Pinel - Band Curto '01

[Sergio c]

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Belo passeio Marcus.

[CAPT GOTTLIEB]

Marcus DT, parabéns pelo belo JIPÃO. Toyota Band com motor Mercedes-Benz é insuperável. Belos passeios.

Para quem tem motor turbinado uma opção para o escapamento é colocar um bujão de ferro de uma polegada, pois assim boa parte dos gases queimados saem livremente. Como a turbina funciona com um abafador o ruído aumenta um pouco, mas costuma ficar dentro dos limites.

JIPÃO Band curto, 1978, motor OM-314 com turbo. Bujão de ferro (usado em hidráulica caseira) soldado antes da marmita. Quem desejar um funcionamento muito silencioso pode deixar o bujão tampado e quando for viajar pode abrir o bujão e deixar a turbina trabalhar mais livre.

Hilux 1998 2.8 Diesel com turbo. Bujão de 1 polegada soldado antes da Marmita (silencioso) permite funcionamento ótimo da turbina com pouco aumento de ruído.

[CAPT GOTTLIEB]

Marcus, parabéns! Você fez uma restauração incrível no seu JIPÃO. Sendo 2001 e em estado tão perfeito é realmente um veículo extraordinário.
BRAVO ZULU!

Capt. Gottlieb

[Marcus DT]

Capitão, muito obrigado pelas dicas e pelo BZ, o jipão agradece!

Continuando, porque o lego é eterno, kkk! Tenho o sonho de um dia colocar um guincho e, como este dia está próximo, vamos aos trabalhos. As opções prontas no mercado todas que achei tem uma chapa de espessura fina demais (menos de 5mm), os guinchos mais conservadores pedem uma chapa de pelo menos 1/4" (6,35 mm), então mãos a obra:




Quando ficou pronta, procurei alguém para fazer a pintura eletrostática e gostei do serviço dos caras. Pedi a indicação de alguém para fazer o jateamento e cumpri uma determinação antiga da patroa: pintar o Hi Lift. Eu, particularmente, gostava bastante do estilão todo enferrujado, rústico, dispositivo anti-furto natural... mas incomodava bastante quem manda, o juízo falou mais alto:



E, para não dizer que só flanelo o Pinel, vamos ao principal, o propósito ao que se destina:

Tradicional acampa nos Kalungas, cercado de amigos:


Recepção dos Toyoteiros do RJ, rumo ao Jalapão (os encontrei em Terra Ronca):


Valeu,
Marcus DT

[CAPT GOTTLIEB]

Capitão, muito obrigado pelas dicas e pelo BZ, o jipão agradece!

Quando ficou pronta, procurei alguém para fazer a pintura eletrostática e gostei do serviço dos caras. Pedi a indicação de alguém para fazer o jateamento e cumpri uma determinação antiga da patroa: pintar o Hi Lift. Eu, particularmente, gostava bastante do estilão todo enferrujado, rústico, dispositivo anti-furto natural... mas incomodava bastante quem manda, o juízo falou mais alto:
Valeu,
Marcus DT

Marcus, parabéns! Trabalho feito com capricho e atenção. Seu guincho ficará muito bom.
Com relação ao jateamento e pintura do Hi Lift você acertou em cheio e seguiu o lema: "Manda quem pode, obedece quem tem juízo!"
Meu ONÇA está na fase final dos melhoramentos.
Abraço

[Marcus DT]

Algum tempo já sem atualizar o tópico, várias novidades, vamos lá...

Desde que comprei o Pinel a fixação do banco traseiro me incomodava bastante. Os suportes deixavam o banco traseiro em uma posição excelente (um pouco mais para trás do que o original), porém, não eram rebatíveis e o espaço da mala era praticamente nulo. Ou seja, carregar o jipe era uma tortura, eu precisava embarcar toda a tralha pela frente, era péssimo. Só achei uma foto no "antes", aí está a mala inexistente e o suporte adaptado:



Como quase nunca carrego passageiros no banco de trás, decidi que iria colocar bancos traseiros laterais. Cheguei a olhar alguns de Willys (estilo militar), mas um grande amigo meu que sempre me ajuda nessas coisas perguntou "por que você não usa os bancos que já estão lá?". Os bancos são os originais do Honda Fit, são excelentes, bi partidos, podem levantar e ficar travados... ou seja, são perfeitos para usar na lateral. A única dúvida era se caberiam... por sorte, parece que foram feitos para isso.



Acabei instalando só o "duplo", que ficou atrás do banco do motorista. Com ele levantado (esqueci de tirar foto), fica da largura da caixa de roda, ou seja, agora tenho uma mala ENORME. Optei por não instalar o individual atrás do passageiro pois fiz o suporte da geladeira bem nesse local (acima da caixa de roda). Esqueci de tirar foto, o suporte também e rebatível, ficou sensacional, simples e funcional! Agora consigo carregar até uma bicicleta dentro do jipe:



Pessoal deve estar se perguntando o que é esse chão de ônibus aí, né? Não virou jipe de vileiro não, kkkk! Sempre tive vontade de fazer aquelas mesas dobráveis iguais as Band gringas, agora o projeto saiu do papel. Ainda falta limpar a tampa direitinho (tirar essa cola amarela), mas tá ficando bacana. Pretendo usar esses "buracos" para colocar coisas de cozinha leves (taças, talheres, etc). Agora o "setup" da mala tá ficando bom para acampa, muito espaço, geladeira, mesa... falta um bocado de coisas ainda, mas um dia chego lá! Ah, também dá para ver o novo engate, troquei o antigo por um pino G zerado... ficou top.



Outra coisa que eu vinha há alguns anos matutando era o snorkel. Cheguei a comprar um CLA mas sei lá, na hora de instalar, não era o que eu queria. Perturbei a Denise muito tempo para comprar o snorkel original Toyota que era da Mamute, porém, sem sucesso, kkk! Eis que um dia, despretensiosamente perturbei mais um pouco e... ela me deu de presente! Esse casal é 10, brigadão De e Aberaldo pelo belíssimo presente, realizei um sonho que era ter um snorkel desses:



Ainda ganhei do Maraca o tubo que entra pela lataria e o "L" de plástico que conecta a caixa de ar do Jorge. Esse snorkel foi uma junção de peças de vários amigos, muito obrigado galera. E a instalação também foi um presente de um outro brother... começamos as 10h da manhã e terminamos às 23h, foi puxado. Até corte plasma precisamos usar para conseguir fazer o furo na Band... deu pena, mas ficou bom. Ainda falta fazer o acabamento (contorno), mas farei.



Também era hora de instalar a mesa e o guincho. Esse guincho foi uma novela para chegar até Brasília, comprei em Volta Redonda - RJ, de um cabra que importou dos EUA e não utilizou. Ele entregou no Rio na casa do meu sogro, mas até arrumar um caminhão de mudança de um conhecido que pudesse trazer até Brasília foram quase 3 meses de espera. O guincho é um legítimo Superwinch made in USA, talvez o equipamento mais confiável do Camel Trophy, kkkk!



Instalar também não foi fácil, cada furo (foram 8) nessa mesa precisava usar de 4 a 5 brocas para abrir. Foi na paciência e WD40 para resfriar as brocas! Também percebi que originalmente a placa da Bandeirante não vem centralizada no pára-choque (?), é isso mesmo? Tive que furar novamente para centralizar no parachoque. Obviamente o suporte dos faróis de milha não couberam, tive que fazer uma adaptação para afastar um pouco do guincho, faz parte...



Gostei bastante do resultado final, me amarro no visual da Band sem quebra-mato, com guincho e faróis de milha. Talvez os faróis pudessem ser um pouco maiores, quem sabe mais pra frente $$. E, é lógico, aquele passeio no shopping para encontrar com os amigos Toyoteiros, kkk:



Falando sério, ando meio sem tempo para viajar, nem testei o guincho ainda. Mas a julgar a trabalheira que foi para enrolar esse cabo direitinho, sinceramente, espero nunca precisar desenrolar. É igual o Hi Lift, está lá, mas espero nunca precisar usar. Até hoje o Pinel nunca foi puxado/rebocado/guinchado... e espero continuar assim, kkk! Mas, se precisar, é bom não depender exclusivamente dos outros (ando muito com jipes mais leves - Jimny, GV3, etc - que não conseguiriam puxar uma Band no sufoco).

Valeu,
Marcus DT

[Aristides Jr]

Marcus DT, Parabéns!

Não consegui deixar de ler todo o tópico!
Suas narrativas são um exemplo de paixão pelo Jeeps.

Abraço Aristides Júnior

[CAPT GOTTLIEB]

Marcus, parabéns! Este teu Jipão está maravilhoso e apto para encarar desafios, trilhas difíceis e viagens de todo tipo. Não ter necessitado de usar o lift e o guincho mostra que o piloto é muito bom de off-road, mas se um dia precisar é bom ter. Além disso podemos ajudar jipeiros em situações difíceis. Aproveite ao máximo, pois quando ficamos velhotes sobra-nos tempo...mas o corpo reclama de tudo e ficamos limitados. Nota dez para o Jipão Pinel. Bons passeios.

[jorgeffn]

Marcus, show de bola as melhorias e up´s! A Band está muito massa!

A ideia da mesa é muito boa, num camping ou numa parada estratégica durante viagens ajuda demais da conta!

Agora é estrear tudo por esses caminhos sem fim....

Ah e sobre o guincho, desapegue, depois que desenrolar a primeira vez nunca mais enrola igual... hehehehehe E a chance de você precisar usar ele ou para tirar a Band de algum atoleiro ou ajudar alguém é grande, já que você acaba ficando mais ousado sabendo dos equipamentos e é comum também encontrar alguém em alguma situação que seu guincho vai salvar. Uma vez com o Troller usei o guincho para tirar uma Strada que tinha saída da estrada e caído num barranco entre Cumuruxatiba e Ponta do Corumbau... e já tinha era a noitinha... os caras ficaram numa alegria quando puxei a Strada que valeu o trabalho... hehehehehe

Abs e muita estrada para a Band!

[Marcus DT]

Fala galera,

Atualizando o tópico, há alguns meses fiz um rolê com acampa pela Chapada, na companhia do Toyoteiro Guilherme que possui uma CD com barraca de teto, coisa chique. Passamos o fds rodando pelos arredores de Alto/São Jorge e ficamos acampados no Pachamama.



Voltamos no domingo, como bom flanelinha que sou, fiquei feliz que cheguei quase 17h, em cima do horário que fecha o lava jato onde sempre lavo o Pinel. Cheguei, estava vazio (coisa rara domingo), encostei e rapidamente o cabra começou a bater aquela água. Nisso toca o meu celular, era o meu velho desesperado "meu filho, onde você tá, já voltou de viagem? quase capotei o jipe, pelo amor de deus vem pra fazenda me ajudar!!!". Estava muito bom para ser verdade, conseguir voltar de viagem e ainda lavar o jipe, ahaha.

Pelo tom de voz do velho a coisa tinha sido uma quase-cagada das boas, fui correndo ajudá-lo. Quando cheguei perto, me deparei com a situação:



O velho foi tentar subir o morro - de pneu careca - o jipe saiu do trilho e começou a escorregar de ré. Ele tentou colocar a ré, mas como, além do pneu careca, a embreagem também não estava no jeito, a ré não entrou e a cagada estava completa. O jipe desceu de ré a pirambeira e por uma GRANDE sorte não tombou, meio que ficou preso numa grota. É uma pirambeira grande, se capotasse iria rolar uns bons 100/200m, provavelmente não sobraria muita coisa.



Era a oportunidade perfeita para a estréia do guincho. Ficamos uns minutos pensando como fazer, mas na verdade, o maior medo era quando começasse a puxar o jipe dele capotasse e acabasse puxando o meu. Fomos na sede buscar umas cintas brutas, um vergalhão e uma marreta braba para fazer um ponto de ancoragem traseiro pra segurar meu jipe. Ai foi moleza, paciência e puxar.



E na hora de enrolar, pqp, que cagada... já deu uma mordida de leve no cabo, não ficou igual estava... enfim, devidamente estreado, ahaha! Faz parte, agora que perdeu o "cabaço", está pronto para ajudar os amigos. Como nem tudo são flores, vamos as manutenções de rotina.

Desde que comprei o Pinel nunca havia trocado a válvula termostatica. Sempre funcionou bem, sem dar sinais de desgaste, porém, há alguns meses tinha começado um vazamento bem pequeno, mas que me incomodava (não chegava a baixar o nível, mas não era normal aquela merejada). Nesse meio tempo encontrei uma Magneti Marelli original, comprei e guardei, esperando ter tempo para trocar.



A que estava lá era uma Valclei, paralela. Fiz o teste na panela, ela estava abrindo antes da outra, nova... ou seja, possivelmente estava com a mola cansada.

[Marcus DT]

Efetuamos a troca, dito e feito, a temperatura do jipe passou a funcionar 5 graus acima do que estava. Ou seja, antes ficava na casa dos 73 graus, agora a temperatura "padrão" passou a ter 78 graus pelo Tropa Temp. Como a temperatura de funcionamento do 14b pelo manual (água) é de 85-100 graus, creio que agora esteja funcionando na temperatura perfeita (o Tropa Temp mede pelo bloco).



Rodei uns dois dias e, para minha surpresa, o vazamento continuava lá. Só que dessa vez, a carcaça estava seca, apenas a mangueira estava merejada. Ou seja, na verdade, estava com dois vazamentos: pela carcaça da válvula e pela mangueira. Putz, eu pensava que o trem vazava da carcaça e pingava na mangueira, mas na verdade eram dois vazamentos diferentes! Troquei a mangueira (já tinha até uma no jipe, de sobressalente) e aproveitei para melhorar o isolamento do fio do sensor de temperatura, que estava na fita isolante soltando... inhaca.



E, por último, o freio. Há 11 meses troquei o cilindro mestre por um original TRW Varga (acho que até postei aqui), porém, há uns dois meses dei uma freada e senti que alguma coisa tinha "estourado", o pedal que antes funcionava lá em cima, passou a funcionar só no final do curso. Como já havia trocado o cilindro mestre há pouco tempo, encomendei um Hidrovacuo zerado antes mesmo de levar o jipe na oficina.

Cheguei na oficina onde sempre mexo (e confio), expliquei o problema e falei que tinha trazido o hidrovacuo zero. O cabra fez uns testes e afirmou: é cilindro mestre. Expliquei que tinha trocado há menos de 1 ano e ele falou "e eu te avisei que era para ter trocado o reparo, porque os novos não valem nada!". Putz, fiquei puto, mas não quis pagar para ver, deixei o cabra fazer do jeito dele...



Quando abriu o cilindro mestre as borrachas pareciam que tinham "encolhido" e algumas estavam com marcas tipo de mordida. Ou seja, produto "original" que não vale o que custa. Fizemos a troca do reparo (as borrachas dele bem mais parrudas que as originais) e o freio voltou a ficar 100%... Por sorte, consegui devolver o hidrovacuo!

Ah, também foram mais uma troca e óleo e rodízio dos pneus (estão com 44.000 rodados, aproximadamente). Os Kumho estão aprovadíssimos, acho que chegarão aos 80.000 kms.

Valeu,
Marcus DT

[CAPT GOTTLIEB]

Marcos DT, parabéns pela estréia com seu guincho. Você se saiu muito bem.

Conheço gente que tira a válvula termostática. É uma besteira, pois a válvula é um equipamento útil e a sua substituição não é algo complicado de se fazer. Aqui no Estado de São Paulo ficar sem esta válvula, principalmente no inverno, irá judiar do motor. Você fez muito bem em trocá-la.
A TRW Varga pertence agora ao grupo ZF, multinacional alemã. Mas a qualidade das peças não é mais a mesma, porém sempre preferíveis a peças "ching-ling". Meus Fuscas (BAJA e Gaiola) enfrentam problema similar. O BAJA é 1968, mas tudo foi trocado, modernizado, exceto o chassis. Ele tem 51 anos e encontro qualquer peça que precisar...mas a qualidade é um problema. É preciso "garimpar" no meio de tantas ofertas para encontrar algo que realmente tenha qualidade. E cada dia fica mais difícil.

Meu ONÇA (1983 - 4 marchas) está prestes a alongar os diferenciais em 15% (11x37). Com isto a 4ª Marcha ficará igual a 5ª Marcha dos câmbios mais modernos. A 1ª Marcha vai enfraquecer um pouco (15%), mas como é muito curta eu imagino que não dará problemas. Em caso de necessidade ainda tem a Reduzida (1:2) que poderá resolver qualquer problema. E se precisar usá-la no asfalto é só deixar a Roda Livre solta. Estou apostando que ficará muito bom e poderei viajar a 80-100 Km/h sem que o motor Mercedes-Benz OM314 fique berrando.
Saudações navais,