.jpg

    -por2.jpg

    Chegamos à Almas por volta de 19 h (730 km de BSB até aqui) e aí começou a estrada de terra. Conto do fim primeiro para depois fazer considerações: gastamos pouco mais que 3 horas no percurso de Almas à Ponte Alta (153 km). Essa é a parte que eu não faria novamente. Estrada alternando entre ruim e muito ruim, deserta, família no carro, sem sinal de telefonia (de nenhuma operadora) – óbvio e com chuva novamente em alguns trechos. Mas aí, quem lê pensa: 153 km em 3 horas dá uma média de 50 km/h + ou -. Ou seja, estrada muito boa para ser de terra. Não, a estrada não era boa. No início, ainda com paciência, fomos devagar. Mas ao pensar que naquele ritmo seriam mais 4 ou 5 horas de fim de viagem com todo mundo cansado e nas condições acima, era farol alto e onde dava para chegar nos 60 km/h sem risco(?), nós íamos. E dá-lhe pancada na suspensão de novo: buracos, valetas, pedras... E foi todo esse tempo sem cruzar com ninguém além de corujas, calangos e afins.

    Bem, se eu não faria isso novamente, qual seria a opção? Daria uma grande volta e chegaria à Ponte Alta pelo asfalto se o percurso fosse feito à noite. Ou me planejaria fazer o percurso na terra mesmo, só que durante o dia. Com um veículo a mais acompanhando, talvez melhorasse um pouco. Não só para essa situação, mas também para outros momentos da expedição.

    Segue o mapa rodoviário do TO para que algum interessado em fazer o mesmo ou próximo disso possa consultar e definir suas estratégias.
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    A viagem – Volta:

    Saímos de São Félix do Tocantins próximo da hora do almoço. A intenção era descer até Mateiros e chegar depois à Luís Eduardo Magalhães novamente; onde dormiríamos.

    Procuramos sem sucesso onde almoçar em São Félix e decidimos tentar em Mateiros. Próximo de 80 km, o que nos consumiria 2 horas e isso já reduziria em muito nossa chance de encontrar almoço na cidade. No entanto, no caminho, almoçamos novamente (pela terceira vez) no Camping do Vicente. Havíamos nos esquecido dessa opção, que nos salvou mais uma vez. Passemos em Mateiros, abasteci e pedi informações no posto. Valiosas foram, pois nos economizaram próximo de uma hora frente ao que o Garmin e o GMaps haviam proposto. Fomos para Luis Eduardo e chegamos lá à noite já. Uma parte considerável desse caminho é estrada de terra, mas ela melhora bastante perto do que eram os deslocamentos no Jalapão. Ainda assim, mais pancadas na suspensão (em torno de 340 km). Além disso, chegando em Luis Eduardo, erramos em algum ponto e entramos novamente na BA-460. Mais alguns momentos de sofrimento na alternância entre asfalto e terra esburacada e concluímos mais 80 km aproximadamente. Jantamos em uma pizzaria muito boa (indicação do TripAdvisor): Pizza Nova Premium. E fomos para um hotel (Pak Suítes Hotel - Pak Suites Hotel) também muito bom e próximo à pizzaria. Banho e cama. No dia seguinte, comemos e saímos por volta de 10 h da manhã. Abasteci na sequência e pegamos estrada. Como na ida, próximo à LEM, as estradas permitiram render viagem. Almoçamos em um posto da rede 020 algumas horas mais tarde e seguimos. A intenção era parar e dormir. Mas estava tranquilo na direção e fiquei com preguiça de toda a operação de transbordo e burocracias de hotel. Quando era próximo de 19 h, concordamos em ir direto para BH. Chegamos em casa à meia-noite após 1200 km.

    O trajeto de volta, mais longo em tempo (na prática) que o de ida já que estávamos mais ao norte em nossa última cidade do Jalapão, me fez pensar também em fazer diferente na próxima oportunidade. Talvez inverter a ordem das cidades e começar pela mais distante, para que a volta seja mais curta. Ou fazer uma viagem de volta de 3 dias mesmo. Mas agora, descansado em comparação ao momento da viagem em que ficou resolvido não parar, continuo sustentando a preguiça de mais um hotel.

    Sobre os dois trechos:

    No geral, as estradas estão em boas condições. Cada trecho com suas características próprias, claro. Mas não ficamos parados por obras ou acidentes em nenhum momento. Aliás, a única ocorrência que nos pareceu um acidente foi um Fox entre Luis Eduardo Magalhães e Unaí que parecia ter saído da estrada. Já havia um caminhão-prancha para levá-lo e dois veículos parados um pouco mais à frente. Aparentemente, pelo estado do carro, não foi nada grave.

    Ida:

    -ida.jpg

    Volta:

    -volta.jpg

    Consideração final sobre a escolha do trajeto: como não conhecíamos o caminho e as estradas, até entendemos que poderia haver algo diferente e melhor. Mas, por isso e por alguma condição observada em tempo real pelo Waze e GMaps e considerando também o Garmin, essa foi nossa escolha de trajeto.
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    O roteiro:

    Nosso roteiro no Jalapão está na sequência. Nele consta o dia, o atrativo, as coordenadas do atrativo (sim, isso nos salvou com a ajuda do Garmin), o tempo aproximado de deslocamento entre o lugar anterior e o ponto da coordenada e a distância aproximada (também em relação ao anterior). Não sei se tempo e distância estão corretos, porque lá não medi nada. Mas deixo aqui como referência de qualquer forma.

    Dia 0 (03/01) - Ponte Alta
    Chegada em Ponte Alta

    Dia 1 (04/01) - Ponte Alta
    Cânion do Sussuapara (-10.652289, -47.445726) - 00:30 h - 16 km
    Cachoeira do Lajeado (-10.638695, -47.295099) - 00:20 h - 18 km
    Almoço em Ponte Alta - 00:50 h - 34 km
    Pedra Furada (-10.877382, -47.386236) - 01:30 h - 50 km
    Ponte Alta - 01:30 h - 50 km

    Dia 2 (05/01) - Ponte Alta
    Lagoa do Japonês (-11.364863, -47.565155) - 01:45 h - 93 km
    Almoço em Pindorama do Tocantins (-11.137307, -47.577553) - 01:00 h - 36 km
    Cachoeira da Fumaça (-11.156466, -47.011585) - 02:00 h - 105 km
    Cachoeira do Soninho (-11.027072, -47.141671) - 00:30 H - 24 km
    Ponte Alta - 02:20 h - 135 km

    Dia 3 (06/01) - Ponte Alta
    Parque Estadual - Fazenda Triago (-10.30496, -46.947135) - 02:00 h - 90 km
    Cachoeira da Velha (-10.269992, -46.881176) - 00:15 h - 10 km
    Almoço lá (confirmar)
    Praia do Rio Novo (-10.26105, -46.884184) - 00:05 - 2 km
    Mateiros - 02:35 h - 125 km

    Dia 4 (07/01) - Mateiros
    Fervedouro dos Buritis (-10.413988, -46.515162) - 00:35 h
    Fervedouro do Rio Novo (-10.412231, -46.5229) - do lado
    Fervedouro do Ceiça (-10.372504, -46.524596) - 00:15 h - 10 km
    Camping do Vicente (-10.336811, -46.515344) - 00:10 h - 7 km
    Poço do camping (VISITAR ANTES DO ALMOÇO)
    Almoço no camping
    Povoado da Mumbuca (-10.344911, -46.571782) - 00:20 h - 15 km
    Fervedouro do Coxa (-10.34185, -46.549771) - 00:10 h - 3 km
    Mateiros - 01:00 h - 36 km

    Dia 5 (08/01) - Mateiros
    Serra do Espírito Santo (-10.541162, -46.534033) - 00:30 h - 20 km
    Restaurante da Dona Rosa (-10.546317, -46.419195) - 00:30 h - 20 km
    Recepção das Dunas (-10.602633, -46.661484) - 00:50 h - 33 km
    Estacionamento das Dunas (-10.568751, -46.664774) - Verificar
    Mateiros - 00:50 h - 33 km

    Dia 6 (09/01) - Mateiros
    Cachoeira da Formiga (-10.333565, -46.470705) - 01:00 h - 35 km
    Almoço em Mateiros - 01:00 h - 35 km
    Descanso

    Dia 7 (10/01) - Mateiros
    A definir.

    Dia 8 (11/01) - São Félix
    Jalapão Ecolodge (Bóia cross, flutuação e Serra da Catedral) (-10.151043, -46.897091) - 00:45 - 33 km
    São Félix - 00:45 - 33 km

    Dia 9 (12/01) - São Félix
    Praia do Alecrim
    Fervedouro do Alecrim
    Fervedouro Bela Vista
    Almoço na pousada Bela Vista
    Saída para a Cachoeira das Araras - (-10.119519, -46.796231)
    Cachoeira Jalapinha
    São Félix

    Dia 10 (13/01) - São Félix
    Saída

    O roteiro foi uma boa referência. Mas não fizemos tudo e nem na ordem desejada porque, ora ficávamos mais em um atrativo, ora menos. Além disso, a alimentação variava também. Encontramos restaurantes fechados ou almoçávamos onde dava para não correr o risco de ficar sem. A Lagoa do Japonês é um exemplo: ficamos mais tempo que esperávamos lá e acabamos almoçando no restaurante do lugar.

    Créditos para essa ideia do roteiro com as coordenadas para um colega forista nosso. Não estou conseguindo encontrar o tópico agora, mas posto se o fizer.

    Sobre os atrativos, não acho necessário esmiuçar tudo aqui. Mesmo porque, há relatos profissionais de viajantes também profissionais disponíveis na Internet. Mas valem alguns comentários.

    Os três que mais gostamos foram a Lagoa do Japonês, a Cachoeira do Formiga e a Serra da Catedral. Os fervedouros também merecem uma menção honrosa.

    - A Lagoa do Japonês é muito boa para nadar e com máscara, aproveitar a água bem límpida. Fica-se horas lá facilmente. Uma proteção para os pés realmente é necessária, pois as pedras de lá são cortantes. Na entrada, há aluguel de sapatilhas. Mas, dependendo do movimento, seu número pode não estar disponível. Foi o que aconteceu com minha esposa e ela teve que revezar a sapatilha que havíamos levado para o meu filho. Muitos peixes, tartarugas em menor quantidade e o relato de uma cobra nadando (que não vimos). O restaurante é bom também, mas faz-se necessária a reserva na chegada (algo que já falei anteriormente) e tem horário definido: servia até 13:30 h que, na prática, foi até 14 h.

    - A Cachoeira do Formiga também é sensacional para se aproveitar a água. Também vale usar óculos ou máscara nos mergulhos. Possui área de camping para quem preferir, mas está quase sempre cheia. Há um estacionamento indicando que veículos que não são do camping devem ficar lá, há uns 100, 150 m da entrada. Não havia ninguém lá e achei estranho. Aí resolvi descer com o carro para deixar a família e subir de novo para o tal estacionamento. Mas parece ser a prática parar lá embaixo. Para chegar na cachoeira vindo da cidade, há um caminho indicado pelo GPS e um que parecia novo, com placas. Fomos pelo novo e voltamos pelo antigo. O novo é bem melhor. Tem muita areia, mas é preferível aos buracos e erosões do antigo.

    -catedral.jpg

    - A Serra da Catedral é um espetáculo. Tanto de longe quanto na trilha que sobe. Os passeios são feitos pelo pessoal do Jalapão Ecolodge, que é um projeto privado bem bacana de preservação e que oferece comodidades para quem quiser se hospedar por lá. Chegamos pela manhã e saímos à noite. Nossa intenção eram as atividades aquáticas (descritas no roteiro) pela manhã e subir a serra à tarde. A primeira parte ficou prejudicada, pois o nível do rio estava mais alto, havia correnteza considerável e a água estava turva. Tudo por conta da época de chuvas. Ainda assim, aproveitamos para nadar um pouco. Almoçamos e descansamos. A intenção em subir a serra era ver o pôr do sol lá de cima. Mas como estava nublado e já havia chovido na hora do almoço, resolvemos subir mais cedo. Foi uma ótima decisão. Da base até o início da trilha são poucos quilômetros de carro. A primeira parte da subida é feita por uma trilha que leva até metade (mais ou menos) da altura total. Essa trilha é composta por 365 pneus preenchidos com massa cimentícia. É a parte “fácil”. A segunda metade é trilha de subida usando o terreno apenas e, quase no final, ainda é necessária uma escada dessas de escalada. A vista lá de cima é espetacular. E como havíamos chegado mais cedo, acabamos fazendo novas trilhas e chegando a mirantes que normalmente não são visitados. Nesse dia, fomos muito bem acompanhados pelo José, condutor ambiental que trabalha há muito tempo no projeto e que, inclusive, participou da construção da estrutura que eles têm hoje. No topo, fomos acompanhados também pelas duas águias que habitam a montanha. É um passeio exigente em termos de condição física. Ao voltar para a base, tivemos uma breve conversa com o proprietário e elogiamos merecidamente o projeto.
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    Muito bom ir ao jalapão miranda!! Eu curti muito. Não sei se chegou a ler meu post de planejamento.
    https://www.4x4brasil.com.br/forum/p...06-2019-a.html (Viagem Brasília -> Jalapão dias 08-06-2019 até 15-06-2019.)

    com esse tanto de dias livres, você poderia ter passado na chapada dos veadeiros, ao invés de ir pela Bahia. Podia ter também gastado um tempo conhecendo as serras gerais em tocantins. Em almas possui o canion encantado, em taguatinga-to e aurora tem o rio azuis. Em rio da conceição tem a lagoa da serra...

    Acho que 5 dias pro jalapão já ta de bom tamanho, eu gostei muito de lá, mas o fluxo de turista alto me fez ficar apaixonado pelas serras gerais do Tocantins. Lá realmente curti a natureza sozinho na maioria das cachoeiras e lugares.
    --------------------------------
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    Precisa gostar de dirigir. Precisa curtir estar atrás do volante. E precisa saber estar atrás do volante. Não sou motorista profissional e nem tenho nenhum treinamento especializado, mas acho que sei dirigir.

    Nos trajetos de ida e volta, alternamos condições diferentes. Desde os aclives e declives em curvas das estradas de MG e algumas do TO, passando pelas grandes retas de GO e BA, até as estradas de chão (GO, BA e TO). Cada uma com sua velocidade de cruzeiro, seus cuidados em ultrapassagens e nível de concentração.

    No Jalapão, é mão firme todo o tempo. Os trechos curtos em distância consomem muito tempo. Durante o dia, as costelas, erosões e valetas chacoalham o veículo o tempo todo e pregam peças: ou era mais fundo do que se imaginava e você já pensa no Peças On Line, ou já faz aquela cara do f#deu e o carro passa liso. À noite, piora. Paciência lá é fundamental, porque o cansaço associado ao chacoalhar te sugerem o aumento da velocidade.

    Para as costelas de vaca em específico, na maioria das estradas, valem duas dicas:

    -costelas.jpg

    - Quando a estrada é mais larga, talvez seja possível encontrar uma região em que elas estejam menores em altura. Nas laterais em específico, normalmente elas são bem menores. Mas quando digo laterais, é margeando a vegetação mesmo, fazendo-se necessário posterior polimento e cuidado com o retrovisor. Cuidado também com as valetas e erosões se essa for a estratégia.

    - Há uma velocidade ideal em cada trecho que depende da altura e da distância entre as costelas. Devagar, incomodam muito. Em 10 km/h a bateção já é coisa de maluco. Menos que isso, você não anda. Na maioria dos casos para as estradas razoáveis, em 50 km/h mais ou menos deixa de bater tanto e tem-se a impressão daqueles sonorizadores de estradas asfaltadas que aparecem para chamar a atenção para algo. Claro que bem pior, mas melhor que em velocidades inferiores. O problema em uma velocidade dessas é o controle do veículo: não responde prontamente ao esterçamento e para frear rápido, esqueça. Ou seja, apareceu valeta ou pedra, vai passar direto (aconteceu bastante comigo). Para animais, a mesma coisa (não aconteceu comigo). Em curvas, pelo óbvio, a tática não funciona.

    Lá, há terrenos de todos os tipos: terra, areia e rochas. Terra em maioria, com muita lama na época das chuvas, areia em algumas estradas e nos acessos de atrativos como as dunas (claro!), cachoeiras e fervedouros com terreno bem rochoso em trechos menores, mas exigentes (como a Lagoa do Japonês). Não estou habituado a dirigir na areia em trechos longos, pois não houve oportunidades anteriores. Mas gostei bastante. Para tanto, fiz o básico, que foi baixar a calibragem dos pneus e manter o 4x4 acionado. Em nenhum momento, ela chegou perto de atolar.

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    As chuvas desse ano foram em grande volume e, conversando com um amigo que foi também foi nessa época, o relato do ocorrido é o mesmo: as estradas se tornam caminhos para o escoamento dessa água e ficam rapidamente alagadas. Pelo volume de água, existe um risco considerável em tentar atravessar a pé. Atenção a isso por lá. Outro risco é o das erosões que surgem em alguns pontos (mesmo durante aquela chuva). Em alguns trechos, a manutenção é feita rapidamente, tapando as valetas abertas. Em outros, os buracos permanecem e é necessário cuidado para o veículo não ficar preso.

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    Fala, Diogo!

    Dos destinos adicionais que você citou, só Serras Gerais que não consideramos. A intenção inicial era ficarmos 6 ou 7 dias no Jalapão e 4 ou 3 na Chapada dos Veadeiros. Mas desistimos. Rio Azuis também estava no roteiro da volta, mas apareceu uma necessidade de última hora e a agenda pediu que voltássemos mais rápido para BH.

    Fica para a próxima. Porque haverá próximas vezes no Jalapão. Gostamos muito de lá.

    A propósito, li o seu tópico sim. Muito bom. Parabéns pela TR4 guerreira!

    Abraço,

    Miranda

    Citação Postado originalmente por diogofalcomer Ver Post
    Muito bom ir ao jalapão miranda!! Eu curti muito. Não sei se chegou a ler meu post de planejamento.
    https://www.4x4brasil.com.br/forum/p...06-2019-a.html (Viagem Brasília -> Jalapão dias 08-06-2019 até 15-06-2019.)

    com esse tanto de dias livres, você poderia ter passado na chapada dos veadeiros, ao invés de ir pela Bahia. Podia ter também gastado um tempo conhecendo as serras gerais em tocantins. Em almas possui o canion encantado, em taguatinga-to e aurora tem o rio azuis. Em rio da conceição tem a lagoa da serra...

    Acho que 5 dias pro jalapão já ta de bom tamanho, eu gostei muito de lá, mas o fluxo de turista alto me fez ficar apaixonado pelas serras gerais do Tocantins. Lá realmente curti a natureza sozinho na maioria das cachoeiras e lugares.
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  • #8
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    Os 4x4 e outros:

    -v4x4.jpg

    Toyotas SW4 (modelos anteriores) e Pajeros Dakar são os prediletos pelas empresas que sustentam a primeira opção dos visitantes daquelas citadas lá no início. Buscam e levam os clientes nas pousadas, restaurantes e atrativos por todo o período em que estão no Jalapão. Em conversa com um integrante do ramo, foi-me dito que o maior custo dessas empresas são justamente os veículos. Seu próprio valor, depreciação, manutenção, combustível e condutor. Ele me explicou que a prática (que se transformou em hábito e cultura) de se visitar o Jalapão em períodos tão curtos pelos pacotes vem disso. Em 4 dias, faz-se todos os passeios, meio que encavalados (3, 4 por dia) para que o pacote fique viável em custo através do aproveitamento máximo do veículo.

    -v1.jpg

    -v2.jpg

    As picapes são muito menos confortáveis e não são muito utilizadas por essas empresas, mas ainda assim, existiam algumas Tritons (também de modelos antigos) prestando o serviço. Lá, só não vi Frontier (nem novas, nem antigas).

    -20200104_084357-01.jpg

    Troller, TR4, Jimny e outros afins também abundam por aquelas bandas. Vi uma Discovery, um Compass, uma Tiguan Allspace e dois Renegades também (todos sofrendo). Aí se acabam os 4x4. Nas estradas principais também há dos valentes 4x2: Unos, Gols e Stradas. Os moradores de lá, em geral, não têm recursos para ter 4x4. Então aprendem a usar desses que aguentam o batidão (trocadilho providencial) e digo que se saem melhor neles do que alguns visitantes devidamente equipados. Motos também aparecem bastante.

    -20200104_075729-01.jpg

    Dependendo do lugar, precisa-se não apenas do 4x4, mas do bloqueio também. E não aquele bloqueio que simula bloqueio, mas bloqueio mecânico mesmo. Travar tudo e pronto. Usei o 4x4H quase o tempo todo e o 4x4L algumas vezes. Fiquei preso uma vez. Fui passar por uma erosão em uma curva fechada e estreita e a roda da frente cavou ao terminar de subir. A picape “sentou” o chassi do lado que cavou e ficou. Tivemos que retirar terra por debaixo do chassi e usei pedras na traseira (era um aclive) para conseguir tracionar. Saí de ré. Depois subi pela lateral com certo esforço e passei pela vegetação. O entre-eixos longo tem suas vantagens e desvantagens.
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  • #9
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    O meu 4x4 e custos:

    Fomos em uma Ranger em que uma (e preciosa) mudança são os pneus. Um pouco maiores que os de medida original, mas MUD. Com pressão mais baixa que a habitual, escorregava um pouco nos atoleiros e na areia, mas sempre ia sem problema algum.

    Outra mudança que deve ser considerada é a reprogramação que, sem dúvida, influenciou positivamente o consumo. Não fiz por trecho, mas o global casa-Jalapão-casa ficou em 8 km/l. Sendo que 1/3 do deslocamento total foi em estradas de terra.

    Levei 2 galões de 20 l cada por via das dúvidas e algumas ferramentas. Em um dos trajetos, a vareta que sustenta o capô aberto soltou do suporte e ficou batendo. Depois de um tempo, achando que era algo mais sério, fui lá ver a prendi novamente. A travessa que mantem a bateria presa por cima também soltou. Como troquei recentemente, acho que o parafuso não estava no fim de curso e afrouxou. Por sorte ainda estava lá e o prendi novamente.

    Ainda não fiz a revisão pós-viagem da suspensão. Mas assim que acontecer, digo aqui qual foi o saldo.

    Custos aproximados:
    Diesel: R$ 2.500,00.
    Hospedagem lá: R$ 2.300,00.
    Hospedagem no caminho: R$ 600,00.
    Alimentação (comidas e bebidas): R$ 2.000,00.
    Passeios: R$ 600,00. Considerando também o da Serra da Catedral que caro (mas que vale demais!); representativo de metade desse valor.
    Mais alguma manutenção que ainda talvez tenha que fazer.

    Só para comparação, no esquema avião + agência, seriam uns R$ 4.000,00 de passagens BH-Palmas-BH e mais uns R$ 12.000,00 (considerando o nosso período mais extenso lá e 3 pessoas). Pesquisei por alto e, em um dos pacotes que promovem 6 dias no Jalapão para 3 pessoas, o valor fica perto dos R$ 3.500 para cada.

    Ou seja, economizamos bastante. Claro, com as vantagens (e belezas) e desvantagens (e riscos) de se ir sozinho.
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  • #10
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    Vejo estes relatos preciosos, mas acho que exageram um pouco.... Sei lá... Se for fazer os atrativos principais, qualquer 4x4 vai de boa, sem sofrimento e os 4x2 um pouco mais altos, como as duster da vida, vão também, com um pouco mais de sofrimento, salvo as dunas e talvez a cachoeira grande que fica entre ponte alta e Mateiros... Não senti falta de combustível, os postos são bem abastecidos, e baixei a pressão dos pneus para 26, isso sim é importante, já ficou de boa... Fui numa gv3 e sem problemas... Mas fiz os atrativos principais apenas... Lagoa do Japonês, fervedouros, formiga, prainhas de rio, etc....

  • #11
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    Citação Postado originalmente por EdilsonStecca Ver Post
    Vejo estes relatos preciosos, mas acho que exageram um pouco.... Sei lá... Se for fazer os atrativos principais, qualquer 4x4 vai de boa, sem sofrimento e os 4x2 um pouco mais altos, como as duster da vida, vão também
    Eu diria que depende... Depende da época do caminho, dos atrativos... Se for fazer as Dunas ( que eu recomendo, um dos lugares que mais gostei de lá é só 4x4 mesmo. ) Areia bem fofa, fácil fácil de atolar.

    Pra mim lá tem 2 problemas, atolar e quebrar o carro, passei por carros com esses 2 problemas no mesmo dia. O trecho de ponte alta até mateiros judia bastante do carro e fazer 210km em um dia em uma estrada muito ruim é tenso de 4x4 imagino de 4x2. Então eu concordo que é possível realmente fazer o jalapão com carros normais na época da chuva... Na época da seca é loucura.
    --------------------------------
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  • #12
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    Boa noite, Edilson.

    Aos preciosos relatos, os romances da vida! Hahaha... Do que valeria a experiência se não pudéssemos contar com algum romance?

    Dá para ir de 4x2 lá sim. Nas principais, seco ou chuva passa. Com dificuldade, com alguma ajuda talvez. E não pode ter dó também. Por isso que a maioria do pessoal aluga. Aliás, minha opinião é a mesma dele: . Aos 11'41" para ser mais exato. Pedra Furada chega, porque vi. Lagoa do Japonês chega também. Só como exemplos.

    Agora, como o Diogo falou, para alguns acessos eu apostaria que não. Aí não vai 4x2. Dunas, caminho "novo" da Formiga tenho minhas dúvidas, prainha da Mumbuca estava bem ruim o caminho, Lajeado depois que sai da principal (areia alta e fofa mesmo na época das chuvas) e outros.

    Quanto aos 4x4, os mais urbanos e mais baixos vão sofrer mais. Também acho que até esses não vão em todo lugar; mas sem dúvida, muito melhor que um 4x2.

    Quero voltar lá no inverno agora. Que aí consigo dizer o quão pior é em relação a janeiro.

    Combustível é algo que me preocupa um pouco por causa do tipo de diesel (exigência do S10). Por isso levei extra. Mas para quem tem carro à gasosa ou flex, sem problema a princípio.

    É isso!

    Abraço,

    Miranda
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