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    História dos 4x4... História do JEEP...




    História dos 4x4



    De onde veio o nome Jeep ®?

    Embora ninguém realmente tenha certeza, há muitas teorias. Algumas pessoas dizem que o nome Jeep ® veio da pronuncia do anacronismo da sigla G.P., termo criado pela engenharia da Ford.

    Outra explicação, de acordo com o Coronel A.W. Herrington, é que o nome era usado em Oklahoma já em 1934 para designar um caminhão equipado com equipamento especial para perfurar poços de petróleo.

    Outros reivindicam que o veículo foi chamado de Jeep ®, em referência ao personagem "Eugene o Jeep" da história em quadrinhos do Popeye de 1936 por E.C. Edgar. Eugene o Jeep, era um pequeno animal de olhar diabólico com o poder de viajar entre dimensões e resolver todos os tipos de problemas.

    Outra versão ainda, é a de Irving "Red" Haussman, o piloto de teste da Willys que testou o primeiro modelo e pegou o nome Jeep ® que alguns soldados do Campo Holabird tinham usado. Logo após, Red fez uma demonstração para um grupo de Washington, D.C. No grupo tinha Katherine Hillyer, repórter do Washington Daily News que escreveu um artigo sobre o veículo, que foi publicado em fevereiro de 1941 com a legenda da fotografia, "Jeep Escala Degraus do Capitólio". Esta foi talvez a primeira referência ao nome Jeep ® pelos media. Qualquer que for a origem do nome Jeep ®, a marca Jeep ® tornou-se uma das mais reconhecidas marcas no mundo.


    Fonte: http://distoedakilo.blogspot.com
    Miniaturas de Anexos Miniaturas de Anexos -cac-doi-xe-jeep.jpg  
    4X4 Brasil Razão: ...
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    Quando a Willys-Overland começou a produzir efetivamente o seu veículo militar polivalente (classificado como MA e depois, em 1941, como MB), o nome Jeep torna-se seu sinónimo e em muito pouco tempo nome comum.

    Entretanto, a origem da marca Jeep é objecto de controvérsias, da mesma forma que a origem do próprio nome.Muitas pessoas afirmam que a palavra Jeep se origina da má pronuncia da abreviação de G.P. (General Purpose), que significa uso geral.

    GP foi o nome que o exército deu a este veículo de reconhecimento, com tracção dianteira e capacidade de carga útil de 250 kg. Mas, segundo o Coronel A. W. Herrington, esse nome era utilizado em Oklahoma desde 1934 e designava um caminhão equipado com isntalações especiais para furar poços de petróleo.

    Um outra origem possível do nome vem de um piloto de provas da sociedade Minneapolis Moline Power Implement Co. Os responsáveis por essa sociedade declaram que o Sargento James T. O'Brien, ligado à 109ª companhia, em Fort Ripley, participou de uma sessão de provas de veículos de 4 ou 6 rodas, criados pela Sociedade, em meados da década de 40. Ele teria chamado o veículo de Jeep, em referência ao personagem "Eugene the Jeep" de 1936, da história em quadrinhos Popeye, de E. C. Segar. Eugene the Jeep era um animalzinho esperto que tinha o poder de ir e vir a toda parte e de resolver todos os tipos de problemas.

    A referência a Eugene the Jeep deu origem a um artigo no Washington Post, em 23 de abril de 1944. "Para a origem do monossílabo Jeep, parece que não há nem mistério nem controvérsia. A palavra apareceu pela primeira vez como nome genérico de uma criatura amável e exótica, de sexo indeterminado, introduzida em meados dos anos 30, naquela que se tornou uma história em quadrinhos muito popular".

    Ainda a esse respeito, Irving "Red" Hausmann, piloto de provas da Willys-Overland, que dirigiu o primeiro veículo-modelo em Camp Holabird, afirmou: "é preciso fazer uma certa distinção no que se refere ao nome do nosso veículo. Senti muito orgulho ao dirigir o veículo que tínhamos desenvolvido e não gostei das pessoas confundirem-no com o Blitz Buggy, da Bantam, ou com o GP, da Ford. Por isso, adoptei o nome que os soldados tinham usado em Camp Holabird."Mesmo que Reid não tenha criado ou inventado a marca Jeep, ele pode ter sido o primeiro responsável por sua difusão na imprensa. Isso porque fez uma demonstração do veículo para um grupo de empresários em Washington, chamando-o de Jeep. Neste dia estava presente Katherine Hillyer, jornalista do Washington Daily News que, em seu artigo de 20 de fevereiro de 1941, escreveu a legenda: "O Jeep sobe os degraus do Capitólio", acompanhando a foto do veículo.

    A importância dos Jeep durante a Segunda Guerra Mundial é um fato incontestável. Tanto que o General George C. Marshall considerou o Jeep como "a maior contribuição da América à guerra moderna".O Jeep serviu em todas as frentes da Segunda Guerra: foi veículo de reconhecimento, pick-up e limosine de linha de frente. Serviu de carreta para metralhadoras, para porta-munições, transportou lixo, foi carregador de cabos e até taxi. Nas Ardenas, durante a batalha de Bulge (1944 / 45), os Jeep carregados de macas, transportando feridos, abriram caminho em direção às zonas seguras, diante dos blindados nazistas.

    Os Jeep rebocaram os canhões "antichar" (37 mm), das areias do Sahara, dos pântanos da Nova Guiné e das extensões nevadas da Islândia até os locais de combate. No Egito, os britânicos usaram uma patrulha de Jeep para atacar uma frota de petroleiros, a caminho das forças armadas de Rommel, na véspera da batalha de El Alamein. Já em Guadalcanal, os Jeep fizeram parte do combate com os marinheiros americanos.
    Miniaturas de Anexos Miniaturas de Anexos -baujahre.jpg  
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    Os modelos da Bantam, Willys e Ford eram ao mesmo tempo, completamentes novos e diferentes.

    Com os três protótipos à disposição, o exército encomendou 4.500 veículos, sendo 1.500 a cada empresa, com o objetivo de testar os três em condições reais.

    A encomenda era acompanhada de uma menção do exército, reconhecendo que a exigência de 600 kg não era razoável, muito menos realista, o que legitimava as primeiras objeções de Roos. A nova especificação de peso era de 980 kg, ou seja, 110 kg a menos que o protótipo da Willys.

    O primeiro modelo a entrar em pré-produção foi o Ford GP, que também foi o mais produzido, a Ford acabou construindo 4.456 unidades. Ao contrário da convicção popular, GP não representa "Propósito Geral".

    GP era um termo criado pela engenharia da Ford, "G" para veículo de contrato do governo e "P" para Carro de Reconhecimento com 80 polegadas de entre eixos. Do três modelos iniciais do Jeep ®, o Ford tem mais unidades restantes; são conhecidos aproximadamente 200. Na Bantam o modelo de pré-produção foi chamado de BRC-40. O total produzido foi de 2.605 unidades.

    O último automóvel construído pela Bantam foi um Jeep ® BRC-40 em dezembro de 1941. Menos de 100 BRC-40 sobreviveram. O Quad deveria entrar num regime, para que a Willys pudesse obter a encomenda do governo. O problema com o qual eu me confrontava", conta Roos, "era o de saber se devíamos ou não redesenhar nosso protótipo para responder aquela especificação de peso. E também se devíamos continuar com nosso motor ou comprar um motor Continental, como fazia a Bantam.

    Mas sabíamos, por meio dos relatórios de testes efetuados em Holabird, que os militares gostavam muito da performance, potência e dirigibilidade dos nossos veículos". Roos decidiu que o motor era muito precioso para ser mudado. Assim, com auxílio de seus colaboradores, desmontou completamente o veículo. O peso de cada peça foi avaliada, para saber se podiam ser substituídas por outras de material mais leve. Roos e seus homens foram até o ponto de diminuir o tamanho dos parafusos, que eram mais longos que o necessário, e eliminar todos os excessos de metal existentes.

    Quando o novo veículo foi montado novamente, pesava 200 gramas a menos que o valor especificado. Dos modelos de pré-produção o Willys MA é o menos comum, só aproximadamente 30 são conhecidos dos 1.553 construídos. A entrega dos 4.500 veículos começou em julho de 1941. Depois de ter estudado os modelos de pré-produção, o exército decidiu-se por padronizar apenas um. Foi selecionado o modelo da Willys, incorporando algumas das características dos modelos da Bantam e da Ford, julgadas
    superiores.

    Os primeiros 25.808 Willys MB usaram uma grade de aço soldado, bem parecido com o design do Ford GP, esta é a principal diferença entre outras dos Willys MB seguintes. Aproximadamente 200 Willys MB Slat sobreviveram até os dias de hoje. Durante Segunda Guerra Mundial, Willys e Ford atenderam mais de 700.000 encomendas, com a Willys fornecendo mais de 368.000 unidades. Todos os modelos são similares, o modelo da Willys é chamado de Willys MB e o modelo da Ford chama-se GPW, mas, a maioria de suas peças são intercambiáveis.
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  • #4
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    Algumas versões como anfíbios, ambulâncias, pára-quedista, trator e meia lagarta também foram construídos.

    A importância do Jeep ® durante a Segunda Guerra Mundial é um facto incontestável. Tanto que o General George C. Marshall considerou o Jeep ® como "a maior contribuição da América à guerra moderna".

    O correspondente de guerra Ernie Pyle caracterizou o Jeep ® deste modo. "Eu acho que nós não poderíamos continuar sem o Jeep ®. É fiel como um cachorro, forte quanto uma mula e ágil como uma cabra. Constantemente leva o dobro para o que foi projetado e ainda se mantém andando ". O Jeep ® serviu em todas as frentes da Segunda Guerra Mundial se tornaram uma parte vital de toda a ação em terra. Eles foram usados como veículos de reconhecimento, pick-up, para comunicações telefônicas, transportar feridos e como táxi para levar os Comandantes, Generais, Primeiros-Ministros e Presidentes.

    Transportaram de tudo, metralhadoras, canhões de 37 mm, munição, cabos, lixo... dos pântanos tropicais da Nova Guiné as gélidas regiões da Islândia. O Jeep ® eram usado por todos os militares americanos e grandes números foram também enviados às Forças Aliadas do Canadá, Inglaterra, Austrália e Nova Zelândia.Eles eram engradados e transportados, desmontados e montados, modificados e convertidos, moviam-se por mar, trilhos, estradas e ar.

    Tripulações de transporte poderiam carregar um veículo Jipe completo em um avião de carga C-47, pois eles precisavam estar fácil e rapidamente na linha frente, onde eles eram mais necessários.Junto como com o contrato do GPW a Ford recebeu um contrato para fabricar o anfíbio GPA, principalmente em reconhecimento da grande capacidade de produção da companhia. Mas desenvolvimento e teste foram apressados, havia numerosos atrasos no processo de produção, e o resultado era menos manobrável que o trabalho exigia. Apesar disso, 12.778 GPA foram construídos, com um casco cercando um interior semelhante ao do GPW, e uma saída de força para a hélice.
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  • #5
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    Probst aceitou o desafio patriótico sem salário e foi trabalhar em 17 de julho de 1940. Em somente dois dias, ele tinha feito projetos completos para o protótipo Bantam, o precursor do Jeep ®.

    O veículo satisfazia o limite de peso de 650 quilos, embora fosse realmente muito mais pesado. O primeiro protótipo feito à mão do Bantam estava completo e andando em 21 de setembro de 1940, satisfazendo o prazo final de 49 dias. Em 23 de setembro de 1940 em Holabird, Probst entregou o protótipo chamado "Bliz Buggy".

    O Exército colocou este protótipo num teste tortuoso, levando o veículo Jeep ® Bantam por mais de 5.500 km, mais de 5.000 km em estradas não pavimentas. Os provadores eventualmente concluíram "este veículo demonstrou amplo poder e todos requisitos para o serviço".O Bantam BRC 60 (ou Mark II) - Bliz Buggy foi a primeira revisão do Bantam Pilot. Os 70 veículos foram assim distribuídos; 40 para Infantaria, 20 para Cavalaria e 10 para a Artilharia.

    O único restante conhecido, esta no Museu de Transporte do Exército Norte-Americano em Forte Eustis, Virgínia. Entre as pessoas que assistiam aos testes, figuravam Roos e Gene Rice, do escritório de estudos da Willys. Surpresos com a agilidade, resistência e com a linha compacta do veículo da Bantam, Rice retornou a Toledo para estimular o grupo de engenheiros que dirigia. Esse grupo já trabalhava num protótipo, mas o que Rice tinha visto em Holabird tinha despertado algumas idéias novas .

    Em 11 de novembro de 1940, pouco tempo após o retorno de Rice a Toledo, os 2 protótipos Willys foram entregues a oficiais do exército em Holabird. Os 2 veículos, denominados "Quad", tinham tração nas 2 ou 4 rodas e um deles, possuía direção nas quatro rodas. O "Quad" suscitou o interesse do exército e a cólera da Bantam. Os documentos internos da Willys consideram insignificantes as acusações da Bantam, sugerindo que os engenheiros da Willys tinham copiado as suas idéias.

    Mas para ser leal a Probst, era preciso admitir que os protótipos Willys tinham um aspecto visivelmente similar ao do protótipo da Bantam. A similaridade não era fruto do acaso. Os técnicos da Ford e Willys, em Holabird, tinham a ampla oportunidade de estudar o modelo da Bantam testado. O protótipo da Ford, o "Pygmy" foi entregue em 23 de novembro de 1940. E visualmente os 3 protótipos eram muito similares.

    Os protótipos da Bantam, Willys e Ford tinham suas particularidades. O veículo da Bantam tinha 920 kg, não respeitando a exigência de peso, mas era mais leve que o modelo da Willys com 1.090 kg. O ponto forte da Willys era o motor que superava de longe a especificação do exército. Isto no final das contas foi à vantagem do Willys quando o limite de peso foi aumentado: a força no Willys - motorizado pelo seu motor "Go Devil" de cilindrada maior - era o único que satisfazia as especificações de potência do Exército. Na realidade, os 60 hp do Willys não só excediam a potência exigida, mas ridicularizava os 45 hp do Bantam e o 46 hp do Ford.

    Tanto o motor, como 65% das peças do protótipo, foram testadas e colocadas à prova durante anos no Willys Americar, onde tiveram origem.
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  • #6
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    Desde o inicio da Primeira Guerra Mundial, o Exército norte-americano procurava um veículo de reconhecimento para todo terreno, rápido e leve. A partir de 1938, quando o Oeste Europeu estava a transformar-se no palco de um grave conflito, o exército norte-americano fez chegar a todos os fabricantes de automóveis, informações de que fazia pesquisas sobre um veículo leve de reconhecimento, para substituir as tradicionais motos com side-car, usadas por mensageiros e em missões de reconhecimento.

    Respondendo a isso, C. H. Payne, da American Bantam Car Co., contactou oficiais do exército no verão de 1939 e apresentou um projeto de onde nasceram 3 veículos de 580 kg cada, que foram entregues em setembro de 1939. Depois de testados, todos foram recusados, por não possuírem nenhuma utilidade militar. Enquanto o exército estudava as propostas da Bantam, o presidente da Willys-Overland, Ward M. Canaday levantou a possibilidade de se construir um veículo "mosquito". Após várias discussões e vendo o interesse manifestado pelos oficiais, Canaday pediu a Delmar "Barney" Roos, vice-presidente e responsável pelo desenvolvimento de produto na Willys, que empreendesse os estudos iniciais de um veículo "mosquito".

    Os oficiais do exército foram nos dias 20 e 21 de junho de 1940 até a fábrica da Bantam, em Buter, Pensilvânia, para examinar um segundo projeto de veículo de reconhecimento, que também foi recusado por ser muito leve. No inicio de 1940, porém, com o Eixo a ter victórias na Europa e África do Norte, a necessidade para desenvolver rapidamente este veículo ficou ainda mais urgente. Em 11 de julho de 1940 o Exército aumentou a pressão, ao enviar um pedido a 135 fabricantes de automóveis. O pedido estipulava um prazo de entrega de um protótipo deste veículo em somente 49 dias e um total de 75 dias para a entrega de 70 veículos.

    As especificações originais do governo eram as seguintes: Veículo com tração 4x4 em aço estampado de fácil fabricação, Para 3 passageiros e metralhadora .30, Peso Máximo: 600 quilos, Carga Útil, de no mínimo: 300 quilos, Potência do Motor, de no mínimo: 40 hp, Velocidade máxima de no mínimo: 80 km/h, Entre Eixos Máximo: 2,1 m, Bitola Máxima: 1,2 m, Altura Máxima: 92 cm, Distância Mínima do Solo: 16 cm, Sistema refrigerante: Suficiente para permitir uma baixa velocidade contínua sem aquecer o motor. Em seguida as especificações mudaram para: Peso Máximo: 625 quilos, Altura Máxima: 102 cm.

    A Bantam Car Company e a Willys foram as duas únicas companhias que responderam ao pedido do Exército. Porém, o prazo final de 49 dias era problemático para a Willys que pediu 75 para o protótipo e 120 para a entrega total. A Bantam só espera a definição do prazo final para trazer ajuda externa.
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  • #7
    Usuário Avatar de Murillus
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    A Bantam só espera a definição do prazo final para trazer ajuda externa. Com os prazos mantidos a Bantam ganha o pedido. Roos, da Willys, perdeu a concorrência, mas não estava disposto a abandonar seus estudos relativos ao tipo de veículo que o exército havia solicitado. Na oferta da Willys figurava a seguinte menção de Roos: "nenhum veículo digno deste nome pode ser construído com o peso específico de 600 kg".

    Lawes sugeriu, então, que a Willys construísse o seu próprio protótipo para os testes. O mesmo conselho foi dado a Ford Motor Co., que também tinha perdido batalha com a concorrência. Estava claro que o governo queria reunir o maior número possível de projectos. O plano de Roos consistia em construir um veículo o mais sólido possível, sem considerar a especificação de peso, tendo porém, sempre em mente essa exigência.

    A Willys conseguiu aprovar imediatamente os fundos necessários para o desenvolvimento de 2 protótipos.O salvador da Bantam foi Karl Probst, um engenheiro de Detroit que tinha trabalhado para várias empresas automobilisticas.
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    Moderador Avatar de Elmer_Jeep
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    Jeep, 70 anos de história.

    O texto não é meu, recebi ontem por email e achei interessante compartilhar:




    Prezado (a) Jipeiro (a);


    23 de julho, é uma data muito especial para quem gosta de automóvel e de seu desenvolvimento.


    Dentro da relativamente longa história do veículo automotor – que registra oficialmente 125 anos, alguns modelos fizeram a diferença e foram capazes de mudar o seu rumo. Facilmente podemos citar o Ford modelo T, o VW Sedan/Fusca e o nosso velho e conhecido Jeep, dentre outros.


    Se estreitarmos o foco para veículos com tração 4x4 ou militares, o principal ícone dessa narrativa é, indiscutivelmente, o Jeep, independente de sua versão, tipo ou modelo. Um carro diferente para os padrões de sua época de criação, mas que empolgou – e ainda empolga, a todos que tiveram contato com ele e seus descendentes.


    Porém, toda a lenda tem sua magia, e a do Jeep não foge a essa regra.

    No melhor estilo Rei Arthur ou São Jorge, sua data de nascimento é nebulosa, confusa e imprecisa, cheia de histórias e contos transmitidos de geração a geração, com provas que ora confirmam a sua existência ou, ainda, com uma nova e emocionante versão desta, que consolidam a personalidade de um verdadeiro mito.


    Nem a origem do nome "Jeep" é precisa (imagine ainda como é o seu DNA, que vem de ancestrais com alcunha estranha, tais como Quad, Pigmy ou Bantam, sem falar nos Dana, Spicer ou Continental...).


    Mas, voltando à realidade dos fatos e à época de seu nascimento, havia uma enorme quantidade de protótipos de larga escala e uma verdadeira “briga” entre Bantam, Willys e Ford, sobre a sua paternidade. Com tudo isso, fica difícil dizer quando realmente nasceu o primeiro “Jeep de verdade” (os MA’s e Quad’s podem ser considerados ancestrais pré-históricos, e os GPW só em 1942...).


    Após uma pequena pesquisa, entendemos que uma data poderia ser identificada como a de sua “certidão de nascimento”, que seria então a de 23 de julho de 1941.

    Nessa data, o Corpo de Intendência do Exército dos EUA concedeu a Willys-Overland Motors Inc. o contrato para fabricação do Jeep, com um pedido inicial de 16.000 veículos. A partir daí, os Willys MB começaram a ser produzidos em série, e o resto da história todos nós conhecemos.


    Passados 70 anos, amanhã é 23 de julho. Longe de querer criar uma data comemorativa, dia mundial ou coisa do gênero, o Jeep Clube do Brasil convida você para uma reflexão sobre aqueles tempos (o contexto do mundo de então e as necessidades da época), a importância do Jeep no desenvolvimento econômico do pós-guerra, chegando até a atualidade, com todas as preocupações ambientais e os desafios relacionados com a sustentabilidade de nossa atividade – seja ela de preservação das velhas viaturas ou da prática do que hoje conhecemos como off-road.


    Obviamente, a melhor forma de fazer essa reflexão é tirar o seu Jeep da garagem, independente do tipo ou modelo. Rode com ele alguns quilômetros, encontre seus amigos, faça novos amigos, conte sua história...


    Afinal, Jeep só existe um.




    Jeep Clube do Brasil - 30 anos
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  • #9
    Boa dedicatória. Só quem tem 1 pode explicar esta paixão.

  • #10
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    Vídeo bem legal ja foi postado em outros topicos mas pra quem ainda não viu vale a pena conferir:


  • #11
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    Fantástico....vendi o meu e sofro agora de abstinência...rsrsrs

  • #12
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