Estou pensando em operar meu Bernardão com GNV.
O motor em questão é o BF 161, retificado para a medida '03' uns 15 anos atrás mas que foi pouco usado.
Na ocasião mandei 'acertar' o cabeçote, objetivando aumentar a taxa de compressão diante da nova realidade da gasolina nacional, ou seja, a adição de 20% de alcool.
Não sei em quantos milímetros ficou o tal 'acerto' do cabeçote, mas notei que ao utilizar uma mistura efetiva de 50% gasolina/50% alcool, não foi possível ouvir o ruído característico de detonação, o qual acontecia de vez em quando, antes de alterar a mistura.
Tenho duas perguntas:
1. Valeria a pena, soltar o cabeçote apenas para passar a medida de sua altura de 82 mm para 80 mm, sendo essa última a medida adotada ( e consensada!) para utilizar alcool combustível ? Diga se de passagem que encontrei várias depoimentos de felicidade plena com a conversão do BF 161 para alcool, além de uma taxa de compressão voltada para alcool minimizar a perda de potência quando de utilização de GNV.
2. Alguem já instalou dois cilindros de GNV, de 7,5 m cubicos cada, embaixo da carroceria do CJ-5 ou CJ-6 ? Existe alguma orientação do DETRAN referente a instalação de cilindros de GNV ? Alguma contra-indicação ? Outro dia vi um furgão pequeno da FIAT com dois cilindros instalados em baixo da carroceria, na parte traseira, alguns centímetros a frente do para choque traseiro.