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Tópico: Preconceitos

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  • #1
    Usuário Avatar de carioca10
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    Nunca pegou uma BH-Rio ou BH-São Paulo!

    http://www.webmotors.com.br/wmpublic...pub?hnid=43348




    Ford Ranger no reino encantado dos picapes Ele tem lugar definido: é o único a unir decoração, rendimento e resistência
    Texto: Roberto Nasser
    Fotos: Divulgação


    (11-11-09) –
    O mercado brasileiro de picapes é peculiar: é o único, no mundo, onde veículo grosseiro em construção, áspero em uso, é visto com distinção social idêntica à de automóvel de luxo. Sub características, porta equipamentos onerosos, pagos, mas que 90% dos usuários nunca utilizará, como a tração nas 4 rodas, a marcha reduzida, a capacidade de carga para 1t e, completando a percepção visual, olfativa, de tato, utiliza motor de ciclo diesel, construído para trabalho duro nunca demandado. São os picapes diesel, cabine dupla, tração nas 4 rodas, veículos caros, com etiqueta de preço rondando os R$ 100 mil, e atingindo 170 km/h de velocidade final.

    Não há explicação racional para 90% dos casos de sua aquisição, e a trambolhozidade de seu uso em cidades e estacionamentos, embora muitos a justifiquem pela identificação com a aura do agronegócio – há anos sinônimo de boa renda; ou indução pela violência, para colocar seus usuários acima da linha média da altura dos motoristas, como elevado picape diesel cd e tração, destacado no trânsito, força gentilezas pelos veículos menores, impõe respeito a motoristas mal educados. Nada à toa, a adoção do picape volumoso, alto, comprido, induz a mudança comportamental: quem o dirige troca terno por jeans, camisa Ralph Loren e, preciosistas da imagem, completam-na com chapéu Stetson e canivete de produção artesanal ou, no mínimo, feito em Barretos, SP. Com pequenas variações, é a feição do Macho-Man.

    Os pais

    Quem criou esta imagem e moda no Brasil foi a dupla Eduardo Souza Ramos e Paulo Ferraz, donos da SR, melhor e mais ativa das transformadoras de simplórios picapes Ford F 1000 em desejadas cabines-duplas. À época, com rodar mais áspero, com motor diesel de projeto original para trator, vendiam-nos a US$ 50 mil – hoje, picape melhor e mais equipado, custa menos. Mas criaram a cultura e vitoriaram trazendo a representação industrial da Mitsubishi para cá. Transformaram carro de pintor e verdureiro em sinônimo de status, através de modificações: maior altura, largas rodas de liga leve, turbo alimentador, decoração externa, itens de conforto de automóvel. Os demais concorrentes os seguiram.

    A história dos picapes no Brasil é ASR e DSR – antes e depois da SR.


    Ford Ranger

    Os picapes Ford são, há décadas, os mais vendidos do mundo. A empresa fez os primeiros, reuniu qualidades. No mercado norte-americano o Ranger é o menor deles. Aqui, no realinhamento de produtos acabou com o F1000, não o transformou em F150. Faz o irmão maior F 250 em São Bernardo do Campo, SP, e o Ranger na Argentina. O daqui é melhor desenvolvido que os norte-americanos.

    Em vendas perde para a GM e seu S 10, pobre em construção, motorização antiga, preços menores. E está longe dos picapes luxuosos da Mitsubishi, Toyota, Nissan. Mas o Ranger tem lugar definido: é o único a unir decoração, rendimento e resistência.

    Ano passado a Ford melhorou a suspensão traseira, a aderência, a sensação rolante e o conforto. Neste, passou a limpo a estética, como um projeto governamental: mudou tudo – frente, para lamas, portas, laterais, e parece nada ter mudado. Melhorou-o, mas não o atualizou. Porém, parece ter acertado: vendas cresceram 60% e participação de mercado subiu para 12%.

    A quem usa, é honesto e coerente com o ganho estético e o casamento de nova grade, faróis, para choques. Laterais e traseira, apenas com mudança das lanternas, adequam-se ao conjunto.

    Dentro, bem recebe os usuários dianteiros. Atrás é segunda classe, com pouco espaço às pernas e incômoda posição do banco. Painel agradável aos olhos e ao tato, instrumentos e comandos bem postos e de operação correta.

    Não se fale em maciez, ausência de vibrações ou de rumorosidade. Os pneus radiais filtram boa parte das inconveniências, mas há que se lembrar, o dimensionamento é para carregar 3t: 1,8t de seu peso, 1t de carga, motorista. Vazio, reage às irregularidades do solo. Não é um automóvel, e será sempre um picape pela percepção do rolar, das irregularidades do solo, da passagem pelas imperfeições do piso, pela embreagem dura e pela alavanca de marchas precisa, firme, e acionamento quase viril. Em contraposição, para ligar a tração nas quatro, e reduzida, é por botão giratório, coisa boiolo-feminina.

    Anda bem. Aliás, muitíssimo bem. O motor MWM/International, quatro cilindros em linha, 3.0 de cilindrada, 16 válvulas, instado, despeja 163 cv de potencia e mais de 38 quilos de torque, plenos em rotação baixa.
    Acelera como automóvel de boa estirpe. O elevado torque permitiu à Ford alongar o diferencial e assim, aquela idéia que picape diesel anda em última marcha a partir de 50 km/h, foi-se. Multiplicada a transmissão, o Ranger só recobra a audição com a quinta velocidade acima de 110 km/h, quando volta a ouvir suas ordens para acelerar. E, conseqüência mecânica, faz 170 km/hora e gasta pouco. Tração nas duas rodas, cidade civilizada e estrada, arranha 10 km/litro. Tração nas 4 ligada, é bem definido para ir, seguro para andar no asfalto nestes tempos de chuvas pré-verão. Boa altura livre do solo, bom ângulo frontal de ataque.

    Situação

    Nada de compará-lo com automóveis. É um picape, coisa filosoficamente tosca, de simplória engenharia, e andar em categoria própria. O interior, interface dos usuários com o veículo, é agradável na formulação, área de contato com os bancos, comandos, confortos cada vez mais tomados aos carros de passageiros, como direção hidráulica, ar condicionado, bom sistema de som, revestimento em couro. Como picape, é do ramo e de quem conhece as agruras do país e, principalmente, tem motor acostumado ao diesel com nafta, que destrói os importados.

    Coisas a melhorar ? Há. Acomodação no banco traseiro e o inexplicável o parachoques traseiro com recesso menor que a placa de licenciamento, entronizada por amassamento.

    Mas o principal reparo é quanto ao nível de periculosidade inerente à combinação de peso, projeto mecânico e velocidade. A lei é omissa, os clientes querem demonstrar poder e testosterona andando rápido, e os fabricantes atendem. E mais de duas toneladas a 170 km/h, com suspensão traseira com elementos de engenharia centenária, como o eixo rígido e feixe de molas semielípticas, equilibram-se entre a emoção, o pavor e o risco. Não é uma característica do Ranger, nem da Ford, mas situação de todos os picapes deste porte à venda no país. Há que se limitar a velocidade a ponto de equilíbrio com seu dimensionamento mecânico, seja pelas montadoras seja pelo governo.

  • #2

    sob encomenda...

    Acho que essa reportagem foi encomendada pela ford...só pode...60% de aumento nas vendas...FALA SÉRIO!!! as vendas das rangers são minúsculas em relação as Hilux (líderes nas vendas de 4x4) e S-10 (líderes no total, a soma dos 4x4 e 4x2)...

    valeu
    SUZUKI GRAN VITARA 2010

  • #3
    Usuário Avatar de fverna
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    É um absurdo tudo isso. Infelizmente o manual que ele estudou para escrever esta reportagem, simplesmente pq talvez não tivesse outra coisa a escrever, só nos mostra o quanto ele entende de picapes.

    A palavra usada para o tópico foi perfeita "pré-conceito", normalmente criado antes de se saber integralmente de alguma coisa e onde se cria uma opinião antecipada.

    Flávio

    PS: Roberto Nasser, infelizmente vc não entende nada do assunto que te pagaram para escrever.
    ~~~~~~ 4x4Brasil ~~~~~~
    =====Insta: FlavioVerna4x4=====
    ~~~~~ Flávio Verna ~~~~~

  • #4
    FAlou certo a respeito da placa traseira q tem q entrar torta pra caber entre as duas lampadas. Será q ele tem uma Ranger pra saber do detalhe?

  • #5
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    Ele viu uma parada no sinal. E pra deixar bonito ele fala "difícil"!!! ahahahah

    Quase isso:

    [ame=http://www.youtube.com/watch?v=I_AW8nUTWVI]YouTube - Nós Na Fita - Falar DifÃ*cil[/ame]
    Chevrolet Caravan Comodoro 1982 - Muito chique!

  • #6
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    Sobre a placa da Ranger, embora a lei que instituiu esse novo padrão de placas não fale nada sobre a possibilidade de usar placas num tamanho diferente do que ela determina, meu pai disse que viu um cartaz num fabricante de placa ao lado do Detran dizendo mais ou menos assim: "veículos importados (ex.: Ranger, Mitsubishi, etc.) as placas serão confeccionadas de acordo com o espaço do suporte do veículo"

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