1º Passo: Veja a especificação do óleo do seu motor (5W30?, 15W20?, 20W40?), isso é o que mais importa. Óleo com viscosidade diferente do previsto pelo fabricante vai ferrar seu motor...
2º Passo: Procure na embalagem o padrão de qualidade do óleo API "SX/CX" ("x" é a letra variável da qualidade do aditivo, e "S" ou "C" a utilização). Em motores gasolina, o padrão é o API, os mais comuns são os API/SL para cima (até o API/SN, que é o mais "moderno" atualmente). Os óleos para motores Diesel são qualificados no padrão "C", e o mais comum no Brasil é o "API-CF". Então, se tiver "CF" é para motores do ciclo diesel, se tiver "SL" é para motores do ciclo OTTO. Alguns óleos nacionais vêm escrito no rótulo, por exemplo, "API-SM/CF" ou seja, servem para veículos do ciclo OTTO (Gasolina, Álcool, GNV, GLP, etc...), atendendo as especificações de um "SM", e servem para veículos do ciclo Diesel, atendendo às especificações do padrão "CF".
Em tempo, todo óleo lubrificante automotivo é composto por dois elementos:
1º - o óleo lubrificante (que pode ser mineral - derivado do petróleo, sintético - derivado de polímeros e outros compostos químicos, ou a mistura de ambos - semissintético).
2º - o aditivo, que é a "alma" do lubrificante. O que faz ele ser multiviscoso, o que assegura o seu grau de viscosidade, o que faz ele ser "estável" em diversas faixas de temperatura, ser mais eficiente na refrigeração, não formar espuma quando exposto ao limite, ter características detergentes (para remover borras e incrustações)
Podemos dizer, a grosso modo, que "todo o óleo é igual", e o que faz as diferenças entre eles recai sobre os aditivos adicionados, sendo o "API" o código que informa o quanto de tecnologia foi aplicada àquele óleo para que ele atue da melhor forma possível nos motores de combustão interna. Quanto mais "alta" a última letra, mais eficiente é o aditivo, e por consequência, melhor é o óleo no desempenho de suas tarefas.
Agora, é interessantíssimo o lance de que os aditivos mais recentes degradem os componentes dos motores antigos, e isso não se vê em NENHUM rótulo de lubrificante, pois não é exigência da ANP.
Na dúvida, se você tem um BF, um OHC, ou um Continental, use óleo mineral, pois além de tudo, a maior quantidade de trocas permite que o motor esteja mais "limpo", por estar sendo constantemente "lavado" com óleo novo... Coisa parecida acontece com os aditivos de radiador... para estes mesmos motores, o Paraflu e afins corroem tudo por dentro das câmaras e galerias de refrigeração, por isso o "ideal" seria o incrível óleo solúvel... rs
Grande abraço!!