Sobre as velas, eu acho que o irídio é sim melhor que o cobre das velas comuns, mas não acho que seja muito melhor que a platina. Talvez faça diferença em carros de competição (Stock car, fórmula 1), mas para nossos carros convencionais não deve fazer diferença. De todo modo, é muito barato, venhamos e convenhamos, considerando que se paga 38 libras por algo que vai durar 100 mil km.
Eu uso gasolina aditivada. Sei que o motor da FL é ajustado para alta octanagem. O manual diz 95 RON (RON é um dos métodos de mensurar a octanagem, existem outros). Consegue trabalhar com octanagem inferior, até 87 RON, fazendo ajustes na ignição, mas daí perde-se desempenho.
Segundo o site da Petrobrás, a gasosa comum brazuca (mistura de gasolina + álcool) tem 93 RON. A aditivada é a mesma coisa, só tem aditivo a mais. A gasolina premium tem 95 RON. A octanagem da Podium é mais alta que isso, mas o site só informa 95 IAD. Deve equivaler a uns 100 RON.
Moral da história: acho que a FL se vira bem com a comum ou aditivada, em termos de octanagem. A premium seria a ideal, mas nunca vi nos postos que frequento. É claro que há outras vantagens na Podium, além da octanagem, como o menor nível de enxofre (30 ppm, contra 800ppm da comum/aditivada, nem sabia que tinha tanta diferença!). Mas eu não sei se compensa o custo mais alto. É questão de opinião. No fim, confesso que prefiro a aditivada por comodismo: o posto de confiança perto de casa não tem Podium, é Ipiranga. Eu inclusive aderi ao programa deles e compro gasolina pela internet.
Tenho um outro carro que pede gasolina de 97 octanas RON. Nele eu testei a Podium. Usei 3 tanques seguidos, para limpar qualquer vestígio da gasolina comum. Não consegui notar diferença alguma, seja no desempenho, seja na economia. Não estou afirmando que não há diferença, mas que eu não fui capaz de detectá-la.
Lendo o relato do Steve até me deu vontade de testar na FL.