
Postado originalmente por
mram29
Caros Dilermando e Lucas,
Isso já apareceu na edição de set/08, segue a resposta ao meu email:
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Marcos ,
obrigada pelo contato. Segue abaixo texto de reportagem publicada, para a sua apreciação:
Abraço,
Sandra Hadich
Atendimento ao Leitor
Revista QUATRO RODAS
PUBLICAÇÃO: Quatro Rodas DATA: 00/09/2008 EDIÇÃO: 582 PÁG.: 154
Quatro Rodas Auto-Serviço 00/09/2008 2008
Auto-Serviço
Autodefesa
Cabeça quente
Proprietários reclamam
de superaquecimento e quebras no
pistão da Mitsubishi L200
Waldez Carmo Amorim
Alguns donos de Mitsubishi L200 andam esquentando a cabeça, tanto quanto os motores 2.5 turbodiesel a diesel de suas picapes. Não são raros os casos das versões Sport, Outdoor e GL produzidas depois de 2003 apresentarem superaquecimento, que pode chegar a fundir o motor e furar a cabeça do pistão.
É por essa razão que há nove meses o pecuarista Rogério Nazar, de Batatais (SP), não consegue dirigir sua L200 Sport HPE 2003. "Durante uma viagem o motor fundiu. Quando a levei à concessionária de Itumbiara (GO), onde havia duas picapes com o mesmo problema, disseram que o conserto custaria 12800 reais", diz Rogério. Depois de muito brigar, ele conseguiu um novo motor, mas teve de pagar 3000 reais pela mão-de-obra.
Porém o motor começou a apresentar barulho em excesso, o que fez Rogério procurar uma oficina independente. "O mecânico mostrou que o novo cabeçote estava trincado e que haviam retirado a válvula termostática, deixando a ventoinha ligada direto." De volta à concessionária, soube que não trocariam o cabeçote e que teria de pagar mais 4300 reais pelo conserto. Agora o carro está parado e Rogério está brigando na Justiça.
Segundo alguns proprietários de L200 e mecânicos especializados, o superaquecimento ocorre porque os bicos injetores apresentam defeito e acabam encharcando a câmara, provocando prédetonação e, em último caso, a ruptura da cabeça do pistão. Curiosamente, a Mitsubishi enviou um boletim técnico a sua rede para que fossem trocadas as bronzinas das L200 Sport, Outdoor e GL fabricadas de agosto de 2003 a abril de 2005 que entrassem nas suas oficinas autorizadas.
No meio desse "recall branco" estava a L200 Sport HPE 2004 do empresário Eder Gonçalves Pereira, de Campo Mourão (PR). "Os problemas começaram após me chamarem para trocar as bronzinas, em dezembro de 2006. Depois rodei 60000 quilômetros até que o motor travou. Colocaram um novo motor, mas após 20000 ele ferveu. Foi preciso aplainar o cabeçote e trocar a junta", diz Eder. Porém nem isso resolveu. "Após rodar 4000 quilômetros com o motor refeito, o pistão furou e eu parei de levar à autorizada. Fui para um mecânico de confiança. Espero que não quebre mais."
Segundo o mecânico especializado em diesel Reginaldo Bonvini, os problemas nas L200 aumentaram após o motor 2.5 da Mitsubishi receber em 2003 um intercooler. "A principal causa do defeito está no fato de desde 1997 esses motores 4D56 e 4M40 terem recebido melhorias para aumentar a potência sem a mesma preocupação de melhorar a refrigeração. Com o intercooler, o problema se agravou", afirma Reginaldo. "E, como os novos motores 3.0 e 3.5 [usados a partir de 2007] foram projetados para ter potência maior e melhor refrigeração, os relatos de problemas são bem mais baixos."
O povo reclama
"Desde que comprei o carro, não consegui usá-lo. Em 5000 quilômetros, o pistão furou três vezes. Já gastei mais de 10 000 reais."
Eduardo Cassiano,
de Goio-Erê (PR), dono de uma L200 RS Sport 2004
"Já quebrou a turbina, furou dois pistões e trincou o bloco. Não confio mais. Consertei o motor e vendi o carro."
Rafael Braganholo,
de Virmond (PR), dono de uma L200 HPE Outdoor 2007
RESPOSTA
A Mitsubishi afirma que o problema ocorre por falhas de manutenção, como o uso de aditivo de radiador não original. Isso acaba gerando o superaquecimento. Além disso, a marca criou o kit Heavy-Duty para solucionar casos específicos de quem faz uso severo do veículo. Sobre os pistões furados, não há nenhum registro pela montadora.
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Pessoal, tem muita coisa sobre esse assunto aqui no 4X4Brasil.
Abs,
Marcos Maranhão - Rio.