MANUAL DE PROCEDIMENTO DO ZEQUINHA PARA

Aproximação e Superação de Porteiras:

1) Ainda com a viatura em movimento, abrir a porta, observando se não há nenhum obstáculo com que ela possa se chocar. Não vá estragar a viatura!!!!

2) Descer do carro enquanto ele freia. Nunca antes (Zequinhas de pé quebrado são sacrificados no local, pelo limpa-trilha) nem depois (ninguém vai esperar o carro parar para descer).

3) Fechar a porta da viatura bem fechada. Bater a porta fortemente é tolerado relativamente bem pela tripulação se isso vier acompanhado de todo o empenho por parte do Zequinha. Portas deixadas abertas que se chocam contra o batente da porteira ou outro obstáculo costumam ser causa de atropelamento do Zequinha. Nesse caso, executado pelo próprio piloto com concordância do Navegador, que dá as orientações necessárias.

4) Correr para a porteira com toda sua velocidade e jamais:

a) correr para o lado da dobradiça da porteira;
b) atrapalhar-se com o fecho ou com os arames farpados.

5) Abrir e manter aberta a porteira enquanto o veículo a transpõe;

6) Fechar a porteira rapidamente (nunca ficar do lado errado);

7) Correr para a viatura com todo o empenho, pisar no estribo e já começar a gritar para o piloto "Vai, vai!!"

8) Acreditar que o piloto "vai, vai" mesmo. Por isso, segurar-se firme no que puder enquanto ainda do lado de fora de viatura.

9) Abrir a porta e entrar na viatura, portanto, são ações secundárias. O bom Zequinha deve observar antes se obstáculos não impedirão a abertura da porta.

10) Entrar na viatura, fechar a porta sem bater;

11) Atar-se ao cinto de segurança imediatamente (uma penalização por Zequinhas sem cinto costuma encerrar sua carreira e a eventual amizade, que porventura haja, com os demais membros da tripulação).

12) Ficar em absoluto silêncio. Piloto e navegador terão mais o que fazer do que ouvir seus relatos sobre como a porteira estava pesada ou o tipo de tramela que tinha. Nada disso interessa. Lembre-secada um com seus problemas. Por isso, Zequinhas, cuidem-se. Seus dias de passageiro estão contados.

Texto do companheiro Decio Pedroso

Saudações a todos,