
Postado originalmente por
altbatista
É, esse assunto é bem polêmico. Qual óleo usar? Mineral ou sintético? São questões que provocam respostas as mais diversas e que acabam por confundir a todos, ainda mais quando a gente ouve dos mecas que o óleo sintético provoca a borra e os fabricantes dizem exatamente o contrário, assentados no fato de que tais lubrificantes contém aditivos que devem, justamente, evitar a formação da maldita borra.
A meu ver, tanto o Nzardo quanto o Dieselboy e o Arbass têm razão: “...o oleo sintetico + combustivel brasileiro = choque quimico, e o oleo vira graxa” ou “...que o uso do óleo 100% sintético seria benéfico justamente por evitar/diminuir a possibilidade de formação de "borra" . De fato, o combustível de má qualidade e fora das especificações contém solventes que reagem, químicamente, com os componentes do óleo sintético e faz com que parte dos ingredientes do óleo percam suas características físicas e propriedades de proteção ao motor, deixando, portanto, de cumprir adequadamente seu papel e, então, lá vem a maldita.
Mas não é somente isso que forma a borra. Existem outros fatores que a produzem no interior do motor. O uso de óleo com qualidade duvidosa é um dos casos, já que, quando superaquecido, não cumpre seu papel de manter a viscosidade adequada. Por isso, economia na hora de trocar o óleo do motor pode significar uma grande despesa no futuro.
Também a troca do óleo além dos prazos e kilometragem recomendados pelo fabricante irá produzir o mesmo resultado: borra. E que não se pense que o óleo mineral está imune a esses fatores, não importando se o motor é novo ou velho.
Portanto, em resumo, é preciso:
• cuidar para abastecer com combustível de boa qualidade;
• utilizar lubrificantes de marcas conhecidas, e
• obedecer as recomendações de uso passadas pelo fabricante e que constam do manual do proprietário, de acordo com o uso que se dá ao carro (severo ou suave)