Quando o novo modelo chegou aqui em 2017 trouxe uma série de inovações que até hoje lhe são exclusivas, e coisas importantes, não falo de perfumarias. As novidades que ele foi introduzindo sempre foram num patamar tecnológico mais avançado, como o controle de estabilidade de geração única no Brasil até o sistema de frenagem automática com alcance de até 3 carros, além de muitos itens exclusivos como os bancos com tecnologia zero gravidade da NASA, monotores de pressão dos pneus e até teto solar elétrico. E o mais importante: tudo funciona. O que foi copiado pelas concorrentes está só dando problemas e tendo que desligar, ou tendo que reduzir ainda mais a sensibilidade que já era precária, etc.
Dá pra perceber que a Nissan quer a Frontier num patamar mais elevado, e num preço acessível ao mercado dentro do seu segmento. A receita parece que tem funcionado.
É isso que o pessoal não consegue entender... olhamos números de resultados e de vantagens de qualidade, pois são intrínsecos do modelo, não de vendas, que são comparativos com outros modelos e que, como já estamos carecas de saber, não tem nada a ver com a qualidade do produto diante de tantos exemplos que vemos no dia a dia. Mas, só o Edu tem habilidade para "mostrar" isso e não dizer, como fez quando enterrou a discussão do ARLA, do biturbo, da suspensão multilink, da utilidade dos freios a disco nas quatro rodas, do "volante do Kicks", etc... Ele prova, não somente diz. Certamente o Edu saberia colocar outro ponto final em mais uma conversinha de boteco mostrando a realidade para um público que fala sem pensar ou sem pelo menos confirmar a informação.
A demonstração dele de que freios a disco não eram para melhorar a frenagem foi de choque contra a opinião do engenheiro do autopapo, que entendia que pouco mudava na eficiência de frenagem, mas que o Edu mostrou que a finalidade era melhorar a precisão e o desempenho do controle de estabilidade, que atua com a frenagem das rodas. Foi o único que apresentou essa visão há mais de um ano, e somente recentemente eu vi um vídeo onde o cara comenta isso, e curiosamente usando as mesmas palavras do Edu. As pessoas são muito mal informadas.
Claro que uma caminhonete que já tem um controle de estabilidade de primeira geração meia boca não precisa ter esse recurso de freios precisos e mais eficientes, mas no caso da Frontier, todas as versões, até a mais básica possui um controle eficiente.
Alguns fabricantes colocam esses freios, sistemas alargadores de rodas para melhorar estabilidade deficiente, suspensão multilink e outros recursos só em versões mais caras, bem mais caras, e quem compra uma versão mais simples que se dane correndo o risco, não merece o mesmo respeito pelo jeito.
Eu acho que a Nissan nem pensa em diminuir as qualidades da Frontier, ela vai querer continuar oferecendo um produto mais sofisticado ao mercado. Semana passada eu vi uma reportagem onde a Nissan afirmou que ele não se preocupa com os carros chineses. Acho que entendemos o porque disso.
Complementando...
Estudo diz que 85% das montadoras da China vao falir ate 2030!