Vamos lá...
Primeiro, por que ir até Brasília? Pois o menor caminho a partir de BH não passa por lá. Minha decisão foi, basicamente, pela oferta de hotéis e pela estrada que conheço melhor. A oferta maior de hotéis foi um critério de conforto e segurança, já que estava com meu filho pequeno na viagem. E a estrada conhecida, por um golpe de sorte, foi importante porque nesse dia choveu DEMAIS no caminho. De qualquer forma, até para comprovar essa história do menor x mais confortável caminho, na volta viemos direto, porque o tempo se tornou fundamental e porque não estava chovendo.
Mas respondendo a sua pergunta, a ideia inicial não era subir para Luis Eduardo. Mas saindo do hotel em BSB, tanto o Google Maps quanto o Waze "sugeriram" ir até lá. Como eles são alimentados em tempo real ou a partir de alguma estimativa baseada em históricos, imaginei que o caminho mais curto não estivesse, naquele momento, como o melhor também. Enfim, foi uma viagem sem sustos. Esses pouco mais de 200 km de retas que você vê no mapa são de estrada boa, com boa visibilidade e, embora com pista simples, com um bom potencial em se desenvolver velocidade. Eu realmente não sei te falar das qualidades e defeitos do outro caminho (já que nossa volta também foi por ela). Eu imagino que as estimativas de tempo desses aplicativos sejam baseadas em histórico de motoristas e nos limites de velocidade das vias. Na ida, eu não me recordo do tempo de volante (descontando as paradas), mas na volta, como exemplo, as 15 h entre Luis Eduardo e BH previstas de deslocamento foram reduzidas para 14 h considerando todas as paradas (com um almoço de 1 h talvez, lanches e abastecimento). Talvez umas 12 h efetivas na direção.
Suas condições são diferentes das minhas. Então acho que você deve pesquisar melhor entre os caminhos para tomar sua decisão.
Rafa, quanto aos pneus, o Diogo lembrou bem (ou nesse tópico aqui ou em outro, não me recordo) sobre o risco na roda se o perfil for baixo. Menor quantidade de borracha sujeitaria a roda a um esforço maior. Acho que indo de boa e tendo tempo e tranquilidade nos deslocamentos, você reduz essa chance. Quanto ao modelo, em quase todas as estradas existem caminhos mais tranquilos ao se passar por obstáculos. Basta avaliar. Minha sugestão é reduzir a pressão. Nos areais vai fazer muita diferença.
Quanto à tração, a reduzida é uma boa pedida também nos trechos em que você perceber uma maior exigência do conjunto câmbio-motor.Seria o seu 4LLc. Normalmente na areia e em trechos contínuos com muita lama.
Galão dentro do carro é um risco sim. Eu não faria. Se puder adaptá-lo em um bagageiro no teto, melhor. No meu caso, foi na caçamba. Acho que só em último recurso levaria dentro e, mesmo assim, com vidros abertos. Isso reduziria o risco do vapor, mas ainda assim manteria o de levar um inflamável lá dentro. :(
Quanto à qualidade do combustível, difícil demais falar disso. Ter, tem. Se é bom, é outra história. Mas, considerando que não seja, não acho que seja ruim o suficiente para dar problema em alguns poucos abastecimentos. Abstraia quanto a isso. Afinal, não vi ninguém reclamando disso por lá.
É uma viagem que vale muito a pena. Saí de lá querendo voltar.
Abraço,
Miranda