Vejo este dilema a partir do momento que a Lada se associou a montadoras ocidentais, onde um veículo como o Niva (na minha interpretação, um carro para andar em qualquer terreno, condição necessária para várias regiões da Russia onde há poucas estradas pavimentadas e variações de condição do terreno que vão da neve ao pântano) não tem equivalentes. No ocidente, há o jipe (off-road clássico, normalmente evolução de veículo militar) e o SUV (carro, normalmente grande, destinado a trafegar por regiões com neve e com capacidade off-road limitada).
Assim, tentam encaixar o niva numa destas famílias. Mesmo a condição de ser um carro "diferente" não garante a sua sobrevivência, pois o mesmo não é (e possivelmente, não pode ser) "recheado" com o máximo de parafernálias eletrônicas (quem já viu um Fiat 500, um Mini BMW ou um Smart for two sabe o que estou falando).
Vejo a geração antiga do Niva (a que veio para o Brasil) condenada na Europa e EUA. Resta os países em desenvolvimento. Mas mesmo nestes, o Niva deve assumir a função de Mini SUV, concorrendo num segmento onde ele não foi projetado para atuar.
[]s.
Maurício (Tche)