Compartilhando o que foi publicado no grupo, a pedidos, já que o autor não o fez... kkkk.....
Já cansei de dizer aqui que número de vendas não me diz absolutamente nada, porque em todos os segmentos que conheço o produto mais vendido não reflete a melhor qualidade (já dei exemplos de cerveja, chocolate, vinhos, TVs, celulares, carros de passeio, eletrodomésticos, etc...), mas reflete a sua "popularidade", ou o seu "apelo comercial" ou ainda a sua "vantagem econômica" (tem um artigo que li recentemente do querido prof. Watanabe que aborda isso com genialidade - vou compartilhar depois), porém, para quem ainda se ilude com isso... kkkk.....
O pessoal trouxe um gráfico interessante para eu opinar (sei lá o porquê), que mostra claramente o comportamento dos emplacamentos da Frontier desde o lançamento do modelo corrente (2017) passando pelo modelo anterior. Mais uma vez... são emplacamentos... o pessoal insiste em dizer que são vendas, mas fato é fato e é este o parâmetro adotado pelo relatório de onde estes números foram extraídos... emplacamentos !!!!!!
Interessante notar que os emplacamentos da Frontier se mantiveram elevados e estáveis mesmo no ano da crise causada pela Covid-19, um ano em que todas as concorrentes, sem exceção, sofreram forte redução (Amarok -43,8%, Ranger -10,7%, S10 -17,2%, Hilux -19,8%, L200 -7,29%).
Com a recente paralisação geral das fábricas, a Frontier neste primeiro quadrimestre ainda emplacou excelentes 3.225 unidades, apesar da falta do modelo hoje, o que estimaria um resultado recorde de 9.675 unidades para este ano, lembrando que este é o pior quadrimestre, final do ano é o melhor, e lembrando também que as lojas atingiram uma carteira de 1.200 potenciais compradores, onde boa parte suspendeu a compra ou migrou para outro modelo disponível a pronta entrega. Esse potencial espelharia uma venda mínima de 14.400 unidades neste ano, o que comprova o contínuo e forte crescimento do modelo.
Lembrando ainda que a Frontier atua em um nicho específico de mercado, não oferecendo modelos cabine simples, flex ou 4x2, além de outras características exclusivas mantidas em todas as versões.
Para quem gosta de estatísticas... kkkk.... e eu gosto.... kkkk..... são dados interessantes, mas, que insisto.... Não significam nada para mim porque não sou acionista da fábrica... kkkk.... e número de vendas nunca significou nada para os meus padrões de escolha.... kkk....
Portanto, quem quiser discutir parâmetros de qualidade em razão de número de vendas ou emplacamentos, vai perder tempo comigo pois não é esse o ponto de destaque que vejo aqui, e sim o crescente interesse pelo modelo nos últimos anos, contínuo e sustentável, mesmo diante de dificuldades recentes, o que pode mostrar que a Nissan acertou a fórmula e tem acolhido consumidores específicos para o seu modelo.
Com a chegada da Alaskan prevista para este ano, com o uso da plataforma Frontier pela nova L200 e talvez até pela Amarok, segundo rumores, a Nissan pode ter um retorno interessante do seu projeto e continuando investindo nele, o que num ponto é bom para nós apreciadores do modelo, até que outra novidade surja apresentando um produto melhor... que eu troco sem dúvida... kkkk.....
Obrigado pela resposta. Então vamos aguardar que o pessoal se anime novamente.
Ciro
Realmente foi um crescimento expressivo, e pelo jeito esse ano parece prometer também. O problema está sendo a falta de unidades à venda. Frontier e S10 estão com esperas longas por falta de peças e pela pandemia.
A Chevrolet no geral está com dificuldades para entregar também.
Até ontem o Onix que era o mais vendido estava atrás de Renegade, Mobi, Creta, Compass, Gol, TCross, HB20, bem atrás, mesmo a S10 havia despencado em vendas. Enquanto o mercado não se normalizar vamos ter essas variações estranhas.
Espero que tudo isso acabe logo.
Também não me importo de ter a mais vendida, ou teria uma Toro ou uma Strada. Concordo com você que qualidade e vendas não andam juntas, aliás em se tratando de Brasil, nunca andou. Mas vender bem ajuda a manter o modelo atualizado e com interesse de melhorar por parte do fabricante. Apesar que a Nissan foge um pouco da regra, mesmo a Frontier não sendo uma das mais vendidas, ela colocou a mais moderna e a mais atualizada no mercado. Li um antigo post seu onde você dizia que pela tecnologia dela ela poderia custar bem mais cara. Apesar de concordar com você, digo que ela já está cara demais ah ah ah..... quase 250 paus a mais top, é dolorido. Preços de carros hoje estão nas nuvens.
Todas as contribuições são importantes. O que interessa é mantermos o tópico vivo e com real utilidade para quem busca informação do modelo. Agradeço compartilhar estes vídeos conosco.
Quanto ao restante do grupo, logo estará de volta por aqui.
Sim, vivemos um momento conturbado no mercado automobilístico, mas acredito que logo teremos disponibilidade de Frontier novamente. Parece que a distribuição do Kicks foi normalizada, mas a Frontier por vir da Argentina, não sei como está sendo feito.
Exato, eu acho a Frontier barata pela tecnologia incorporada nela. Normalmente tecnologias novas precisam ter investimentos amortizados a curto prazo. É diferente você incluir uma eletrônica qualquer ou desenvolver uma tecnologia profunda de suspensão como a dela.
Temos um moderno motor biturbo, um controle de estabilidade ainda inédito no mercado, bancos de alta tecnologia e outros detalhes que poderiam valorizar mais o modelo.
Um concorrente havia prometido uma versão de sua picape com suspensão multilink para os EUA este ano, mas desistiu pelo custo do investimento.
Então imagine quanto custa desenvolver uma tecnologia como esta, projetar todos os seus componentes, testar, fabricar os equipamentos e produzí-los. Não é pouca coisa. Uma suspensão multilink é muito complexa, mais difícil de ser implementada, principalmente numa caminhonete.
Tanto que vimos há pouco tempo que por exigência de uma legislação atrasada e para se beneficiar de incentivos fiscais, a Nissan teve que instalar os velhos e ultrapassados feixe de molas para fornecer esse modelo para o mercado Filipino, e conseguiu fazê-lo com facilidade nesta mesma Frontier. O inverso é complicado.
Mas a Nissan vai indo bem. Apesar de poucos modelos, ela tem feito reformulações e se saindo bem em sua estratégia, sem abandonar de forma covarde e irresponsável o mercado nacional.
Vendas do Novo Kicks no Brasil superam expectativas da própria Nissan Em muitas cidades, o desempenho foi ainda mais forte. O Novo Kicks superou o patamar dos 10% no Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Manaus, Fortaleza, Campinas, Natal, São José dos Campos e São Luís. E na região que engloba as cidades do litoral de São Paulo, o modelo chegou a ter a surpreendente participação de 25% do mercado de SUVs. Fonte: Vendas do Novo Kicks no Brasil superam expectativas da propria Nissan -
Aprovado pelo De 0 a 100, novo Nissan Versa segue em crescimento no Brasil Lançado em outubro do ano passado, ele atingiu, em abril de 2021, a sua maior participação no mercado brasileiro: 5,7% das vendas da categoria de sedãs compacto premium.
Este número é ainda mais significativo porque o modelo não está sendo oferecido para frotas (como das locadoras, por exemplo), que absorvem uma parte deste segmento. Tanto que, considerando apenas vendas no varejo, o veículo atinge 8,7% de participação.
Se não fossem os problemas causados diretamente pela Covid-19, como a falta de componentes da indústria automotiva, o Versa tem ainda o desafio do limite do volume de importação, uma vez que ele vem do México Algo bastante curioso é que, reforçando o que comentou acima o Tiago Castro, em BH, o Versa tem atraído donos do Corolla!Fonte: Aprovado pelo De 0 a 100, novo Nissan Versa segue em crescimento no Brasil - De 0 a 100
Logo teremos a chegada do novo Sentra também que deve ajudar a consolidar ainda mais a marca no Brasil.
Com a regularização do fornecimento da Frontier, a continuidade do seu crescimento de vendas deve ser retomada.
Eu entendo que a Nissan ainda tem muitas novidades pela frente, até mesmo porque A Frontier deve ter mudanças interessantes para o nosso mercado para o próximo ano.
Eu tive a sorte de conhecer o Classe X na Europa. Uma pena que a Mercedes e a Nissan não deram continuidade a este desenvolvimento. Era uma caminhonete que unia toda a tecnologia da Frontier com o luxo da Mercedes. Eu gostei muito dela. Eu importaria uma com certeza.
De qualquer forma, a Frontier acabou herdando muitas contribuições da Mercedes-Benz, bom para nós.
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Também não me importo de ter a mais vendida, ou teria uma Toro ou uma Strada. Concordo com você que qualidade e vendas não andam juntas, aliás em se tratando de Brasil, nunca andou. Mas vender bem ajuda a manter o modelo atualizado e com interesse de melhorar por parte do fabricante.
Carro mais ou menos vendido não significa que é melhor ou pior mesmo. Vocês têm razão. Mas com muitas vendas, desvaloriza bem menos, vende rápido se quiser ou precisar, tem mais peças no mercado, tem mais gente que sabe mexer e seguro na parte de manutenção tende a ser menor.