Nesse ponto de bronzinamento, a impressão que eu tenho que se trata de um projeto de motor a gasolina, e não de um motor diesel.
Esse detalhe do arrefecimento temos muitos exemplos, como Hilux 3.0 de 96, 97 e 98 com radiador pequeno substituído por um maior a partir de 99. Outro exemplo foi o motor Detroit das Dakota davam problema de aquecimento e nas Cherokee duravam uma eternidade.
Infelizmente a Mit preferiu investir no repotenciamento sem aumentar de fato a capacidade de resfriamento, daí o lubrificante carboniza mais rápido e permite um desgaste mais cedo. Com a temperatura de trabalho mais alta, as juntas também sofrem mais, e pra piorar, dependendo do uso, aparecem trincas no cabeçote e daí lambança começa...
O pessoal que faz o Rally dos Sertões e Mitsubishi Cup, tiram de 180 a 240cvs desse motor, porém mal chegam nos 40.000km... A mesma potência extraída de um HSD 2.5 pouco altera a durabilidade final.
Eu teria uma L200 sem medo e reponciaria também sem medo, porém o kit gelo seria item obrigatório e quem sabe os radiadores de água e de óleo maiores.
Por fim, o maior cuidado com motores turbinados e com cabeçotes de alumínio é NUNCA desligar o motor com ele muito quente. Sempre dá uns minutos na lenta para reduzir a temperatura da turbina e estabilizar a temperatura geral da turbina, coletores e cabeçote, pois com a diferença de dilatação entre o alumínio e o ferro fundido, acaba com as juntas e trincam muito o alumínio. Fica a dica.