Nova Frontier 2017.

[XicoFerramenta]

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Não tinham levantado a hipótese aqui mesmo de que os amortecedores são iguais da antiga? Quem sabe ela passou a usar os mesmos novamente e as mexicanas que eram diferentes. De qq forma 1 cm não acho uma diferença a se levar em conta, a antiga sim era muito baixa para uso em estradas ruins.

Pode não ser muito 1cm (na teoria, na pratica parece mais baixa que 1cm).

Mas "PQ" ter todo o trabalho de reengenharia e modificação no projeto original para abaixar a picape? (Ai vem o pessoal falar que é para se adequar ao mercado local.)

Tava inadequado a formula original? (a versão tailandesa tem a mesma altura da mexicana)
E sabemos que nesta proposta de veiculo, quanto mais alta (como já disse, sem prejudicar o conforto e segurança) melhor.

Enfim, só não ficou esclarecido o "PQ" mais baixa..

Sei que é uma proposta diferente de carro, mas tive um corolla 2016 e tenho um 2018 hoje (na qual versão atual são irrisórios 5mm mais alto). Falando em 0,5cm chega a ser uma diferença besta ao falar. Mas na pratica, não pega o fundo do carro mais em lombadas que antes raspavam e enchiam o saco.

[CP2017bsb]

Era. Direção elétrica.

[Ciro Alencar]

Pessoal,
Boa noite.
Tenho uma Frontier XE, já fabricada na Argentina.
Estou gostando bastante, anda bem, é econômica e silenciosa.
Mas uma coisa está me incomodando um pouco: a direção.
Acho normal ela ser mais indireta do que a da Ford Ranger que tive antes, mas estou ficando com a impressão de que ela tem folga. Além disso, às vezes da para sentir um pequeno baque no volante.
Sera que as mais novas são todas assim?

O pessoal não tem reclamado disso. Teve um que reclamou aqui mas colocou só essa mensagem e sumiu, num contexto muito estranho, mas... deixa pra lá...
Ela não dá fim de curso na frente fácil como dizem, mesmo sendo mais macia. Não sou tão cuidadoso assim para dirigir e nunca tive problemas, e já passei distraído forte em lombadas.
Mas, um colega do outro fórum me comentou que a dele estava dando um leve toque na direção, e havia um parafuso com folga em algum lugar na frente. Se quiser te passo o contato dele. Foi reapertado e parou.
Ele disse que sentia isso na subida e na descida em lombada mesmo devagar. Era bem sutil mas perceptível. Vale a pena dar uma conferida.

Quanto a altura da suspensão, parece que o que houve foi uma informação equivocada de alguém, e até eu entrei nessa. As duas tem exatamente a mesma altura, o que altera é a versão. Mas, a diferença é no estribo que parece ser um pouco mais baixo que a caixa.
Ela ainda tem a maior altura entre as picapes nacionais, e com a vantagem de não afundar fácil com peso (um modelo anterior que tive era um desastre nisso).
Eu tenho as duas aqui e conferi no manual, a mesma altura. Aliás, dá para baixar os manuais no site da Nissan e conferir isso. Melhor do que acreditar em mim.

Também achei a argentina muito silenciosa. Na estrada a 100km/h você não houve o motor. A 120 o som do motor é ainda bastante sutil. Ela ficou beeeemmmm mais silenciosa.
Também acho ela muito econômica, e a nova parece que ficou um pouco mais. Tenho tirado algumas médias bem interessantes nas rodovias que é por onde mais circulo, e ela tem me surpreendido. Não tenho muita nóia com isso, até porque fazer 10 ou 12 km / l também não é coisa do outro mundo comparado ao investimento no veículo, IPVA, seguro, etc.
Depois vou fazer uma comparação entre as duas.

[XicoFerramenta]

Em questão da altura é só ver fotos ou ao vivo, nitidamente a argentina é mais baixa, independente de estribos.




Peço que pulem o video para 4m34s para ver o momento que o Camanzi fala da suspensão dianteira.

[maurilio junior]

Era. Direção elétrica.

O que levou você a trocar a ranger na frontier?Qual você gostou mais?

[rossetto]

Pode não ser muito 1cm (na teoria, na pratica parece mais baixa que 1cm).

Mas "PQ" ter todo o trabalho de reengenharia e modificação no projeto original para abaixar a picape? (Ai vem o pessoal falar que é para se adequar ao mercado local.)

Tava inadequado a formula original? (a versão tailandesa tem a mesma altura da mexicana)
E sabemos que nesta proposta de veiculo, quanto mais alta (como já disse, sem prejudicar o conforto e segurança) melhor.

Enfim, só não ficou esclarecido o "PQ" mais baixa..

Sei que é uma proposta diferente de carro, mas tive um corolla 2016 e tenho um 2018 hoje (na qual versão atual são irrisórios 5mm mais alto). Falando em 0,5cm chega a ser uma diferença besta ao falar. Mas na pratica, não pega o fundo do carro mais em lombadas que antes raspavam e enchiam o saco.

Pois é, também não entendi essa da altura.

[rossetto]

Quanto a altura da suspensão, parece que o que houve foi uma informação equivocada de alguém, e até eu entrei nessa. As duas tem exatamente a mesma altura, o que altera é a versão. Mas, a diferença é no estribo que parece ser um pouco mais baixo que a caixa.
Ela ainda tem a maior altura entre as picapes nacionais, e com a vantagem de não afundar fácil com peso (um modelo anterior que tive era um desastre nisso).
Eu tenho as duas aqui e conferi no manual, a mesma altura. Aliás, dá para baixar os manuais no site da Nissan e conferir isso. Melhor do que acreditar em mim.

A altura é medida do chão ao chassi e não do estribo. Altura retirada do próprio site da Nissan:

LE 241 mm
Todas as outras 230 mm

E sabe o mais engraçado? Se vc aplicar na calculadora o altura do pneu da roda 18 contando com o própria roda vai ser menor do que da 16, então como ela é mais alta em 1 cm? Só a Nissan pra explicar mesmo.

[CP2017bsb]

O que levou você a trocar a ranger na frontier?Qual você gostou mais?

Gostei muito da Ranger, mas, com menos de 1 ano de uso (quase 25.000km), rompeu a mangueira de resfriamento do filtro do óleo e o motor superaqueceu (motor 3.2L). Consequência: foi necessário trocar o motor. Foi tudo feito em garantia, mas perdi a confiança. Gosto de fazer viagens longas. Daí, sempre andar preocupado se o problema vai se repetir... Achei melhor mudar.

[CP2017bsb]

O pessoal não tem reclamado disso. Teve um que reclamou aqui mas colocou só essa mensagem e sumiu, num contexto muito estranho, mas... deixa pra lá...
Ela não dá fim de curso na frente fácil como dizem, mesmo sendo mais macia. Não sou tão cuidadoso assim para dirigir e nunca tive problemas, e já passei distraído forte em lombadas.
Mas, um colega do outro fórum me comentou que a dele estava dando um leve toque na direção, e havia um parafuso com folga em algum lugar na frente. Se quiser te passo o contato dele. Foi reapertado e parou.
Ele disse que sentia isso na subida e na descida em lombada mesmo devagar. Era bem sutil mas perceptível. Vale a pena dar uma conferida.

Quanto a altura da suspensão, parece que o que houve foi uma informação equivocada de alguém, e até eu entrei nessa. As duas tem exatamente a mesma altura, o que altera é a versão. Mas, a diferença é no estribo que parece ser um pouco mais baixo que a caixa.
Ela ainda tem a maior altura entre as picapes nacionais, e com a vantagem de não afundar fácil com peso (um modelo anterior que tive era um desastre nisso).
Eu tenho as duas aqui e conferi no manual, a mesma altura. Aliás, dá para baixar os manuais no site da Nissan e conferir isso. Melhor do que acreditar em mim.

Também achei a argentina muito silenciosa. Na estrada a 100km/h você não houve o motor. A 120 o som do motor é ainda bastante sutil. Ela ficou beeeemmmm mais silenciosa.
Também acho ela muito econômica, e a nova parece que ficou um pouco mais. Tenho tirado algumas médias bem interessantes nas rodovias que é por onde mais circulo, e ela tem me surpreendido. Não tenho muita nóia com isso, até porque fazer 10 ou 12 km / l também não é coisa do outro mundo comparado ao investimento no veículo, IPVA, seguro, etc.
Depois vou fazer uma comparação entre as duas.

Obrigado, Ciro.
Já agendei uma visita à concessionária. Se não conseguirem resolver, tento pegar o contado do colega do outro fórum com você.
Valeu!

[CP2017bsb]

O que levou você a trocar a ranger na frontier?Qual você gostou mais?

Qual eu gostei mais?
Ainda não deu tempo de chegar a uma conclusão.
A Ranger era muito boa, mas também estou gostando da Frontier.
Pontos positivos da Ranger: suspensão, estabilidade, força do motor, direção elétrica, espaço interno.
Pontos positivos da Frontier: suspensão, estabilidade, força do motor, faróis (led), acabamento, silêncio ao rodar, economia de combustível.

[Ciro Alencar]

Conforme prometi, publico as minhas impressões da nova Frontier Argentina.

Fico à vontade para comparar com a mexicana, pois possuo as duas e posso compará-las diretamente.

A nova Frontier Argentina ficou muito mais silenciosa, mas coloquem “muito” nisso. Em velocidade constante numa estrada a 100 km/h não se ouve o ruído do motor, e mesmo a 120 km/h o ruído só é perceptível de dirigirmos a nossa atenção para ele. Se a outra já era silenciosa, imaginem essa.
Ela parece um pouco mais macia, mas ainda muito firme. Conseguiram deixa-la mais confortável sem diminuir a estabilidade. É certo que a Nissan está fazendo ajustes no modelo específicos para cada mercado.

Ela perdeu o porta-copos do assoalho traseiro, e o colocou num apoio de braços embutido no banco traseiro. Muito melhor.
Os cintos de segurança traseiros são todos de 3 pontos, e agora tem os engates embutidos no banco, nada de partes soltas. Tem apoio de cabeça para os três ocupantes do banco de trás, diferente do que alguns afirmaram.

As portas possuem luz de cortesia na parte inferior, que ilumina o piso ou a calçada ao sair do carro. Não sabia disso e estranhei aquela iluminação um dia que desci. Foi engraçado eu procurando de onde vinha aquela luz iluminando o meu caminho... kkkk
O sistema de ar condicionado para os ocupantes do banco traseiro continua, e é muito interessante, pois em conjunto com o ar-condicionado digital de duas zonas, acaba com aquelas perturbações de um achar que está muito frio, o outro achar que está quente demais, etc...

Os bancos dianteiros continuam sendo de sistema zero gravidade. Você pode dirigir por horas que não sente cansaço. É interessante que você não sente o peso do corpo no banco, ou seja, não se sente comprimido a ele.
A direção ficou um pouco mais leve, mas a anterior já era bem ajustada para o meu gosto.

O para-brisa tem proteção UV, uma boa sacada considerando o aumento assustador de casos de câncer de pele por conta do sol que entra no para-brisa. Aparentemente os plásticos antichama foram mantidos. Estes são detalhes importantes, mas são exigências de países mais desenvolvidos. Por aqui, o pessoal se preocupa mais com o tamanho do porta-objetos do que com o risco da família morrer queimada dentro do carro.
Há um sistema de retenção e recuo dos cintos de segurança em caso de acidentes. Funciona com o mesmo princípio e em conjunto com os airbags, com disparos de alta pressão de dispositivos internos. Li numa publicação europeia que esse sistema, com a direção retrátil em caso de acidente e outros recursos aplicados, poderia até dispensar o air bag, pois já garantem a segurança dos ocupantes em caso de impacto muito forte que projetaria o corpo para frente. Não pretendo testar isso...

O sistema multimídia mudou muito, e para muito melhor. O som é de alta qualidade e que conta até com tweeters para reprodução dos agudos. A unidade é fabricada pela Bosch, em parceria com a Nissan. Muito rápida e com um GPS bastante simples de usar e preciso. Capta os satélites instantaneamente.
O mais interessante dessa unidade multimídia é o sistema de comando de voz. Você muda de música de USB para rádio, sintoniza estações, localiza endereços no GPS, seleciona músicas e cantores, tudo falando. Basta dizer o que quer, por exemplo, “Ir para casa”, ele entra no modo GPS, localiza o endereço, traça a rota e começa a dar as instruções. Quando você se acostuma com ele e com os comandos, a praticidade é muito grande.
No primeiro dia ele se confundiu com algumas instruções mais complexas, mas ele vai “aprendendo” a sua voz e fazendo os ajustes. Hoje todos os comandos são perfeitos.
No manual diz que se quisermos sintonizar uma estação de FM, por exemplo, na frequência de 98,7 MHz, devemos dizer “Sintonizar FM nove oito virgula sete”, mas eu digo “Sintonizar FM noventa e oito virgula sete” e ele interpreta corretamente. Uma vez eu disse apenas “FM noventa e oito virgula sete” e ele entendeu. Não sei se tem algum sistema inteligente de interpretação ou se a lista de comandos é bem mais extensa do que aquela que consta no manual, mas ele entende.
Além disso, posso dizer apenas para ligar para um contato ou um número de telefone da agenda e ele faz a ligação com um celular pareado, ou peço para ele ler alguma mensagem de texto que eu recebi, e prontamente ele lê a mensagem. Muito legal esse recurso.
O sistema Android Auto funciona muito bem, basta conectar e sem qualquer complicação ter o Waze na tela imediatamente, por exemplo, que é o aplicativo que mais uso para complementar o GPS.
A câmera de ré tem uma imagem bem ampla e perfeita.
Ponto para o sistema multimídia muito bem elaborado.
São muitos recursos. Uma dica: o manual do multimídia deve ser baixado no site da Nissan, mas conheço quem conseguiu um impresso. Eu prefiro no alcance do meu celular, mas quem gosta de ter o manual em papel, fica aí a dica.

O amplo painel de LCD no centro do painel de instrumentos fornece muitas informações, inclusive consumo instantâneo através de um gráfico de barra.
Novamente, ao contrário do que andaram dizendo, ele possui sim idioma em português. O pessoal inventa algumas coisas ou não gosta de ler o manual. A minha já veio selecionada em português.

A caminhonete possui mimos de todo tipo: iluminação dos espelhos localizados nos quebra sóis, porta garrafinhas nas saídas do ar condicionado que mantém a bebida geladinha toda a viagem, apoio para braços traseiro com porta copos, sistema de iluminação interno com muitos recursos, porta óculos, porta trecos, ajuste elétrico dos bancos inclusive lombar, partida por botão, e controles para quase tudo, até para desligar os sensores de estacionamento para quem prefere usar somente as câmeras e se incomoda com os bips.

Os espelhos rebatem automaticamente quando se trava o carro pelo controle.
A iluminação possui um modo automático bastante interessante, que é o que eu uso. Nessa posição a iluminação diurna liga automaticamente, e se a iluminação externa reduzir, seja pelo por de sol, ao passar por um túnel ou até uma eclipse solar (kkkkk), os faróis de ligam também automaticamente. Para mim que vivo em estradas, esse recurso é muito útil.
Ao sair da caminhonete, com ela desligada, ao dar um toque na alavanca dos faróis, ele se liga e permanece aceso por 30 segundos, ou mais tempo a cada pressionada, mesmo travando o veículo e ligando o alarme. Muito útil ao chegar numa garagem escura ou num local sem iluminação para abrir uma porta ou algo assim.

Muitas coisas para relacionar tudo aqui.

Vamos à mecânica. O motor continua muito potente. Ela acelera muito rápido e de forma muito macia, sem trancos. Não senti diferenças em relação ao modelo anterior, apesar de terem afirmado que foram feitos alguns ajustes. Mas, ela parece mais econômica do que a antiga.
O câmbio automático continua com trocas suaves e bem escalonadas como na versão mexicana.


Ao contrário do que alguns disseram, ela possui sim bloqueio de diferencial, evitando que uma roda que perca contato com o solo gire em falso, e funciona muito bem... já testei !!!
O que acontece é que o sistema agora é automático (pode ser desligado), e funciona em conjunto com o controle de estabilidade.
Para quem não sabe, o controle de estabilidade da nova Frontier é chamado de terceira geração. Assim como a nova suspensão multilink traseira, o controle de estabilidade de terceira geração é ainda novidade por aqui.
Ele usa uma série de sensores monitorados continuamente por um módulo computadorizado, e realiza um controle muito preciso de todo o sistema em frações de segundo. É considerado o mais moderno atualmente, e ainda pouco visto até em modelos de luxo importados. Acho que esse é mais um recurso originário da parceria com a Mercedes-Benz, pois está sendo utilizado por algumas versões top da marca. É quase praticamente impossível ocorrer um susto, pois o sistema já monitora e assume o controle de todo o veículo no menor risco de uma falta de controle. Só testando para ver como ele funciona. E não precisa desliga-lo no fora de estrada, pois ele atua bem e ajuda muito em lama e ruas de cascalhos. É realmente impressionante.

Continuo insistindo que a altura da caminhonete foi mantida, pelo menos na minha versão, como, aliás, consta no manuais dos dois modelos. Basta baixar e ler. Ontem medi a altura das duas na linha da borda do para-lama esquerdo frontal em relação ao piso. A minha mexicana ficou 3 milímetros mais baixa, ou seja, a nova ficou levemente mais alta, mas isso não deve ser levado em conta.
Diferença de 5 mm ou até mais são desprezíveis e não há coerência nenhuma em considerar variações deste nível.
Com o uso é normal as molas cederem um pouco. Pneus podem gastar mais do que isso, tanque cheio, quantidade de pessoas, tanque de combustível cheio ou vazio, pressão dos pneus tiram qualquer lógica de se considerar diferenças de até 10 mm num veículo. Pura bobagem achar que diferenças como essa fazem diferenças.
Acho que a minha mexicana deve ter cedido um pouco, ou os pneus provocarem essa diferença já que estão um pouco gastos.
Portanto, mais uma vez comento o quanto é perigo dar atenção a comentários de quem não tem o modelo e divulga bobagens, propositalmente ou não.

Depois comento alguns outros pontos e incluo algumas fotos. Tenho que resolver uma coisa aqui agora.

[VOVÔ DO TROLLER]

Conforme prometi, publico as minhas impressões da nova Frontier Argentina.

Fico à vontade para comparar com a mexicana, pois possuo as duas e posso compará-las diretamente.

Legal Ciro, belo e completo relato. A partir de que ano modelo é fabricada na Argentina? Valeu.