Postado originalmente por
Alexandre Mello
Foltram, tenho feito apenas passeios leves e moderados, pois trilhas dão uma "dor-de-cabeça" terrível quando a viatura quebra. Além disso, em passeios consigo interagir e fazer bons amigos no meio off road, enquanto que em trilhas o pessoal passa a maior parte do tempo preocupado se a viatura vai conseguir passar... se vai atolar... quem vai entrar no atoleiro ou pisar na lama para amarrar a cinta e manilha, ou o cabo do guincho...
Mesmo optando por passeios, ainda assim acontecem imprevistos, como perda de placa de identificação, perda de spoiler, pequenos arranhões, pequenos amassados, quebra dos vidros das lanternas de neblina e claro, muita sujeira.
Passeio de Peruíbe com o pessoal muito gente boa do NCABC que era para ser um churrasco na praia, de boa, curtindo o mar e o sol, acabamos sendo abençoados e premiados com um sábado de chuva, muita chuva, desde a saída do ponto de encontro, até a noite, quando nos reunimos em uma pizzaria, o que deixou o passeio mais emocionante do que o previsto, incluindo trechos longos de alagamentos onde até ônibus quebraram por causa água. Éramos os únicos aventureiros na Praia do Una, com as viaturas sujas de lama, todos embaixo de uma área coberta de um camping, felizes da vida curtindo um belo churrasco com muita chuva.
Fazendo apenas passeios, tenho ficado de fora desta triste rotina de "um final de semana andando e dois consertando", pois o prazer do off road é exatamente este que você citou, conhecer lugares e fazer novas amizades. Não curto, nem sou adepto a ficar forçando demais a viatura, apenas para descobrir, demonstrar ou ficar exibindo o quanto ela é resistente ou não.
Sua técnica do "faça você mesmo" é muito boa. Evito o máximo que posso levar a viatura para conserto em oficinas. Apenas quando é realmente necessário, por falta de ferramentas ou conhecimento mecânico mais avançado. Muito malandro nesse ramo que gosta de levar vantagem de quem está precisando da viatura funcionando rapidamente.