Quando criança meu pai tinha um opala 4 portas, e viajávamos por uma estrada de chão do interiorzão aqui do Sul. Perto da cidadezinha de Pedras Altas, uma pedra furou o tanque. Tentamos desde chiclete a palito de dente para estancar a sangria, mas nada adiantou. Resolvemos seguir viagem assim meso, para chegar o mais perto possível de algum socorro. No caminho avistamos um buteco de campanha, onde paramos. O gaucho que nos atendeu disse: isso acontece seguido por aqui, mas resolvo isso em menos de minuto. Fez a volta e no patio e pegou a barra de sabão da prenda que lavava a roupa e tirou uma bolinha do mesmo. Comprimiu a bolinha de sabão sobre o furo do tanque e estancou o vazamento na hora. Seguimos viagem sem problemas. Rodamos cerca de dois meses com a bendita bola de sabão (que não se dissolveu nem apresentou sinais de ressequimento), pois naquela época (idos de 1975), era demorado para conseguir peças de reposição.
Até hoje carrego sempre sabão na viatura pois, entre outras utilidades, numa situação de emergência, veda prontamente vazamentos de gasolina, e gruda em qualquer tipo de tanque.
Abraços tracionados.