Anexo 371566
Fotin
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Fotin
Lindo demais. Parabéns e que te traga muitas alegrias.
Muito show Rodrigo!
To aqui pesando nas possibilidades de viajens com de quebra levando a casa junto!
Parabéns pelo trabalho.
RODRIGO parabens pela viatura ficou linda de muito bom gosto sem contar com o estilo agressivo e imponente,.Acho que a uns dois meses atras nos cruzamos na rodovia Airton Senna proximo a cidade de Itaquaquecetuba,eu estava com uma camioneta F75 AMARELA. ABS
... um pra mim versão motorhome... pode bota o orçamento aí... quero um...
No Sábado acompanhar os jeeps em trilhas com ele:rally: vamos ver oque dá!!!
Depois jogos as fotos aqui!
Quero ver as fotos de como ele se comporta no brejo!!!
Segue matéria na revista 4x4 e cia do mês de Dezembro de 2012, do brinquedão!!
Título: Um Microbus Off-Road!
Em 2012, a Agrale festejou 50 anos de vida e 30 de produção do primeiro caminhão. Depois, lançou o Agrale 1600 e Agrale 1800, pequenos e destinados ao transporte urbano, com rodados traseiros simples e duplo e capacidade de carga entre 2.160 e 2.300 kg. Essa unidade de 1990 foi equipada com sistema de tração 4x4 do Engesa EE-34. Saiba como foi feito o trabalho.
No início de 2010, o empresário paulista Rodrigo Lopes Garcia entrou em um leilão online e viu esse micro ônibus Agrale, dando logo um lance. O dia passou e Rodrigo imaginava que o carro havia sido vendido. “Fiquei chateado e aliviado, pois não seria fácil buscá-lo em Ilhéus, na Bahia”, disse Rodrigo, que mora em Itabirito, MG. Quatro dias depois, alguém ligou dizendo que o seu lance havia ganhado. Rodrigo decidiu encarar e, finalizados os trâmites, contratou um motorista, que ao chegar no local, ligou informando que o veículo podia voltar rodando. No mesmo dia e sem quebras, somente com uma multa por falta de tacógrafo, ele chegou em casa. “Não contive o sorriso, pois além de diferente, ele estava com ótimo aspecto”, falou.
Rodrigo notou as boas características do modelo, como a distância entre-eixos da picape Ford F-1000 e bons ângulos. Ele mandou fazer uma revisão e o destinou ao trabalho, transportando funcionários de sua empresa. Após seis meses, a junta de cabeçote queimou por falta de água e aí veio a ideia de converter o Agrale para 4x4. “Fui inspirado no D1800 do off-roader Iguaçú Paraná, que fica em Curitiba, PR”, comentou.
Enquanto o assoalho e as travessas oxidadas eram checados, iniciou-se a busca por peças, que começou pelos pneus. O dono procurou modelos 900x16”, difíceis de achar, passando depois para 38” em aros de 17” – pequenos para o tamanho do Agrale. A questão foi resolvida com a feitura de rodas de aro 20” e pneus 900x20”.
Rodrigo comprou um eixo dianteiro da picape F-250 4x4, o traseiro da mesma picape (só que 4x2) e uma caixa de transferência do Engesa EE–34. A relação de diferencial foi padronizada para 5x13 (mais curta), para equalizar o uso dos pneus maiores.
Com o ônibus ainda sem assoalho, foi instalada a caixa de transferência e os pistões pneumáticos para seu acionamento.
As bases das molas foram modificadas, com grampos de 5/8”, pois seriam usados calços de 25 cm atrás e de 10 cm na frente, já que o eixo da F- 250 é 10 cm mais largo.
Para acertar o eixo traseiro, foram feitas barras ant-roll, com terminais rotulares e buchas de suspensão do caminhão Mercedes 915. Elas evitam que o eixo rotacione pela força exercida pelo cardã. A vibração nas rodas dianteiras (chime) foi sanada com a instalação de amortecedores de direção e uma barra panhard. No alinhamento a laser, constatou-se que a geometria ficou idêntica a da F-250 4x4, o que deixou o rodar perfeito.
Mais difícil foi acertar a direção, pois no sistema antigo a caixa utilizava um braço similar ao de caminhões (chifre de carneiro), e no eixo da F-250 usava barras paralelas como as do Jeep. A solução foi adaptar um sistema similar aos de ônibus, uma transferência em “L”, para instalar a caixa da F-4000 no sentido contrário, ou seja, virada para frente. Feito isso o assoalho foi fechado, para que depois o microbus recebesse funilaria e pintura na cor verde oliva.
Após resolver a mecânica, foi feita uma estrutura tubular na cabine e um suporte para o estepe na traseira. “Instalei uma turbina para melhorar o desempenho na estrada”, afinal, um veículo como esse tem que rodar muito.
Rodrigo usa o Agrale em “passeios leves e de vez em quando, até para ir na padaria”, finalizou brincando.
Legendas:
Um micro ônibus off-road é um projeto que certamente interessa a muitos. Praticidade e mobilidade num veículo de pequeno porte!
Detalhes da entrada lateral, o motor Perkins Q20B turbinado, os eixos e os feixes de molas modificados e o interior da grande caixa de transferência Engesa.
“Quando finalizei os testes com o Agrale, organizei um passeio com a minha família e esse dia foi muito especial e gratificante. Percebi isso no olhar e na alegria das minhas filhas, nos elogios vindos dos familiares e o no espanto das pessoas nas ruas, ao verem esse micro ônibus com a altura e características tão distintas. Valeu todo o tempo e empenhado nesse projeto de levou 14 meses para ser finalizado.
Quero agradecer aos seis profissionais envolvidos, em especial o mecânico Edson de Jesus que se empenhou em muito para tornar possível a construção desse verdadeiro brucutu”.
Ficha Técnica:
Carroceria: Agrale Marcopolo
Chassi: Agrale
Capacidade: 12 pessoas
Motor
Modelo: Perkins, Q20B dianteiro, longitudinal, quatro cilindros em linha, turbinado
Cilindrada: 3871 cm³
Potência original: 86,4 cv a 2800 rpm
Potência c/turbo: 120 cv a 2800 rpm
Torque: 27 kgfm a 1600 rpm
Curso x Diâmetro: 98,4 x 89,7 mm
Alimentação: injeção direta
Combustível: diesel
Refrigeração: água com reservatório de expansão
Transmissão: Câmbio Clark 204 V de 4 velocidades + ré, tração 4x2 com opcional para 4x4 (roda livre manual) e reduzida, através de caixa de transferência Engesa, acionamento através de alavanca no assoalho
Relação de diferencial: 5.13 (41x8)
Direção: hidráulica da GM D40
Freios
A disco nas quatro rodas, servo assistidos.
Suspensão
Dianteira e traseira: Eixos rígidos de com feixes de mola semi-elípticas e amortecedores hidráulicos de dupla ação. Barras anti-roll na traseira e panhard na frente
Rodas: Ferro 20”
Pneus: 900 x 20”
DIMENSÕES (MM)
Vão livre: 340
Passagem em água: 1.500
Bitola Dianteira e traseira: 1.940
Peso: 4.000 kg
Capacidade de carga: 1.200 quilos
Velocidade máxima: 90 km/h
Tanque de combustível: 110 litros
Consumo médio: 6 km/litro cidade e
10 km Estrada. 3 km/l na trilha.
Anexo 388579