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Convex Datacenter
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  • #13
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    13/01/2004
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    Bom dia, pessoal. Suks tem razão quando diz que cada motor terá sua curva de torque e por consequência de avanço características, mas ao analisarmos o funcionamento de um motor do ciclo Otto, (ainda mais daquela época) veremos que essas perdas são bem aceitáveis, pois não chegam a sobressair sobre as perdas inerentes ao precário sistema de ignição original, sobre o deficiente método de turbilhonamento da mistura, a forma parca como "enchem" os cilindros, o próprio eixo de comando possui uma angulação muito "mansa" para que se evidencie uma curva de avanço ligeiramente alterada, mas para que essa condição de perda "inexpressiva" se configure, devemos procurar um sistema de igninição de um motor com regimes de torque, rotação e filosofia de projeto semelhantes, pois do contrário estaríamos configurando uma nova situação para a qual as margens de erro do projeto original não seriam o bastante.
    Lang, me desculpe, mas não pretendo ditar qual sistema seria o mais eficiente, até porque não conheço todos. Pelas características do motor Willys 6 cilindros, podemos tomar como seu "doador" mais próximo, os motores com regime de rotação e com projetos de origem e características semelhantes, como n° de cilindros, curva de torque, tipo de alimentação de combustível (carburador sem sistema de compressão de mistura) tão próximas quanto possível, mesma ordem de explosão para os pistões, etc...
    Para chegarmos próximo a essas condições temos de comessar a procura por motores de rotação mais reduzida como os velhos e confiáveis 6 cilindros do antigo Opel (que veio a ser o nosso 4.1 Chevrolet) ou mesmo o parrudo 6 cil. da Ford F-1000, que a pesar de muito mais forte, possui características bem mais próximas do nosso 161 para essa adaptação, mas sinceramente não usaria este último, pois suas peças são muito caras e de difícil obtenção. Estamos procurando facilidades lembrem-se.
    Não cabe a afirmação de que um motor de alta rotação, de maior rendimento (não digo potência, mas exatamente rendimento), de projeto enxuto, com maior ou menor nº de cilindros, com sua curva de torque apenas em altas rotações, seria o nosso "doador" perfeito, pois desta forma as perdas resultantes da adaptação de peças de características tão opostas superariam as margens de erro do projeto original, fazendo com que a queda de rendimento seja sentida, tanto em consumo quanto em desempenho.
    Lang, estou tentando dar uma luz a discução, mostrando os fundamentos e a lógica que deve ser levada em conta na hora de uma adaptação, pois percebi que a conversa tendia (na tentativa de se fazer o melhor) para o lado do incoerente. Pequenas perdas são aceitáveis e são levadas em conta em qualquer projeto de veículo urbano. Já fazem parte de seu projeto.
    A medida que evoluimos o projeto e privilegiamos o rendimento do motor, essas perdas vão se tornando mais críticas e vão perdendo seu espaço, ou seja, motores modernos menor tolerância em seu projeto, e exatamente por isso não cabe a afirmação de que o distribuidor do Monza seria uma boa opção.
    Caso queira uma indicação, a sua própria sujestão do sistema de ignição para jeep seria a que eu utilizaria, se ainda usasse motor a gasolina, pois são adaptações que levam em conta esses parâmetros que já citei e alguns deles são mesmo baseados no sistema do saudoso opala. Procure verificar as características desses conjuntos antes da aquisição. Verifique o sistema sensor e principalmente o de avanço, deve seguir o mesmo sentido de rotação da sua mesa original. Lembre-se apesar de nem todo motor possuir sistema de avanço, este é impressindível no BF-161.
    Sr. Pizatto não sei se caberia a margarida do opala no distribuidor original do Willys, mas a idéia é muito boa. Leve isso a diante, pesquise, pois me parece a solução ideal (bons resultados / menor custo). Mantenha-nos informados.
    Abraço a todos.

  • #14
    Concordo contigo Cowboy, mesmo porque você bem detalhou o que eu expressei de forma resumida.

    Em termos de adaptação para o BF - ou qualquer outro distribuidor que faça uso de platinado - uma solução relativamente simples e que oferece ótimos resultados é a substituição do platinado pelo sensor Hall.
    É possível substituir a mesa original por outra que ja tenha o sensor Hall ou então adaptar o sensor na mesa antiga. No mais, é só adaptar o disco comutador (disco com "janelas") no eixo do distribuidor. Evidente que o sistema "doador" terá que ser para o mesmo numero de cilindros e, preferencialmente, utilizar a mesma bobina de ignição do sistema eletrônico, garantindo assim um melhor resultado.
    Este procedimento é relativamente simples de ser executado e demanda a mesma mão de obra necessária para "enxertar" um distribuidor novo no eixo e/ou fixação do distribuidor antigo, consequentemente não deve representar grandes variações no custo final do trabalho, e tem como grande vantagem a manutenção dos avanços originais, tanto centrífugo quanto à vácuo.

    Tempos atrás a Bosch comercializava kits de ignição eletrônica para equipar distribuidores com platinado, e era composto pelo sensor Hall (com suporte para encaixar no lugar do platinado, sem nenhuma adaptação) rotor com disco comutador incluso, e módulo eletrônico. Ainda tenho guardado um kit desses para motor de Fusca e talvez tenha existido para algum outro modelo de carro. Isso vale mais como referência do que qualquer outra coisa já que encontrar este tipo de kit não deve ser tarefa fácil.

    Sobre a "margarida", não conheço este termo mas suponho que seja uma referência ao sensor conhecido por "impulsor" (mais precisamente, sensor de relutância magnética) que equipou por algum tempo alguns carros nacionais.
    Embora seja uma ótima solução para a substituição do platinado este tipo de sensor tem uma característica que pode não ser muito interessante para o Off Road: o sinal elétrico do impulsor tem uma amplitude proporcional à rotação do eixo do distribuidor, ou seja, quanto menor for a rotação do motor menor será o nível de tensão gerado. Este sensor é projetado levando em conta uma rotação minima (rotação do motor no momento da partida). Caso a bateria esteja fraca e não consiga fazer com que o motor de arranque atinja a rotação "normal" de partida não teremos o sinal de saída deste sensor com uma amplitude minimamente aceitável, consequentemente não haverá faísca de ignição o que, em última análise, impede o funcionamento do motor.
    Com o sensor Hall não acontece este tipo de problema uma vez que a comutação do sinal ocorre de forma adequada até se girarmos o motor na base da manivela.

    Quanto ao sensor ótico que foi citado em uma das mensagens, na década de setenta a empresa Lumenition desenvolveu um sistema de ignição baseado neste princípio, só que este equipamento era dirigido ao mercado de competição, onde é possível (para não dizer obrigatório) uma manutenção frequente e altamente detalhada.
    Para quem tem motor mais limpo que sala cirúrgica pode ser uma boa opção, caso contrário, acho melhor ficar com o velho e parrudo (porém não muito confiável) platinado!

    Abraços,

  • #15
    Perae, mas pelo que conheço de sensor de efeito Hall, tem que ter um campo magnético um pouco mair, gerado por um imã...

    Usando só o impulsor, o sensor talvez tenha que ser indutivo, como os usados nas rodas fônicas de motor e freios ABS

  • #16
    Citação Postado originalmente por Danniel Pizatto
    Perae, mas pelo que conheço de sensor de efeito Hall, tem que ter um campo magnético um pouco mair, gerado por um imã...
    O sensor Hall usado em distribuidor já incorpora um imã no mesmo encapsulamento.

    Citação Postado originalmente por Danniel Pizatto
    Usando só o impulsor, o sensor talvez tenha que ser indutivo, como os usados nas rodas fônicas de motor e freios ABS
    O impusor já é o próprio sensor.

  • #17
    Usuário Avatar de Fabiano-SL
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    Olá!

    Ressuscitando o tópico... estou pensando em adaptar uma ignição eltronica no meu jeep (cj3-b 1954). Ele está com o motor original Hurricane 4cl.

    Lendo este tópico, constatei que uma boa solução seria o sistema de igniçao eletronica do Monza, pois este tem o mesmo sentido de rotação do jeep (anti-horário), bastando apenas enxertar a haste do distribuidor do willys no do monza.... pesquisei e vi que as característica no monza 1.6 Gas. são "semelhantes" a do meu motor (hurricane 4cl.). Pergunta: seria uma boa escolha?

    Outra pergunta seria a seguinte, no sistema do meu jeep não tem aquela peça (avanço) que fica por fora do distribuidor.... como seria a ligação dele no motor do meu jeep?

    [ ]'s

  • #18
    pesquisei e vi que as característica no monza 1.6 Gas. são "semelhantes" a do meu motor (hurricane 4cl.). Pergunta: seria uma boa escolha?
    A unica semelhança que existe, Fabiano, fica por conta do numero de cilindros mas em termos de distribuidor é uma boa escolha, com a ressalva sobre a curva de avanço. A do Monza é muito mais acentuada, e se for do modelo à álcool, mais ainda.

    Outra pergunta seria a seguinte, no sistema do meu jeep não tem aquela peça (avanço) que fica por fora do distribuidor.... como seria a ligação dele no motor do meu jeep?
    Acredito que faça referência ao avanço à vácuo, coisa muito simples de resolver uma vez qua sua ligação junto ao motor se faz em tomada de vácuo, na base do carburador.

    Abraços,

  • #19
    Usuário Avatar de Fabiano-SL
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    Olá Sukys!

    Valeu pelas dicas!

    assim que eu comprar o distribuidor do monza p/ enxertar o do willys, irei certamente pergunatr mais coisas...

    [ ]'s

  • #20
    já aproveita e tira umas fotos do processo...

    ah, uma idéia: ja que vai mexer no distribuidor, faz ele o mais alto possivel, assim fica mais facil vedar ele para poder atravessar trechos alagados

    outra coisa: tenta achar outro distribuidor para "entrar na faca", nem tanto pela chance de estragar o seu e acabar não dando certo (e vc ficar a pé ), até por que para un torneiro torneiro experiente, e um mecanico habilidoso, fazer esse serviço, é batata... eu acho que oce deve achar outro distribuidor em un desmanche para cortar o eixo e guardar o seu original com platinado, deixando ele como reserva. Digamos que voce esteja numa trilha e seu distribuidor com ignição eletronica da um pau, ou da um pau na caixinha de ignição, o que vc faz? ranca tudo fora e coloca seu distribuidor com platinado véio de guerra no lugar
    (tudo isso sabendo que é muito dificil dar um pau num sistema de ignição eletronica)


    " ", de quem ja fez esse serviço.....

  • #21
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    ressussitando novamente o topico

    comprei um sensr hall de AP para colocar em meu motor de opala 4cc, me falaram q podia ficar otimo, mas tbm poderia nao funcionar.
    alguem sabe me informar oke devo fazer exatamente passo a passo?
    estou com o sensorhall la parado, ja ate coloquei a venda pois o eletricista disse q preferia nao arriscar.
    alguem pode ajudar?
    abraços....
    pergunta: um sensor hall ficaria melhor que um distribuidor eletronico original de opala?

  • #22

    Mantendo a curva de avanço

    Sou novato no mundo off road, adquiri meu 1º 4x4 recentemente, um CJ5 77 OHC 4cc, e me assola a dúvida de que ignição usar na criança.
    Depois de ler todos esses argumentos a respeito principalmente da curva de avanço fiquei bastante inclinado em adquirir um circuitinho que tem por finalidade fazer com que o platinado funcione apenas como um sensor, circulando por ele uma corrente ínfima e praticamente isentado ele de desgaste elétrico. Além de reduzir signifcantemente a briga entre os inimigos de morte água e platinado. A questão toda é que o dito cujo cotinuaria submetido a um desgaste mecânico, mas em compensação vc continua usando o seu avanço original.
    Os que vcs acham? Esse circuito custa cerca de R$ 80. Será que o custo x benefício compensa?

  • #23
    Citação Postado originalmente por ale_ralves
    Sou novato no mundo off road, adquiri meu 1º 4x4 recentemente, um CJ5 77 OHC 4cc, e me assola a dúvida de que ignição usar na criança.
    Depois de ler todos esses argumentos a respeito principalmente da curva de avanço fiquei bastante inclinado em adquirir um circuitinho que tem por finalidade fazer com que o platinado funcione apenas como um sensor, circulando por ele uma corrente ínfima e praticamente isentado ele de desgaste elétrico. Além de reduzir signifcantemente a briga entre os inimigos de morte água e platinado. A questão toda é que o dito cujo cotinuaria submetido a um desgaste mecânico, mas em compensação vc continua usando o seu avanço original.
    Os que vcs acham? Esse circuito custa cerca de R$ 80. Será que o custo x benefício compensa?
    Vale a pena sim.
    Por todos os defeitos que o sistema de platinado tem, o pior é a possibilidade de queima do platinado. E esse defeito é corrigido com esse circuito eletrônico.

    Como o Seu jeep necessita de centenas de outras manutenções, a verificação do ponto e folga do platinado não lhe altera o humor.


    Citação Postado originalmente por Fabiano-SL
    Olá!

    Outra pergunta seria a seguinte, no sistema do meu jeep não tem aquela peça (avanço) que fica por fora do distribuidor.... como seria a ligação dele no motor do meu jeep?

    [ ]'s
    O seu jeep tem avanço sim! É um avanço centrífugo e fica dentro do distribuidor (debaixo dele)

    Um abraço,

  • #24
    Equipe de Apoio Avatar de tuna
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    29/04/2003
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    Citação Postado originalmente por ale_ralves
    Sou novato no mundo off road, adquiri meu 1º 4x4 recentemente, um CJ5 77 OHC 4cc, e me assola a dúvida de que ignição usar na criança.
    Ale tenta a ignição do
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    OHC!!!!!
    Grande Abraço com ignição original do falcon...
    Tuna
    Cj-5 1966 - "Tsunami"

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