Discovery 3 2009 HSE ou SE

[Serengetiman]

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Coloquei esse post em outro tópico, mas repito ele aqui:
Bem já rodei até agora nessa viagem 4620 km sem problema algum graças a Deus, agora a confiança na Disco se igualou à na SW4 hehehe. Da Chapada dos Guimarães fui para Porto Jofre no final da transpantaneira onde fiquei sete dias sem net, muita onça por ali. Depois fui para campo Grande e dali direto para a estrada parque próximo a Miranda e Corumbá. Em uma das famosas pontes de madeira tinha um desvio (quase todas as pontes tem um desvio) em mau estado de conservação com um degrau alto de uns 30 centimetros (só vi depois) resolvi arriscar passar por ali, quando desci com a suspensão na altura normal, o fundo raspou de leve. Estava indo para a Curva do Leque e ai pensei, na volta vou testar a Disco e subir por onde desci, subir o degrau ia ser mais dificil. Na volta subi a suspensão e tentei subir o degrau sem reduzida e sem pegar embalo, mas não consegui, pois os dois pneus de trás patinavam e nada das rodas dianteiras subirem o degrau. Dai coloquei segunda reduzida e com um leve embalo uma das rodas dianteiras subiu e acelerando o carro subiu até sem patinar demais, talvez se tivesse desligado o DSC teria ido melhor, mas na hora me esqueci completamente. Esse desvio estava sem marcas de pneus e há muito aparrentemente ninguém se arriscava a passar por ele. Adiante da Curva do Leque entrando à esquerda tem uns bons trechos de areião e fui tranquilo em primeira sem reduzida, o motor tem um torque excelente. Hoje cheguei a Bonito, MS e quando voltar ao Rio já terei chegado aos 6500 quilômetros nessa viagem é o meu record. A minha melhor marca de consumo foi 13,44km/l em São Paulo e a pior foi andando em Cuiabá depois na Chapada com uma média de 8,5 km/l, usando muita segunda e terceira marcha. A Disco superou as minhas espectativas e estou apaixonado pelo carro. Ele pode ter muita eletrônica, mas é tudo tão bem feito e projetado que te dá muita confiança nele, os ingleses não iriam fazer um carro para quebrar algo a cada esquina. A suspensão e a contrução do veículo em si me passa uma sensação de muita robustez. É isso pessoal e além de tudo que design tem as Disco 3 e 4 heim, incrível como todo mundo olha, pois não é um carro que se vê a toda hora rodando por ai.
No trajeto de Bonito MS para Campo Grande com a SW4 em 2003 bati meu record 14,54 km/l andando manso. Agora com a Disco 3 consegui no mesmo trajeto a melhor marca com o carro 13,69 km/l na mesma tocada, estrada vazia e tal.
A Discovery é uma delicia na estrada, o problema é que é tão bom de dirigir que não dá vontade de parar nunca. Impressionante a disposição nas ultrapassagens, o motor é excelente. Quem quer uma SUV e experimenta uma Disco não vai querer outro SUV nem a pau. O problema agora é que em toda viagem vou querer ir com a Disco e a SW4 vai ficar com ciúmes hehehe.

[Serengetiman]

Este fim de semana acabei meio contra a minha vontade fazendo u,a trilha leve com a Disco 3 na Serra da Bocaina, subida por Arapeí. Vem a trilha estava muito escorregadia pois, estava chovendo muito lá em cima. Fiquei mais uma vez impressionado com o desempenho da Discovery mesmo com pneus de asfalto aro 19, mas a característica que achei mais impressionante foi o controle de descida (o botãozinho amarelo. Impressionante a atuação dele em situações em que outros 4X4 sem esse dispositivo descem as encostas escorregadias de lado correndo risco de despencarem ribanceira abaixo, tinha gente tremendo que bem vara verde. Resumindo as Discos 3 e 4 tem tudo para facilitar a vida de seus proprietários, tudo parece brincadeira de criança. Dosco forever...

[Leandro Neves]

Este fim de semana acabei meio contra a minha vontade fazendo u,a trilha leve com a Disco 3 na Serra da Bocaina, subida por Arapeí. Vem a trilha estava muito escorregadia pois, estava chovendo muito lá em cima. Fiquei mais uma vez impressionado com o desempenho da Discovery mesmo com pneus de asfalto aro 19, mas a característica que achei mais impressionante foi o controle de descida (o botãozinho amarelo. Impressionante a atuação dele em situações em que outros 4X4 sem esse dispositivo descem as encostas escorregadias de lado correndo risco de despencarem ribanceira abaixo, tinha gente tremendo que bem vara verde. Resumindo as Discos 3 e 4 tem tudo para facilitar a vida de seus proprietários, tudo parece brincadeira de criança. Dosco forever...

Serengetiman,

Uma duvida!

Quando o botãozinho amarelo está ligado, e o sistema em operação, o carro faz um barulho parecido com freio raspando? ( um barulho aspero ).

O Sistema funciona certinho como já relatei anteriormente, só achei estranho o barulho.

Abraços,

Leandro

[Serengetiman]

Serengetiman,

Uma duvida!

Quando o botãozinho amarelo está ligado, e o sistema em operação, o carro faz um barulho parecido com freio raspando? ( um barulho aspero ).



O Sistema funciona certinho como já relatei anteriormente, só achei estranho o barulho.

Abraços,

Leandro

Bem faz um barulho chato para ser sincero no início fiquei preocupado, mas depois vi que era só quando apertava o botão amarelo. Quando coloquei no Terrain Response Lama, o controle de descida entra automáticamente em funcionamento. Incrível a eficiência desse sistema, incrível, aliás a Disco 3 é incrível! Que 4x4 maravilhoso!

[rudgeleite]

Coloquei esse post em outro tópico, mas repito ele aqui:

Caro Serengetiman:

Lindíssimas fotos!!! Parabéns! Além da Disco3, sou também apaixonado por foto e as suas estão demais.

Curiosidade: Nikon ou Canon?

Abs,

Fernando

[Renato Franco]

Caro Serengetimans e demais amigos do forum.

Cheguei, semana passada, de uma expedição de 5.600 km: Veadeiros, Jalapão, Serra da Mesa (MA); Lençóis Maranhenses e Jericoacoara, dos quais 900 km foram em terra, trilha, dunas e praias.:

Como já postei no forum, dei uma bobeada no Jalapão e uma pedra arrancou um dos silenciosos traseiros (estava com a suspensão em nível normal). Nos lençóis, um galho jogado na trilha (fizeram uma estiva de galhos para melhorar a tração sobre a areia) entrou entre a bandeja e a coifa, cortando a coifa e expondo a homocinética à areia. Só percebi no dia seguinte, e vou ter que trocar a junta. Os incidentes poderiam ter acontecido com qualquer carro.

Não tive qualquer problema com qualidade do diesel, suspensão a ar, e todas as outras coisas que constantemente são colocadas como "fragilidades" do carro. O fato é que já rodei quase 80 kkm, em asfalto, terra, trilha, areia, desertos, no Brasil e no exterior, e NUNCA fiquei parado ou imobilizado com o carro.

Ridículos, portanto, os questionamentos sobre a robustez do carro para expedições. A única diferença dos demais 4x4 é que o conforto e a segurança são muito superiores, e o risco de ficar atolado é muito menor, dada a qualidade do sistema de tração.

Abraços a todos.

PS: o barulho de ferro raspando quando liga o HDC é normal, são as pastilhas de freio acionadas individualmente pelo sistema, de forma "vibratória", igualzinho o ABS (em verdade, o HDC é um aperfeiçoamento do ABS, já disponibilizado em outros carros, como Amarok e nova Ranger).

[Serengetiman]

[QUOTE=rudgeleite;1795568]

Coloquei esse post em outro tópico, mas repito ele aqui:
/QUOTE]

Caro Serengetiman:

Lindíssimas fotos!!! Parabéns! Além da Disco3, sou também apaixonado por foto e as suas estão demais.

Curiosidade: Nikon ou Canon?

Abs,

Fernando

Caro Rudge, essas fotos foram feitas com uma Nikon D700 particular, no jornal onde trabalho uso uma Canon EOS1 MKIV e a nikon em fotos dá banho, abraço.

[Serengetiman]

Caro Serengetimans e demais amigos do forum.

Cheguei, semana passada, de uma expedição de 5.600 km: Veadeiros, Jalapão, Serra da Mesa (MA); Lençóis Maranhenses e Jericoacoara, dos quais 900 km foram em terra, trilha, dunas e praias.:

Como já postei no forum, dei uma bobeada no Jalapão e uma pedra arrancou um dos silenciosos traseiros (estava com a suspensão em nível normal). Nos lençóis, um galho jogado na trilha (fizeram uma estiva de galhos para melhorar a tração sobre a areia) entrou entre a bandeja e a coifa, cortando a coifa e expondo a homocinética à areia. Só percebi no dia seguinte, e vou ter que trocar a junta. Os incidentes poderiam ter acontecido com qualquer carro.

Não tive qualquer problema com qualidade do diesel, suspensão a ar, e todas as outras coisas que constantemente são colocadas como "fragilidades" do carro. O fato é que já rodei quase 80 kkm, em asfalto, terra, trilha, areia, desertos, no Brasil e no exterior, e NUNCA fiquei parado ou imobilizado com o carro.

Ridículos, portanto, os questionamentos sobre a robustez do carro para expedições. A única diferença dos demais 4x4 é que o conforto e a segurança são muito superiores, e o risco de ficar atolado é muito menor, dada a qualidade do sistema de tração.

Abraços a todos.

PS: o barulho de ferro raspando quando liga o HDC é normal, são as pastilhas de freio acionadas individualmente pelo sistema, de forma "vibratória", igualzinho o ABS (em verdade, o HDC é um aperfeiçoamento do ABS, já disponibilizado em outros carros, como Amarok e nova Ranger).

Falou tudo Renato, as Disco mais novas são super confiáveis, eu não entendo pq tanta gente fica questionando as possiveis fragilidades de um 4X4 perfeito, vai entender, grande abraço.

[rudgeleite]

[QUOTE=Serengetiman;1796047]

Caro Rudge, essas fotos foram feitas com uma Nikon D700 particular, no jornal onde trabalho uso uma Canon EOS1 MKIV e a nikon em fotos dá banho, abraço.

Eita! Somos então fãs da Nikon e da Disco3!

Tenho uma D800 - ou melhor, uma D800 me tem...

Grande abraço,


Fernando

[Serengetiman]

[QUOTE=rudgeleite;1797082]

Eita! Somos então fãs da Nikon e da Disco3!

Tenho uma D800 - ou melhor, uma D800 me tem...

Grande abraço,


Fernando

Fala Rudge
Realmente a D800 é uma campeã em termos de resolução, vc está muito bem equipado. Abs

[CGAUER]

Também sou Nikon! FM2, F100, D70 e D700... As fotos do meu flickr são todas com estas (vide assinatura).

Confesso que também adoro/uso uma Canon S100, um pequeno milagre, bem como uma PowerShot minúscula, que sempre está comigo. Utilizo esta pequena para as fotos de graxa do LR, pois seu campo de profundidade é enorme em razão do pequeno sensor, o que vem a calhar para fotografar peças e as entranhas do LR.

Hoje ando namorando uma Fuji X-Pro 1, pois me irrita um pouco ter que sempre colocar a D700 na cara para fazer as fotos... Excelente para paisagens e shows, mas para fotos furtivas é bastante frustrante, nem falar do barulho que a D700 faz... Clack!

Como o assunto veio a calhar, acho que vale postar algo que escrevi bastante bêbado após uma festa, PREPARADOS?

Lá vai!

Como de fotógrafo e louco, cada um tem um pouco; resolvi realizar minha tabela de cross-reference cámera vs carros.


Nikon = Toyota



Qualidade nipônica, um tanto conservadora. No meio do absoluto nowhereland, é com um destes que gostaríamos estar acompanhados. Nada de botões com duplas funções e personalidade, o sistema aqui é simplificado. A Nikon D700 é o verdadeiro Land Cruiser série 70; ultra capaz, mestre da lama, mas peca no asfalto. A D700 não é 5D, logo não filma! A Hilux SW4 seria uma boa D90; faz de tudo um pouco, filma e fotografa bem; porém só para aqueles cuja exigência não ultrapassa o 90% no ranking da chatice, se quiser algo fino só Prado ou Série 70.


Canon = Mitsubishi



Ousadas no marketing e maravilhosa nos specs. Tecnicamente mais atrevidos, mas costumam resolver problemas após o lançamento de seus produtos, com updates de software ou kits de peças, como o Kit Gelo das L200. Em homenagem a Mitsu (número três em japonês) mudaram 3 vezes a baioneta da lente, deixando o legado Canon de outrora furioso. Quem se lembra da famosa Canon A1, a camera mais modera do mundo, sabe bem o que é voltar de viagem com cabeçote trincado ou rolos e mais rolos 35mm com faixa velada rosa por defeito no obturador.


Zenith = Lada


Assim como fez a Zenith com sua lendária camera 35mm, onde a rosca e projeto da lente veio das lendárias Pentax SP500 e SP100, a Lada inspirou-se nos Fiat para criar o Laika e Niva. Infelizmente não ficou lá aquela qualidade. Vai bem na lama e na foto, mas a sensação é de dirigir é similiar a um pudim de chumbo ou fotografar com um grifo de encanador; tudo meio bambo e "leiba" no acabamento.


Leica = BMW


Não é só o modelo de suas criações que coincide, series M. Finesse, qualidade e confiabilidade, são bons adjetivo compartilhados entre os teutos. Não exatamente os mais arrojados em termos técnicos, afinal paralaxe existe nas Leica M assim como a tração traseira dos BMW i130 até os M3 M5 aumenta o consumo em 10%. É o preço da tradição. Seus donos, grande parcela da atual contemporaneidade, prezam mais pelo status que seu real valor técnico e histórico. Assim como a fabricante de câmera faz com os modelos mais baratos, Panasonic com logo Leica, a BMW adesiva sua marca nos mirrados X1, X3 fabricados na Austria pela Magna Steyr. Um M5 anos 80 é tão Cool quanto uma Leica M3.

Hassel = Mercedes

Sólidos, parrudos e grandalhões. Pouca tecnologia, exceto o 300SL gull-wing e Hasselblad SWC. Delicia para usar, apesar do peso e seu barulho nada discreto. Definitivamente a Hassel tem muito em comum com um Unimog. Custa caro, mas o resultado é fantástico. Graças a Hassel H1 e o seu nada discreto look, acabei com minhas despretensiosas fotos do Wynton Marsalis durante uma Jam, publicadas em grande volume e destaque numa Carta Capital. Teria isso acontecido com um genérico fotografo de Nikon D700?

Panasonic = Suzuki


X100 = Jimny. Plenamente capazes e sólidos. Mas não chega a atender todas as necessidades. São compactos, confiáveis, acessíveis e charmosos, mas seu porte é o problema. Excelente como equipamento para uso diário e corriqueiro. Não vai precisar limpar CCD do mesmo modo com não apresentará problemas mecânicos. Cabe no bolso, como cabe nas vagas. Mas não serve como ferramenta profissional ou expedição.A autonomia da bateria é tão curta quanto ao do tanque de um Jimny.

Deardorff = Land Rover

A long, long time ago, there was a guy named Maurice Cary Ferdinand Wilks.... Como não ele podia mais ter um Jeep novo, resolveu imitar a idéia de sua colônia, fazendo uso de restos de material para aviões. Na colonia do outro lado da poça, vivia um cara chamado Laben F. Deardorff, que consertava câmeras... Assim como o Wilks, o Deardorff também resolveu usar o que existia naqueles tempos para construir uma câmera 8x10. Pois bem, tão rudimentar e honesto quanto um Land Rover em alumínio, nasceu a lendária câmera do Ansel Adams a Deardorff, o Camel Trophy dos fotógrafos de paisagem. Assim como um verdadeiro LR Series e Defender, a Deardorff tem inúmeros problemas; nunca evoluiu, chacoalha com vento, entra poeira, é difícil de manejar, os suprimentos custam caro, tem um bando de louco que curte e uma infinidade de acessórios para os mais diversos usos. A discussão sobre que lente se usa, Zeiss, Nikon ou Rodenstock, é mais prolongada que os debates entre as opções de pneus, sejam finos, largos e AT ou escolha de guincho, por elétricos ou mecânicos. A verdade é; se manter em bom estado, valoriza e todos querem uma, seja como enfeite ou para fotografar paisagens, bem coisa de Land Rover.




Abraçooooooo e um dia completo com os notáveis restantes (Subie, Pentax, Porsche, Alpa, Bugatti, etc..), mas só quando pintar o próximo estalo...






Abraços

Clemente

[QUOTE=Serengetiman;1796047]

Caro Rudge, essas fotos foram feitas com uma Nikon D700 particular, no jornal onde trabalho uso uma Canon EOS1 MKIV e a nikon em fotos dá banho, abraço.

[rudgeleite]

Caro Clemente:

Quem tem uma fonte elogiada pelo Wynton Marsalis, que pede para colocá-las no seu site, virou meu ídolo!!!!

Fantástica a comparação das câmeras. E olha como somos todos um pouco parecidos: tenho a D800 e um Fuji X-100.

Achei tão interessante, que vou até criar um tópico geral, para ir na linha da sua pesquisa. Acho que vc tem toda razão.

Grande abraço!


Fernando