TR4 mandando ver na transamazônica

Postado por Bailune1

"Segue um dos relatos da Expedição:

"O veículo que nos surpreendeu foi a TR4. Mesmo com o Lift ainda era o veículo mais baixo, mas isso não o impediu de atravessar com maestria os atoleiros e as águas, claro que o piloto faz diferença. Mas o jipinho surpreendeu! Mesmo em trechos onde a água chegou a 1 metro de profundidade e a estrada sendo comida pelo aguaceiro, a TR4 transpôs com valentia. Palmas para a TR4 e pro Julio Pinho!"

Realmente esse carro com um pneu bom e um lift ninguém segura!!!!!!!!!!"


================================================== ================================================== =======

Bem pessoal, Somos os felizes proprietarios da TR4.

Só agora depois de uma semana do termino da Expedição tive condições de parar para da uma olhada por aqui.
Sabem como é, chegada, pepinos, limpesa e revisão da viatura, remontar tudo, retirar equipamentos e barro, muuuuuiiiiiiito barro.

Bem, abaixo relaciono as principais alterções efetuadas na TR4 para a Expedição:

- Lift de 2,5” com calço na dianteria;
- Lift de 3”na trazeira;
- Colocação do guincho Work 9000;
- Confecção do bagageiro;
- Uso de pneus Cross;
- Retirar todos os tapetes;
- Retirar bancos trazeiros
- Proteger, impermeabilizando, todos os módulos sob o banco dianteiro do carona;
- colocar ganchos para telas de proteção e amarração da bagagem;
- Confeccionar central de distribuição de energia para faróis instalados no bagageiro, com tomada para carregador e inversor ligada direto da bateria.

Calço dianteiro feito com chapas e tubo de aço inox na medida do montante da suspensão dianteira.

Molas dianteiras do gol 97 com ar condicionado e base em borracha torneada para base inferior com 1”, com alongamento interno para o batente superior calçar quando compressão total da mola. ( caso contrario, pelo alongamento do curso, o calço perderia a função de amortecer, pois não alcançaria a base original)


Confecção da base para o guincho e suportes para instalar no chassi, sem retirar o para choque plástico, e bola de apoio para reboque com cambão ou cinta.


Bagageiro confeccionado em tubo de seção quadrada, soldado com solda mig e pintura texturizada, com base para 03 pneus presos por parafuso, suporte para 02 galoes de 30 litros de combustível, 04 farois de milhas dianteiros e 01 farol trazeiro de apoio.
Inicialmente o bagageiro foi preso na capota nos suporte originais da TR4. Porem, ficou trepidando e certamente iria trincar durante o percurso, o que me fez resolver prende-lo diretamente na capota, usando os trilhos de suporte. Esta solução proporcionou grande tranqüilidade, pois os pneus ficaram fixos, não apresentando problemas durante toda a expedição, e de certa forma dando mais dureza ao monobloco, pois são seis pontos de fixação no teto.

Registrar a competência e dedicação da oficina do Milton em João Pessoa, que trabalhou comigo até madrugada de alguns dias para encontrar soluções nas adaptações.

Pneus cross.

Montados em roda aro 15 da ranger, precisou apenas de pequena alteração no off set das dianteiras por conta das pinças do freio.

Foram acomodados 03 no bagageiro e 01 no local do suporte.

Tapetes

A retirada dos tapetes foi providencial, pois evitou o cuidado (impossível), com não sujar ou molhar.

Banco trazeiro

Como não iriam ser usados, preferi retirar o encosto e base do banco trazeiro, visando melhor acomodar toda a bagagem, que calculo em aproximadamente 300 quilos, fora o peso do bagageiro, pneus cross e combustível extra( 60 litros ).

Proteção dos módulos

Os módulos da CA e do Air bag, ficam localizados embaixo do banco do carona e são vulneráveis a qualquer água que entre no veiculo. Para evitar problemas, retirei os módulos de suas bases e protegi com plástico e silicone, de forma que, caso houvesse inundação os mesmos estariam minimamente protegidos.

Esta proteção foi providencial, pois como passamos por trechos com quase um metro de profundidade, entrou água pelas borrachas das portas, e como a TR4 é monobloco, o piso é mais fundo do que as travessas laterais, impedindo a saída da água. Tive água dentro do salão sem problemas com os módulos.

Central de distribuição de energia

Para alimentar os faróis do bagageiro e tomada de força, projetamos uma central, alimentada direto da bateria, com fusiveis e reles e com interruptores com leds de indicação de ligados. Pela central, podemos ligar separadamente os dois faróis externos do teto, os dois internos do teto, o farol de apoio trazeiro e acessórios na tomada de força tipo acendedor.

Todas estas modificações foram feitas na Oficina do Milton em João Pessoa, que tem todas as especificações técnicas dos calços da suspensão, do suporte do guincho e do bagageiro.

Abraços a todos

Julio Pinho

:palmas::palmas::palmas::palmas::palmas: Excelente!, Parabéns!

Citação:

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Postado originalmente por Doc Boss

:palmas::palmas::palmas::palmas::palmas: Excelente!, Parabéns!

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X2:palmas::palmas::palmas::palmas::palmas:!

Otima iniciativa Julio, compartilhar conosco detalhes do que foi feito na viatura. Parabens!! :palmas::palmas::palmas:

Agora uma pergunta que não quer calar.. :mrgreen:

Depois de enfrentar aquela bagaceira toda da transamazônica e 319, tu vai permanecer com o carro ou pretende vendê-lo?

Abracos

David

Citação:

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Postado originalmente por J Pinho

Postado por Bailune1

"Segue um dos relatos da Expedição:

"O veículo que nos surpreendeu foi a TR4. Mesmo com o Lift ainda era o veículo mais baixo, mas isso não o impediu de atravessar com maestria os atoleiros e as águas, claro que o piloto faz diferença. Mas o jipinho surpreendeu! Mesmo em trechos onde a água chegou a 1 metro de profundidade e a estrada sendo comida pelo aguaceiro, a TR4 transpôs com valentia. Palmas para a TR4 e pro Julio Pinho!"

Realmente esse carro com um pneu bom e um lift ninguém segura!!!!!!!!!!"


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Bem pessoal, Somos os felizes proprietarios da TR4.

Só agora depois de uma semana do termino da Expedição tive condições de parar para da uma olhada por aqui.
Sabem como é, chegada, pepinos, limpesa e revisão da viatura, remontar tudo, retirar equipamentos e barro, muuuuuiiiiiiito barro.

Bem, abaixo relaciono as principais alterções efetuadas na TR4 para a Expedição:

- Lift de 2,5” com calço na dianteria;
- Lift de 3”na trazeira;
- Colocação do guincho Work 9000;
- Confecção do bagageiro;
- Uso de pneus Cross;
- Retirar todos os tapetes;
- Retirar bancos trazeiros
- Proteger, impermeabilizando, todos os módulos sob o banco dianteiro do carona;
- colocar ganchos para telas de proteção e amarração da bagagem;
- Confeccionar central de distribuição de energia para faróis instalados no bagageiro, com tomada para carregador e inversor ligada direto da bateria.

Calço dianteiro feito com chapas e tubo de aço inox na medida do montante da suspensão dianteira.

Molas dianteiras do gol 97 com ar condicionado e base em borracha torneada para base inferior com 1”, com alongamento interno para o batente superior calçar quando compressão total da mola. ( caso contrario, pelo alongamento do curso, o calço perderia a função de amortecer, pois não alcançaria a base original)


Confecção da base para o guincho e suportes para instalar no chassi, sem retirar o para choque plástico, e bola de apoio para reboque com cambão ou cinta.


Bagageiro confeccionado em tubo de seção quadrada, soldado com solda mig e pintura texturizada, com base para 03 pneus presos por parafuso, suporte para 02 galoes de 30 litros de combustível, 04 farois de milhas dianteiros e 01 farol trazeiro de apoio.
Inicialmente o bagageiro foi preso na capota nos suporte originais da TR4. Porem, ficou trepidando e certamente iria trincar durante o percurso, o que me fez resolver prende-lo diretamente na capota, usando os trilhos de suporte. Esta solução proporcionou grande tranqüilidade, pois os pneus ficaram fixos, não apresentando problemas durante toda a expedição, e de certa forma dando mais dureza ao monobloco, pois são seis pontos de fixação no teto.

Registrar a competência e dedicação da oficina do Milton em João Pessoa, que trabalhou comigo até madrugada de alguns dias para encontrar soluções nas adaptações.

Pneus cross.

Montados em roda aro 15 da ranger, precisou apenas de pequena alteração no off set das dianteiras por conta das pinças do freio.

Foram acomodados 03 no bagageiro e 01 no local do suporte.

Tapetes

A retirada dos tapetes foi providencial, pois evitou o cuidado (impossível), com não sujar ou molhar.

Banco trazeiro

Como não iriam ser usados, preferi retirar o encosto e base do banco trazeiro, visando melhor acomodar toda a bagagem, que calculo em aproximadamente 300 quilos, fora o peso do bagageiro, pneus cross e combustível extra( 60 litros ).

Proteção dos módulos

Os módulos da CA e do Air bag, ficam localizados embaixo do banco do carona e são vulneráveis a qualquer água que entre no veiculo. Para evitar problemas, retirei os módulos de suas bases e protegi com plástico e silicone, de forma que, caso houvesse inundação os mesmos estariam minimamente protegidos.

Esta proteção foi providencial, pois como passamos por trechos com quase um metro de profundidade, entrou água pelas borrachas das portas, e como a TR4 é monobloco, o piso é mais fundo do que as travessas laterais, impedindo a saída da água. Tive água dentro do salão sem problemas com os módulos.

Central de distribuição de energia

Para alimentar os faróis do bagageiro e tomada de força, projetamos uma central, alimentada direto da bateria, com fusiveis e reles e com interruptores com leds de indicação de ligados. Pela central, podemos ligar separadamente os dois faróis externos do teto, os dois internos do teto, o farol de apoio trazeiro e acessórios na tomada de força tipo acendedor.

Todas estas modificações foram feitas na Oficina do Milton em João Pessoa, que tem todas as especificações técnicas dos calços da suspensão, do suporte do guincho e do bagageiro.

Abraços a todos

Julio Pinho

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Conheco sim. Foi ele que organizou a expedição.

Citação:

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Postado originalmente por lfernando

davidss6, eu vi em um dos videos do youtube,
o nome Sergio Holanda, por acaso vc o conhece? :pensativo:

[]s:concordo:

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Citação:

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Postado originalmente por J Pinho

......Colocação do guincho Work 9000;
- Confecção do bagageiro;

.......Calço dianteiro feito com chapas e tubo de aço inox na medida do montante da suspensão dianteira.

......Confecção da base para o guincho e suportes para instalar no chassi, sem retirar o para choque plástico, e bola de apoio para reboque com cambão ou cinta.
Julio Pinho

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Coloca umas fotos das adaptações, pois pretendo fazer algo semelhante na minha IO.
E parabéns pela expedição, como já falei em outro post, coisa de GENTE GRANDE!

Caro Júlio,

tem que unir aos colegas e parabenizá-lo. Primeiro, pela expedição (pela qual, aliás, parabenizo todos os participantes). Segundo, pela coragem de apostar na TR4, que ainda não tem (tinha) a tradição da Land Rover, por exemplo.

Tenho uma TR4 também, adquirida recentemente. Ela ainda está careta. Mas, vendo a performance da sua na expedição, fiquei animado e, quando puder, a equiparei! :)
Anotei, inclusive, suas modificações. Obrigado por partilhá-las conosco.

Inté,
Marcus.

Citação:

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Postado originalmente por Marcus Chevitarese

Caro Júlio,

tem que unir aos colegas e parabenizá-lo. Primeiro, pela expedição (pela qual, aliás, parabenizo todos os participantes). Segundo, pela coragem de apostar na TR4, que ainda não tem (tinha) a tradição da Land Rover, por exemplo.

Tenho uma TR4 também, adquirida recentemente. Ela ainda está careta. Mas, vendo a performance da sua na expedição, fiquei animado e, quando puder, a equiparei! :)
Anotei, inclusive, suas modificações. Obrigado por partilhá-las conosco.

Inté,
Marcus.

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Que nada Marcus,

Desde que adquiri a TR4, apostei na capacidade dela de OFF. Já Participei dos Rallys da MIT e de outras expedições pros Lençois Maranhenses e Chapada Diamantina, alem de varias trilhas.
No caso da Transamazonica, pelo que se previa rodar (em trono de 8000KM) procurei adequa-la melhor como na especificação citada no outro post.
Realmente o comportamento surpreendeu até a mim, pois resolvi não colocar o snokel, fazendo apenas um pequeno macete na entrada de ar.
O uso de pneus cross foi fundamental para o piso que encontramos.
Tou em duvida ainda se deixo a suspensão com o lift ou se retiro pois a viatura na realidade é da patroa. Os equipamentos externos ja retirei ( guincho, bagageiro e outras cositas)
O sistema de CT é similar a da Cherokee com comandos extremamente praticos e resistentes e os diferencias são extremamente resistentes.
Embora ainda não exista o costume de Caixa automatica para OFF ROAD, lea é extremamente resistente, facilita a dirigibilidade em situações extremas e não tem sistema de embreagem para deslizar ou molhar.
Registrar apenas que no caso da suspensão trazeira, adequei ao peso que foi transportado para nossa manutenção por um mes, podendo em outros usos ser usada molas menores (a da courrier como ja sujerido em outro topico)

Ainda, respondendo a questao anterior, Não pretendemos vende-la, muito pelo contrario A DONA, curti demais a viatura e ela é uma das que ta pedindo para não rebaixar.

Anexo algumas fotos:
1 da Viatura
2 Das molas : original e a de gol
3 Dos calços
4 Da viatura sem bagagem
5 Na transamazonica

J.Pinho,
não tem fotos do suporte do guincho? Abs

Citação:

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Postado originalmente por J Pinho

Que nada Marcus,

Desde que adquiri a TR4, apostei na capacidade dela de OFF. Já Participei dos Rallys da MIT e de outras expedições pros Lençois Maranhenses e Chapada Diamantina, alem de varias trilhas.
No caso da Transamazonica, pelo que se previa rodar (em trono de 8000KM) procurei adequa-la melhor como na especificação citada no outro post.
Realmente o comportamento surpreendeu até a mim, pois resolvi não colocar o snokel, fazendo apenas um pequeno macete na entrada de ar.
O uso de pneus cross foi fundamental para o piso que encontramos.
Tou em duvida ainda se deixo a suspensão com o lift ou se retiro pois a viatura na realidade é da patroa. Os equipamentos externos ja retirei ( guincho, bagageiro e outras cositas)

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Só tenho q te dar os Parabéns:palmas::palmas::palmas:
Isso mostra q TR4, que já considero uma boa viatura pro off-road, aliada a uma boa preparação feita adequadamente e principalmente sem gambearras, leva qualquer um a qualquer caminho.....
Parabéns pela preparação e pela aventura...

Bem, para quem não nos conhece, nem a "Chew 2", segue uma foto, tirada lá em Piri (Pirenópolis-GO), na Serra dos Pirineus. A 'bichinha' tá careta ainda.
[]',
Marcus.

Sem achei que Mit era boa, agora vejo a confirmação disso.. até o carro de entrada dela é formidável para estes "passeios com a família" hehehehe
duplamente parabéns, 1 pele bela nave, 2 pela iniciativa de compartilhar o resultado de, que eu acredito, uma grande pesquisa e muitas horas de trabalho..
até deu vontade de vender a minha pajerinho para pegar uma TR4.... mas foi coisa de uns 15 segundo.. hehehehe...