Chrysler vai declarar falência nesta quinta-feira, afirma Casa Branca
Amontadora americana Chrysler declarará falência, anunciou nesta quinta-feira um alto funcionário da Casa Branca, acrescentando que o presidente Barack Obama fará um pronunciamento às 16h GMT (13h de Brasília).
O presidente dos Estados Unidos pode confirmar que a Chrysler vai pedir proteção pelo "Capítulo 11" da Lei de Falências (o equivalente à recuperação judicial brasileira). O assunto é objeto de debate há vários meses para garantir a sobrevivência da empresa.
Pela lei americana, ao pedir proteção pelo "Capítulo 11", a empresa reconhece que não terá capacidade para pagar suas dívidas. Com o decreto, um juiz reorganiza a dívida da empresa, determinando quanto os credores receberão e como serão feitos os pagamentos. Caso a empresa não consiga cumprir este novo prazo, ela fecha suas portas.
Segundo a imprensa americana, as conversas entre o Tesouro e o consórcio de 46 bancos e fundos de investimento aos quais a Chrysler deve US$ 6,9 bilhões se "desintegraram" no início da madrugada.
A Chrysler tinha prazo até meia-noite desta quinta-feira para chegar a um acordo com seus credores. A última oferta da Chrysler e do Tesouro era trocar os US$ 6,9 bilhões de dívida por cerca de US$ 2,5 bilhões com dinheiro.
Segundo o jornal "Detroit Free Press", embora o Departamento do Tesouro tenha melhorado sua oferta aos credores, um grupo de fundos de investimento que representam 40% da dívida total se negou a aceitar a oferta.
Espera-se também para esta quinta-feira que a Chrysler e a Fiat assinem uma aliança que permitirá que o fabricante americano produza veículos pequenos da empresa italiana.
Se os cálculos do governo americano estiverem certos, segundo o Wall Street Journal, o processo de falência deve abrir caminho para que a italiana Fiat assuma o controle da montadora norte-americana.
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