RODRIGO parabens pela viatura ficou linda de muito bom gosto sem contar com o estilo agressivo e imponente,.Acho que a uns dois meses atras nos cruzamos na rodovia Airton Senna proximo a cidade de Itaquaquecetuba,eu estava com uma camioneta F75 AMARELA. ABS
Muito show Rodrigo!
To aqui pesando nas possibilidades de viajens com de quebra levando a casa junto!
Parabéns pelo trabalho.
Grande Roger
Daria um excelente motorhome, pois a cabine e dividida com o restante do buss, mas para isso tem que jogar um Cummins pra subir melhor, por um puta ar condicionado, ai fica show!!!
RODRIGO parabens pela viatura ficou linda de muito bom gosto sem contar com o estilo agressivo e imponente,.Acho que a uns dois meses atras nos cruzamos na rodovia Airton Senna proximo a cidade de Itaquaquecetuba,eu estava com uma camioneta F75 AMARELA. ABS
Pala, com certeza não era eu,porque estou em Belo Horizonte.
Segue matéria na revista 4x4 e cia do mês de Dezembro de 2012, do brinquedão!!
Título: Um Microbus Off-Road!
Em 2012, a Agrale festejou 50 anos de vida e 30 de produção do primeiro caminhão. Depois, lançou o Agrale 1600 e Agrale 1800, pequenos e destinados ao transporte urbano, com rodados traseiros simples e duplo e capacidade de carga entre 2.160 e 2.300 kg. Essa unidade de 1990 foi equipada com sistema de tração 4x4 do Engesa EE-34. Saiba como foi feito o trabalho.
No início de 2010, o empresário paulista Rodrigo Lopes Garcia entrou em um leilão online e viu esse micro ônibus Agrale, dando logo um lance. O dia passou e Rodrigo imaginava que o carro havia sido vendido. “Fiquei chateado e aliviado, pois não seria fácil buscá-lo em Ilhéus, na Bahia”, disse Rodrigo, que mora em Itabirito, MG. Quatro dias depois, alguém ligou dizendo que o seu lance havia ganhado. Rodrigo decidiu encarar e, finalizados os trâmites, contratou um motorista, que ao chegar no local, ligou informando que o veículo podia voltar rodando. No mesmo dia e sem quebras, somente com uma multa por falta de tacógrafo, ele chegou em casa. “Não contive o sorriso, pois além de diferente, ele estava com ótimo aspecto”, falou.
Rodrigo notou as boas características do modelo, como a distância entre-eixos da picape Ford F-1000 e bons ângulos. Ele mandou fazer uma revisão e o destinou ao trabalho, transportando funcionários de sua empresa. Após seis meses, a junta de cabeçote queimou por falta de água e aí veio a ideia de converter o Agrale para 4x4. “Fui inspirado no D1800 do off-roader Iguaçú Paraná, que fica em Curitiba, PR”, comentou.
Enquanto o assoalho e as travessas oxidadas eram checados, iniciou-se a busca por peças, que começou pelos pneus. O dono procurou modelos 900x16”, difíceis de achar, passando depois para 38” em aros de 17” – pequenos para o tamanho do Agrale. A questão foi resolvida com a feitura de rodas de aro 20” e pneus 900x20”.
Rodrigo comprou um eixo dianteiro da picape F-250 4x4, o traseiro da mesma picape (só que 4x2) e uma caixa de transferência do Engesa EE–34. A relação de diferencial foi padronizada para 5x13 (mais curta), para equalizar o uso dos pneus maiores.
Com o ônibus ainda sem assoalho, foi instalada a caixa de transferência e os pistões pneumáticos para seu acionamento.
As bases das molas foram modificadas, com grampos de 5/8”, pois seriam usados calços de 25 cm atrás e de 10 cm na frente, já que o eixo da F- 250 é 10 cm mais largo.
Para acertar o eixo traseiro, foram feitas barras ant-roll, com terminais rotulares e buchas de suspensão do caminhão Mercedes 915. Elas evitam que o eixo rotacione pela força exercida pelo cardã. A vibração nas rodas dianteiras (chime) foi sanada com a instalação de amortecedores de direção e uma barra panhard. No alinhamento a laser, constatou-se que a geometria ficou idêntica a da F-250 4x4, o que deixou o rodar perfeito.
Mais difícil foi acertar a direção, pois no sistema antigo a caixa utilizava um braço similar ao de caminhões (chifre de carneiro), e no eixo da F-250 usava barras paralelas como as do Jeep. A solução foi adaptar um sistema similar aos de ônibus, uma transferência em “L”, para instalar a caixa da F-4000 no sentido contrário, ou seja, virada para frente. Feito isso o assoalho foi fechado, para que depois o microbus recebesse funilaria e pintura na cor verde oliva.
Após resolver a mecânica, foi feita uma estrutura tubular na cabine e um suporte para o estepe na traseira. “Instalei uma turbina para melhorar o desempenho na estrada”, afinal, um veículo como esse tem que rodar muito.
Rodrigo usa o Agrale em “passeios leves e de vez em quando, até para ir na padaria”, finalizou brincando.
Legendas:
Um micro ônibus off-road é um projeto que certamente interessa a muitos. Praticidade e mobilidade num veículo de pequeno porte!
Detalhes da entrada lateral, o motor Perkins Q20B turbinado, os eixos e os feixes de molas modificados e o interior da grande caixa de transferência Engesa.
“Quando finalizei os testes com o Agrale, organizei um passeio com a minha família e esse dia foi muito especial e gratificante. Percebi isso no olhar e na alegria das minhas filhas, nos elogios vindos dos familiares e o no espanto das pessoas nas ruas, ao verem esse micro ônibus com a altura e características tão distintas. Valeu todo o tempo e empenhado nesse projeto de levou 14 meses para ser finalizado.
Quero agradecer aos seis profissionais envolvidos, em especial o mecânico Edson de Jesus que se empenhou em muito para tornar possível a construção desse verdadeiro brucutu”.
Ficha Técnica:
Carroceria: Agrale Marcopolo
Chassi: Agrale
Capacidade: 12 pessoas
Motor
Modelo: Perkins, Q20B dianteiro, longitudinal, quatro cilindros em linha, turbinado
Cilindrada: 3871 cm³
Potência original: 86,4 cv a 2800 rpm
Potência c/turbo: 120 cv a 2800 rpm
Torque: 27 kgfm a 1600 rpm
Curso x Diâmetro: 98,4 x 89,7 mm
Alimentação: injeção direta
Combustível: diesel
Refrigeração: água com reservatório de expansão
Transmissão: Câmbio Clark 204 V de 4 velocidades + ré, tração 4x2 com opcional para 4x4 (roda livre manual) e reduzida, através de caixa de transferência Engesa, acionamento através de alavanca no assoalho
Relação de diferencial: 5.13 (41x8)
Direção: hidráulica da GM D40
Freios
A disco nas quatro rodas, servo assistidos.
Suspensão
Dianteira e traseira: Eixos rígidos de com feixes de mola semi-elípticas e amortecedores hidráulicos de dupla ação. Barras anti-roll na traseira e panhard na frente