Algumas vantagens da ignição eletrônica:
- Não tem componentes eletromecânicos de desgaste - os contatos do platinado, que pulsam quatro vezes por rotação completa do motor (4 cilindros), ao invés disso existe um sensor de rotação do distribuidor, que pode ser por indução (bobina) ou efeito hall;
- Está sujeito a menos falhas nas altas rotações, o que é normal de acontecer com o platinado. Por ser um dispositivo mecânico, é complicado mesmo ele pulsar 16.000 vezes por minuto com o motor a 4.000 RPM. Eventuais falhas nas altas rotações em sistemas de ignição eletrônica são devidas somente à bobina.
- Não tem nada que ajustar platinado, limpar platinado, trocar platinado, lixar platinado, etc. etc. etc.
- Menos problemas com água no distribuidor, principalmente nos de efeito hall. Só quem sofre é o conjunto rotor/tampa. Secou esses aí, tá tudo certo. Se entrar água num sistema com platinado, no meio da trilha você vai ter de secar absolutamente tudo.
- Pelas características próprias do platinado, o ajuste de ponto deve ser revisto periodicamente. A mola do platinado cansa, fazendo com que o avanço se altere.
- Em um sistema eletromecânico é muito mais difícil variar o avanço eletronicamente. Dá pra fazer, mas não existem equipamentos comerciais pra isso. Com ignição eletrônica a conversa é outra. Basta atrasar ou adiantar o pulso do sensor, o que qualquer produto de prateleira faz com as duas mãos nas costas e os pés amarrados.
Tem muito mais, mas a história já está ficando longa demais
Essa conversa de platinado ser melhor pra trilha é a mesma de quem diz que carburador é melhor que injeção eletrônica... É a tal paúra da eletrônica...