Passados pouco mais de 10.000 kms da última postagem, continuemos a novela (ou seriado?)...
Como a gente nunca tá satisfeito, apesar de gostar muito dele com as rodas escuras aro 16 com pneus 235/85, sempre ficava de olho nessas rodas Mangels direcionais aro 15. Minha intenção sempre foi ter dois jogos de pneus, um para asfalto e outro para terra e um dia calhou de aparecer as benditas rodas e pneus. As rodas estavam no RJ, os pneus em Conselheiro Lafaiete... fiz uma doideira e comprei sem olhar, um carreteiro amigo meu trouxe.
Os pneus valeram a pena, já as rodas, uma das 4 estava empenada, pedi para desempenar e um bandido (para não dizer outra coisa) deu um "passe" criminoso que acabou com uma das rodas. Vão se os anéis... tive que correr atrás de uma única roda. Quase 1 mês procurando, arrumei um cabra que tinha duas e me meteu a faca, ou seja, fiquei com 5,5 rodas (uma vale como peso de papel). No final, somado o frete, o jateamento e a pintura eletrostática delas, saiu o preço de um jogo zero. Ou seja, o barato que saiu caríssimo, infelizmente.
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Mas faz parte né, vivendo e aprendendo, nunca mais compro um jogo de rodas usado. Apesar do enorme preconceito que tenho com os BF, todo meu horror com os AT foi superado por esses Mud, pneuzinho valente no asfalto, não ronca e cumpre o papel na terra. No molhado, até que faz curva direitinho, mas não para (um perigo em frenagem). O tamanho 32 coube como uma luva, não pesou, não raspa, parece a medida perfeita para Band com aro 15.
Outro "presente" que há anos eu estava adiando, até encontrar um profissional competente e com valor honesto, era o teto. Através de indicação encontrei um capoteiro justo e levei para fazer o serviço. Em quanto ele desmontava o teto, eu aproveitava para reapertar a dezena de parafusos... acho que todos estavam meio soltos, kkk! Impressionante a habilidade do cabra, tirou o antigo e sem medir nem nada, fabricou o novo e instalou plug and play.... nitidamente ele já fez isso dezenas de vezes. Dica do grande amigo e mecânico, Toninho!
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Troquei também os quebra-sois (?), já que seria uma economia porca não trocá-los. Também tinha ganho de presente do amigo Anderson os forros de porta zerados, aproveitei em quanto o cabra trocava o teto e instalei (estavam guardados há quase 1 ano esperando). Troquei um dos puxadores de porta que já estava bem ruim, mas infelizmente a peça paralela tem uma cor diferente (agora é procurar uma do lado do motorista igual).
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Tenho por hábito sempre que abasteço fazer uma "ronda/inspeção" em torno do jipe, fiz isso uns 3 dias antes de trocar o forro do teto e estava tudo OK. Durante a troca do forro - que levou quase o dia todo - fiquei "namorando" o jipe e levei um susto: o parafuso do jumelo traseiro estava quebrado. Imagina se o pedaço que sobrou do parafuso saísse em alta velocidade? Graças a Deus vi isso antes de acontecer o pior. Mas já entrou no checklist a conferência desses parafusos do jumelo (já vi que os únicos que afrouxam são esses de trás, por isso quebram). Também num passeio há algumas semanas havia quebrado uma das presilhas de capo, aproveitei trocar a gambitech por duas zero.
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Depois do forro de teto novo, confesso que deu gosto de ver o interior do jipe, ficou outra coisa. Um item que também me incomodava era o volante com aquelas marcas de desgaste, dando a impressão de mal cuidado. Por uma sorte danada consegui um volante zerado, arrematei na hora! O rolamento da coluna de direção já estava apresentando desgaste (aquele barulho insuportável), seguindo a dica do amigo Freitas, optei pela troca - plug and play - por um rolamento Ina emborrachado da coluna de direção da Uno. Confesso que ficou sensacional, nunca mais coloco o original. Esqueci de tirar fotos...
Como nem só de "trabalho" vive o homem, vamos aos rolês com os brothers...
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Em tempos de COVID estamos acampando em locais mais selvagens, isolados de tudo e todos, com uma turma boa... tem coisa melhor não. Band no mato, carne na grelha e prosa solta. Só alegria!!
Capitão, recebi essa foto histórica em um grupo de Bandeirante, olha que bacana a Xinguzona desembarcando do saudoso NDCC Mattoso Maia (G-28). Emocionante, três máquinas de guerra!
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Valeu,
Marcus DT