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Manutenção Preventiva - Distribuidor, Platinado e afins

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  • 05/03/2005, 20:28
    tio
    Citação:

    Postado originalmente por Eduardo Velo
    Eros tem muita coisa sobre manutenção preventiva no Forum , o problema é que está espalhado .
    Mas podemos começar a juntar nesse tópico .
    Tio dá um Help ae ...

    []s...

    Fala Edu

    Só agora vi esse tópico , mas pelo jeito já falaram tudo o que tinha que ser dito.....aliás , com muita competencia.
    O que sugiro , já que muitos não controlam o hodometro e, em muitos casos usam o jipe somente em trilhas , é fazer a revisão geral periodicamente.....uma vez por mes verificar tudo......se fizer isso sempre , acaba ficando rápido e fácil cada revisão...ainda mais se estiver em grupo e com algumas " coisas geladas" pra acompanhar.
    Por isso que está nascendo o Galpão Graxeiro...o primeiro é no próximo domingo 13/03.
    []s
  • 06/03/2005, 00:38
    Edintruder
    Detalhe em relação a qualidade desse material todo. Não fazendo propaganda, mas tudo que for parte de ignição compra Bosch, exceto as velas que as melhores são NGK. Cabos, bobinas, tampa..., gasta um pouco mais e compra uma vez só. Platinado e condesador é bom trocar uma vez por ano pois são peças baratas que te deixam na mão na pior hora possível. Nunca compra nada Olimpus, não presta mesmo!
  • 06/03/2005, 08:47
    tio
    Citação:

    Postado originalmente por Edintruder
    Detalhe em relação a qualidade desse material todo. Não fazendo propaganda, mas tudo que for parte de ignição compra Bosch, exceto as velas que as melhores são NGK. Cabos, bobinas, tampa..., gasta um pouco mais e compra uma vez só. Platinado e condesador é bom trocar uma vez por ano pois são peças baratas que te deixam na mão na pior hora possível. Nunca compra nada Olimpus, não presta mesmo!

    No caso das tampas de distribuidor , as Bosch tem os contatos em cobre e baquelite de melhor qualidade.......as tampas Marflex , tem os mesmos de latão e as Olimpic , de alumínio.....
    uma dica de emergencia : se estiver no meio da trilha e o condensador pifar e não tiver outro para substituir , amasse um pouco o velho com um alicate....normalmente dá pra seguir viagem por algum tempo.
  • 06/03/2005, 12:00
    Eros
    E aí pessoal :!:
    Qual vai ser o assunto de manutenção preventiva agora :?:
    De velas, fios, eletricidade todo mundo já aprendeu um pouco. :wink:
    Agradeço aos professores.

    Sujestão: poderia ter uma aula de manutenção sobre diferencial. :roll:

    Até :!: :D
  • 06/03/2005, 12:07
    Edintruder
    Citação:

    Uma bobina de ignição das mais "genéricas" gera, no minimo, uns 20.000 volts
    A voltagem de uma bobina comum é 13Kv ou 13000 Volts. Quando está com menos de 5000 Volts ela centelha amarelo mas o motor não funciona deixando muito fução na mão achando que tem corrente. Bobinas com mais de 13000 V são as melhores e mais caras. Quando a faisca está Azul e corrente está ok e a bobina idem. Uma coisa que muita gente faz e destrói as bobinas é deixar a chave da ignição ligada por algum tempo com o motor desligado, isso faz a bobina armazenar energia e não liberar deixando ela quente. Se a bobina estiver aquecendo quando em funcionamento normal é um indicador que ela vai se entregar, assim como a faisca começar e ficar amarela.
  • 06/03/2005, 13:17
    Eduardo Velo
    Citação:

    Postado originalmente por Eros
    Sujestão: poderia ter uma aula de manutenção sobre diferencial. :roll: :D

    Bom , se for assim seria bom mudar o título do tópico pra - Manutenções Preventivas - somente ...

    Diferencial é bem complexo , inclui as pontas de eixo com seus rolamentos , cjto de freio , RL , etc...

    O que pode ser feito em casa é tirar a tampa para inspecionar - óleo , coroa/pinhão , cx sat./plan. - estado das peças e folgas . Geralmente , se fica muito tempo sem abrir pós trilha , aparece óleo com água , efetuar limpeza e colocar óleo novo . já as folgas se perceber que estão excessivas e não souber como tirar as folgas ( troca de calços e ajuste ) melhor fechar e levar no meca de confiança .

    Qdo for mexer nos freios - Troca de pastilhas com passe nos discos ou lonas com passe na campana , o semi eixo fica fácil de ser sacado - se costuma fazer esse serviço em casa - retire o flange da pta de eixo e saca o semi-eixo , vai poder inspecionar estrias , rolamentos e o eixo - trocar a graxa dos rolamentos . Se costuma levar no meca , peça pra ele aproveitar a facilidade e fazer esse trampo .

    Existem eixos flutuantes e semi-flutuantes , muitos tipos de bloqueio na cx sat./pan. , RL manual e automática ... mas acho que o básico da preventiva é isso mesmo .

    Vamos aguardar mais dicas de diferencial da galera especializada , por enqto é isso que lembro ...

    []s...
  • 06/03/2005, 15:02
    Sukys
    Citação:

    uma dica de emergencia : se estiver no meio da trilha e o condensador pifar e não tiver outro para substituir , amasse um pouco o velho com um alicate....normalmente dá pra seguir viagem por algum tempo.
    Condensador só impede o funcionamento da ignição se estiver em curto e amassando o dito corre-se justamente o risco de coloca-lo em curto.
    Na dúvida sobre o seu funcionamento basta retirá-lo do circuito, mesmo porque sua principal função é aumentar a durabilidade dos contatos do platinado e em uma ou duas horas de funcionamento sem o condensador pouco ou nenhum desgaste será observado.


    Citação:

    A voltagem de uma bobina comum é 13Kv ou 13000 Volts. Quando está com menos de 5000 Volts ela centelha amarelo
    13.000 volts só se for uma bobina muito da vagabunda ou se estiver com problema. Caso você more em São Paulo posso te mostrar, no osciloscópio, que qualquer boa bobina asfática (tipo redondo, com carcaça de aluminio) gera no minimo 20.000 volts quando alimentada e comutada da forma adequada, se bem que para fazer este teste nem é necessário osciloscópio já que, com pressão atmosférica ambiente, cada centimetro de faísca equivale a aproximadamente 10.000 volts. É só ir até o próprio carro e verificar quantos centimetros de faísca a bobina está fornecendo e fazer as contas.

    Quanto a cor da faísca, tem a ver com a corrente circulante e não com a tensão. Quando o assunto é eletricidade, a cor da luz emitida tem a ver com a característica do gás ionizado e em se tratando de ar atmosférico quanto maior for a corrente de ionização maior será a tendência para a luz branca e quanto menor for a corrente maior a tendência para a luz vermelha, e entre estas duas existem diversas nuances que vão do azul ao amarelo, tudo em função da intensidade da corrente e não da tensão, já que a cor da luz emitida tem a ver com a temperatura, que será tanto maior quanto maior for a corrente circulante.

    Um ótimo exemplo para comprovar esta característica da cor da luz emitida são os equipamentos de solda por arco voltáico (comumente chamados de solda elétrica) onde a tensão circulante não passa de 100~150 volts porém a corrente é de alta intensidade, gerando uma ionização cuja luz é branca ou branca-azulada.
    A cor da luz tem a ver com a temperatura de ionização e existem até tabelas para determinar a temperatura em função da cor emitida.

    Citação:

    Uma coisa que muita gente faz e destrói as bobinas é deixar a chave da ignição ligada por algum tempo com o motor desligado
    Isto é válido, mas apenas para circuitos com platinado, já que qualquer módulo eletrônico desabilita a atuação da bobina caso a chave de ignição esteja ligada e o motor parado.

    Citação:

    Se a bobina estiver aquecendo quando em funcionamento normal é um indicador que ela vai se entregar, assim como a faisca começar e ficar amarela.
    Quando em uso qualquer bobina apresenta aquecimento, a questão é saber diferenciar quando o aquecimento é normal ou anormal. O duty cicle (ou dwell time ou tempo de permanência) imposto à bobina também pode ser responsável por um aquecimento absurdo, o que não caracteriza necessáriamente que a bobina está danificada e sim que seu tempo de atuação está exagerado.

    Faísca amarelada é igual a faísca com baixa corrente e podem existir diversas causas para isso, não caracterizando - necessáriamente - que a bobina está danificada. Problemas na fiação, duty cicle errado bateria com tensão baixa, fugas de corrente, etc. também geram faíscas em tom amarelado mesmo que a bobina esteja OK.


    Caso alguém tenha interesse, no meu site (link abaixo) na seção "teoria", item "ignição" existe alguma coisa sobre o assunto.

    Abraços,
  • 06/03/2005, 18:18
    Eros
    Valeu, Eduardo :!: :!: :!:
    Obrigado :!: :!: :!:
    Até :!: :D
  • 06/03/2005, 23:01
    GPA-Airborne
    Noosa pessoal!!! Quanta informação!

    Muito obrigado à todos!!!
  • 03/06/2006, 11:30
    marcelo nunes
    A informação quanto aos cabos de vela merece reparos:

    Os cabos de ignição supressivos, em geral, duram MUITO menos que os não supressivos. Na minha oficina era comum trocar cabos de ignição supressivos com menos de 20.000km. Os não supressivos duram pelo menos 50.000km.

    A grande maioria dos cabos supressivos é de má qualidade. Têm sua resistência aumentada com o tempo por causa das fissuras do material, que ocorrem devido ao seu aquecimento e resfriamento contínuo. Daí o desempenho e o consumo vão piorando aos poucos.
    Estes cabos são aqueles em que a resistência é uniforme num mesmo comprimento, ou seja, quanto mais comprido o cabo, maior a resistividade, o que é evidentemente ruim.


    Os cabos supressivos de primeira linha, NGK especialmente, são de cobre e têm resistores nas pontas, geralmente com valores de 1kOhm numa e de 5kOhm na outra. Estes duram bastante, mas quando pifam é de uma vez, sem aviso, pois ocorre justamente a queima da resistência. Isso se resolve facilmente: é só ter um de reserva.

    Já os cabos não supressivos são inteiramente de cobre. Quando testados, se apresentarem valores de resistência próximos de zero, podem ser mantidos desde que não hava rupturas na capa, o que ocasionará evidente fuga de corrente. É comum trocarmos esses cabos quando os mesmos já estão muito ressecados, a ponto de saírem no formato em que estavam montados.

    Nessa condição, é comum estarem dando passagem de corrente com resistividade próxima de zero, mas a capa isolante obviamente já era...
    Como testávamos 100% dos cabos recebidos, era comum devolvermos mais da metade do lote de cabos supressivos devido à resistividade de pelo menos um dos fios ultrapassar 6kOhms.

    Portanto, se você não tem rádio e seu carro é carburado, o uso de cabos supressivos é plenamente inútil e só servirá para você ser obrigado a trocar os cabos pelo menos na metade do prazo...Use os não supressivos de cobre.

    Se você tem rádio ou injeção eletrônica, não tem jeito. Os cabos tem que ser supressivos, então não use porcaria.

    Eu faço o seguinte: Como tenho rádio uso cabos supressivos, do Santana/Gol, feitos ela NGK. Escolho os mesmos pelo comprimento, e testo antes de colocar para ver se estão com os 6kOhms. A cada 10.000km, mais ou menos, testo a resistividade e carrego sempre um de reserva. Os atuais estão muito bons ainda e já tem uns 30.000km.
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