Achei este artico interessante.. pode ser util no futuro para centralizar um topico sobre injeção eletronica das Sportage..

CRDI ou "Common Rail Direct Injection"
é uma sigla utilizada para denominação de um novíssimo e sofisticado sistema de injeção direta de combustivel diesel sob alta-pressão em motores de combustão interna, criado pela Fiat italiana e, posteriormente, desenvolvido e patenteado pela Bosch alemã, que o licenciou para vários fabricantes mundiais de veículos automotores, como Mitsubishi, Hyundai, Ford, Mercedes-Benz, Kia e Nissan, entre outros.

O Common-rail é um sistema de injecção criado nos anos 90 para veículos utilitários de trabalho pesado e posteriormente adaptado para automóveis ligeiros Engeneering e posteriormente cedido para desenvolvimento à Bosch alemã.

A Fiat foi a primeira marca a comercializar um automóvel com esta tecnologia. Estreou-se em 1997 no Alfa Romeo 156, e no mesmo ano no Mercedes-Benz E 320 CDI.

Consiste numa bomba de alta pressão que fornece a pressão através de uma rampa comum a todos os injectores, o que permite fornecer uma pressão (de 1350 bar a 1600 bar) constante de injecção, independentemente da rotação do motor, sendo o comando dos injectores e feito por válvulas magnéticas presentes na cabeça dos mesmos. A sua vantagem é um menor ruido de funcionamento, arranque a frio quase instantâneo, e uma clara melhoria de prestações e diminuição da poluição e de consumo. Atualmente é o sistema usado em quase todos os diesel.

Tire dúvidas sobre o sistema de injeção eletrônica do motor.

Equipamento garante alimentação de combustível ao propulsor.
Inspeção deve ser feita a cada 40 mil quilômetros rodados.




(Foto: Divulgação)

Motores como o do Kia Soul conta com sistema de injeção eletrônica
Todos os dias o motorista acompanha a divulgação de uma série de evoluções nos automóveis. Essas melhorias estão por todos os cantos de um veículo, mas uma dessas sofisticações em específico, muita gente acompanhou alguns anos atrás, mas ainda hoje não faz idéia de como é e como funciona. Estamos falando da injeção eletrônica.

A injeção nada mais é que um sistema de alimentação de combustível e gerenciamento eletrônico de um motor a explosão. Ela surgiu como uma melhoria do antigo carburador, que em determinado momento da indústria automotiva não conseguia suprir as necessidades dos novos veículos, principalmente no que se refere à emissão de gases poluentes e também economia de combustível.

O motor necessita de uma mistura ar/combustível perfeita em todos os regimes de trabalho. Era isso que o aposentado carburador, por melhor que fosse e por mais que estivesse com a regulagem no melhor acerto não conseguia obter com êxito. Essa mistura é conhecida no jargão técnico por mistura estequiométrica.

Quando o motor começa a funcionar os pistões sobem e descem dentro dos cilindros. Um sensor, chamado de sensor de rotação, sinaliza para a central de comando a rotação em que o motor se encontra, o que representa o quanto os cilindros estão subindo e descendo. A central analisa ao mesmo tempo o fluxo de ar medido pela borboleta de aceleração. Esse ar foi aspirado da atmosfera e vai para o interior dos cilindros. Com a informação do volume de ar admitido a central permite que as válvulas de injeção liberem a quantidade ideal de combustível, gerando a mistura de ar/combustível perfeita.

Conforme o motor é exigido a central vai calculando essa mistura, procurando mantê-la sempre na proporção ideal. Esse esforço busca alcançar o melhor rendimento, privilegiando a economia de combustível, porém, sem comprometer a emissão de gases poluentes. Esse procedimento é efetuado varias vezes por minuto.

O sistema de gerenciamento eletrônico faz a leitura por meio de sensores, que nada mais são do que componentes instalados em vários pontos do motor. Eles são os responsáveis por enviar informações à central. O mais conhecido deles é a sonda lambda ou sensor de oxigênio, que fica localizado no escapamento do automóvel. Ele informa a presença de oxigênio nos gases de escape para detectar se a mistura está rica ou pobre. Quanto mais rica, significa que foi utilizado mais combustível do que ar e pobre é o inverso.

Motor flex

Nos carros equipados com motor flex, a central consegue identificar o combustível que está no tanque, ou a proporção utilizada. Ao receber as informações encaminhadas pelos sensores, a unidade de comando examina os dados recebidos e em conjunto com informações gravadas em sua memória, como por exemplo detalhes do motor do veículo e os parâmetros de fábrica. Associadas essas informações a central envia as ordens.

Do outro lado estão os atuadores, que são os componentes que recebem informações da central e atuam no sistema de injeção, variando o volume de combustível que o motor recebe, corrigindo o ponto de ignição, marcha lenta, entre outras funções.

Os injetores, que são os responsáveis pela injeção de combustível no motor, podem ser classificados em dois tipos: monoponto, que conta com apenas um injetor para todos os cilindros e multiponto, que conta com um injetor por cilindro. Apesar do nome, eles injetam combustível de forma indireta, ou seja, o dispositivo está posicionado antes das válvulas de admissão. Entretanto, existe também o sistema de injeção direta, em que os injetores de combustível injetam direto dentro da câmara de combustão.

Apesar de ser mais durável, a injeção, assim como qualquer componente mecânico, requer manutenção e cuidados. A cada 40 mil quilômetros é importante fazer uma inspeção e se for o caso, limpar os bicos da injeção eletrônica. Isso é importante porque a sujeira presente no combustível pode entupir o sistema, o que compromete o consumo e interfere no desempenho do motor.

A manutenção deve ser efetuada por um reparador capacitado, uma vez que os componentes eletrônicos que fazem parte do sistema, quando manuseados de forma incorreta, podem ficar danificados. A dica mais importante de todas, no entanto, é: lembre-se de utilizar combustível de boa qualidade.